Grupo online oferece mentoria para mulheres que buscam liberdade espiritual e financeira
Iniciativa vai encorajar mulheres a empreender e a usar poder da intuição

 

Inciativa idealizada por Marie Bendelac busca despertar talentos nas mulheres

 

Da Redação

Especialista em Comunicação Não-Violenta (CNV) e empatia, Marie Bendelac criou o grupo Panteras Vermelhas, um trabalho de mentoria online voltado para mulheres que procuram empreender, pautado em liberdade emocional, espiritual e financeira. Segundo ela, o grupo surgiu da necessidade de engajar as mulheres no sentido de descobrir seus dons e talentos, acionando o poder da mente e a intuição feminina. “É um movimento para as mulheres se apoiarem, se fortalecerem e alcançarem a mudança. Alcançar a renovação e a potência que desejam em suas vidas”, explica.

O grupo se reúne todas as quartas-feiras à noite pelo Zoom. Hoje são cerca de 30 mulheres, incluindo três que moram nos Estados Unidos. Com mais de 10 anos de experiência em CNV e escuta empática, Marie explica que procura despertar nas mulheres a melhor forma de usar suas forças e talentos escondidos. Segundo ela, é um despertar para o autoconhecimento, que usa o poder da mente.

A cada encontro, Marie procura estabelecer dinâmicas de grupo, a partir de um tema levantado pelas próprias Panteras. Elas compartilham suas vitórias e conquistas individuais com base nos ensinamentos aprendidos ao longo do trabalho de mentoria.  Marie também procura trazer convidados especiais, como neurocientistas, terapeutas holísticos, especialistas em finanças e outros.

As alunas fazem encontros semanais com duração de uma hora e meia. Entre os muitos assuntos já discutidos, um exemplo recente foi como lidamos com a própria raiva. “As mulheres que expressam a própria raiva são taxadas de loucas, histéricas. E aí, elas tendem a se reprimir e se anular para evitar isso. Mas a gente precisa, sim, encontrar maneiras de acessar esse sentimento – e não guardá-lo.”

Festival celebra Dia Mundial do Refugiado
Evento traz um pouco da cultura de refugiados que moram no Rio de Janeiro

 

 

 

Da Redação

Rio Refugia, realizado conjuntamente pelo Abraço Cultural RJ, a Feira Chega Junto, o PARES Cáritas RJ e o Sesc RJ, é o maior evento do Rio de Janeiro em celebração à data do Dia Mundial do Refugiado, em 20 de junho. Depois de três edições presenciais, devido à pandemia da Covid-19, o evento será realizado totalmente on-line, assim como no ano passado.

Entre os dias 20 e 26 de junho, a programação do Rio Refugia Em Casa contará com rodas de conversa sobre refúgio, conteúdos culturais exclusivos e um espetáculo musical, além da tradicional divulgação de empreendedores refugiados da área da gastronomia e de artesanato e moda. Na programação, destaque para a roda de conversa online com o tema: “Por que e como contratar refugiados e migrantes?”, no dia 24/06 (quinta-feira), às 18h.

O evento será transmitido pelo YouTube do PARES Cáritas RJ. A lista completa dos empreendedores em situação de refúgio pode ser acessada aqui: https://bit.ly/ListaRioRefugia21

As informações e conteúdos do evento podem ser acompanhadas no perfil @riorefugia no Instagram.

Olimpíada sem público é opção “menos arriscada”, dizem especialistas
Decisão sobre presença de torcedores nos eventos sairá na segunda (21)

 

Agência Brasil

Especialistas médicos do Japão disseram nesta sexta-feira (18) que proibir espectadores na Olimpíada é a opção menos arriscada para se realizar os Jogos, apesar de parecerem resignados com a possibilidade da presença de torcedores nos locais de competição em plena pandemia de covid-19.

Há meses o governo e os organizadores da Tóquio 2020 postergam uma decisão sobre a permissão para espectadores locais – os torcedores estrangeiros já estão proibidos -, sublinhando seu desejo de salvar o evento em meio a uma oposição pública profunda.

