Encontro reunirá consultorias para debater a importância do Código de Conduta na saúde

As consultorias internacionais Mckinsey & Company, KPMG Internacional e Ernst & Young (EY) se reunirão, nesta terça-feira, 13 de junho, no Rio de Janeiro, em debate sobre o impacto do Compliance nas instituições e empresas de saúde. O tema ganhou mais atenção no Brasil após as operações que investigam desvios e corrupção envolvendo os setores público e privado. Organizado pela Med-Rio Check-Up e pelo escritório Siqueira Castro Advogados, o evento Compliance em Saúde tem apoio da Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB-RJ), onde será realizado, da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham Rio) e do LIDE Rio de Janeiro (Grupo de Líderes Empresariais).

Elevado ao topo das prioridades estratégicas no mundo corporativo, o Compliance entra fortemente no setor de saúde. A Med-Rio Check-Up é a primeira clínica do Rio de Janeiro a lançar um Código de Conduta, que dá ênfase a aspectos que vão do respeito ao cliente a preocupações que refletem a crise de ética e os escândalos em que o país mergulhou. Na Med-Rio, o conjunto de regras impõe tolerância zero com práticas ilícitas e condutas antiéticas de funcionários, prevendo punições para casos de corrupção (ativa e passiva), bem como situações que envolvem conflito de interesses.

“Uma cultura empresarial ética é a base fundamental de uma empresa sustentável. O código reflete nossa crença em que conduzir negócios de maneira ética e transparente é o único jeito de se trabalhar”, diz Gilberto Ururahy, diretor-médico da Med-Rio Check-Up, que atende a mais de 400 empresas nacionais e multinacionais, tendo feito mais de 100 mil check-ups médicos em executivos, em 26 anos de atuação.

Denúncia com embasamento

Um fator importante diz respeito ao bom uso dos canais de denúncia nas empresas. “A materialidade dos fatos é fundamental. É preciso refinamento, para não haver uso indevido por ocasião de disputas internas ou em busca de algum benefício. Um indício é bem diferente de haver provas de algum desvio. O Complianece prevê procedimentos e tratamentos para cada caso e deve estar em conformidade com as políticas da empresa”, ressalta Marina Mantoan, gerente sênior da área Serviços de Investigação de Fraudes e Disputas da EY.

Respeito ao Cliente, uma prioridade

O setor de saúde apresenta riscos específicos, como a interação frequente com fornecedores: “Alguns fatores devem ser observados, por exemplo o laboratório onde o sangue é analisado, os equipamentos para exames e o próprio cuidado no atendimento. Empresas não devem contratar serviços de saúde para seus executivos sem checar e conhecer profundamente os prestadores de serviço. A falta de prevenção pode gerar passivos trabalhistas e onerar as companhias”, ressalta Gilberto Ururahy.

Serviço:

Debate: Compliance em SaúdeMckinsey & Company, KPMG Internacional e Ernst & Young (EY)

Quando: 13 de junho, terça-feira, das 9h às 11h

Onde: CCIFB-RJ – Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, 10º andar.

Informações e inscrições: eventosrj@ccfb.com.br