Agência europeia aprova vacina contra covid-19 da Pfizer-BioNTech
Meta é começar vacinação dentro de uma semana

Da Agência Brasil

A agência reguladora de medicamentos da Europa aprovou nesta segunda-feira (21) o uso da vacina contra covid-19 desenvolvida conjuntamente pela empresa norte-americana Pfizer e por sua parceira alemã BioNTech, colocando o continente a caminho de iniciar a vacinação dentro de uma semana. Países da União Europeia, como França, Alemanha, Áustria e Itália, disseram que planejam começar suas vacinações em 27 de dezembro – a Europa está tentando seguir o caminho de Estados Unidos e do Reino Unido, onde a imunização começou neste mês.

Depois de receber o aval da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), a etapa final é a aprovação da Comissão Europeia, que é esperada nos próximos dias. Normalmente, a comissão segue o conselho da EMA. Os preparativos para a distribuição da vacina ocorrem no momento em que a identificação de uma nova variante altamente infecciosa do coronavírus no Reino Unido provocou caos na região, levando países a suspenderem o transporte com o território britânico e transtornando o comércio na iminência do feriado de Natal.

A pandemia, que já matou cerca de 470 mil europeus, está ganhando ímpeto nos meses frios e arrasando economias. Muitos governos impuseram restrições mais rigorosas às famílias para tentar conter uma segunda onda de infecções e evitar sobrecarregar o sistema de saúde. Estudantes de Medicina, médicos aposentados, farmacêuticos e militares estão sendo recrutados para uma campanha europeia de vacinação de escala inédita.

Devido a uma abordagem de aceleração gradativa, profissionais de saúde e moradores de casas de repouso serão priorizados, e a maioria dos esquemas nacionais não chegará ao público em geral até o fim do primeiro trimestre de 2021, na melhor das hipóteses. O objetivo dos 27 países da UE é atingir uma cobertura de 70% de seus 450 milhões de habitantes. No sábado (19), a agência reguladora de medicamentos da Suíça autorizou o uso da vacina para pessoas com mais de 16 anos.

Gilson Machado Neto toma posse como ministro do Turismo
Cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, tomou posse oficialmente nesta quinta-feira (17.12) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. A solenidade contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro; do ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio; além de ministros, parlamentares, representantes do trade turístico e do meio cultural.

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu o trabalho do ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio à frente do MTur, destacou a importância do turismo para o Brasil e desejou boa sorte ao ministro Gilson Machado Neto. “Ele deu tudo de si, passou um momento difícil com a pandemia, onde o primeiro setor atingido foi o turismo. Os fluxos internacionais deixaram de existir e os fluxos internos também foram reduzidos”, disse. “Marcelo, muito obrigado, você marcou história no turismo brasileiro. Quero desejar muita boa sorte ao Gilson, ou para os íntimos, Gilson da Sanfona”, afirmou.

Natural de Recife, capital de Pernambuco, o ministro Gilson assume a Pasta após mais de um ano como diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), onde atuou na promoção do turismo brasileiro no exterior e, mais recentemente, durante a pandemia, na promoção doméstica. Antes de assumir a presidência da Embratur, em maio de 2019, foi secretário nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Membro do trade turístico da Rota dos Milagres e do Convention Bureau de Maragogi (AL), Machado Neto se formou em medicina veterinária, mas foi no turismo que encontrou sua vocação, atuando no setor por mais de 30 anos. Aos 52 anos, Gilson também é empresário, produtor de eventos e músico.

A partir de agora, Gilson será responsável por liderar as ações do Ministério do Turismo, composto pela Secretaria Executiva; Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo; Secretaria Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões; Secretaria de Infraestrutura Turística; e Secretaria Especial da Cultura.

Em seu discurso, o ministro do Turismo destacou o trabalho desenvolvido para o setor durante a pandemia. “Nós, Marcelo (Álvaro Antônio), fizemos história no turismo junto com o presidente. O turismo sempre foi o patinho feio, ninguém nunca deu a importância que o turismo merece. Esse governo está dando, fazendo isso com ações concretas e não só com palavras”, declarou Machado Neto, citando, como exemplo, a liberação de vistos para australianos, norte-americanos (dos EUA E Canadá) e japoneses.

O ministro também ressaltou a importância do Congresso Nacional e do trade turístico para a retomada das atividades do setor. “Vamos precisar dos senhores no Congresso para que deem a devida importância ao turismo. O trade até hoje foi um guerreiro e sempre levou o turismo do Brasil para os outros países. O trade que foi tão atrapalhado por outros governos e agora tem um parceiro”, afirmou.

“O Brasil já está tendo não uma recuperação econômica, o Brasil está tendo ‘a’ recuperação econômica com o turismo. Quem fala isso são os números. Somos hoje o país da América Latina que tem o maior potencial de crescimento e velocidade de retomada. O turismo tem um papel importantíssimo pra isso”, explicou, registrando que as companhias áreas tiveram uma recuperação de 400% na malha aérea nos últimos meses.

