Crescimento do emprego na construção civil em fevereiro é positivo
Para Abrainc, dados do Caged mostram confiança dos empresários na retomada do setor em 2021

 

Da Redação

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadas Imobiliárias) considera positivo o saldo de empregos na construção civil em fevereiro, apontado pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira, 30/3, pelo Ministério da Economia. Entre os grupos de atividade econômica, a construção civil foi responsável por 10% dos empregos gerados com saldo positivo de 43.469 postos no mês passado. Em janeiro, 43.498 novas vagas foram criadas na área.

Para o presidente da Abrainc, Luiz França, o resultado é prova de que o setor continua sendo fundamental para a recuperação da economia do país. “Os dados mostram confiança dos empreendedores do setor no ambiente de negócios para 2021. Uma pesquisa recente da entidade mostrou que as empresas pretendem lançar 47% a mais do que em 2020 e o Indicador de Confiança Abrainc-Deloitte ratificou essa expectativa ao indicar que 95% dos empresários entrevistados disseram que pretendiam realizar ao menos um lançamento neste ano, o que reforça a manutenção do crescimento e, consequentemente, dos empregos no setor”, avalia.

No resultado geral do Caged, o Brasil abriu 401.639 vagas de emprego com carteira assinada em fevereiro, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos no período.

Clientes ganham benefícios ao comprar Ourocap no mês do consumidor
Campanha dá pontos Livelo para títulos de capitalização de pagamento único até 31 de março

 

Da Agência Brasil

Até o fim do mês, o consumidor terá um estímulo a mais para planejar as finanças, com chance de premiação em sorteios. A Brasilcap, empresa de capitalização da BB Seguros, no espírito do mês do consumidor, oferece condições diferenciadas na compra do Ourocap de pagamento único (PU). A campanha traz benefícios aos clientes pessoas físicas que comprarem títulos PU até o dia 31 de março.

Para cada R$ 3 mil em títulos Ourocap PU 36 ou PU 48 comprados durante a promoção, o cliente ganhará 500 pontos Livelo. Se a compra for realizada com cartão de crédito BB da bandeira Elo, os pontos dobram. Ou seja, ele passa a ganhar 1 mil pontos Livelo. Além da programação financeira, o cliente concorre a mais de 800 prêmios por ano, com chance de conquistar o maior prêmio da capitalização no Brasil: até R$ 25 milhões.

“Estamos, constantemente, buscando alternativas que encantem nossos clientes e o benefício de pontos Livelo é sempre muito bem percebido pelos consumidores, que depois podem trocar esses pontos por diversos itens do catálogo, como eletrônicos, eletrodomésticos, itens de moda, esporte, entre outros. O atrativo especial é válido até o fim deste mês e é mais um incentivo para guardar dinheiro e ainda concorrer a prêmios que possam antecipar a realização de algum objetivo de vida”, afirma o Superintendente Comercial, de Comunicação e Sustentabilidade da empresa, Elder Castro.

A promoção é válida nas agências, site e app do BB, nos terminais de autoatendimento ou central de relacionamento. O cliente pode comprar seu título através de débito, cartão de crédito ou poupança, desde que a compra seja confirmada até 20 de abril. Há um limite de até 50 mil pontos Livelo por CPF.

Lucro da Caixa em 2020 chega a R$ 13,169 bilhões, com queda de 37,5%
No quarto trimestre, banco registrou ganho de R$ 5,7 bilhões

 

Da Agência Brasil

O lucro líquido da Caixa Econômica Federal totalizou R$ 13,169 bilhões em 2020, queda de 37,5%, na comparação com o ano anterior. O resultado foi divulgado hoje (18) pela instituição financeira.

No quarto trimestre de 2020, o lucro chegou a R$ 5,7 bilhões, aumento de 200% sobre o terceiro trimestre e de 15,8% na comparação com igual período de 2019.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 6,2 bilhões, crescimento de 1,5% quando comparado ao terceiro trimestre de 2020. A Caixa destaca o aumento de 5,4% em serviços de governo, 3,2% em cartões, 0,6% em crédito e 0,3% nas receitas com conta corrente.

