Primeira edição do Ocupa Vintage, em julho de 2023.
Três amigos e sócios tinham o desejo de criar um ambiente criativo e dedicado exclusivamente à cultura vintage: assim surgiu o Ocupa Vintage, evento organizado pela loja Acervo Vintage, das sócias Manoela Carvalho e Flavia Kux, em parceria com o bazar O Grito, fundado por Thiago Neves, e que vai levar peças clássicas remodeladas e exclusivas para os amantes desse estilo. “Queríamos que o Ocupa Vintage se assimilasse mais com uma vernissage do que com uma feira, que era o que conhecíamos até então. Os clientes têm que se sentir em casa, em um ambiente acolhedor que proporcione conexões e boas conversas”, explica Manoela, co-fundadora do Acervo Vintage.
Manoela Carvalho, co-fundadora do Acervo Vintage.
O evento, que acontecerá nos dias 3 e 4 de maio no atelier do Acervo Vintage, vai apresentar roupas e assessórios únicos e exclusivos com pelo menos 20 anos de existência – é uma característica essencial da loja de Manoela e Flavia. O objetivo é reestabelecer uma conexão entre as gerações e trazer ao dia-a-dia o que fez parte de sua história.
Desde julho de 2023, na primeira edição do Ocupa Vintage, muitas ideias novas surgiram até que o modelo atual fosse consolidado: além de um evento de vendas, o desejo dos organizadores é apresentar o vintage como uma abordagem contemporânea, cheia de estilo epersonalidade, em um ambiente que proporcione sinergia para os apreciadores da cultura.
“A sinergia entre as pessoas que circulam no evento é muito legal e divertida. Quem passa por lá tem a oportunidade de garimpar uma peça linda e exclusiva, cuidadosamente selecionada pelas nossas curadorias”, comenta Thiago, fundador do O Grito.
“Um dos principais desafios do vintage é a falta de variação de grade, cada peça é única. Com uma curadoria ampliada e variada, conseguimos oferecer uma seleção mais diversificada para os clientes e curiosos que passam pelo evento.” resumiu Flavia.
Serviço:
Dias: 03 e 04/05.
Horário: Sexta-feira (03/05) das 14h às 21h, sábado (04/05) das 11h às 20h.
Local: Acervo Vintage – Rua Conde de Irajá, 370 / 3º andar – Botafogo
No dia 10 de maio, chega ao Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), no Rio de Janeiro, a exposição Será o Benedito. Com sua pintura expressiva, a artista visual Fátima Farkas retrata em suas telas personagens marcantes das lutas raciais, esquecidos devido à herança racista e patriarcal. Ela constrói uma reelaboração da memória através da apropriação de retratos fotográficos de negros. É o caso de Benedito Caravelas, mais conhecido como Benedito Meia-Légua, por liderar grupos quilombolas que invadiam senzalas e libertavam escravos em amplas regiões do Nordeste e do Espírito Santo. Para representá-lo, a artista toma como ponto de partida a fotografia de um anônimo, realizada por Alfred Henschel no Recife de 1869.
Em outro caso, a artista transforma em pintura a imagem de uma mulher preta desconhecida com uma flor no cabelo, a partir de uma imagem registrada por Chichiko Alckmin em Diamantina. Uma fotografia da imprensa carioca, de 1910, serviu de modelo para o retrato de João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, deflagrada contra as torturas sofridas pelos marujos da Marinha brasileira. As pinturas que representam o abolicionista Luiz Gama e o arquiteto burquinês Diébédo Francis Kéré seguem o mesmo processo. Entre as figuras femininas, destaca-se Nzinga, rainha de Ndongo e de Matamba no século XVI, reinventada pela artista.
Outros retratos tiveram os rostos substituídos por vegetação – em especial a cana-de-açúcar, sumidouro de tantos corpos – ou por um desolador vazio branco, marcas do apagamento de toda uma população e daqueles que foram lançados ao mar e perdidos no limbo dos tempos. Ao dar novas faces a tantos personagens, Farkas, que buscou desde o início desenvolver seu trabalho nas artes plásticas como uma expressão de questões brasileiras étnicas e culturais, denuncia o esquecimento como ação repressiva e demonstra que o antídoto da memória reside tanto nos fatos quanto na imaginação.