O ministro Gilson citou ainda a vocação do governo do presidente Jair Bolsonaro em estar sempre perto da população, para ouvir demandas e tomar decisões. “Somos um governo itinerante. No último mês, andamos em mais de sete estados brasileiros. Então o nosso governo não faz as decisões ao pé da torre Eiffel tomando champanhe, comendo caviar ou conhecendo o Brasil pelo youtube”, comentou.

SEM LOCKDOWN – Sobre novos fechamentos no setor turístico, o ministro fez um apelo que que não haja novo lockdown no país, pois o turismo no Brasil tem protocolos de biossegurança específicos para os segmentos. “Nosso país foi exemplo de manutenção de empregos, foi o país que menos desemprego teve. Faço um apelo a você governador, que não decrete lockdown. Nosso trade não aguenta mais. Faço um apelo”, disse.

De acordo com o Machado Neto, o Brasil emite para o exterior 11 milhões de turistas que gastam em torno de 19 bilhões de dólares e recebemos em torno de 6,5 milhões de turistas. “Temos um déficit na quantidade de turistas que vem para o Brasil. Esse turista hoje está viajando dentro do Brasil. Então a gente já vê uma recuperação superlativa”.

O ministro Gilson Machado Neto terminou sua fala se referindo a sua família, que estava presente no evento, e registrando as belezas do nosso país. “Vou terminar dizendo que tenho muito orgulho da minha família, aqui presente. Quero dizer uma coisa que aprendi com o senhor: palavra falam, exemplos gritam. Ser brasileiro é sempre estar ao lado de um destino incrível. É morar onde o mundo sonha em tirar férias.”

 

Governo destina R$ 20 bi para vacinação da população contra covid-19
Vacinação será gratuita e voluntária, disse Bolsonaro ao assinar MP Share on WhatsApp Share on Facebook Share on Twitter Share on Linkedin

Da Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (17) uma Medida Provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 20 bilhões, em favor do Ministério da Saúde, para a vacinação da população contra a covid-19. O ato ocorreu durante a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado, no Palácio do Planalto.

“Tão logo tenhamos uma vacina certificada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], ela estará a disposição de todos no Brasil, de forma gratuita e voluntária”, disse Bolsonaro. A MP deve ser publicada ainda nesta quinta-feira em edição extra do Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que o valor cobrirá as despesas com a compra das doses de vacina, seringas, agulhas, logística, comunicação e todas as despesas que sejam necessárias para vacinar a população. O montante, ainda segundo a pasta, não é destinado a nenhuma vacina específica e poderá ser utilizado conforme o planejamento e as necessidades do Ministério da Saúde.

“A medida permitirá que as autoridades de saúde brasileiras fiquem em condições de adquirir as primeiras vacinas que tenham o seu uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que apresentem possibilidade de rápida disponibilização à população brasileira”, diz a nota.

De acordo com o governo federal, o valor será financiado com o uso de superávit financeiro de exercícios anteriores e, como se trata de um crédito extraordinário, ele não depende da aprovação da Lei Orçamentária de 2021. “Embora a medida em tela seja enviada ao Legislativo para posterior confirmação, os recursos já ficarão disponíveis imediatamente e poderão ser utilizados desde já pelo Ministério da Saúde. A medida é mais uma das ações empreendidas pelo governo federal visando diminuir os graves impactos econômicos pela pandemia do covid-19”, explicou a Secretaria-Geral.

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, apresentado esta semana pelo Ministério da Saúde, o governo federal já disponibilizou R$ 1,9 bilhão de encomenda tecnológica associada à aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, associado à aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.

Além disso, há outros R$ 177,6 milhões para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), no fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. Também outros R$ 62 milhões foram investidos para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.

Corte Arbitral do Esporte mantém Rússia fora da Olimpíada de Tóquio
Apesar da manutenção, prazo da exclusão foi reduzido de 4 para 2 anos

Da Agência Brasil

No início da tarde desta quinta-feira (17), no horário de Brasília, a Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, confirmou a manutenção da exclusão da Rússia de competições internacionais pelos próximos dois anos. Assim, atletas e equipes russas só poderão participar da Olimpíada de 2021, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, entre outras competições, se confirmarem que não estão envolvidos em casos de doping. Nas Olimpíadas, esses atletas estarão sob uma bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). E, no caso da conquista de alguma medalha, o hino russo não será executado.

Inicialmente, o país tinha sido banido do esporte por quatro anos pela Agência Mundial Antidoping (WADA, sigla em inglês) por causa de um sistema de doping que teve envolvimento de altas autoridades russas. Para a Corte, entre outras irregularidades constatadas desde 2014, houve adulteração de um banco de dados do laboratório da capital russa antes da entrega oficial do material à WADA.

Na decisão divulgada nesta quinta-feira, porém, houve a redução do prazo de quatro para dois anos. Também ficou decidido que os atletas até poderão usar o nome Rússia nos uniformes, se apresentarem a expressão Atleta Neutro no mesmo tamanho e com o mesmo destaque. A pena divulgada nesta quinta-feira é válida até 16 de dezembro de 2022.