Em 2020, a Caixa pagou auxílio emergencial no total de R$ 293,1 bilhões para 67,9 milhões de pessoas. O banco também foi responsável pela liberação de R$ 36,5 bilhões do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), valor pago a 51,1 milhões de pessoas.

Crédito

A carteira de crédito ampla (empréstimos mais as operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias) fechou com saldo de R$ 787,4 bilhões em dezembro de 2020.

Segundo a Caixa, o aumento de 12,4% nas contratações de crédito impulsionou o crescimento de 13,5% no saldo da carteira em relação a 2019. As principais influências nesse resultado foram o crescimento de 9,8% em habitação, 7,7% em saneamento e infraestrutura, 10,5% em crédito comercial pessoa física, 43% no rural e 83,7% em crédito comercial para pessoa jurídica, impactado pelas contratações por micro e pequenas empresas.

O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 9,8% em 12 meses e chegou a R$ 510,6 bilhões em dezembro de 2020, dos quais R$ 317,7 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 193 bilhões com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. A Caixa detém a liderança do mercado habitacional com 68,8% de participação.

Durante o ano de 2020, os Programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela contrataram R$ 59,3 bilhões, o equivalente a 353,3 mil novas unidades habitacionais. Somente para o Programa Casa Verde e Amarela foram disponibilizados R$ 20,4 bilhões (mais de 129,5 mil unidades habitacionais).

Inadimplência

A inadimplência (atrasos acima de 90 dias) das pessoas físicas chegou a 4,63% no quarto trimestre, queda de 0,7 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre. Na comparação com o fim de 2019, a inadimplência recuou 0,64 ponto percentual.

No caso das empresas, a inadimplência chegou a 3,99%, praticamente estável em relação ao terceiro trimestre de 2020 (-0,06 ponto percentual). Em relação a 2019, houve queda de 0,6 ponto percentual.

Governo prorroga prazos de reembolsos de shows e pacotes turísticos
Medidas valem para artistas, conferencistas e outros profissionais

 

Da Agência Brasil

Diário Oficial da União traz hoje (18) a publicação da Medida Provisória (MP) nº 1.036/21 que prorroga os prazos para adiamento e cancelamento de serviços, reservas e eventos de turismo e culturais afetados pela pandemia de covid-19. O texto foi assinado ontem (17) pelo presidente Jair Bolsonaro.

A medida altera a Lei 14.046/2020, para estender seus efeitos ao ano de 2021. Até então, a medida valia para eventos adiados ou cancelados até 31 de dezembro do ano passado. A MP tem validade imediata após publicação no Diário Oficial da União, mas precisa ser votada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para não perder a validade.

Na hipótese de adiamento ou de cancelamento de serviços, de reservas e de eventos, incluídos shows e espetáculos, até 31 de dezembro de 2021, em decorrência da pandemia de covid-19, o prestador de serviços ou a sociedade empresária não será obrigado a reembolsar os valores pagos pelo consumidor.

No entanto, eles devem assegurar a remarcação do serviço cancelado ou a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos até 31 de dezembro de 2022. Caso nenhuma dessas ações seja possível, o prestador deverá restituir os valores pagos pelo consumidor. Além disso, os créditos já adquiridos pelo consumidor antes da edição da MP também poderão ser utilizados até o dia 31 de dezembro do ano que vem.

A prorrogação também vale para artistas, palestrantes ou outros profissionais já contratados para os eventos cancelados. Eles também ficam dispensados de reembolsar imediatamente os valores recebidos, desde que o evento seja remarcado para até 31 de dezembro de 2022.

Estão incluídos na lei, no setor do turismo, os meios de hospedagem (hotéis, albergues, pousadas, aluguéis de temporada, airbnb), as agências de turismo, as empresas de transporte turístico, os organizadores de eventos, os parques temáticos e os acampamentos. No setor da cultura, os cinemas, teatros, plataformas digitais de vendas de ingressos pela internet, os artistas (cantores, atores, apresentadores e outros) e demais contratados pelos eventos.