Varejo aposta em recuperação e crescimento nas vendas de espumantes no fim de ano
A Cooperativa Vinícola Garibaldi estima aumento de 30% nos negócios com a bebida borbulhante

 

Mercado de espumantes está otimista quanto ao aumento no consumo até o fim do ano

 

Da Redação

O ano de 2020 não foi fácil para os espumantes brasileiros. Com a ocorrência da pandemia, e consequente mudanças por ela acarretadas – festas como casamentos, formaturas e outras celebrações, além de eventos corporativos, grandes fomentadores do consumo, deixaram de existir – as vendas despencaram.

No período entre março e agosto, a Cooperativa Vinícola Garibaldi viu a comercialização de espumantes cair notórios 25%, no comparativo com o mesmo período do ano passado. “O espumante é festivo, ligado a celebrações, tendo suas vendas centralizadas em canais como o varejo tradicional, casas especializadas e pelo setor de eventos. Com o cancelamento dessa programação e a “falta” de motivos para brindar, a bebida sofreu muito durante a primeira fase da pandemia”, explica Maiquel Vignatti, Gerente de Marketing da Garibaldi, que se tornou a marca mais lembrada e a preferida pelos Gaúchos em 2020.

Mas o cenário começou a mudar – para melhor, e de forma surpreendente – no último mês. Em setembro, a Cooperativa Vinícola Garibaldi teve vendas 55% maiores de espumantes no comparativo com setembro de 2019. Esse desempenho, somado ao retrospecto do setor nas vendas de vinhos no primeiro semestre, que cresceram na casa dos 32%, puxam a onda de otimismo que impera na vinícola para a comercialização da bebida no último quadrimestre do ano – período que concentra 60% dos negócios envolvendo essa variedade. No caso da Garibaldi, a projeção de crescimento é de 30% no volume de vendas de espumantes para o último quadrimestre do ano, em comparação ao mesmo período de 2019.

Mudança de comportamento deve impactar hábitos de consumo

Existe, de fato, grande expectativa quanto à recuperação do mercado de espumantes não só por parte da indústria vinícola – mas também do varejo. Ela vem embasada por uma evidente mudança de comportamento da sociedade com impacto direto sobre os hábitos de consumo.  “Neste fim de ano, não teremos a realização de grandes eventos coletivos. As festividades ocorrerão de outra forma, provavelmente em grupos menores, e associadas à gastronomia, uma tendência que vem cada vez mais se concretizando e popularizando. Nesse contexto, a previsão é que os espumantes deverão estar mais presentes na mesa dos brasileiros, compondo as ceias de Natal e Ano Novo. Os supermercados gaúchos estarão preparados para esse movimento”, antecipa o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antônio Cesa Longo.

Essa é a janela de oportunidade que o setor vinícola estava aguardando para virar o jogo em 2020: 80% das vendas de vinhos e espumantes no Brasil ocorrem no varejo, um mercado de cifras gigantescas. A venda de bebidas vinícolas (entre rótulos nacionais e importados) movimentou R$ 16 bilhões em 2019. Os espumantes, especificamente, respondem por 10% desse total. Nesse segmento está a grande oportunidade de expansão para os produtos locais: os espumantes brasileiros são responsáveis por 75% do consumo nacional.

“O melhor de tudo é que temos um mercado em franca expansão. A média mundial de consumo obedece à seguinte proporção: 96% para os vinhos tranquilos e 4% para os espumantes. No Brasil, o índice dos espumantes é de 7%, o que comprova maior afinidade do brasileiro com as borbulhas”. No entanto, o consumo per capto de espumantes no Brasil foi de apenas 150 ml por ano, em 2019. Em 2010, esse número era bem menor: cerca de 80 ml. “Em uma década, o consumo cresceu cerca de 85% – e, mesmo assim, ainda é muito baixo. Nossos esforços, enquanto setor, estão voltados para popularizar o consumo de espumantes, desmistificando a ideia de que a bebida é apenas indicada para situações de celebração, e mostrando como ela pode ser facilmente inserida na rotina. Com isso, fortaleceremos uma cadeia produtiva responsável por grande geração de renda e empregos no país”, reforça Oscar Ló, presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi.

