CCBB Rio comemora Dia do Compositor com homenagem a Pixinguinha
Data será lembrada com programação gratuita para todas as idades

 

Da Agência Brasil

O Programa CCBB Educativo – Arte & Educação, do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), comemora amanhã (15) o Dia do Compositor, com programação gratuita para todas as idades, inspirada no repertório de Pixinguinha. O cantor e compositor é considerado o principal nome da música popular brasileira e seus trabalhos influenciaram a consolidação do chorinho.

De acordo com levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a música brasileira mais regravada no país é Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha, que superou Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Até abril do ano passado, Carinhoso tinha 411 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad e era a canção mais escolhida por intérpretes de todo o país. Aquarela do Brasil tinha 409 e ocupava a segunda posição no ranking. Em setembro de 2020, as duas músicas lideravam a lista das mais gravadas, com 404 gravações cada.

As atrações do Dia do Compositor no CCBB RJ começam às 11h. O local tem capacidade para 20 pessoas, que devem fazer agendamento prévio na plataforma Eventim. Será emitido apenas um ingresso por CPF. A atividade faz parte do projeto Patrimônio e Memória do Programa CCBB Educativo Arte & Educação. A proposta é comemorar datas que marcam o calendário brasileiro, como oportunidade de revisar narrativas e fortalecer vínculos da população com a cultura nacional.

Férias

Durante as férias escolares, ainda é tempo de aproveitar a atividade “Lugar de Criação”, que acontece às sextas, sábados e domingos, às 15h. São vivências para todos os públicos, com ações artísticas de criação e mediação cultural que estimulam o convívio e o diálogo com as artes e temas da atualidade.

A capacidade é para 20 pessoas, sendo cinco núcleos familiares de até quatro pessoas cada, mediante agendamento pelo site eventim.com.br e bilheteria do CCBB RJ. Para a atividade é emitido apenas um ingresso por CPF. O representante poderá ser acompanhado por até três pessoas da família, com o mesmo ingresso. A duração é de uma hora e a classificação indicativa livre e recomendada para maiores de 3 anos.

Amanhã (15), será realizada a Oficina de Saberes, seguindo-se a Oficina de Artes, no dia 16, os Jogos de Arte, no dia 22, e as Oficinas de Histórias, no dia 29.

A capacidade é para 20 pessoas, mediante agendamento prévio na Eventim. A duração prevista é de uma hora, com classificação livre e recomendação das atividades para maiores de três anos.

Visitas

São destaques ainda na programação educativa visitas mediadas presenciais às exposições em cartaz no CCBB-Rio, entre elas Leandro Erlich: A tensão e Ideias: O Legado de Morandi. As visitas patrimoniais de longa permanência oferecem os percursos: Museu Banco do Brasil, Galeria de Valores e O Banco do Brasil e sua História.

Nas visitas mediadas presenciais, os educadores se juntam ao público para dialogar, trocar ideias, compartilhar impressões sobre as obras. As visitas mediadas se estenderão até 22 de janeiro e acontecem aos domingos, segundas, quartas e sextas, às 10h, 12h e às 16h, e às quintas e sábados, às 10h e 12h. As visitas patrimoniais são realizadas às quartas-feiras, às 12h, e aos domingos, às 16h. A capacidade é para dez pessoas, mediante agendamento prévio. As atividades são recomendadas para crianças maiores de cinco anos.

O Programa CCBB Educativo – Arte & Educação desenvolve ações que estimulam a experiência, criação, investigação e reflexão por meio de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais (metodologias de trabalho). Todo mês são oferecidas visitas educativas, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais.

As atividades dialogam com a programação do CCBB e destinam-se a todos os públicos, reunindo ações inclusivas e afirmativas para estreitar as relações com a comunidade escolar, educadores, pessoas com deficiência, famílias, organizações não governamentais, movimentos sociais, profissionais dos campos da arte, cultura e demais interessados.

A programação completa está disponível no site www.ccbbeducativo.com.

Exposição marca 85 anos de criação do Museu Nacional de Belas Artes
Público reduzido poderá apreciar obras incorporadas ao acervo

 

Da Agência Brasil

O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, comemora amanhã (13) 85 anos de criação, oferecendo a uma parte reduzida de público a possibilidade de apreciar presencialmente obras incorporadas recentemente ao acervo. A incorporação foi feita por meio do projeto MNBA: Aberto para obras, que acontece às quintas-feiras, no horário das 15h às 16h. As vagas são limitadas a 30 participantes, que podem se inscrever pelo e-mail do museu (mnba.eventos@gmail.com) 

O conjunto de obras incorporadas à coleção do MNBA resultou de ação do Ministério Público Federal, da Advocacia-Geral da União e do Instituto Brasileiro de Museus, no fim de 2021. São dez trabalhos do artista Di Cavalcanti (1897-1976), uma obra de Djanira (1914-1979) e outra do artista romeno naturalizado brasileiro Emeric Marcier (1916-1990).

