Microsoft lança comunidade online para troca de conhecimento sobre tecnologia no terceiro setor

A Microsoft lançou um fórum, online e gratuito, dedicado as organizações não governamentais brasileiras voltado para a conexão e debates sobre o uso de tecnologia no terceiro setor. A comunidade também serve para troca de ideias e melhores práticas para o uso de soluções como inteligência artificial (IA), nuvem e capacitação voltadas a ações de impacto socioambiental.

Com o nome de Nonprofit Community, a iniciativa é uma extensão da missão global da Microsoft Philanthropies, para capacitar ONGs com habilidades digitais e de IA, para que elas possam expandir seu impacto social e ambiental utilizando a tecnologia para desenvolver e testar soluções inovadoras para solucionar desafios da sociedade.

É um espaço dedicado para que organizações brasileiras possam se conectar e crescer juntas. Acreditamos que, ao compartilhar conhecimento e melhores práticas, podemos acelerar o uso da inteligência artificial para gerar um impacto social e ambiental positivo. Com essa iniciativa, queremos mostrar que a IA tem potencial para resolver os desafios complexos que a nossa sociedade enfrenta”, diz Lúcia Rodrigues, líder de Filantropia da Microsoft.

O lançamento da comunidade em português faz parte das ações endereçadas durante o evento AI for ChangeMakers, realizado em 27 de maio. No evento especialistas e líderes do terceiro setor apresentaram soluções de IA para educação, desmatamento, acessibilidade, desinformação e produtividade. Além disso, o evento trouxe para debate temas relevantes para a implementação da IA, como regulação e políticas públicas e ética e responsabilidade no uso da IA.

Esta é uma iniciativa global, que está fortalecendo ONGs ao redor do mundo por meio de ações focadas em contribuir para que a tecnologia possa apoiar na solução dos principais desafios de enfrentados por cada país. As estratégias são adaptadas ao contexto de cada sociedade, reunindo especialistas para ajudar as entidades a aprender, se inspirar, tirar dúvidas e desenvolver soluções de IA para o terceiro setor.

Para saber mais sobre essas e outras ações  e fazer parte da comunidade acesse este o site ONGs Brasileiras – Microsoft Community Hub

Site mostra pegada de carbono de produtos para o consumidor final

Iniciativa desenvolvida pela Zaya, "Qual é a Sua Pegada?" quer dar transparência aos dados ambientais na relação entre empresas e consumidores

Atenta às tendências e melhores práticas quando o assunto é o compromisso das empresas com a sustentabilidade, a Zaya, greentech com software proprietário que calcula o impacto ambiental de empresas, anunciou o lançamento de uma iniciativa pioneira no mercado brasileiro: a página “Qual é a Sua Pegada?”  permite  ao consumidor solicitar informações sobre a pegada de carbono de produtos que comprou ou pretende comprar.

A iniciativa vem em um momento em que é importante mostrar o poder que empresas têm para mudar o cenário de impacto ambiental. De acordo com a companhia, o objetivo é dar ferramentas para que o consumidor cobre marcas e empresas sobre o impacto real e a pegada de carbono de seus produtos. Trata-se de uma maneira mais eficaz de trabalhar em prol da sustentabilidade.

O acesso ao site é gratuito e pode ser feito por qualquer pessoa interessada ou curiosa sobre os dados ambientais. Para isso, basta que o usuário compartilhe o nome do produto e marca para que a empresa possa fazer a busca. O time responsável pela iniciativa solicita os números de pegada de carbono aos fabricantes e compartilha o resultado coletado com quem os solicita. Lançada nas redes sociais da companhia nesta 3a feira (14 de maio), e já recebeu dezenas de solicitações dos mais diversos setores, desde camisetas de algodão e produtos cosméticos até iscas de pesca e bicicletas.

Para os consumidores, a iniciativa possibilita transparência sobre os produtos que consomem, além da formação de um repertório sólido para exercer uma cobrança mais eficaz sobre as empresas em suas práticas ambientais. Com os dados em mãos, os consumidores podem fazer escolhas de forma mais consciente e gerar menos impacto ambiental.

