FBG lança Manual do Gestor Hospitalar Volume 3
Publicação será apresentada durante o Encontro dos Gestores Hospitalares do Estado de Goiás

 

 

Da Redação

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) realiza nesta quinta-feira (16) o lançamento do Manual do Gestor Hospitalar Volume 3. A nova edição será apresentada durante o Encontro dos Gestores Hospitalares do Estado de Goiás, realizado pela Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) e que tem como tema “Gestão, Qualificação e Sustentabilidade para o Setor Saúde”. O presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato e o presidente da Organização Nacional de Acreditação (ONA), Fábio Gastal, estão entre os nomes confirmados.

O evento também será marcado pelo lançamento do Programa de Qualificação da FBH, que conta com a parceria da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e tem a AHEG como piloto desta iniciativa. O programa foi criado com a missão de qualificar os atendimentos e a segurança do paciente nos hospitais brasileiros. Os detalhes desta aliança serão apresentados pelo superintendente técnico da ONA, Péricles Góes, e pela gerente de educação da Organização, Giovane Lolato.

O evento começará às 17h30 e será transmitido ao vivo pelas redes sociais da AHEG.

Salto de qualidade para o futuro, sem perder as raízes
Lucas Vergilio *

 

Lucas Vergilio é presidente da Escola de Negócios e Seguros

Uma trajetória vitoriosa, construída a partir da necessidade de aprimorar a formação e a qualificação profissional no setor de seguros. Uma história escrita, sobretudo, com dedicação, foco e comprometimento. Neste ano, a Escola de Negócios e Seguros completou 50 anos de atividades, reforçando as marcas do pioneirismo e da inovação, sem perder suas raízes. Desde junho de 1971, a ENS busca se antecipar às tendências do mercado, oferecendo programas educacionais de excelência desde o nível técnico até o superior. Essa visão de futuro – aliada à resiliência de um mercado dinâmico, que não para de crescer e de se transformar – explica em grande parte a longevidade da Escola.

A ENS ultrapassa o rótulo convencional de instituição de ensino. Ao longo das últimas cinco décadas, ela foi uma das protagonistas no desenvolvimento da indústria de seguros no Brasil, ao formar e capacitar diferentes gerações de profissionais. Com foco em educação continuada, ajuda a preparar uma mão de obra com alto grau de especialização e capacitação. Foram cerca de 580 mil pessoas impactadas por meio de graduações, pós-graduações, MBAs, cursos, exames, treinamentos internacionais e eventos. Deste total, mais de 100 mil se habilitaram como corretores de seguros.

As mudanças não foram poucas ao longo destes 50 anos. Assim como a indústria de seguros evoluiu e se adaptou às transformações econômicas, também a ENS viu a necessidade de se reposicionar no mercado. Em 2019, passou por uma ampla reformulação, expandindo a oferta de programas educacionais para outros segmentos de negócios. Assim, transcendeu a cobertura que já oferecia ao setor de seguros e atraiu profissionais de áreas correlatas. Esse reposicionamento incluiu a mudança de nome e uma nova identidade visual.

O novo campo de atuação passou a incluir negócios, relações de consumo, inovação e marketing, entre outras áreas de conhecimento. Os alunos ganharam um amplo espectro de possibilidades. Eles hoje podem se especializar em temas como transformação digital, liderança sustentável de pessoas, gestão de sistemas e serviços de saúde, finanças e gestão estratégica de recursos humanos.

A ENS oferece um completo portfólio de programas educacionais, que abrangem todas as etapas da carreira e atendem aos mais variados perfis de profissionais: cursos de iniciação, de habilitação técnica (corretores de seguros e comissário de avarias), graduações, pós-graduações, MBAs, extensões, formação executiva e avançados treinamentos internacionais.

Nos últimos anos, a ENS vem implementando uma série de ações inovadoras. Em São Paulo (SP), construiu a primeira Sala do Futuro da América Latina, um ambiente de vanguarda com equipamentos audiovisuais de alta resolução e que permite conectar pessoas do mundo inteiro. Outro empreendimento inovador foi o Nuv.Ens, espaço colaborativo voltado para alunos e ex-alunos da Escola, interessados em netwoking, estudos ou negócios de seguros.

As conquistas foram alcançadas em situações muitas vezes desafiadoras. A pandemia da Covid-19, por exemplo, exigiu rápida capacidade de adaptação da ENS, unindo todas as equipes de trabalho. O primeiro passo foi migrar as atividades presenciais para ambiente virtual. A instituição sempre investiu fortemente em tecnologia como suporte às atividades administrativas e acadêmicas e, assim, conseguiu se ajustar rapidamente ao novo cenário.