Já imaginou receber a notícia de que o sonho da sua vida está prestes a ser realizado, mas que para isso você precisaria se mudar e morar longe de seu marido e suas duas filhas, em outro país? A paranaense Giovana Camargo, nascida em Arapongas, passou pela experiência na pele, e não relutou em escolher a chance de sua vida: viajar para Orlando e cursar a melhor escola de culinária do mundo, a Le Cordon Bleu, em busca do sonho de se tornar uma chef de alta gastronomia. Filha de dono de fábrica de doces e amante da culinária desde criança, a chef Gio, como gosta de ser chamada, sabia da importância dessa oportunidade e contou com o apoio do marido e filhas para mergulhar com tudo na culinária de alto nível; no final, acabou recompensada se tornando peça importantíssima na gastronomia estadunidense.
Giovana Camargo, carinhosamente chamada de Chef Gio, é a grande responsável pela entrada da gastronomia brasileira nos EUA. (Foto: Márcio Tibilleti)
Mas, até conquistar seu espaço, Giovana passou por diversas experiências e entendeu que o caminho nunca é como esperado. Em sua primeira aula na Le Cordon Bleu, por exemplo, surpreendeu-se com o tema: como fritar batata frita e nugget de frango. “Eu voltei da escola com uma tristeza profunda, não acreditei que depois de tanto trabalho eu cheguei aqui para aprender como fazer frango frito e batata”, conta Giovana. Mas assim como nos bons filmes, a reviravolta magistral veio e fez chef Gio entender uma das principais diferenças entre a gastronomia brasileira e a norte-americana: o pré-preparo do alimento.
Ela explica que a cultura de preparar os alimentos antes de cozinhá-los é a base da gastronomia estadunidense, desde os fast foods até os famosos restaurantes com 5 estrelas; esse fator acelera o procedimento e consequentemente facilita o trabalho dos chefs, viabilizando a alta gastronomia local. “Quando trabalhei no Four Season, um hotel da Disney, por um tempo fiquei responsável pelo café da manhã. Para se ter idéia, o melão, por exemplo, já vinha empacotado e cortado no formato certo. Foi um choque, mas depois que você entende os processos tudo fica mais amplo”, explica a chef Gio, que gosta de brincar chamando essa culinária de “fast alta gastronomia”, ligando os fast foods com os altos níveis da cozinha norte-americana.
Enquanto trabalhava no restaurante do famoso chef americano Emeril Lagasse, Giovana teve oportunidades de apresentar um pouco da cozinha brasileira no restaurante, mas afirmou sempre ter enorme dificuldade em fazer seus pratos serem compreendidos; como foi o caso do pão de queijo, o qual Gio teve a chance de montá-lo em um prato especial de dia dos namorados. Acompanhado de costelinha por dentro e com uma bandeira do Brasil e flores, o prato da chef foi para o cardápio e abriu as portas para novas experiências gastronômicas na Terra do Tio Sam. No mesmo restaurante, chef Gio também foi capaz de mostrar o bobó de camarão e a moqueca. “No início havia muita desconfiança com a culinária brasileira, mas quando conseguia convencê-los a provar eles se surpreendiam; foi muito gingado e atitude”, ressalta Giovana.
Como consequência, a chef começou a ser procurada por marcas brasileiras que desejavam entrar no mercado estadunidense com seus produtos. O primeiro e emblemático caso foi do próprio pão de queijo, quando prestou consultoria para a Forno de Minas. Giovana participou de um programa televisivo onde buscava vender a “ideia” do pão de queijo para os Estados Unidos, semelhante ao que fez no Emeril, apresentando-o como um produto saudável e podendo ser utilizado como lanche para as crianças nas escolas, por exemplo. O trabalho da chef foi um sucesso e hoje é possível encontrar o tradicional pão de queijo nos mais variados supermercados norte-americanos, e não apenas da Forno de Minas. “Posso garantir que outras marcas também estão em todos os supermercados”, afirma.
