Competição busca soluções de base tecnológica para economia criativa
Inscrições ficam abertas até o próximo dia 22

Da Agência Brasil

A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) promove, nos dias 25 e 26 deste mês, em conjunto com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do estado (Sebrae RJ), o concurso Hackathon Rio Empreender Criativo. Podem se inscrever pessoas físicas com idade igual ou superior a 18 anos.

As inscrições são individuais e gratuitas e se encerram no próximo dia 22, podendo ser feitas no site do evento. O concurso cultural online objetiva desenvolver soluções inovadoras com base tecnológica em negócios referentes à economia criativa, englobando cinco setores: educação, alimentos; nutrição e gastronomia; audiovisual; arte; cultura e entretenimento; teatro e música; e turismo.

O presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, destacou que a economia criativa gera a renovação do mercado, além do desenvolvimento empresarial e a recuperação da economia pelo conhecimento.

O diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga, ressaltou que os mais de 74,6 mil pequenos negócios ligados à economia criativa no território fluminense precisam buscar constantemente soluções inovadoras. Segundo Alvarenga, a missão do Sebrae RJ é promover a inovação e tornar os pequenos negócios cada vez mais competitivos.

Experiência

Os inscritos devem ter conhecimento ou experiência em pelo menos uma das áreas de desenvolvimento de software (programa de computador); engenharias; design gráfico ou digital; alimentos, gastronomia, nutrição; arte e cultura; audiovisual; educação; entretenimento, música, teatro; comunicação, publicidade, marketing; e administração de empresas ou gestão.

Durante o evento, os participantes competirão em equipes de três a cinco integrantes, que serão previamente formadas pelos inscritos. Cada equipe deverá escolher um dos temas ou setores criativos e desenvolver o projeto de acordo com os objetivos apresentados pela organização do evento.

Os vencedores serão anunciados no dia 30 de março. Os integrantes da equipe classificada em primeiro lugar em cada um dos cinco setores criativos receberão como prêmio cursos livres em formato remoto, com temas a serem divulgados posteriormente, de acordo com a abertura e confirmação da turma.

Os cursos serão oferecidos por instituições parceiras da Fecomércio RJ, previamente alinhadas com o Sebrae RJ.

Governo propõe 9% de reajuste salarial para servidores, diz categoria
Informação foi divulgada por representantes dos servidores públicos

Da Agência Brasil

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) informou nesta sexta-feira (10) que o governo federal apresentou proposta de aumento salarial de 9% para servidores públicos e acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação. O aumento passaria a valer a partir de maio.

Representantes do Fonacate reuniram-se hoje com integrantes do governo federal para debater o reajuste salarial de 2023.

No mês passado, o governo ofereceu aos servidores públicos reajuste de 7,9%. As categorias rejeitaram e apresentaram contraproposta de 13,5%.

Após a reunião desta sexta-feira, o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, disse que o governo subiu o percentual para 8,4% e, depois de pressão dos servidores, elevou para 9%. Foi mantido reajuste de 43% do auxílio-alimentação, de R$ 458 para R$ 658.

“O governo vai nos enviar na segunda-feira a formalização dessa proposta para que possamos levar para nossas bases, quando irão referendar ou não a proposta do governo. Entendemos que fizemos o possível, estendemos a corda até o limite. Agora, fica com a base a deliberação de aprovar ou não”, afirmou Marques. O Fonacate é formado por 36 afiliadas e representa mais de 200 mil servidores públicos.

Para Marques, a negociação foi razoável e atende em parte a “corrosão inflacionária a que foi submetida os salários” nos últimos anos.

Brasil poderá exportar carne bovina para o México
País autoriza importação após 12 anos de negociações

Da Agência Brasil

A partir desta semana, o Brasil pode exportar carne bovina para o México. O país habilitou 34 plantas frigoríficas a venderem para o mercado mexicano, após 12 anos de negociações.

O México poderá comprar carne bovina de Santa Catarina, estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa. O país também poderá comprar carne in natura e desossada de outros 14 estados declarados livres de febre aftosa, com vacinação.

Segunda-feira (6) à noite, o governo mexicano publicou os requisitos zoosanitários para a compra de carne bovina do Brasil, último passo para a liberação dos 34 frigoríficos. A autorização ocorre um mês após o México liberar a importação da carne suína brasileira.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura do mercado mexicano representa uma oportunidade histórica para as relações comerciais brasileiras. A expansão dos mercados, informou a pasta, propicia a retomada do crescimento da pecuária, que sofreu um golpe no mês passado, com a descoberta de um caso atípico de mal da vaca louca numa fazenda em Marabá (PA).

Em 2011, o Brasil havia pedido ao México autorização para exportar aves, bovinos e suínos ao país. Desde o início do ano, destacou o Ministério da Agricultura e Pecuária, foram habilitadas plantas frigoríficas para a exportação para a Indonésia e derrubadas as suspensões de mais três frigoríficos para a comercialização aos chineses.

Vaca louca

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México, o governo brasileiro comunicou que o caso de vaca louca é atípico e sem risco de transmissão para outros animais e humanos. Segundo o órgão, como o Brasil mantém o status de risco insignificante para o mal da vaca louca, as vendas de carne para o México podem ser liberadas sem problemas.

Em relação aos demais países que suspenderam a compra de carne bovina brasileira após a descoberta do mal da vaca louca, equipes técnicas do Ministério da Agricultura têm uma nova reunião nesta terça-feira com autoridades chinesas. Desde a notificação do caso atípico no sudeste do Pará, quatro países deixaram de comprar o produto brasileiro: China, Irá, Jordânia e Tailândia.

Petrobras avalia novos projetos de energia eólica na costa brasileira
Estatal firma acordo que amplia parceria com empresa privada

Da Agência Brasil

A Petrobras vai estudar a viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira. Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. A previsão é que gerem até 14,5 GW (gigawatts) de energia. A análise será feita em cooperação com a empresa privada Equinor, que atua no país desde 2001, e levará em conta as possibilidades técnicas, econômicas e ambientais.

“O acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Petrobras e Equinor já haviam firmado parceria em 2018 para implantação de dois parques eólicos na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo: o Aracatu I e II. O novo acordo inclui a análise dos parques de Mangara, no Piauí; Ibitucatu, no Ceará; Colibri, no Rio Grande do Norte/Ceará; e Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul. O prazo de vigência vai até 2028.

“Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, disse o diretor executivo da Equinor, Anders Opedal.

Transição energética

A Petrobras pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa nas atividades sob controle da companhia até 2050. A energia eólica offshore está entre as prioridades do plano estratégico para o período de 2023 a 2027, e atende ao objetivo de diversificar a matriz energética do país. A tecnologia usa a força dos ventos no mar para produzir energia renovável.

Segundo a companhia, as principais vantagens são a velocidade alta e a estabilidade dos ventos em alto-mar, que não sofrem interferência de barreiras geográficas naturais, nem de construções urbanas.

Outro projeto de desenvolvimento tecnológico da Petrobras em andamento é o de testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (chamada de Bravo), feitos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina.