Poder360 bate recordes, amplia alcance e muda identidade visual
Audiência cresce 44,19% em 2020 e atinge maior nível anual da história

O jornal digital Poder360 ampliou seu alcance em 2020 e se consolidou ainda mais como fonte segura e indispensável de informações sobre os assuntos do poder e da política nacional e internacional.

Em um ano de desafios sem precedentes e no qual o jornalismo profissional foi ainda mais exigido, o Poder360 bateu recordes de audiência. Atingiu o maior número mensal de visitantes únicos em março e de novo em abril. Totalizou 41,12 milhões de usuários únicos em 2020, o maior nível anual da história deste jornal digital. Trata-se de crescimento de 44,19% em relação ao ano anterior. Foram mais de 153 milhões de páginas visitadas, alta de 37,13% frente a 2019.

Já no início de dezembro de 2020, o jornal digital abandonou uma de suas marcas editoriais: o uso do número “1” no lugar do artigo indefinido e do pronome indefinido “um”. A medida atendeu a pedidos de leitores.

NOVA SEDE E IDENTIDADE VISUAL
A equipe de mais de 40 jornalistas que mantêm o Poder360 sempre atualizado e produzem o Drive, newsletter exclusiva para assinantes, passou a trabalhar no sistema de home office em 13 de março de 2020. Foi a 1ª Redação jornalística de Brasília e uma das primeiras do país a adotar o esquema para prevenir contágios pelo novo coronavírus.

No fim de julho, o jornal digital inaugurou sua nova sede na região central da capital. Orientada por médicos, engenheiros e arquitetos, a empresa seguiu rigorosos protocolos para afastar o risco de contágio em suas dependências.

A nova redação é mais espaçosa e amplamente ventilada. Está equipada com displays de acrílico entre as mesas de trabalho e com dispensers de álcool gel para higienização das mãos.

O retorno ao trabalho presencial foi gradual. Até hoje é adotado o rodízio de profissionais na Redação, o que evita aglomerações e torna o ambiente mais seguro a todos. O uso de máscaras é obrigatório no ambiente de trabalho.

Parte dos profissionais recebeu em casa computadores iMacs de 27 polegadas, da Apple e de última geração. Esse investimento foi necessário para que os jornalistas pudessem continuar a trabalhar com a mesma tecnologia que têm disponível na Redação.

Em novembro, foi lançada campanha institucional , também pensada e produzida pela Ogilvy, com depoimentos de leitores ilustres do jornal digital. Foram produzidos 4 filmes. O 1º comercial tem depoimentos dos ex-presidentes José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018).

Retrospectiva de filmes de Fellini volta ao CCBB-SP
Mostra foi interrompida em março devido à pandemia

Da Agência Brasil
Depois de ser interrompida em março por causa da pandemia do novo coronavírus, a mostra de filmes Fellini, Il Maestro está de volta ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo. A retrospectiva do cineasta italiano Federico Fellini  começa hoje (6) e segue até o dia 18 de janeiro, de forma presencial e gratuita, no CCBB, no centro da capital paulista.

A mostra marca o centenário de nascimento de Fellini, celebrado em 20 de janeiro. A retrospectiva tem curadoria de Paulo Ricardo Gonçalves de Almeida.

“Federico Fellini é reconhecido como um dos maiores e mais influentes cineastas de todos os tempos, cujos filmes, que trazem um olhar altamente pessoal e idiossincrático sobre a sociedade, são uma combinação única de memória, sonhos, fantasia e desejo. O adjetivo felliniano é sinônimo de qualquer tipo de imagem extravagante, barroca ou fantasiosa no cinema ou na arte em geral”, disse o curador.

Nesta segunda fase da mostra serão exibidos 12 filmes do diretor italiano, entre eles, A Doce Vida (1960), vencedor da Palma de Ouro, em Cannes. Também serão exibidos Abismo de um Sonho (1952), o primeiro longa-metragem dirigido sozinho por Fellini, e A Estrada da Vida (1954), premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro.

A entrada para os filmes deve ser reservada com antecedência no site da Eventim.

Dia Mundial do Braile chama atenção para inclusão na escrita e leitura
Deficiência visual é 4 vezes maior em países de rendas baixa e média

Da Agência Brasil

O Dia Mundial do Braile é comemorado hoje (4). A data foi instituída para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de assegurar formas de inclusão de deficientes visuais também na escrita e no acesso a livros. Os dados oficiais mais recentes sobre a presença de deficientes visuais no Brasil são do Censo de 2010. Segundo o levantamento, cerca de 24% da população tinham algum tipo de deficiência naquele momento, o que correspondia a 46 milhões de brasileiros.