Para as empresas, é uma oportunidade de engajamento com o público por meio de uma mensagem contundente de preocupação e alinhamento com atividades sustentáveis. As informações prestadas aos consumidores, via abordagem pelo site, podem tangibilizar discursos de empresas que de fato colaboram para  a redução da quantidade de gases de efeito estufa (GEE) emitidos em seus processos.

“Das fábricas às prateleiras de supermercados, cada um dos produtos que consumimos possui  um impacto ambiental que deve ser analisado e compreendido para que as melhores decisões sejam tomadas no combate às mudanças climáticas”, pontua a co-fundadora da Zaya, Isabela Basso. “Nesse cenário, estimular esse tipo de transparência entre empresas e consumidores de forma clara é um passo muito  importante”, explica a executiva.

“Qual é a Sua Pegada?” foi elaborada de forma integral pela empresa e está disponível para acesso por meio desse link.

“Gestão e liderança não são a mesma coisa”, alerta especialista em RH

Roberta Perdomo explica como esses dois conceitos considerados sinônimos possuem significados e aplicações totalmente distintos
Roberta Perdomo, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas.

Que modelos de lideranças o mundo precisa para enfrentar os desafios globais, sociais, políticos e econômicos que se revelam de forma tão veloz? É a partir dessa inquietação Roberta Perdomo, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, lança o livro Eu não nasci para liderar: o caminho prático para ir além da gestão.

A obra proporciona o aprofundamento de conceitos que, apesar de frequentemente utilizados como sinônimos, não se equivalem: o de gestão e o de liderança. Roberta revela como essa confusão gera resultados inferiores aos que se pode obter, seja no trabalho, com equipes ou na própria vida.

Segundo a autora, liderar é arte ligada ao ser, enquanto gerir é disciplina conectada ao fazer. A falta de entendimento dos termos tem consequências limitadoras aos ambientes corporativos e à visão da própria entrega pessoal de quem “sai fazendo” em vez de “fazer com conhecimento”. Como forma de reverter esse quadro, Roberta traça o perfil de líder que o mundo precisa: autoconsciente, empático, facilitador, presente e com propósito.

Para formar líderes, precisamos ir muito mais profundo nas questões pessoais e relacionais. Ficar só nos frames, ferramentas ou métodos, não formará os líderes que precisamos ver às frente da mudança do mundo. Já temos problemas suficientes para resolver neste planeta, e que não serão resolvidos se continuarmos formando somente bons gestores.
(Eu não nasci para lideraro caminho prático para ir além da gestão, p.18)

Com mais de 15 anos de experiência na área de Recursos Humanos, a especialista auxiliou grandes organizações como Natura &Co, Itaú Unibanco, Scania, RaiaDrogasil e Grupo Tigre a alavancarem resultados. No lançamento, ela compartilha os frutos dessa trajetória ao abordar temas relacionados à autenticidade, medos reais ou imaginários e autonomia, além de disponibilizar atividades auxiliares ao fim de cada capítulo.

“Eu não nasci para liderar: o caminho prático para ir além da gestão” inspira uma atuação mais consciente aos que precisam de uma reviravolta no jeito de liderar e gerir pessoas e organizações. Ao longo das páginas, Roberta Perdomo demonstra que líderes verdadeiramente inspiradores são aqueles capazes de motivar, guiar e empoderar suas equipes, construindo um ambiente de confiança e crescimento mútuo. Um convite para aqueles que desejam se tornar agentes de mudança e promover um impacto positivo que reverbera muito além do ambiente de trabalho.

