Jornalista Bruno Thys lança o livro O Canto do Violino
Ficção e realidade se misturam nesta novela ambientada entre o Rio atual e a Europa do século passado

 

 

O jornalista Bruno Thys lança, no dia 7 de junho, às 19h, na Livraria da Travessa de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, o livro O Canto do Violino. A obra marca sua estreia no universo da ficção literária. Um homem compra um violino usado. Dentro do tampo do instrumento, ele encontra objetos e sai em busca de seus significados, numa jornada de surpresas e emoções. Esse é o ponto de partida para um enredo que mistura ficção e realidade, permeado de suspense, em que a personagem central é a própria vida, suas provações, silêncios, dores e superação. O autor nos apresenta uma história instigante e desafiadora, com diversas camadas de leitura, repleta de segredos, desvendados ao longo das páginas. É um livro denso – ambientado no Rio de Janeiro dos dias de hoje e na Europa do século passado –, mas de leitura fácil, escrito com cuidado e delicadeza.

Nas palavras de Nilton Bonder, rabino, escritor e dramaturgo, que assina o prefácio, “Bruno nos conduz a uma viagem a suas próprias raízes: a herança judaica de seus antepassados no Leste Europeu, a música e o Rio de Janeiro”. É um passeio por uma sinfonia de emoções humanas, tendo o repertório clássico como trilha dos momentos mais sublimes e também aterrorizantes da existência humana. Para narrar a história, o autor conta com uma emocionante polifonia de vozes. O canto do violino se reveste de importância maior nestes dias de afloramento do que há de pior no ser humano.

Bruno Thys é um experimentado e talhado jornalista. Carioca do Bairro Peixoto, é apaixonado por sua cidade, por livros, por música e pintura. Começou a carreira em 1980, no “Jornal do Brasil”, onde foi de estagiário a editor. Foi um dos fundadores da “Veja Rio” e do jornal “Extra”. Dirigiu o segmento de produtos populares da Editora Globo, empresa que edita os jornais e revistas do Grupo Globo. Comandou o Sistema Globo de Rádio – CBN, Rádio Globo e emissoras musicais. Tem prêmios relevantes, entre eles o Esso. É sócio da Editora Máquina de Livros.

O Canto do Violino chega às principais livrarias e sites no formato impresso e em e-book, disponível em mais de 20 plataformas digitais.

Nova presidente da Academia Brasileira de Ciências toma posse hoje
Helena Nader quer maior aproximação com o Congresso Nacional

 

Da Agência Brasil

A presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, toma posse  hoje (4) à noite, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para o triênio 2022-2025. Nos planos de Helena está uma maior aproximação com o Congresso Nacional, a continuidade da formação educacional dos jovens e a correção dos valores das bolsas para pesquisadores científicos.

A solenidade ocorrerá durante Reunião Magna da ABC. Biomédica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Helena foi eleita no dia 29 de março, com 398 votos a favor e 22 abstenções, e é a primeira mulher a presidir a entidade em seus 105 anos de existência.

Falando à Agência Brasil, a nova presidente da ABC disse que pretende continuar “com o trabalho de excelência que tem sido feito pelas últimas diretorias”. Atuando como vice-presidente da ABC desde 2019, a pesquisadora vai assumir a cadeira do físico Luiz Davidovich. O químico Jailson Bittencourt de Andrade, professor aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atuante no Centro Universitário Senai-Cimatec, ocupará a vice-presidência. Serão ao todo 13 diretorias, das quais oito comandadas por mulheres, incluindo a da presidente.

Congresso

Helena disse que a ABC pretende ter uma presença mais incisiva dentro do Congresso Nacional, tanto com deputados, como com senadores. Ela destacou que, como a ciência é transversal, ela quer visitar todos os ministérios. “Todos os ministérios dependem de ciência. Por exemplo, o Ministério da Infraestrutura é pura ciência. Quando você pensa em organização de porto, é ciência; é tecnologia da informação (TI), é inteligência artificial (IA). O mesmo acontece com a saúde”. Para isso, haverá uma divisão de trabalho.

Helena Nader deseja também que a ABC tenha uma presença muito forte na discussão da educação. “Por mais ciência que se tenha, sem educação, não vai adiantar. Se não tiver educação, não vai acontecer. Se olhar o que ocorreu com a pandemia (do novo coronavírus), deixou o país nu”, apontou.

Enem

A pesquisadora disse que o número de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caiu. Isso significa que menos jovens terminaram o ensino médio e menos jovens estão buscando a continuidade de formação. Helena vai buscar expoentes dessa área entre os membros da ABC e também de fora, porque ela diz que a sabedoria e o conhecimento não estão concentrados em uma única pessoa, mas em várias.

Helena Nader declarou que vai continuar a luta pelo aumento da demanda de pós-graduação. A ideia é esclarecer que o pós-graduando, que acabou uma universidade, está fazendo seu mestrado e depois o doutorado, e não pode continuar recebendo bolsas com valores na faixa de R$ 1,2 mil a R$ 1,3 mil, porque muitos desses jovens são arrimo de família e têm a bolsa como única opção de renda, com dedicação exclusiva. “Nós vamos continuar nessa luta para reverter isso, porque estamos há seis ou oito anos sem correção no valor da bolsa. O que não falta são coisas para a gente trabalhar”.

