Mais de 70% dos trabalhadores temem perder ocupação
Informação é de pesquisa feita para a CNI

Sete em cada dez trabalhadores formais e informais (71%) têm “algum medo” de perder a ocupação de onde tiram o sustento. A mesma proporção informa ter reduzidos os gastos mensais desde o início da pandemia de covid-19.

As informações são de pesquisa de opinião realizada para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados foram apurados em levantamento por telefone, realizado entre 10 e 13 de julho em todas as unidades da Federação.

Na enquete anterior, feita em maio, a proporção de pessoas preocupadas com a manutenção do trabalho era de 77%, e o percentual de quem reduziu o consumo, 74%.

Segundo nota da CNI, “o nível reduzido de consumo tende a ser mantido mesmo após o fim do isolamento social”. A maioria dos entrevistados acredita que vai manter o atual patamar de consumo entre 15 tipos de produtos industrializados – desde itens como roupas, produtos de higiene pessoal até bebidas alcoólicas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

“Para se ter uma ideia, os itens que mais devem ter crescimento de consumo no pós-isolamento são as roupas. Mesmo assim, apenas 21% dos entrevistados afirmaram que pretendem ampliar o consumo desses produtos”, diz a nota da confederação.

A pesquisa também verificou que para 67% dos entrevistados a recuperação da economia ainda não começou – sendo que 61% calculam que ela vai demorar pelo menos um ano para ocorrer. Três de cada dez das pessoas ouvidas (31%) disseram que perderam parte ou a renda integral antes da covid-19.

O levantamento ainda verificou que o medo de ser infectado pelo novo coronavírus alcança 47% das pessoas entrevistadas, seis pontos percentuais a menos do que em maio. A redução do temor não fez ceder o amplo apoio às medidas de isolamento social (84%). Conforme a CNI, “o grupo das pessoas que saem de casa apenas para ações essenciais, como fazer compras ou trabalhar, aumentou de 58% para 67% entre maio e julho.”

Nesse período, houve recuo de oito pontos percentuais na proporção de pessoas que se dizem endividadas, de 53% para 45%. A maioria (62%) que se diz endividada afirma que vai conseguir quitar os compromissos em 30 dias.

Um terço dos entrevistados pediu e está recebendo auxílio emergencial. Entre esses, 57% usaram o dinheiro para fazer compras e 35% aproveitaram o valor para pagar dívidas.

ENS comemora hoje 49 anos e aponta rumos da transformação

A ENS investiu em cursos online com a pandemia

 

Da Redação

A Escola de Negócios e Seguros (ENS) completa hoje (30) 49 anos de uma história, que combina tradição e inovação. Mudanças e adaptações baseadas não somente no novo cenário mundial, mas também em um projeto de crescimento e de novo posicionamento estratégico, reestruturaram a missão, a visão e os valores da Escola. Foram reforçadas as bases de uma entidade reconhecida e respeitada no mercado de seguros, incluindo transformações capazes de conduzir a ENS a uma nova etapa de evolução.

A instituição adotou uma nova identidade corporativa, que contou com o redesenho da logomarca e mudança no nome comercial, refletindo assim o seu atual perfil mercadológico. De Funenseg a Escola Nacional de Seguros, e, então, Escola de Negócios e Seguros, a ENS, que tem como missão promover uma educação transformadora, por meio de programas de excelência, que contribuam para o desenvolvimento de profissionais capacitados a atuar em diversas áreas de negócios, com ênfase no estímulo e disseminação da cultura de seguros.

Em todo o mundo, 2020 será para sempre marcado pela pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, a ENS se adaptou ao momento, promovendo cursos online com aulas ao vivo para todo o Brasil; realizando lives sobre os temas mais atuais; adaptando o tradicional curso de formação de corretores de seguros para formato intensivo; firmando parceria com renomadas empresas de tecnologia e negócios; e construindo grandes projetos, como a primeira Sala do Futuro da América Latina e o Espaço Coworking.