O Japão tem evitado o tipo de surtos de coronavírus explosivos que abalaram muitos outros países, mas a distribuição de vacinas está lenta e o sistema médico está no limite em partes do país.

A insistência do governo em sediar os Jogos é criticada por hospitais e por sindicatos de médicos.

“Existe um risco de a movimentação das pessoas e as oportunidades de interagir durante a Olimpíada disseminarem infecções e pressionarem o sistema médico”, disseram os especialistas, liderados pelo principal conselheiro de saúde, Shigeru Omi, em um relatório divulgado nesta sexta-feira (18).

Eles disseram que realizar os Jogos sem espectadores é a opção “menos arriscada” e a desejável.

Mas os especialistas de Omi já aventam a possibilidade de os locais de competição receberem até 10 mil torcedores em áreas nas quais medidas de “quase-emergência”, como horários reduzidos de funcionamento de restaurantes, foram suspensas – o que aumentou a percepção de que a Olimpíada pode muito bem acontecer com público.

A decisão final é esperada após uma reunião entre organizadores, como a Tóquio 2020 e o Comitê Olímpico Internacional (COI), e representantes dos governos nacional e de Tóquio marcada para segunda-feira (21).

A presidente da Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, disse que, embora admita que a Olimpíada seria mais segura sem espectadores, os organizadores continuam procurando maneiras de receber torcedores com segurança nos locais de competição, assim como em outros eventos.

“Dado que outros eventos esportivos estão sendo realizados com espectadores, acho que também é trabalho da Tóquio 2020 continuar procurando maneiras de entender e diminuir os riscos de infecções na Olimpíada até termos esgotado todas as possibilidades”, disse ela em uma coletiva de imprensa após a divulgação do relatório de Omi.

Os Jogos foram adiados no ano passado por causa da pandemia. Um cancelamento definitivo custaria caro aos organizadores, ao governo de Tóquio, a patrocinadores e seguradoras.

TV paga “sangra” e perde mais 156 mil assinantes brasileiros em abril

 

Ricardo Feltrin, do UOL

Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a agonia da TV por assinatura no Brasil continua. Não há perspectiva de mudança.

Em abril, o setor viu a fuga de outros 156,9 mil assinantes, que deixaram voluntariamente o serviço ou o tiveram cortado pelas próprias operadoras por falta de pagamento.

Dos quase 20 milhões de assinantes que a TV paga tinha no final de 2014, hoje restam ainda 14,1 milhões. A média de perda mensal de usuários este ano tem sido de cerca de 170 mil.

Isso é bem mais que o dobro da média do ano passado (70 mil), o que mostra que os problemas estruturais que levam ao cancelamento (crise econômica, desemprego, pirataria, concorrência do streaming e má prestação de serviço e conteúdo, entre outras coisas) estão se agravando.

Desde dezembro o setor já perdeu mais de 600 mil assinantes. Só em março a perda foi de 200 mil.

Em abril, a operadora que mais perdeu base de assinantes foi a Sky (89,4 mil). Ela é a segunda maior operadora de TV no país, com 4,1 milhões de assinantes).

A Claro, maior de todas, perdeu no mesmo mês 79 mil assinantes. Hoje ela conta ainda com 6.68 milhões de assinaturas.

A Oi, que tem 1,73 milhão de assinantes, foi a única que registrou ligeiro ganho —mais 13,1 mil assinantes.

Por fim, a Vivo, que tem 1,21 milhão de assinantes, perdeu 12 mil deles.

Fenômeno mundial

Importante lembrar que esse fenômeno não é exclusivo do Brasil.

Nos Estados Unidos, o número de assinantes da Netflix já se igualou ao número de assinantes de TV paga.

No Brasil, o nº de usuários de TV paga por meios “piratas” já se aproxima rapidamente do número de pagantes “oficiais” —como esta coluna informou no mês passado.