Mulheres

Para Helena, a participação feminina em ciências tem aumentado no Brasil, mas não é majoritária em todas as áreas. A meta é que alcance, pelo menos, 50%, igualando a presença masculina. “As mulheres não atingem os cargos mais altos, porque têm uma segregação. Mas isso não é só na ciência; em outras áreas também”, constatou. Ela disse que ao procurar um emprego, a mulher escuta, na maior parte das vezes, se é casada e se pretende ter filhos. “Ninguém pergunta isso para o homem. Então, na corrida de obstáculos, ela já parte com um handicap (vantagem) muito baixo. Ela tem que provar muito mais do que o homem. A gente vai continuar trabalhando muito para reverter isso. Vai continuar sendo prioridade”.

Atualmente, Helena Nader é co-presidente da Rede Interamericana de Academias de Ciências (IANAS) e membro do conselho administrativo do International Science Council (ISC). Aumentar o intercâmbio da ABC com entidades de outros países é uma das metas da nova presidente da ABC.  Está na pauta da nova presidente da ABC a realização de reuniões online com jovens da graduação e da pós-graduação de todo o Brasil e, depois, da América Latina. Um encontro presencial está programado para o início de 2023.

Reunião magna

A posse de Helena Nader ocorrerá durante a Reunião Magna da ABC, que será realizada a partir de hoje e se estenderá até 5 de maio, em formato híbrido: presencialmente no Museu do Amanhã (RJ) e online no canal da ABC no YouTube. O tema da Reunião Magna é O Futuro é Agora.

Na avaliação de Helena, o Brasil está jogando fora uma janela de oportunidades que vai se extinguir. “As pessoas falam daqui a 40 anos; mas 40 anos é amanhã”. Segundo a pesquisadora, em 2070, a população maior de 65 anos vai aumentar e o número de jovens vai diminuir. “Começam a declinar. É nessa janela que o país tem que investir porque o velho tem todo o direito à aposentadoria, à sua saúde. Mas isso tudo o Brasil só vai poder dar se estiver preparado”.

Festival no Rio comemora Dia Mundial da Dança
Sesc EntreDança começa hoje e vai até 16 de maio

 

Da Agência Brasil

Quatorze grupos com protagonismo negro no cenário da dança iniciam hoje (29), Dia Mundial da Dança, a quinta edição do Festival Sesc EntreDança, considerado um dos maiores eventos do gênero no país. A última edição do festival, indicado duas vezes ao Prêmio Cesgranrio, ocorreu em 2019, antes da pandemia de covid-19.

Dando continuidade ao tema da última edição – O corpo negro -, o festival vai percorrer cinco cidades fluminenses (Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraty e Petrópolis) até o dia 16 de maio. Na programação, estão obras de dança criadas e executadas por artistas negros.

Dezesseis espaços desses municípios fluminenses, entre unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) e parceiros, receberão os grupos de dança do Rio e de mais cinco estados brasileiros: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. A maioria dos espetáculos é inédita no Rio. A programação completa pode ser acessada no site do evento.

Quatorze grupos com protagonismo negro no cenário da dança iniciam hoje (29), Dia Mundial da Dança, a quinta edição do Festival Sesc EntreDança, considerado um dos maiores eventos do gênero no país. A última edição do festival, indicado duas vezes ao Prêmio Cesgranrio, ocorreu em 2019, antes da pandemia de covid-19.

Dando continuidade ao tema da última edição – O corpo negro -, o festival vai percorrer cinco cidades fluminenses (Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraty e Petrópolis) até o dia 16 de maio. Na programação, estão obras de dança criadas e executadas por artistas negros.

Dezesseis espaços desses municípios fluminenses, entre unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) e parceiros, receberão os grupos de dança do Rio e de mais cinco estados brasileiros: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. A maioria dos espetáculos é inédita no Rio. A programação completa pode ser acessada no site do evento.

Entre as ações de formação e reflexão do projeto, a professora e pesquisadora Leda Maria Martins, que integra o Reinado de Jatobá e Rainha de Nossa Senhora das Mercês, dará a aula magna Corpos bailarinossaberes em trânsito, no dia 16 de maio. Ela abordará as relações entre corpo, saber, memória e território. A atividade é gratuita. As atividades pagas têm preços populares entre R$ 5 e R$ 30, sendo o ingresso gratuito para estudantes de artes cênicas com documentação válida.

O Sesc EntreDança mescla ainda noites do passinho, com a participação feminina no movimento funk, e o krump, de Bruno Duarte que, em Formigueiro, mistura técnicas dessa expressão das danças urbanas com outros elementos coreográficos.

Manuscritos de hinos brasileiros serão exibidos em Minas
Exposição vai até dia 7 de setembro

 

Da Agência Brasil

O estado de Minas Gerais exibe, a partir de terça-feira (26), os manuscritos dos quatro mais importantes hinos brasileiros: da IndependênciaNacionalda Bandeira da Proclamação da República.

Todo esse acervo ficará em exposição inédita, no Palácio da Liberdade. Também integram exposição Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil.

Os manuscritos originais estavam arquivados na Biblioteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense. O material ficará exposto até 7 de setembro. Em seguida, os documentos serão restaurados e encaminhados para Brasília.

A iniciativa, que abre as comemorações do Bicentenário da Independência, é organizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com o programa Arte de Toda Gente, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música.

Hinos

Em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializou a letra definitiva do Hino Nacional, escrita por Osório Duque Estrada em 1909. A música é de Francisco Manoel da Silva. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906.

Hino à Proclamação da República do Brasil é de 1890 e tem letra de Medeiros e Albuquerque e música de Leopoldo Américo Miguez. O mais antigo é o Hino da Independência, composto pelo próprio D. Pedro I, em 1822.