ENS lança Mês da Educação em Seguros em homenagem a corretores e securitários
Ação contempla descontos em programas online de MBA, pós-graduação e extensão

Da Redação

A ENS lançou a campanha Mês da Educação em Seguros. A iniciativa, que começou nesta semana e vai até 30 de outubro, contempla dois tipos de ofertas em programas educacionais da Escola. A primeira delas oferece 30% de desconto no valor integral de cursos na modalidade online, que incluem MBAs, pós-graduações e extensões, além de cursos livres – auto instrucionais e por aulas ao vivo – que abordam temas nas diferentes áreas do seguro.

A segunda oferta compreende um grupo de seis combos compostos por cursos de autoaprendizagem, que incluem quatro temas cada, com custo de R$ 247. São eles:

– Combo 1: “Eu, Líder” – cursos relacionados aos desafios de cargos de liderança;
– Combo 2: “Ampliando meu portfólio” – cursos sobre diversos produtos do mercado de seguros para ampliação da atuação dos profissionais;
– Combo 3: “Conhecendo tudo sobre riscos” – cursos para quem trabalha na área de riscos;
– Combo 4: “Conhecendo tudo sobre seguros” – cursos para quem deseja iniciar a carreira no setor;
– Combo 5: “Decidi empreender!” – cursos para quem quer começar o próprio negócio;
– Combo 6: “Eu, corretor empreendedor!” – cursos sobre práticas de gestão, inovação e cuidados com o cliente.

“Montamos esta estrutura especial de descontos nos cursos oferecidos pela ENS, a fim de facilitar e agraciar nosso grande público discente, levando qualificação aos profissionais do mercado. Desenvolvemos módulos que vão auxiliar corretores e securitários tanto na busca por especialização quanto no desenvolvimento de seus próprios negócios”, explica o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy.

Detalhes sobre a grade de cursos, investimento, formas de pagamento e regulamento estão disponíveis no hotsite: http://descubra.ens.edu.br/mes-da-educacao-em-seguros.

Novo modelo de franquia faz dobrar na pandemia a demanda por secretárias virtuais
A plataforma permite que o trabalho seja feito 100% home office

 

Serviço de secretária virtual viu explodir a demanda durante a pandemia

 

Da Redação

A Secretária Virtual, um dos principais players do mercado de gestão de atendimento, criou uma plataforma que oferece o serviço de secretária para empresas de diferentes segmentos, em um modelo de franquia e de forma totalmente remota. O serviço já existia antes da pandemia, mas, com a medida de distanciamento social para evitar a propagação do novo coronavírus, a procura pela solução por coworkings (escritórios de advocacia, consultórios, laboratórios e clínicas médicas e odontológicas) mais do que dobrou.

As secretárias são franqueadas e fazem o que uma funcionária convencional faria, como agendamentos de consultas ou reunião, desmarcar compromissos ou até anotar recados, porém, sem estarem alocadas fisicamente na empresa. Para se tornar uma franqueada existe um custo inicial que varia de R$ 1.500,00 a R$ 10.000,00 e que pode ser pago com o próprio trabalho.

Neste novo modelo, todos saem ganhando. As secretárias, pois podem faturar mais como franqueadas do que como CLT, já que quanto mais chamadas atendem ou realizam, mais elas ganham. Além disso, a plataforma permite que o trabalho seja feito 100% home office e as franqueadas se tornam verdadeiras empreendedoras, pois ganham de acordo com a sua disponibilidade, produtividade e assertividade, ao prestarem serviço para diversos clientes simultaneamente.

Leonardo Amaral destaca que a plataforma aumenta o engajamento das secretárias

“A plataforma foi construída para gerar motivação e engajamento para a secretária virtual. Quanto maior for a excelência na resolução das demandas, quanto mais demandas ela administrar por dia e a cada elogio recebido, por exemplo, a secretária pontua e no fim do mês isso aumenta o faturamento dela. Consequentemente, o cliente também ganha com a excelência no atendimento realizado”, afirma Leonardo Amaral, fundador e presidente da Secretária Virtual Franchising.

