Mais de 70% dos japoneses querem Jogos de Tóquio cancelados ou adiados
Capital do país entra hoje em fase de restrições para conter covid-19

 

Da Agência Brasil

Mais de 70% do povo japonês quer que a Olimpíada de Tóquio seja cancelada ou adiada enquanto a pandemia do novo coronavírus (covid-19) se alastra, mostrou uma pesquisa da agência de notícias Kyodo News nesta segunda-feira (12), pouco mais de 100 dias antes do início planejado dos Jogos.

A sondagem revelou que 39,2% querem os Jogos cancelados, enquanto 32,8% são a favor de outro adiamento. Só 24,5% dos entrevistados querem que o maior evento esportivo do mundo aconteça de acordo com o cronograma.

Também nesta segunda-feira, Tóquio iniciou um período de um mês de medidas quase emergenciais para conter uma quarta onda de infecções de covid-19 desencadeada por variantes mutantes virulentas.

Mais de 92,6% dos entrevistados receia um ressurgimento das infecções, apontou a pesquisa da Kyodo, realizada entre 10 e 12 de abril.

Embora a vacinação de pessoas de 65 anos e acima tenha começado em cerca de 120 postos de todo o país nesta segunda-feira (12), as doses importadas continuam escassas e o ritmo das inoculações dificilmente deterá a onda mais recente de infecções.

A sondagem descobriu que cerca de 60% das pessoas estão insatisfeitas com o progresso do Japão nas vacinações.

O índice de aprovação do gabinete do primeiro-ministro, Yoshihide Suga, aumentou 1,9 ponto percentual em relação a um mês atrás e chegou a 44%, e seu índice de desaprovação está em 36,1%, segundo a pesquisa.

Fôlego para ONGs
Harley Henriques*

 

Harley Henriques é coordenador geral do Fundo Positivo

O enfrentamento da Covid-19 traz inúmeros desafios e expõe o quanto a pandemia causada pelo novo coronavírus é avassaladora na vida das pessoas menos favorecidas e mais vulneráveis.

Estamos falando da população ribeirinha, de refugiados que escolheram o Brasil para ter uma nova chance, do morador em situação de rua independente do motivo, de grupos que incentivam empreendedorismo em favelas, das pessoas com HIV carentes de apoio jurídico e que dependem de apoio assistencial, e tantos outros no nosso Brasil.

 

Um cenário de muita instabilidade e incerteza, mas que ajudou a acender a luz para que olhássemos para as organizações filantrópicas. Uma questão humanitária.  No dia a dia, são as organizações assistenciais  que ajudam a financiar projetos de diversas ONGs e chegar a essas pessoas necessitadas. E o desamparo dessas entidades que estão na linha de frente 365 dias do ano pode ter grande impacto social.

Desde março de 2020, início da pandemia, as organizações não fecharam as portas, pelo contrário, continuaram oferecendo os seus serviços de apoio. Isso porque é da essência do povo brasileiro ser solidário.

Mas é bem verdade que, apesar dos esforços e tentativas, essas entidades estão captando cada vez menos recursos que possibilitem o oferecimento destes trabalhos comunitários.

Porém, as doações das empresas privadas caíram drasticamente no ano passado. Ao mesmo tempo, após 1 ano de pandemia, o efeito econômico impactou mais esta população vulnerável.

Em 2020, o impacto nos projetos com HIV/Aids, LGBT, mulheres, com movimentos negros e também de população trans foi significativo e fez com que o Fundo Positivo financiasse projetos de COVID-19. No entanto, neste ano, a preocupação se acentuou ao perceber que a rede de apoiados era impactada, a ponto de ter sua missão organizacional ameaçada pela falta de recursos.

E por essa razão que o Fundo Positivo, organização que financia há 6 anos mais de 120 organizações sem fins lucrativos em todo o Brasil, ofereceu m apoio financeiro de forma emergencial. Assim, entidades filantrópicas conseguem manter em dia despesas com folha de pagamento, aluguel, contas de água e luz, neste período de pandemia de Covid-19.  Foram escolhidas 20 ONGs e cada uma recebeu um repasse de cerca de 40 mil reais.