Atualmente, os programas podem ser cursados nas modalidades presencial e a distância, em aulas abertas ou em turmas fechadas para empresas. Neste último caso, a Escola desenha soluções corporativas totalmente customizadas para atender às especificidades e particularidades do contratante. O esforço coletivo e a capacidade de manter o ensino de excelência tiveram amplo reconhecimento dos alunos e também do MEC. A Escola hoje coleciona notas 5 e 4, em escala até 5, em avaliações de autorização e reconhecimento de cursos, no Enade e no IGC (Índice Geral de Cursos).

Para ampliar o alcance de suas ações, a ENS também buscou reforçar suas parcerias comerciais, acadêmicas e institucionais. Hoje, praticamente todos os Sindicatos de Corretores de Seguros (Sincors) do País são promotores dos programas educacionais da Escola. Eles atuam como uma única unidade de negócios para expandir as atividades de ensino e a captação de novos alunos.

Há mais de 20 anos, a ENS mantém convênios com instituições no exterior para administração de exames e realização de programas de treinamento. A pandemia, no entanto, trouxe limitações no transporte e no trânsito para outros países. A Escola encontrou, então, novas soluções para ir além de suas fronteiras, passando a oferecer cursos internacionais a partir da Sala do Futuro. O inédito convênio firmado com a Universidade de Tel-Aviv rendeu a realização do treinamento “Inovação em Seguros da Start-up Nation, Israel”. Outros programas já estão agendados para 2022, em parceria com a Universidade Nova, de Lisboa, e o Chartered Insurance Institute (CII), da Inglaterra.

Recentemente, a Escola estabeleceu parcerias acadêmicas com outras instituições e empresas de ponta, como a IBM, para oferta de programas educacionais nas áreas de tecnologia e segurança de dados. E acaba de fechar convênio com a PUC-Rio, para desenvolvimento de pesquisas e realização de atividades educacionais na área de seguros.

Uma parceria de peso, fechada em 2020 com o Clube de Regatas do Flamengo, tem foco em sustentabilidade e responsabilidade social. A ENS adquiriu os naming rights da equipe de natação, que passou a se chamar Flamengo/ENS, com o intuito de promover o desenvolvimento de novos talentos e auxiliar atletas olímpicos do clube. Pelo acordo, o Flamengo pode destinar 110 bolsas de estudo integrais em cursos de graduação e MBA da ENS a atletas olímpicos, colaboradores e torcedores do clube em condições de vulnerabilidade social.

A força do mercado de seguros pode ser comprovada em números: ele responde por 6,5% do PIB e acumula reservas de R$ 1,2 trilhão. As receitas dos segmentos supervisionados pela Susep totalizaram R$ 249,64 bilhões nos primeiros dez meses de 2021, aumento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2020, quando as receitas totalizaram R$ 198,07 bilhões. Somente em outubro de 2021, o setor arrecadou R$ 25,35 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 13,8% em relação a setembro.

Em um segmento tão competitivo e cada vez mais acirrado como este, as melhores oportunidades serão aproveitadas por quem estiver bem preparado. A importância da atualização é permanente, seja em cursos técnicos como de nível superior, incluindo pós-graduação e MBA.

Atenta à crescente necessidade de qualificação profissional no setor, a Escola mantém o protagonismo dessa indústria que é alicerce para o desenvolvimento econômico e social do País. E assim vai permanecer, contribuindo para capacitar novas gerações de profissionais, com os mesmos propósitos que nortearam sua fundação há 50 anos.

Epidemiologista diz que mundo enfrenta tsunami de infecções
Para Maria van Kerkhove, da OMS, só vacinação não é suficiente

 

Maria Van Kerkhove pede cautela nas comemorações de fim de ano

 

Da Agência Brasil

A representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Covid-19, Maria van Kerkhove, disse que o mundo enfrenta um “tsunami de infecções, tanto da variante Delta quanto da Ômicron”, e que para a segurança no Natal “a vacinação por si só não é suficiente”.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, a epidemiologista apela aos governos que “não esperem para agir”.

“E não quero dizer confinamentos. Antes de verem aumentar o número de internações, tornem obrigatório o uso de máscara, o teletrabalho, reduzam o número de pessoas em eventos, aumentem a vigilância do genoma do vírus e preparem os hospitais”, pediu Maria van Kerkhove.

A representante da OMS lembrou que “mesmo na Europa, que tem altos níveis de vacinação, ainda existem bolhas de pessoas vulneráveis que não foram vacinadas ou não têm a vacinação completa”.

“Esse é o grande problema, seja qual for a variante. Espera-se que a Ómicron consiga escapar imune até certo ponto, mas isso não significa que as vacinas sejam inúteis. Significa que podem proteger da mesma forma que vimos com a variante Delta. Então, por favor, seja vacinado”.

Com a aproximação da festa de Natal e as tradicionais reuniões familiares da época, Maria van Kerkhove pede “cautela extrema”.