Chef Gio nasceu em Arapongas e conquistou a América com sua culinária. (Foto: Marcio Tibillete)
Projeto semelhante ocorreu com a Mr. Bey, fábrica de doces brasileira que desejava entrar no mercado dos Estados Unidos com suas caixas de petit gateau. A sobremesa, da forma que conhecemos, não era vendida por lá e dificilmente emplacaria nas prateleiras. Com o trabalho de adaptação feito pela chef Gio, foi possível que a Mr. Bey ganhasse espaço nos mercados estadunidenses. O bolo foi apresentado como um tipo de “volcano”, tradicional sobremesa local que era amplamente consumida. Nesse caso, o trabalho de renomear e reapresentar foi a chave para o sucesso; “hoje eles estão em três grandes distribuidoras de alimento, incluindo a US Food, que é a maior daqui”, comemora Gio, que já está em contato com outras marcas nacionais que desejam vender nos EUA.
Além do Emeril, onde trabalhou até 2019, Giovana também teve experiência de quase um semestre no Four Seasons, uma das maiores redes hoteleiras do mundo. Por lá, serviu na área de “banquetes”, trabalhando para grande quantidade de clientes e de diferentes gastronomias. “Tive alguns episódios, com culinária do Catar, do Vietnã, Índia”, lembra a chef, que era a única brasileira trabalhando na rede e era conhecida pela sua versatilidade. Cinco meses depois de ser contratada, Gio teve que voltar ao Brasil para resolver um problema de saúde, mas diz ter portas abertas para retornar ao Four Seasons. “Foi uma fase muito gostosa”, relembra.
Linha de molho gourmet para pizza
Como novidade para 2024, chef Gio está lançando uma linha de molhos gourmet no Brasil em parceria com a Ruah Alimentos. Ela foi contratada para fazer consultoria e também ajudar a alcançar o tempero ideal para o produto, que levou cerca de dois anos para ser finalizado e já superou as expectativas de venda mesmo antes de começar a ser entregue. A previsão agora é que mais de um milhão de unidades sejam adquiridas pelos maiores mercados brasileiros.
No livro “Crie de manhã, administre à tarde – Os segredos empresariais por trás do gênio”, Mauricio de Sousa relata sua jornada, dificuldades e sucessos como empreendedor e como o equilíbrio entre seu gênio criativo e habilidade nos negócios o tornou parte de um legado na cultura brasileira. Escrito em parceria com Renata Sturm e Guther Faggion, a obra revela uma série de valores essenciais para quem deseja obter êxito em seu negócio.
A sessão de autógrafos com os três autores será realizada no dia 25 de novembro, a partir das 16 horas, na Livraria Drummond – Av. Paulista 2073 – Conjunto Nacional, Loja 153 – Consolação – São Paulo -SP. Serão distribuídas 50 senhas a partir da abertura da Livraria Drummond, as 10 horas, no dia 25 de novembro, dia do evento. Uma senha por livro adquirido.
Quando se faz uma pesquisa unindo a palavra “negócios” com Mauricio de Sousa, não há muito conteúdo disponível. Existem alguns números e uma porção de falas que especulam, mas não revelam o lado de um Mauricio pouco conhecido: o empreendedor.
Poucos negócios no Brasil conseguiram ser tão longevos e ainda deixam um legado suficientemente grande a se perpetuar por diversas gerações. A Mauricio de Sousa Produções (MSP) sobreviveu a três constituições, dezenas de planos econômicos, sete mudanças de moeda, uma ditadura, 21 presidentes e uma infinidade de instabilidades políticas. Mais que sobreviver, expandiu e se consolidou entre os líderes mundiais do mercado de produção de quadrinhos, sendo um dos maiores estúdios em atividade no planeta.
“Crie de manhã, administre à tarde – Os segredos empresariais por trás do gênio” levará o leitor a conhecer o criativo e empreendedor Mauricio de Sousa.
SERVIÇO
Título: “Crie de manhã, administre à tarde – Os segredos empresariais por trás do gênio”
Categoria: não ficção, negócios
Editora: Maquinaria Editorial
Páginas: 256
Preço de capa: R$ 69,90
Sessão de autógrafos
25 de novembro de 2023
A partir das 16 horas
Livraria Drummond
Av. Paulista 2073 – Conjunto Nacional, Loja 153 – Consolação – São Paulo – SP
Serão distribuídas 50 senhas a partir da abertura da Livraria Drummond, as 10 horas, no dia 25 de novembro, dia do evento. Uma senha por livro adquirido.