Da Redação
O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato(foto), avalia que é urgente que o Ministério da Saúde tome providências para impedir a falta iminente de medicamentos necessários para o tratamento da Covid. O fim dos estoques nos hospitais vai colocar em risco a vida dos pacientes e também pressionar ainda mais os profissionais de saúde que estão na linha de frente e que já lidam com a fadiga e cansaço provocados pela difícil realidade da pandemia. As perspectivas não são nada animadoras.
A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) emitiu um posicionamento cobrando providências ao Ministério da Saúde quanto à falta de medicamentos para atendimento a pacientes graves de covid-19. Segue a nota na íntegra.
“A falta iminente de medicamentos necessários para o atendimento aos pacientes graves acometidos pela Covid-19 na rede privada de hospitais deve ser alertada por se tratar de situação atual de emergência em saúde no país !
O que está em risco é a manutenção da vida humana, direito de todo cidadão brasileiro que não pode ser violado por problemas de gestão na fabricação, aquisição e distribuição de medicamentos.
A pressão sobre os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, que tem provocado a fadiga, o cansaço, não pode aumentar pela falta de medicamentos para atendimento dos casos mais graves da Covid-19, sob pena de comprometer também a saúde destes nossos incansáveis profissionais.
A Federação Brasileira de Hospitais/FBH soma-se à demais representações dos hospitais privados e solicita ao Ministério da Saúde e demais gestores de saúde que interfiram urgentemente para sanar as dificuldades para a manutenção dos estoques de medicamentos necessários para intubação e tratamento da Covid-19 em níveis normais.”
Adelvânio Francisco Morato
Presidente
Federação Brasileira de Hospitais/FBH