Telemedicina permite o acompanhamento médico a pacientes neurológicos na pandemia
Modalidade está provocando mudanças de paradigmas na medicina

A NeuroSapiens realiza até a programação de marca-passos cerebrais por telemedicina

 

Da Redação

Pacientes com doenças neurológicas crônicas que necessitam de acompanhamento ao longo de toda vida, bem como pacientes necessitando simplesmente de aconselhamento podem muito bem ser avaliados através da Telemedicina. Colheita de história clínica, pedidos de exames e receitas iniciais podem ser efetuadas por vídeo conferência. Hoje, com o simples uso do WhatsAPP vídeo ou qualquer outro software de conferência “on line” a comunicação é efetiva, permitindo uma excelente consulta inicial para planejamento de tratamento cirúrgico ou radiocirúrgico.

Até a programação de marca-passos cerebrais pode ser feita de maneira remota por Telemedicina. Esse atendimento de programação à distância já é oferecido pela NeuroSapiens. A mudança de paradigma em medicina via Telemedicina está sendo abraçada por líderes dos cuidados médicos mundialmente.

A Telemedicina é uma opção de oferecer cuidados médicos e economizar custos aos pacientes. No final de abril, essa modalidade foi  regulamentada pelo Ministério da Saúde, em caráter de emergência e para funcionar apenas enquanto houver recomendação de isolamento social. Os serviços, porém, não se restringem aos ligados à Covid-19, mas abrangem todas as especialidades médicas, que vão desde uma orientação pediátrica até uma consulta com um cirurgião plástico.

Pandemia redefiniu o papel social das empresas
Presidente da ABRH Brasil e o vice-presidente da Qualicorp avaliam que a crise fez emergir uma atenção maior das organizações pelo coletivo

 

Da Redação

Na tarde desta quinta-feira (28), a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) promoveu uma live para debater o impacto da pandemia nas organizações. O presidente da ABRH Brasil, Paulo Sardinha, e o vice-presidente da Qualicorp, Pablo Meneses, debateram o que esperar das organizações conforme as flexibilizações forem ocorrendo e qual será o papel delas nessa retomada. Também participaram do encontro os jornalistas Felipe Barreto e Ana Claudia Guimarães.

Para ambos, o mundo pós-pandemia vai exigir uma nova postura das organizações. Pablo observou que, entre as mudanças, está acontecendo uma redefinição da importância social das empresas. Ele avalia que, mais do que nunca, o olhar da direção de uma organização em relação aos colaboradores não pode ser de “nós” e “eles”, mas sim de unidade.

O vice-presidente da Qualicorp citou como exemplo a própria empresa, que desde o início da quarentena optou por colocar todos os 1.834 colaboradores em trabalho home office. Essa mudança permitiu que a empresa avaliasse a possibilidade de manter essa modalidade de trabalho mesmo após o fim da pandemia. “Observamos que houve um ganho de qualidade de vida com a possibilidade da pessoa estar mais perto da família, redução do estresse com a perda de tempo no trânsito. Agora estamos desenvolvendo um projeto que dê plenas condições do nosso colaborador trabalhar em casa”, conta Pablo.

Paulo avalia que esse senso de coletividade será fundamental na recuperação após a crise. Será uma situação em que as vidas vão estar fragilizadas com toda a dor provocada pela doença, e as empresas estarão enfraquecidas também devido à situação econômica. Para o presidente da ABRH Brasil, a maior parte dos gestores assimilou o saber de que as empresas terão um papel fundamental no processo de reconstrução. “É preciso ter um mundo melhor, não por inércia, mas porque as pessoas vão tomar decisões em prol do coletivo, que melhorem o ambiente ao nosso redor”, defende.

O forte apoio que empresas privadas têm dado ao sistema público de saúde no combate ao coronavírus foram apontados como exemplos dessa percepção do papel social das organizações. Somente a Qualicorp destinou mais de R$ 14 milhões em ações como a construção do Hospital de Campanha do Parques dos Atletas e a reforma de leitos da Santa Casa de Misericórdia em São Paulos. Ambas iniciativas em parceria com outras empresas e destinadas a atender exclusivamente pacientes do SUS. Preservar essa cultura de atos de generosidade é visto como fundamental para que se tenha uma nova postura da sociedade. “Nós temos que ser pessoas melhores, tanto no sentido profissional quando pessoal, para termos um mundo melhor”, afirma o presidente da ABRH Brasil.

Queda na procura por vacinação preocupa o Ministério da Saúde
Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo

Da Agência Brasil

A redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), neste período de pandemia do novo coronavírus (covid-19), já é percebida pelo Ministério da Saúde e começa a preocupar a pasta, segundo Ana Goretti, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério.

Ela explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, disse a coordenadora ao participar, nessa terça-feira (9), da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com Ana Goretti, o atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal. Ela lembrou que o Brasil possui hoje o maior programa público de imunização do mundo, que distribui mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente.

O PNI conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

“Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, disse Ana Goretti.

Associação Brasileira de Recursos Humanos promove live sobre o papel das empresas em momentos de crise
O presidente da ABRH-Brasil e o vice-presidente da Qualicorp vão compartilhar experiências e propor soluções

 

Da Redação

A pandemia do coronavírus provocou graves consequência na economia mundial. O custo global da crise provocada pelo Covid-19 pode chegar a US$ 8,8 trilhões. O Brasil, por exemplo, registrou uma queda de 9,1% na produção industrial e se estima que o PIB diminua em 7,7% neste ano. Em meio a este difícil cenário, a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) promove, nesta quarta-feira (10), às 14h, uma live, com o presidente da própria ABRH Brasil, Paulo Sardinha, e o vice-presidente da Qualicorp, Pablo Meneses, para debater, justamente, como as empresas podem contribuir para minimizar os efeitos da crise.

Ambos vão poder compartilhar suas experiências profissionais de gestão em momentos de adversidade, além de discutir os desafios que a pandemia trouxe, bem como ações que podem ser implementadas pelas organizações. A conversa com os dois executivos também vai dar destaque para situações presentes no dia a dia das organizações. aproveitar o momento para agregar valor e se destacar no mercado, que iniciativas podem ser implementadas em prol dos colaboradores, o que mudou na gestão de pessoas com a pandemia e como o RH pode ser protagonista. São mais algumas das questões que serão abordas ao longo da live.

O evento será transmitido pelo Facebook da Associação (ABRHBrasil).