“Após 49 anos figurando como a principal instituição educadora do mercado de seguros, podemos dizer que hoje a ENS é uma escola de negócios que segue oferecendo o mesmo ensino de excelência que nos trouxe até aqui. São décadas de aprimoramento contínuo nos serviços e produtos e, para isso, contamos com colaboradores, docentes, alunos e parceiros competentes e dedicados, que nos impulsionam e conduzem sempre a um patamar de excelência e reconhecimento”, ressalta o presidente da ENS, Robert Bittar.

“Em um ano completamente atípico como o que estamos vivendo, a ENS mais uma vez se mostrou resiliente e eficiente diante dos fatos e mudanças repentinas. Continuamos a seguir as diretrizes que norteiam nossas ações, sempre prezando pela ética, qualidade e inovação”, destaca o diretor geral da Escola, Tarcísio Godoy.

Apoio Ecolimp lança Divisão de Biossegurança
Novo serviço vai oferecer equipes especializadas em desinfecção de ambientes para auxiliar empresas na retomada de atividades

 

Da Redação

Com o objetivo de oferecer um ambiente livre de contaminação e seguro como requisito básico para o funcionamento de empresas e serviços, a Apoio Ecolimp criou a Divisão de Biossegurança. Com nebulizadores, pulverizadores e equipamentos utilizados em instituições de saúde, a Apoio Ecolimp passa a oferecer, por meio da Apoio BioSeg, serviços de desinfecção e higienização para locais com grande fluxo de pessoas, como escolas, universidades, espaços de coworking e empresas de tecnologia. Redes de pet shop, hospitais veterinários, academias, SPAs, clínicas, frotas de veículos e pátios de ambulâncias também são segmentos que querem oferecer ambientes higienizados para colaboradores e clientes.

“Vivemos um novo cenário e uma nova dinâmica social por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. E mesmo após superar esta fase, até as empresas que não são do segmento de saúde terão uma preocupação em oferecer ambientes seguros e higienizados corretamente. Universidades e academias, exemplos de grande fluxo de pessoas, são locais que vão exigir sanitização constante na sua rotina”, explica Renato Pascowitch, diretor comercial da Apoio Ecolimp.

Para isso, equipes especialistas usarão  nebulizadores e pulverizadores, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e OMS (Organização Mundial de Saúde). Os produtos utilizados para a desinfecção e higienização, como o quaternário de amônio em concentração de 0,5% e o hipoclorito de sódio, são regulamentados pela Anvisa e indicados pelo Ministério da Saúde para o combate e prevenção ao coronavírus.

A nebulização e pulverização são feitas em todas as superfícies do local a ser desinfetado, como paredes, maçanetas, portas, cadeiras, balcões, bancadas, divisórias, pisos, escadas, armários e outros. A sanitização de ambientes ganhou destaque inteiro depois de ter sido usada na China como estratégia de combate ao novo coronavírus.

Além do serviço de desinfecção, a Apoio Bioseg oferecerá consultoria necessária para que a segurança dos ambientes seja garantida após os procedimentos de higienização e desinfecção.

Zuckerberg perde R$ 39 bilhões com Coca-Cola e Unilever fora do Facebook
Lista de empresas que estão boicotando a rede social tem aumentado nos últimos dias. Elas pedem mais ações contra discursos de ódio na internet

Zuckerberg viu as ações do Facebook desvalorizarem

Do Valor Econômico

Após uma série de empresas como Unilever e a Coca-Cola afirmarem que irão suspender seus anúncios nas redes sociais, as ações do Facebook tiveram uma queda de 8,3% na última sexta-feira (26), uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado da empresa. Segundo a agência Bloomberg, com essa desvalorização, o presidente da companhia, Mark Zuckerberg, viu sua riqueza pessoal recuar US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões).

A Unilever, dona de muitas marcas de produtos domésticos como o sabonete Dove, a maionese Hellmann’s e o chá Lipton, soma-se a uma lista crescente de companhias que estão boicotando o Facebook por períodos de tempo variados, como Verizon Communications, Patagonia, VF Corp., Eddie Bauer e Recreational Equipment.

A medida das marcas é um marco importante na escalada de esforços dos anunciantes para que as companhias tecnológicas adotem mudanças em relação ao conteúdo publicado nas redes.

“Com base na atual polarização e na eleição que teremos nos EUA, precisa haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio”, disse Luis Di Como, vice-presidente executivo de mídia global da Unilever.