Confiança da construção cai e atinge menor nível desde julho de 2020
Indicador recua 3,8 pontos de março para abril e atinge 85 pontos

 

Da Agência Brasil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 3,8 pontos de março para abril e atingiu 85 pontos. Foi a quarta queda consecutiva do indicador, que atingiu o menor nível desde julho de 2020 e retornou ao patamar pré-pandemia de covid-19.

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da construção no presente, recuou 3,5 pontos e chegou a 84,3 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a percepção dos empresários sobre o futuro, cedeu 4 pontos, indo para 86 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da construção subiu 5,3 pontos percentuais indo para 77,1%.

A pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo disse que o cenário do setor vem piorando desde outubro, refletindo a preocupação com a escassez e, principalmente, elevação dos custos. “O problema persiste e não dá indicações de trégua, atingindo contratos em andamento e dificultando a precificação dos produtos. O elemento novo em abril foi o aumento expressivo das assinalações no quesito demanda insuficiente como limitador à melhoria dos negócios das empresas, provavelmente decorrente do fechamento dos estandes de vendas em algumas cidades. Ou seja, a combinação preços de insumos mais elevados e o agravamento da pandemia trouxeram novamente momentos difíceis para as empresas”, disse Ana Maria Castelo.

Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros anuncia vencedores no dia 29 em cerimônia online
Os finalistas estão divididos em cinco categorias

 

Da Redação

O anúncio oficial dos vencedores da 5ª edição do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros será no próximo dia 29, em cerimônia online. Os 25 finalistas (de um total de 514 trabalhos inscritos) concorrem a R$ 120 em prêmios, divididos em cinco categorias: Mídia Impressa, Audiovisual, Webjornalismo, Imprensa Especializada do Mercado de Seguros e Formação e Qualificação Profissional.  Todos receberão um certificado de participação no prêmio.

O Prêmio é organizado pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), com apoio institucional da CNseg. A cerimônia de encerramento será transmitida pelo YouTube, a partir das 19h, nos canais da Fenacor e da ENS.

Confira abaixo a relação dos jornalistas que concorrem ao prêmio:

Categoria Formação e Qualificação Profissional

  1. “Escolas investem para inovar na educação virtual”

Barbara Bigarelli (Valor Econômico)

  1. “LGPD: cresce número de especializações em segurança digital”

Giselle Loureiro (Rede Amazônica – Bom Dia, Amazônia);

  1. “Sala do Futuro chega ao Brasil juntando EAD e ensino presencial”

Lorena Fraga Gomes (Correio Braziliense);

  1. “Pandemia muda rotinas de trabalho e traz aprendizado para o setor de seguros”

Riva Blanche Kran (Rádio Brasil Central AM e RBC FM / Programa Show da Tarde)

  1. “Salas de aula virtuais”

Thaís Ruco (Revista da Aconseg/SP)

Categoria Imprensa Especializada do Setor de Seguros

  1. “Pandemia de vazamento de dados”

André Felipe de Lima (Revista Apólice)

  1. “Horizonte prateado”

Carol Rodrigues (Revista Cobertura)

  1. “Mais gente com menos renda: o grande desafio do seguro de vida”

Kelly Lubiato (Revista Apólice);

  1. “As mulheres seguras”

Sérgio Vitor Feitosa (Seguro Nova Digital)

  1. “Incertezas ambientais abrem espaço para seguros paramétricos”

Solange Guimarães (Revista Apólice)

Categoria Mídia Impressa

  1. “IRB poderia não ter sobrevivido a fraudes / Fim da fiscalização da Susep será endosso à nova gestão”

Ana Paula Ragazzi (Valor Econômico);

  1. “É hora de acelerar as mudanças”

Denise Bueno (Valor Econômico – Valor 1000);

  1. “Dossiê DPVAT”

Diego Garcia (Folha de São Paulo);

  1. “Você tem seguro? Mesmo?”

Isadora Lima Carvalho (Revista Quatro Rodas);

  1. “Pandemia torna o seguro mais digital”

Sérgio Tauhata Ynemine (Valor Econômico)

Categoria Audiovisual

  1. “Seguros – proteção, patrimônio, amor”

Danielle C. G. De Melo (TV Fortaleza – Jornal da Câmara);

  1. “Importância do seguro DPVAT”

Danilo César dos Santos (TV Globo – Nordeste)

  1. “Procura por seguro residencial aumenta durante a pandemia”

Guilherme Schiavinato de Souza (TV Globo / Bom Dia Brasil);

  1. “O novo seguro: garantia na incerteza”

Laura Zschaber (Jornal Minas);

  1. “Seguro Empresarial: a prevenção necessária para os negócios”

Porllanne Silva dos Santos (TV Mar – TV Mar News).