A diretora do MNBA, historiadora Vera Lúcia Mangas, disse que considerou que “esse dia de comemoração dos 85 anos seria  bom momento para a primeira apresentação ao público, embora reduzido, não só por causa da obra no espaço, mas pelos cuidados necessários em relação à pandemia. “Vai ser uma primeira apresentação desses trabalhos, obras de arte de extrema relevância para a cultura nacional, além de importante incorporação ao acervo do museu”.

Lava Jato

A incorporação das obras ao acervo foi estabelecida em acordo  firmado por Rosana Messer e Dan Messer, esposa e filho, respectivamente, do doleiro Dario Messer, preso no âmbito da Operação Lava Jato. As 12 obras são avaliadas em R$ 13 milhões, sendo que apenas a coleção de dez quadros de Di Cavalcanti tem valor estimado de R$ 10 milhões.

Vera Lúcia Mangas ressaltou que esse é um valor material. “Um conjunto de obras de um artista da relevância de Di Cavalcanti, para museu público, tem valor inestimável. A gente poder apresentar esse conjunto para a sociedade brasileira extrapola o valor monetário”.

Além da exibição dos quadros, haverá palestra sobre o acervo, dada por técnicos do MNBA. A incorporação das peças foi feita próximo das celebrações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu em São Paulo entre os dias 11 e 18 de fevereiro daquele ano, no Teatro Municipal.

As obras são: Retrato feminino – 1965, Carnaval – 1960, Retrato de duas figuras femininas – 1967, Paisagem com barco – 1971, Três figuras femininas (Mulheres com Bandolim), Figura feminina janelaRetrato de figura feminina – 1967, Figura Feminina e gato, Duas figuras femininas com flor e Seis figuras femininas, todas de Emiliano Di Cavalcanti, além de Vendedor de Abacaxi, de Djanira de Motta e Silva, e Paisagem Urbana, de Emerie Marcier.

As 12 obras foram incorporadas ao museu no fim de 2021 e se encontram atualmente em processo de catalogação e registro, passando ainda por análise da área de conservação. A avaliação é feita para que se possa prever, ainda em 2022, com a conclusão das obras de restauração do museu, sua incorporação ao circuito expositivo, informou a diretora.

Obras

As obras envolvem a restauração das fachadas internas e externas do MNBA e de suas três cúpulas, além da instalação e modernização de toda a parte elétrica e de combate a incêndio. Vera Lúcia estimou que 60% das obras já foram concluídas. A partir de agora, os operários farão a restauração da fachada principal, situada na Avenida Rio Branco, região central do Rio, e das cúpulas. O término está previsto para outubro deste ano.

Projetos para a nova fase do museu já estão sendo analisados. Toda a área técnica está voltada para repensar o circuito expositivo de longa duração. Do mesmo modo, algumas exposições estão sendo finalizadas. “A gente precisa só aguardar a questão dos espaços e das datas para confirmar com segurança”, acrescentou Vera Lúcia.

Bodytech lança “Desafio BT 21 dias”
Iniciativa promove qualidade de vida

 

 

Da Redação

Todo começo de ano as pessoas traçam metas para diversas áreas da vida e, uma das que lideram quando o assunto é objetivo para o novo ano, é a prática de atividade física e consequentemente, melhor qualidade de vida no cotidiano. E com o objetivo de incentivar as pessoas a cumprirem essa meta, a Bodytech lança o “Desafio BT 21 dias”, que inicia no próximo dia 10 e vai até o dia 31 de janeiro.

O projeto promove ações que proporcionam saúde, e tem o ciclo de 21 dias (como o nome já diz), para alunos e não alunos que estejam focados em um estilo de vida saudável. O programa contempla diferentes perfis, para quem está acostumado a treinar e quem está (re) começando. É a ideia de saúde mais ampla através das atividades física, wellness, descanso mental, tranquilidade, alimentação equilibrada e momentos de lazer. O porquê da escolha dos 21?  De acordo com estudos – é o número de semanas que cada indivíduo necessita para criar hábitos, que são entre 3 a 4 semanas.

Quem pensa que no desafio haverá somente “malhação”, está enganado. Vai muito além – estamos falando de estilo de vida! Há dicas de nutricionista para o cardápio ficar mais colorido e nutritivo, incentivo de leitura, cuidado com o sono, entre outras. Serão “tarefas diárias” que a equipe da Bodytech irá compartilhar com os participantes no grupo do Telegram, além de pílulas em vídeo com as explicações dos desafios por parte dos profissionais. Vale ressaltar que haverá acompanhamento de professores, além de profissionais da área da saúde como endocrinologista, ortopedista, que esclarecerão as dúvidas e motivarão os que aderirem ao programa.