Traz alento para nós saber que neste momento refeições estão sendo servidas à população que mais necessita, adolescentes do estado de São Paulo que vivem com HIV Aids têm condições básicas e estão mantidos na faculdade. E outras milhares de pessoas estão com as suas vidas impactadas de forma positiva.

Devemos incentivar, praticar a solidariedade e acreditar que o desenvolvimento social inspira atitudes positivas.

Inep remarca provas do Encceja 2020 para agosto
Cenário de pandemia fez com que o Inep alterasse cronograma

 

Da Agência Brasil

As provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos 2020 (Encceja) foram remarcadas para o dia 29 de agosto. Por causa do cenário da pandemia da covid-19, que deixou vários estados com capacidade menor que 80% dos leitos para pacientes acometidos pelo novo coronavírus, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ajustou o cronograma da prova, inicialmente prevista para o dia 25 de abril. A alteração está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9).

Em nota, o Inep ressaltou que está empenhado em realizar a edição 2020 do Encceja e não tem medido esforços para cumprir sua missão institucional, sempre com aprimoramento de seus instrumentos.

“Do ponto de vista técnico-pedagógico, a postergação da data de aplicação do Encceja 2020 trará o menor impacto possível diante do estado de emergência de saúde pública de importância internacional. Assim, seguindo as recomendações já expressas por autoridades brasileiras, para a garantia da segurança de todos os envolvidos nas atividades de aplicação do exame, o Instituto entende a necessidade de adequação do calendário de aplicação das provas”, diz o documento.

Segundo o Inep, 1.630.046 participantes estão confirmados para o Encceja 2020. Desse total, 301.438 farão provas para obter certificação de ensino fundamental e 1.328.608 para o ensino médio. A participação no Encceja é voluntária, gratuita – para quem não faltou à última edição – e destinada a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada. Por meio do exame, que avalia competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou extraescolar, os participantes têm a oportunidade de conseguir a certificação para as duas etapas de ensino.

Entre outras finalidades, o Encceja também possibilita que os gestores educacionais se baseiem na avaliação para corrigir questões relacionadas ao fluxo escolar, como a evasão de estudantes. Dessa forma, o exame serve de baliza para a implementação de procedimentos e políticas, visando à melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos, bem como o aperfeiçoamento do processo de certificação. Além disso, os resultados das provas viabilizam o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.

Material

Os interessados no Encceja podem acessar diversos materiais de estudo, desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC), disponíveis no portal do Inep.  Além das apostilas com conteúdo de todas as etapas e áreas de conhecimento, o instituto também possibilita o acesso a provas e gabaritos de edições anteriores. Todo o material é gratuito.

Aos inscritos para a certificação do ensino fundamental é disponibilizado conteúdo de matemática; ciências; história e geografia; língua portuguesa, língua estrangeira, artes e educação física. Já as apostilas para a certificação do ensino médio são de ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

Na página do Encceja no portal do Inep, há uma série de apostilas voltada para os professores. O conteúdo apresenta sugestões de trabalho, com o objetivo de direcionar os professores em relação ao desenvolvimento das competências e habilidades que estruturam o exame.

Paulo Senise passa a integrar diretoria de Relacionamento do Brasil CVB
Executivo foi presidente da TurisRio

 

Da Redação

Paulo Senise passou a integrar a diretoria de Relacionamento do Brasil C&VB. Ele é um dos nomes mais conceituados no Turismo brasileiro. Em sua carreira se especializou em divulgar destinos, seja no Brasil ou no exterior. A sua trajetória é muito marcada pela atuação de quase 11 anos no Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), primeiro como diretor Comercial e depois como diretor-executivo. Antes disso, atuou por três anos como diretor de Vendas da Starwood. Após sair do Rio CVB em 2014, Senise foi presidente da TurisRio por quatro anos. Também foi presidente da Brasil Destination marketing de Turismo, empresa fundada em 1984 para operar grupos de incentivo.

“O Brasil C&VB está mais fortalecido com o novo dirigente e com certeza abraçará uma das ações de Paulo Senise que é o Tax-Free”, informou a associação, em nota.