Categoria Webjornalismo

  1. “Apólices da Paz”

Hélio Marques (Revista digital Seguro é Seguro);

  1. “Previdência privada: entenda como funciona e veja dicas de especialistas para evitar prejuízos”

Leonardo Vieceli (Gaúcha / Zero Hora);

  1. “Outubro Rosa: Seguro de vida pode ser acionado para tratar câncer de mama”

Manuela Tecchio (CNN Brasil Business);

  1. “Herdeiros brigam na Justiça por VGBL ‘invisível’ e com beneficiário fora da regra da lei”

Rafael Gregorio (Valor Investe – Valor Econômico);

  1. “Como a crise impulsionou o mercado de seguros de vida e previdência”.

Valéria Bretas (Estadão Investidor/Grupo Estado)

EUA prometem cortar emissões pela metade até 2030
Meta é anunciada no início da Cúpula virtual do Clima

 

Da Agência Brasil

O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, prometeu nesta quinta-feira (22) cortar as emissões de gases de efeito estufa do país entre 50% e 52% até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.

O objetivo, revelado no início da cúpula climática de dois dias comandada por Biden, é anunciado no momento em que os EUA tentam reassumir a liderança global da luta contra o aquecimento global, depois de o ex-presidente Donald Trump afastar o país dos esforços internacionais para cortar emissões.

A meta também assinala um marco importante no plano mais abrangente de Biden, de descarbonizar a economia dos EUA inteiramente até 2050 – uma pauta que ele diz que pode criar milhões de empregos bem remunerados, mas que muitos republicanos dizem temer que prejudique a economia.

Os cortes de emissões devem vir de usinas de energia, automóveis e outros setores econômicos, mas a Casa Branca não estabeleceu metas individuais para esses setores.

“É um objetivo para toda a economia. Haverá diversas rotas para chegar lá”, disse uma autoridade aos repórteres em teleconferência ao descrever o plano.

Metas específicas para os setores serão delineadas mais tarde neste ano.

Como os EUA pretendem atingir suas metas climáticas será crucial para consolidar sua credibilidade na luta contra o aquecimento global, em meio a preocupações internacionais de que o comprometimento norte-americano com uma economia de energia limpa possa mudar drasticamente de um governo para outro.

O plano de infraestrutura de US$ 2 trilhões, apresentado recentemente por Biden, contêm numerosas medidas que podem gerar alguns dos cortes de emissões necessários nesta década, como um padrão de energia limpa para zerar as emissões no setor elétrico até 2035 e ações para eletrificar a frota de veículos.

Mas as medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso para se tornarem realidade.

Biden se dedicou a restaurar a liderança climática dos EUA durante a campanha eleitoral e nos primeiros dias na Presidência, já que o republicano Trump, um cético da mudança climática, retirou o país do Acordo de Paris contra o aquecimento global.

Nasa extrai oxigênio respirável de ar rarefeito de Marte
Ação inédita foi feita por dispositivo a bordo do Perseverance

 

Da Agência Brasil

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um novo feito extraterrestre inédito em sua missão mais recente a Marte: converter dióxido de carbono da atmosfera em oxigênio puro e respirável, anunciou a agência nessa quarta-feira (21).

A extração de oxigênio foi feita na terça-feira por um dispositivo experimental a bordo do Perseverance, jipe científico que pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro, depois de uma viagem de sete meses.

Em sua primeira ativação, o instrumento do tamanho de uma torradeira batizado de Moxie, uma abreviação de Experimento de Utilização de Recurso de Oxigênio Marciano In-Situ, produziu cerca de 5 gramas de oxigênio, o equivalente a cerca de dez minutos de ar respirável para um astronauta, disse a Nasa.

Embora a produção inicial tenha sido modesta, o feito assinalou a primeira extração experimental de um recurso natural do meio ambiente de outro planeta para uso direto de humanos.

“O Moxie não é só o primeiro instrumento a produzir oxigênio em outro mundo”, disse Trudy Kortes, diretora de demonstrações tecnológicas do Diretório de Missão de Tecnologia Espacial da Nasa, em  comunicado. Ela o classificou como a primeira tecnologia do tipo a ajudar missões futuras a “viverem dos frutos da terra” de outro planeta.

O instrumento funciona por eletrólise, que usa o calor extremo para separar átomos de oxigênio de moléculas de dióxido de carbono, que representa cerca de 95% da atmosfera marciana – o oxigênio só existe em Marte em quantidade ínfima.