A visual é a modalidade mais comum. Se consideradas pessoas com qualquer tipo de dificuldade, o número de cidadãos com algum grau de problema para enxergar chega a quase 20%.  Se considerados aqueles que não conseguem ver de forma alguma ou que têm grande dificuldade, o índice cai para 3,4%, o equivalente a 6,5 milhões de pessoas. Desse total, 582,6 mil são incapazes de enxergar.

De acordo com o Relatório Mundial sobre Visão 2019, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual, sendo 1 bilhão com uma condição que poderia ser prevenida ou tratada. Ainda conforme a OMS, a incidência de deficiência visual é quatro vezes maior em países de rendas baixa e média do que nas nações mais ricas.

O Sistema Braile é uma alternativa para que pessoas enquadradas nessas situações possam entrar em contato com a leitura. Assim, o método contribui para a inclusão em uma das principais formas de registro e aquisição de conhecimento, a escrita. O Sistema foi criado pelo francês Louis Braille, em 1925. Cego após um acidente na oficina do pai, adaptou métodos utilizados por soldados franceses para comunicação noturna. A versão final foi apresentada por ele em 1837.

O Braile é baseado em pontos com relevo em papéis, que são apreendidos por meio do contato com a ponta dos dedos. Por meio da combinação de seis pontos, é possível fazer até 63 caracteres diferentes.  Segundo a União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braile. Em países mais pobres, esse percentual cai para 1%.

Recursos da Lei Aldir Blanc poderão ser usados em 2021
Medida Provisória busca garantir a continuidade das ações emergenciais em benefício da cultura brasileira

O Governo Federal prorrogou o prazo para utilização dos recursos da lei Aldir Blanc. Com isso, secretários de cultura de cada cidade e estado terão até o próximo ano para empregar os mais de R$ 2 bilhões ainda não utilizados em socorro ao setor cultural para minimizar os impactos provocados pela pandemia de Covid-19. Atualmente, a Lei Aldir Blanc exigia que as ações e projetos apoiados com tais recursos fossem executados até 2020. A Medida Provisória 1.019, que autoriza a extensão do prazo, foi publicada nesta quarta-feira (30.12) no Diário Oficial da União (outras informações AQUI).

Para serem utilizados no próximo ano pelos secretários de cultura locais, os recursos precisam ser empenhados neste ano, ou seja, comprometidos em orçamento ainda no exercício de 2020. E, desta forma, poderão ser executados e pagos em 2021. Assim, a MP não representa aumento de gastos públicos.

Ao todo, o Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial da Cultura, repassou R$ 3 bilhões a estados e municípios. Contudo, cerca de 65% destes recursos ainda não foram utilizados pelos gestores locais em apoio à cultura brasileira, uma das mais afetados pela pandemia de Covid-19.

“Nós entendemos a importância destes recursos para o setor cultural, principalmente, para trabalhadores e espaços artísticos que tiveram suas atividades interrompidas pela pandemia. Por isso, articulamos junto a área econômica do governo esta prorrogação para que o recurso possa chegar, de fato, a todos que dele precisam”, destacou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Dos R$ 3 bilhões distribuídos, R$ 1,3 bilhão foi destinado aos municípios, que tiveram outros R$ 118 milhões revertidos aos estados onde se encontram, uma vez que não solicitaram ou não finalizaram o cadastro para receber estes recursos. O restante foi repassado para uso das secretarias estaduais de cultura ou órgãos correspondentes.

Com a lei Aldir Blanc, mais de 4 mil municípios brasileiros receberam pela primeira vez, em uma década, recursos federais para políticas públicas na área da cultura. “Antes da Aldir Blanc os recursos não chegavam a maioria das nossas prefeituras. O que temos feito é democratizar o acesso de recursos públicos federais para o setor, alcançando todos os estados do país”, ressaltou o secretário especial de Cultura, Mário Frias.

LEI ALDIR BLANC – Os recursos da Aldir Blanc garantem uma renda emergencial a profissionais do setor, como artistas, contadores de histórias e professores de escolas de arte e capoeira, paga por meio dos governos estaduais e DF em três parcelas mensais de R$ 600.

Também podem ser utilizados por estados e municípios para pagamento de auxílio mensal para manutenção de espaços artísticos como circos, escolas de música, arte e danças, museus e bibliotecas comunitárias. Este subsídio tem valor mínimo de R$ 3 mil e máximo de R$ 10 mil.

E, também, podem ser utilizados por estados e municípios para fomento às atividades culturais por meio da realização de editais, chamadas públicas ou prêmios que resultarão em aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e de economia solidária, além de produções audiovisuais, manifestações culturais e realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet.