Chefe da Tóquio 2020 não descarta cancelamento de última hora
Abertura oficial dos Jogos está programada para sexta-feira

 

Da Agência Brasil

O chefe do comitê organizador da Olimpíada Tóquio 2020 não descartou nesta terça-feira (20) um cancelamento de última hora do evento, que começa na sexta-feira (23).

Indagado em entrevista coletiva se os Jogos ainda podem ser cancelados em meio à alta nos casos de ocvid-19, Toshiro Muto disse que se manterá atento ao número de infecções pelo novo coronavírus e manterá discussões com os organizadores se necessário.

Emprego permanece em alta na saúde
No primeiro semestre deste ano, setor registra saldo positivo de 150 mil postos de trabalho

 

Breno Monteiro destaca que setor gera oportunidades para todos os níveis de formação

 

Da Redação

Junto com as milhões de vidas salvas pelos profissionais de saúde estão também os milhares de empregos gerados pelo setor em plena pandemia. Somente no primeiro semestre deste ano, a saúde já registrou um saldo positivo de mais de 150 mil postos de trabalho gerados. Hoje o segmento responde por 2,6 milhões de profissionais com carteira assinada.

Para o presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Breno Monteiro, os números frios não expressam o que isso representa na vida de cada pessoa que conseguiu um trabalho formal em um período em que o país registra mais de 14 milhões de desempregados. É um segmento que gera oportunidades para todos os níveis de formação, de profissionais como faxineiros, copeiros e maqueiros, mas também de médicos especializados em cirurgias robóticas, por exemplo. A maior parte dos empregos (70%) gerados foi preenchida por pessoas com o ensino médio completo.

EMS adquire os direitos comerciais da marca Caladryl da Cellera Farma
Negociação é vista pela farmacêutica como grande oportunidade para expandir sua participação no mercado de OTC

 

Omilton explica que faz parte da estratégia da Cellera fortalecer sua atuação no segmento de prescrição médica

 

Da Redação

A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, adquiriu os direitos comerciais e de produção da marca Caladryl, após negociação junto à Cellera Farma, companhia com sólido posicionamento no setor. O Caladryl é um tradicional creme pós-sol, com presença no mercado brasileiro há mais de 50 anos, utilizado para aliviar a pele após longos períodos de exposição solar. Desde meados de 2019, a marca conta também com uma linha de protetores solares.

A negociação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no último dia 12 de julho.

Para a EMS, a aquisição é uma grande oportunidade para expandir seu portfólio no mercado de OTC [medicamentos de venda livre, sem necessidade de receita médica]. “A iniciativa faz parte de uma diretriz da empresa, no sentido de adquirir marcas maduras para aumentar o seu share nesse segmento. Pretendemos agregar novos projetos e ampliar a presença da linha Caladryl nos pontos de venda”, afirmou Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.

Segundo Omilton Visconde Junior,  CEO da Cellera Farma, a empresa deixa de ter cosméticos em seu portfólio por uma decisão estratégica, pois o objetivo da companhia é aumentar o foco e fortalecer sua atuação no segmento de prescrição médica, principalmente com medicamentos voltados para o SNC – Sistema Nervoso Central, Gastroenterologia e Pediatria. No período em que esteve na Cellera Farma, a família Caladryl, tão conhecida dos brasileiros há gerações, foi ampliada com o lançamento da linha de proteção solar, além de ter suas embalagens revitalizadas e ganhar uma nova identidade visual.

A compra é uma continuidade da política iniciada pela EMS em 2018, quando outro tradicional produto do mercado de OTC foi adquirido, o antigripal MultiGrip. De acordo com Sanchez, a EMS reforça seu posicionamento estratégico ao concretizar essa nova transação. “Daremos continuidade à relação de confiança que o consumidor brasileiro mantém há décadas com a marca Caladryl”, sustentou o executivo.

Grupo Fleury emite R$ 1 bi em debênture sustentável
Os recursos serão usados para alongamento de passivo e reforço de capital de giro

 

Por Rita Azevedo, do Valor Econômico

 

O Grupo Fleury concluiu a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures na sua primeira oferta de títulos atrelada a métricas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, na sigla em inglês).

A oferta foi dividida em três séries, sendo a primeira de R$ 250 milhões, a segunda de R$ 375 milhões e a terceira de R$ 375 milhões. Os prazos de vencimentos são de quatro, cinco e sete anos, respectivamente, e a remuneração equivale a 100% da taxa DI com acréscimo de 1,35% ao ano para debêntures da primeira série, 1,5% para a segunda série e 1,75% para a terceira. A operação foi coordenada pelo Bradesco BBI e os títulos foram adquiridos por um único comprador.

A empresa se comprometeu com duas metas que, no caso de não serem cumpridas, levarão ao acréscimo nas taxas de 0,125%, 0,25% e 0,35%, conforme a série.

A primeira das metas do Fleury é reduzir o índice de geração de resíduos biológicos em 14,2% até o fim de 2023 e em 20,5% até o encerramento de 2025. A empresa também deverá ampliar o acesso à saúde para clientes das classes sociais C, D e E, por meio da plataforma Saúde iD, lançada no ano passado, que inclui serviços como o de telemedicina.

“O plano é atingir 250 mil clientes até junho de 2024 e 1 milhão até 2026”, diz Jeane Tsutsui, diretora-presidente do Fleury. “As metas são desafiadoras e foram estabelecidas considerando tanto a relevância quanto a materialidade.”

Para a emissão ser enquadrada como títulos vinculados a desempenho ESG (“sustainability-linked bonds”), a captação contou com um parecer de segunda opinião elaborado pela consultoria Sitawi, que fará uma auditoria para garantir o cumprimento das métricas.

“Estudamos uma oferta desse tipo há quase um ano, quando passamos a acompanhar o movimento no mercado internacional e no mercado local, que ainda está em processo de amadurecimento”, diz o diretor financeiro do Fleury, Fernando Leão.

Os recursos serão usados para alongamento de passivo e reforço de capital de giro, com foco em aquisições. “A oferta dará mais robustez para o caixa, que já é forte”, afirma Leão.