Ficha técnica

Livro: Eu não nasci para liderar: o caminho prático para ir além da gestão
Autoria: Roberta Perdomo
Editora: Luz de Propósito
ISBN/ASIN: 978-65-981674-4-8
Páginas: 210
Preço: R$ 24,90 (e-book) e R$ 50,00 (físico)
Onde encontrar: Amazon e-bookAmazon físico

Roubo de identidades para fraudes digitais cresce no Brasil, diz FICO

Pesquisa realizada com 1.000 consumidores aponta crescimento da prática, mas também revela confiança do consumidor nos sistemas antifraude
(Foto: reprodução/Blog Vindi)

A FICO, empresa global de softwares de analíticos, apresenta o estudo “Fraude, identidade e banco digital”. A pesquisa traz um retrato do comportamento do consumidor brasileiro em relação a situações de fraude e risco. De acordo com os dados, 5%, ou 8 milhões de brasileiros já foram vítimas de roubo de identidade e fraude, um crescimento de 1,2% em relação à última edição da pesquisa publicada em 2022. Outros 19% afirmam que “provavelmente” (9%) ou “que seja possível” (10%) terem caído nesse tipo de golpe. Fraudes envolvendo o uso da identidade para abertura de uma conta por um golpista é a que mais desperta apreensão entre os brasileiros (34%).

Se por um lado vemos esse número de roubo de identidade crescer, por outro percebemos que 62% dos brasileiros dizem ser “improvável” terem sido vítimas (31%) ou “com certeza” não foram expostos a esse tipo de ação (31%).

Segundo o estudo, a proteção contra fraude continua a ser um diferencial competitivo para os bancos. Para 35% dos brasileiros, ter ciência dos esforços das instituições financeiras para mitigar riscos pode ser decisivo na abertura de uma nova conta bancária. Já para 75% dos entrevistados, o combate à fraude está entre os três principais pontos avaliados para a tomada de decisão.

Luis Silvestre, consultor de negócios da FICO, explica que o mercado antifraude é extremamente dinâmico. “A cada nova tecnologia desenvolvida para combater fraudes, há um fraudador testando novas formas de burlar o sistema. O uso de ferramentas que contribuam para o mapeamento da fraude em tempo real, como comunicação instantânea com os consumidores e novas formas de entendimento sobre o perfil comportamental de clientes são grandes aliados nos processos de combate à fraude”, diz.

Verificação de identidades e experiência do cliente

Perceber os sinais de fraude de identidade ou mesmo compras suspeitas exige que, cada vez mais, os processos de verificação sejam ágeis e seguros. Contudo, entre as opções de validação nenhuma atende plenamente aos desejos dos consumidores. O estudo revela que as formas de verificação são bem difusas, mas para 46% das pessoas o escaneamento da digital é o mais utilizado e 61% das pessoas acreditam que o método seja seguro. O escaneamento facial vem logo em seguida, com 43% da preferência e 60% com uma boa percepção de segurança.

“Para minimizar riscos é preciso confirmar e validar que a pessoa que está fazendo a transação digital no sistema financeiro é de fato quem ela diz que é. Promover uma experiência positiva junto ao cliente com o menor atrito possível é indispensável”, revela Silvestre. Que complementa, “se a experiência de verificação de identidade for ruim, há uma grande chance de o cliente abandonar a solicitação e/ou serviço”.

De fato, cerca de 35% afirmam ter reduzido ou parado de usar uma conta devido às verificações de identidade difíceis ou demoradas. Outros 33% seguiram o mesmo caminho com cartões de crédito.

Os brasileiros sinalizaram um aumento nos processos de verificação. De acordo com o estudo, as verificações de identidade para compras on-line foram 62% mais frequentes do que em relação a 2022. Já para conta bancária, esse número é de 59%.

Fraudes pessoais crescem no Brasil

Para conseguir mais crédito ou benefícios no mercado, o brasileiro está predisposto a inflar informações de renda. A fraude pessoal, como é conhecida esse tipo de enviesamento de informações, é considerada uma ação normal para 44% dos entrevistados. O financiamento de imóveis e o financiamento de veículos são os que aparecem com maior percentual para a prática, com 25% e 23%, respectivamente. Em comparação a pesquisa anterior, esse formato de fraude cresceu 3%.

A pesquisa “Fraude, identidade e banco digital” foi realizada de forma on-line com 1.000 adultos brasileiros em novembro de 2023, e conduzida por empresa especializada. Além do Brasil, a pesquisa foi aplicada em outros 12 países, entre eles, México, Canadá, Colômbia, Índia, Filipinas, Espanha, Reino Unido e EUA, totalizando 13 mil entrevistas em nível global.