APS inaugura showroom e se prepara para se tornar líder no setor de soluções em tecnologia elétrica industrial
Espaço interativo é inovador e traz motores, inversores de frequência e sistemas de proteção elétrica funcionando em tempo real

 

 

Da Redação

A APS Componentes Eletrônicos, uma das maiores empresas de soluções em tecnologia elétrica industrial da América Latina, com foco em produtos ABB, empresa líder mundial em tecnologias de eletrificação e automação, deu mais um passo rumo ao crescimento. A empresa acaba de inaugurar um showroom em sua sede na zona sul de São Paulo, em uma área de mais de 150m². O espaço é pioneiro e inovador no segmento e traz, entre outros temas, um simulador de realidade virtual para mostrar a aplicação das soluções de forma automatizada, visando agilidade e precisão de processos industriais.

Quem visitar o showroom irá conferir como funcionam, em tempo real, motores elétricos, inversores de frequência, sistemas de proteção elétrica de baixa e média tensão, relés de proteção, sistemas de automação industrial e sistemas de segurança.  O objetivo é demonstrar como se dão essas aplicações em diversas plantas industriais.

“A indústria Brasileira está passando por um momento de transformação para um modelo de indústria 4.0. Em nosso showroom, um projeto em conjunto com a ABB, é possível ter a experiência real de boa parte das tecnologias ABB em funcionamento, representando um marco muito importante em nossa trajetória”, comemora Luís Dearo, presidente da APS.

O Grupo ABB nasceu da fusão de duas empresas: a sueca Asea e a suíça Brow, Boveri & Cie. Atua há mais de 130 anos no mercado, está presente em mais de 100 países e é líder mundial em tecnologias de eletrificação e automação, contribuindo para um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções conectam know-how de engenharia e software para otimizar a forma pela qual as coisas são fabricadas, movidas, energizadas e operadas. Possui três fábricas no Brasil e hoje tem mais de 1900 colaboradores.

A APS está há 23 anos no mercado e nasceu como distribuidora especialista em equipamentos ABB. Desde 2021, a empresa de origem familiar passou a ser comandada por um grupo composto de 20 investidores institucionais, de 10 países diferentes. O conselho administrativo é formado por cinco executivos e adota um modelo único de negócios no mundo, com o objetivo de promover a expansão da APS de forma sustentável.

A APS, desde sua fundação, é parceira da ABB, e foi a segunda empresa no mundo a ser homologada como ABB Value Provider, o que a chancela como um especialista capaz de fornecer produtos, realizar projetos de engenharia e dar manutenção com garantia ABB. Tornou-se tão grande que, atualmente, tem o maior estoque de produtos ABB à pronta entrega da América Latina, tornando-se âncora para seus clientes. A APS desenvolveu novos canais para a ABB, que hoje está em todo o Brasil devido à grande capilaridade atingida com a parceria.

O modelo de negócio da APS se baseia em três pilares, que são: distribuição de produtos ABB; serviços de assistência técnica e manutenção; e engenharia para projetos customizados de proteção elétrica em média e baixa tensão e automação industrial.

De acordo com Dearo, o propósito da APS é transformar a sociedade para um futuro mais sustentável, protegendo vidas. Para isso, a empresa tem o comprometimento de proporcionar as melhores tecnologias do mercado para uma melhor eficiência energética, potencializando a produtividade e gerando ganhos reais, seja em aumento de produção, economia de recursos e energia e/ou manutenção mais eficiente e barata. “A transição para tecnologias da indústria 4.0, com acompanhamento de performance em nuvem e análise preditiva de dados é um dos pilares para a eficiência energética industrial e está na pauta dos grandes players desse mercado”, pontua o executivo.

Eficiência e economia energética na pauta industrial

Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) mostram o aquecimento do setor que, em 2022, movimentou R$ 185.492 bilhões e teve crescimento de 3% em relação ao ano anterior. Em percentuais, a maior fatia é de Componentes (45%), seguida por Equipamentos Industriais (17%), Transmissão e Distribuição (12%); Automação Industrial (10%) e Material de Instalação (2%). Esses segmentos representam, em média, 85% de todo faturamento elétrico e eletrônico. Para 2023, a projeção de crescimento é de 5%.

O mercado de tecnologia elétrica industrial é essencial para toda a cadeia produtiva. Ainda que cresça na média junto com o PIB, os equipamentos com maior tecnologia embarcada e de maior eficiência crescem em ritmo acelerado, em uma indústria que está transacionando para tecnologias da indústria 4.0, com acompanhamento de performance em nuvem e análise preditiva de dados, onde a ABB é líder mundial.

“Toda indústria necessita de energia elétrica para produzir; portanto, temos um amplo mercado. Em relação aos motores elétricos (equipamentos que transformam energia elétrica em energia mecânica), dados indicam que cerca de 75% das indústrias utilizam esse tipo de equipamento. Quase metade do consumo de energia do mundo é de motores. Portanto, sempre será um setor aquecido da economia”, explica Dearo.