Para o cliente que contrata o serviço também existem inúmeras vantagens. A principal delas é que o telefone nunca estará ocupado e todas as ligações serão atendidas, em um horário ampliado, das 7h às 22h.

Um ortopedista, cliente da Secretária Virtual, conta que fechou o mês de setembro com 55% de atendimentos a mais do que no mês de agosto e isso reflete na receita do seu consultório. Já a diretora técnica de uma clínica médica e laboratório conta que com a plataforma eles cresceram em média 400 consultas/mês. 

Outro benefício é a facilidade que a plataforma proporciona, uma vez que o empresário que contrata o sistema de franquias não terá de arcar com despesas trabalhistas, e ainda, não terá que lidar com faltas, falhas, afastamentos e horário limitado que são situações que ocorrem no modelo convencional de secretárias. Além disso, a Secretária Virtual possui uma base de dados com relatórios de business intelligence e analytics que ajudam na tomada de decisão e permitem aos clientes melhorar o seu desempenho.

“Os clientes passam a ter secretárias on demand e altamente qualificadas. Apesar da procura por franqueados ser grande, para se tornar uma secretária virtual é preciso qualificação. As secretárias passam por um rígido processo seletivo, de treinamento e capacitação e isso possibilita que elas atendam grandes demandas de atendimento numa qualidade melhor do que a maioria call centers”, diz Amaral.

Uma pesquisa da OnYou, companhia especializada em monitoramento de experiência do cliente, revelou que o telefone ainda é o principal canal de atendimento ao cliente. – 36% ligam para as empresas. Chat-online fica com 21%, WhatsApp com 15%. Nesse cenário, as secretárias exercem um papel importantíssimo.

Diferente dos modelos tradicionais de call center, que cobram por posição de atendimento, a Secretária Virtual cobra dos seus clientes um valor por chamada ou por demanda. “Não atendemos como call center e não cobramos por posições de atendimentos. Um call center costuma ter centenas de posições para atender muitas vezes um mesmo cliente. Já a plataforma da Secretaria Virtual tem um modelo inovador onde múltiplas secretárias atendem a múltiplos clientes. Uma mesma secretária pode chegar a atender até 40 clientes diferentes, otimizando o tempo e aumentando a receita. E conseguimos fazer isso com um custo mínimo de infraestrutura e operacional”, explica o executivo.

A Secretária Virtual atende em média 30 mil chamadas por dia. Só na área de saúde, já atendeu mais de 1 milhão de pacientes. Ao todo, já somam mais de 800 profissionais atendidos por secretárias virtuais, que são humanas, e a expectativa é dobrar esse número até dezembro deste ano. A empresa está em fase final para receber um aporte e pretende escalar o seu modelo de negócio.

“Com a pandemia, todos foram obrigados a ir pra casa, mas a Secretária Virtual já estava home office. Aproveitando o que a tecnologia tem a oferecer, promovemos qualidade de vida aos nossos franqueados, parceiros, clientes e às pessoas que estão do outro lado da linha agendando uma consulta, um exame, marcando horário para falar com um advogado ou reservando uma sala de reuniões em um coworking, por exemplo”, completa.

Inflação do aluguel sobe de 18,20% para 20,56% em 12 meses
Pesquisa foi feita pela Fundação Getulio Vargas

Da Agência Brasil

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel no país, registrou inflação de 2,92% na segunda prévia de outubro. A taxa é inferior aos 4,57% da segunda prévia de setembro.

Mesmo assim, o índice acumulado em 12 meses subiu de 18,20% na segunda prévia de setembro para 20,56% na segunda prévia de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que fez a pesquisa.

A queda da taxa de setembro para outubro foi provocada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja taxa de inflação recuou de 6,36% na prévia de setembro para 3,75% na prévia de outubro.

E o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,38% para 0,71%. O Índice Nacional de Custo da Construção também cresceu de 0,98% para 1,50%.