O time de embaixadores é composto por Sérgio Maurício, ortopedista; Carla Maione, nutricionista; Priscilla Martins, endocrinologista e por uma equipe de profissionais da Bodytech. É importante destacar que o foco do desafio não é a competição, não haverá vencedor e sim, + saúde. Com isso, todos serão ganhadores.

Serviço:

Desafio BT 21 Dias

Duração: de 10 a 31 de janeiro

Link grupo do Telegram: https://t.me/+w7pAGYbvoIhmYzIx

Museu do Pontal reabre com seis exposições
Público terá ainda agenda para os fins de semana do mês

 

Da Agência Brasil

O Museu do Pontal, referência internacional em arte popular brasileira, reabre hoje (6), após o recesso de fim de ano, com seis exposições instaladas e uma agenda para os fins de semana deste mês, destinada a crianças e famílias.

A programação inclui diversas atividades gratuitas, e as inscrições podem ser feitas na recepção do museu, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, inaugurado em outubro do ano passado.

O público poderá ver as seis exposições inaugurais “Novos ares: pontal reinventado”, sendo uma de longa duração e cinco temporárias, que reúnem 700 conjuntos de obras, com cerca de 2 mil peças do acervo do museu e de importantes coleções convidadas. Por causa dos controles sanitários, a programação dos fins de semana, com jogos interativos, tem capacidade limitada, e o critério de entrada é a ordem de chegada.

Atividades

Entre as atividades programadas estão a Oficina de Pintura com Tintas Naturais, com Jhon Bermond; a Intervenção de Palhaços: Arte do Cotidiano; a Oficina de Catavento, com rotações especiais; a Oficina de Pipas; e a Contação de Histórias, com o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, que apresentará grandes autores como Ana Maria Machado, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Manoel de Barros, Ricardo Azevedo, além de contos populares.

Quem preferir acompanhar a Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira, com os arte-educadores Beatriz Bessa e Pedro Cavalcante, poderá escolher horários de manhã ou à tarde. A criançada e as famílias vão poder se divertir também com o Baú de Brinquedos Populares, coordenado pela equipe do museu, com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas presentes nas exposições, especialmente na Brincares – brincadeiras e brincantes, são a inspiração para a atividade.

Alimentação

A alimentação pode ficar por conta da Cafeteria Divino Café. Com os protocolos sanitários, o atendimento é feito nas oito mesas instaladas na área externa do museu, todas protegidas por ombrelones. Haverá um cardápio especial para quem preferir fazer um piquenique na ampla Praça-Jardim do museu. O cardápio, desenvolvido pelo chef Diogo Gioia, terá três opções de café da manhã e diversos itens salgados e doces.

A diretora curadora Angela Mascelani, que está à frente do Museu do Pontal junto com o diretor executivo Lucas Van de Beuque, disse que a reabertura do espaço cultural, com as exposições e a programação pensada para crianças, dá continuidade à proposta de manter viva a cultura popular. “O que se faz no museu é plantar o futuro. O museu está o tempo todo voltado para a ideia de futuro, e as memórias e tradições pavimentam esse futuro, porque dão uma ancoragem”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Para a diretora, a área aberta da sede favorece a organização de programações no local. “É um espaço muito amplo, a área aberta é enorme, tem mais de 3 mil metros quadrados, e o público fica em situação mais segura para a visita. É pedida a caderneta de vacinação. A gente toma todos os cuidados sanitários”, lembrou.

Angela disse ainda que antes da inauguração da nova sede, mesmo no período de pandemia, o museu não deixou de promover debates e cursos virtuais para manter a divulgação da arte popular brasileira. “A gente incrementou a parte do museu online, que esteve presente com grande participação de público em cursos, seminários, encontros e lives. Isso potencializou a capacidade de podermos trabalhar no Brasil inteiro, de certa forma. Os eventos presenciais têm em si a dificuldade de trazer as pessoas para o Rio de Janeiro e com um museu que tem acervo de abrangência nacional, é muito importante que pessoas de todos os outros territórios sejam ouvidas. A gente deu continuidade a isso com bastante adesão do público, que quer debater esses temas e ter um lugar não só de formação, mas de informação”, observou.

Acervo

O acervo do museu, fundado em 1976 pelo artista e colecionador francês Jacques Van de Beuque (1922-2000), é referência em arte popular brasileira e o mais significativo desse segmento no Brasil, com mais de 10 mil obras de 300 artistas. As peças foram reunidas a partir de pesquisas e de viagens que o colecionador fez pelo país.

As visitas ao Museu do Pontal podem ser feitas de quinta a domingo, das 10h às 18h. O acesso às exposições se encerra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamento do espaço.