“Como passar as férias em segurança? Não há risco zero, mas pode ser reduzido se todos estivermos vacinados, se fizermos um teste antes de ir, se as atividades decorrerem ao ar livre, se limitarmos o número de pessoas. Temos sempre de pensar nos outros, porque, mesmo que estejamos protegidos, podemos visitar pessoas que não estão e não queremos levar o vírus a ninguém, principalmente aos idosos que amamos”.

Para Maria van Kerkhove, “a vacinação por si só não é suficiente. A vacinação previne a doença grave e a morte, mas não previne a infecção”.

“Por isso apelamos, se vai participar de reuniões, vacine-se, faça um teste antes de ir, mantenha uma boa ventilação da sala e use máscara se possível. Sabemos que é complicado, porque tira-se a máscara para jantar. As suas ações terão consequências”.

Vacinas evitam hospitalizações e mortes

Quando questionada sobre a grande incógnita de que a variante Ômicron tenha capacidade de provocar doença grave ou a morte de pessoas vacinadas, a especialista afirmou que, para já, “as informações sobre as hospitalizações na África do Sul não revelam se as pessoas já tinham contraído a covid-19 ou se tinham sido vacinadas”.

“Sabemos que as vacinas evitam hospitalizações e mortes, mas não evitam todas as infecções ou todas as transmissões. Temos de acabar com esta pandemia em 2022”.

No entanto, se houver maior transmissibilidade da variante Ômicron “e houver um grande número de casos, seja porque há reinfecções [em pessoas que já tiveram covid-19] ou porque há infecções entre os já vacinados, esse maior número de casos vai traduzir-se num maior número de internações. E mais hospitalizações, em um sistema que já está sobrecarregado, levarão a mais óbitos”.

“Precisamos diminuir a transmissão para níveis baixos, evitar doenças graves com a vacinação e obter o tratamento precoce, 2022 tem de ser o ano em que fazemos isso, é o terceiro ano. Se não o fizermos haverá um quarto ano. É o que queremos? Temos de nos esforçar agora, estarmos juntos e lutar coletivamente”, acrescentou a epidemiologista, que já tinha experiência no combate a outros coronavírus mortais, causadores da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).

E se a Ômicron for mais transmissível que a Delta, e as vacinas não forem tão eficazes? Maria van Kerkhove explicou que “nesse caso o vírus continuará a circular e continuaremos a ver óbitos. A grande questão é o que acontecerá com as mutações e a evolução do vírus”.

Dose de reforço

Sobre a possibilidade da administração da dose de reforço da vacina a todos os adultos, a especialista é categórica: “temos de usar as vacinas de maneira eficaz em todo o mundo, não apenas em alguns países”.

“Recomendamos fortemente que as pessoas vulneráveis recebam a primeira e segunda dose da vacina, antes que as que já estão bem protegidas recebam as doses de reforço. Alguns países acreditam que podem proteger a sua própria população enquanto o vírus continuar a circular em outros lugares. É uma falsa sensação de segurança. Este é um problema global e necessitamos de uma solução global, um uso estratégico das vacinas disponíveis”.

“Somos contra a administração de doses de reforço em alguns países à custa da vida de outras pessoas. Não faz sentido do ponto de vista ético, moral, econômico ou epidemiológico. Há pessoas morrendo desnecessariamente”.

Pandemia não acabou

Maria van Kerkhove deixa ainda um apelo a quem já foi vacinado. “Use máscara quando estiver com outras pessoas, mantenha a distância, evite aglomerações. São mediadas simples, um pouco chatas, mas são apenas para já, especialmente com as novas variantes”.

“Tenha cuidado, conheça os riscos, a pandemia não acabou, agir como se já tivesse acabado é um péssimo paradigma. Pode viver a sua vida, pode sair, mas não se esqueça de colocar a máscara quando estiver perto de outras pessoas. Agora é hora de ter cuidado”, afirmou.

Itens da ceia de Natal têm diferença de preço de 124,72%
Foram comparados valores de 63 itens, diz Procon-SP

 

Da Agência Brasil

Levantamento feito pelo Procon de São Paulo com produtos que compõem a ceia de Natal apontou diferença de preço de até 124,72%. A coleta de preços foi realizada nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro nos sites de sete supermercados.

Foram comparados os preços de 63 dos seguintes itens de diferentes marcas: azeites, bombons, lentilhas secas, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones, chocotones e carne.

Entre os produtos analisados, um azeite de oliva de 500 ml custava R$ 44,90 em um estabelecimento e R$ 19,98 em outro, diferença de R$ 24,92. Um panetone com gotas de chocolate de 400 gramas foi encontrado a R$ 20,78 em um estabelecimento e R$ 14,99 em outro.

Na comparação com o levantamento feito no ano passado, houve aumento de 17,11% no preço médio.

Especialistas do Procon-SP recomendam planejar o cardápio e montar listas dos alimentos e bebidas antes da ida ao supermercado para evitar compras por impulso. Orientam também que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados pelos diferentes estabelecimentos.