A economia e eficiência energética estão na pauta de todo o setor industrial e, atualmente, há normas que estabelecem que as indústrias tenham um consumo mais eficiente de energia. Uma das normas vigentes cita o uso de motores elétricos mais eficientes, da categoria IR3. De acordo com Dearo, a troca de equipamentos demanda investimentos que se pagam em pouco tempo.

Ainda segundo o executivo, no caso da troca de um motor antigo de categoria IR2 de outra marca para um IR3 da ABB de mesma potência (75 cv), o cliente terá seu investimento pago em apenas 16 meses de uso, somente com a economia de energia. Em 10 anos, o cliente terá uma economia de mais de R$ 250.000,00 no consumo de energia, sem contar manutenção mais barata e maior confiabilidade de produção. “Um dos principais objetivos que temos é auxiliar todo o mercado e os nossos clientes na busca por uma melhor eficiência energética”, explica o executivo.

Uma alternativa aos players que precisam e pretendem fazer investimentos em longo prazo é a locação. A APS oferece locação de equipamentos de grande e médio portes, seja de proteção ou de acionamentos, conforme a necessidade de aplicação. “Este é um modelo financeiro que facilita o fluxo de caixa do cliente, uma vez que suaviza o pagamento de um investimento alto em CAPEX, alterando-o para parcelas de pagamentos em OPEX, no qual também podemos já incluir serviços de manutenção dos equipamentos, a depender do prazo e condições do contrato”, finaliza Dearo.

Projeto do Sebrae vai incentivar geração de renda no Nordeste
Atividades começam neste domingo no Rio Grande do Norte

Da Agência Brasil

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) inicia neste domingo (21) o projeto Pelo Brasil para incentivar a geração de renda no Nordeste.

As atividades começam no Rio Grande do Norte. Além de encontros com autoridades, a equipe do Sebrae vai visitar projetos de desenvolvimento geridos por microempresários.

Segundo o presidente do Sebrae, Décio Lima, no ano passado 22 mil empregos foram gerados no estado e 42 mil empresas foram abertas.

“Vamos falar com governadores, prefeitos, líderes, com a comunidade, associações. Precisamos levar essa vontade de mudança para as ruas e transformar o Pelo Brasil em um grande movimento. As micro e pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego no país”, disse Décio Lima.

Na terça-feira (23), na Paraíba, o Sebrae lança o Cidados, ferramenta de inteligência artificial que usa dados sobre as características de cada município para gerar propostas de novos negócios.

De acordo com levantamento mensal feito pelo Sebrae, as micro e pequenas empresas são responsáveis pela maioria dos empregos formais gerados no país. Conforme a mais recente pesquisa, realizada com base nos números do Caged, o setor foi responsável pela criação de 85,5% dos postos de trabalho em abril.

PIB cresceu 1,6% no primeiro trimestre, projeta FGV
Em março na comparação com mês anterior, estimativa de alta é 1,8%

Da Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no país, cresceu 4,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre de 2022. Na comparação com o último trimestre do ano passado, o crescimento da economia brasileira chegou a 1,6%. É o que apontam os dados do Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Esses resultados não são oficiais, uma vez que o cálculo do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.

De acordo com a FGV, considerando-se apenas o mês de março, a economia brasileira cresceu 1,8% em relação a fevereiro. Na comparação com março do ano passado, expansão chegou a 4,5%.

Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias cresceu 4,7%, principalmente pelos consumos de serviços e de bens não duráveis.

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) avançaram apenas 0,2%. O desempenho do segmento foi prejudicado pela queda de 3,4% na parte de máquinas e equipamentos.

As exportações tiveram alta de 5,7%, puxadas pelos produtos da indústria extrativa mineral e pelos serviços, enquanto as importações recuaram 2,1%, devido aos recuos nas compras de produtos agropecuários, da extrativa e de bens intermediários.

Metodologia

O Monitor do PIB/FGV estima mensalmente o Produto Interno Bruto brasileiro, com base a mesma metodologia das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.

Atividade econômica cresce 2,41% no primeiro trimestre, informa BC
Em 12 meses, o indicador ficou positivo em 3,31%

Da Agência Brasil

A atividade econômica brasileira apresentou crescimento no primeiro trimestre deste ano, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (19) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 2,41% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em comparação ao trimestre de janeiro a março de 2022, alta foi de 3,87% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

Em março de 2023, o IBC-Br teve queda de 0,15%, atingindo 147,09 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 5,46% (também sem ajuste para o período). Desde agosto do ano passado, o IBC-Br vinha caindo, com interrupção da retração em dezembro, quando houve alta, seguida de estabilidade em janeiro, alta em fevereiro e, agora, nova queda.

No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 3,31%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano, o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Ainda assim, o resultado do IBC-Br do trimestre aponta uma recuperação da atividade.

O indicador oficial da economia brasileira, entretanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com resultado trimestral, o valor do primeiro trimestre de 2023 será divulgado em 1º de junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.

Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.