Covid-19: governo britânico admite vacinação obrigatória nos hospitais
Número de casos e mortes aumentam no país

 

Da Agência Brasil

O governo britânico já admite tornar obrigatória a vacinação para todos os funcionários do Serviço Nacional de Saúde. O número de casos e mortes  continua a aumentar na Grã-Bretanha. O crescimento está próximo dos 15% e voltou a colocar sob pressão os hospitais.

Ainda não há uma decisão final, mas o governo britânico avalia a possibilidade de tornar obrigatória a vacinação para qualquer trabalhador no Serviço Nacional de Saúde.

Sajid David, responsável pela pasta da Saúde, afirmou à Sky News que a vacinação obrigatória iria proteger os doentes. “Estamos considerando isso”, David, do governo Boris Johnson. “Ainda teremos que tomar uma decisão final, mas estamos inclinados nesse sentido”.

A declaração foi dada no momento em que o número de casos na Grã-Bretanha continua a crescer. Nesse domingo (24) foram mais 39,96 mil casos e 72 mortes. Foi o domingo com mais casos de morte desde o início de março.

Nos últimos sete dias, na Grã-Bretanha, 333,46 mil pessoas testaram positivo para a covid-19, um aumento de 15%, em comparação com a semana anterior e a pior desde a semana de 21 de julho.

Apesar de a vacinação e o maior conhecimento da doença terem reduzido o número de mortes, em comparação com outras ondas, não deixa também de ser verdade que os hospitais britânicos voltaram, nos últimos dias, a sentir a pressão de outros tempos, com muitas pessoas que acabam por ocupar um leito..

Os britânicos, que começaram o processo de vacinação com força, agora sentem dificuldades em chegar aos 85%  da populaçáo com a vacinação completa.

Dados oficiais indicam que até agora 79,2% da população britânica receberam as duas doses da vacina.

Conselheiros de saúde do governo britânico alertaram para a possibilidade de, nos próximos dias, serem reintroduzidas medidas de controle da pandemia, como o teletrabalho ou outras mais severas.

Apesas da situação cada vez mais difícil, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson continua a rejeitar a possibilidade de novo confinamento. “Não vemos nada que indique esse necessidada agora”, disse ele.

Brasil recebe nova remessa de vacinas da Pfizer
Entrega abrange 1,7 milhão de doses

 

Da Agência Brasil

O Brasil recebeu hoje (22) uma nova remessa com 1,7 milhão de doses do imunizante Comirnaty contra a covid-19. Esse é o oitavo lote do segundo contrato da Pfizer com o governo brasileiro. O avião, que veio de Amsterdã, na Holanda, pousou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) às 6h55. As próximas entregas estão previstas para a semana semana que vem.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus, em janeiro de 2021, foram usados mais de 102 milhões de doses do imunizante fabricado pela Pfizer. O total de vacinas distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal é de 230 milhões.

A Pfizer informou que, desde o dia 9 de outubro, quando foram iniciadas as entregas das doses que contemplam o segundo contrato com o governo federal, o total de doses entregues ultrapassa 13 milhões. O contrato prevê a remessa de 100 milhões de imunizantes entre outubro e dezembro.

Brasil recebe mais um lote de vacinas da Pfizer contra covid-19
O lote de hoje tem 912.600 mil doses

 

Da Agência Brasil

Chegou hoje (14) ao Brasil, pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, mais uma remessa de vacinas da Pfizer contra covid-19 entre as previstas para serem entregues nesta semana. O lote de hoje é de 912.600 mil doses. Até domingo chegam ao país mais 9.128.512 doses.

As entregas são parte do segundo contrato entre a Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê mais 100 milhões de doses de vacinas entre outubro e dezembro. O primeiro lote desse contrato chegou ao Brasil no último sábado (9), com 1.989.000 doses.

A tecnologia de fabricação da Pfizer consiste na injeção de parte do código genético do novo coronavírus para que o organismo humano seja capaz de identificar o vetor em caso de contaminação.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da campanha, em janeiro de 2021, já foram distribuídas mais de 94 milhões de doses da Pfizer. Antes de serem distribuídas, as vacinas passam por um rigoroso controle de qualidade para que cheguem com segurança aos braços dos brasileiros.

Vacinação em números

Até agora, o Ministério da Saúde já distribuiu 310 milhões de doses a todas as unidades federativas. Mais de 150 milhões de pessoas tomaram a primeira dose – o que representa cerca de 93% da população (160 milhões). Mais de 100 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.

Ministério da Saúde orienta dose de reforço em idosos acima de 60 anos
Anúncio foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga pelas redes sociais

 

Da Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai iniciar a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas com mais de 60 anos de idade. De acordo com Queiroga, são cerca de 7 milhões de brasileiros nessa faixa etária.

“É possível, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina. Além dos idosos com mais de 70 anos e dos profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos”, disse.

A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, independentemente do imunizante usado no primeiro ciclo de imunização. Até então, essa nova etapa da vacinação está sendo realizada, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astazeneca.

Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 284,6 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Dessas, 233,2 milhões foram aplicadas, sendo 145,2 milhões em primeira dose e 87,9 milhões em segunda dose ou dose única. Mais de 639,1 mil foram doses de reforço para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.