Com a pandemia, pessoas em tratamento de câncer, quem tem alguma suspeita ou precisa fazer exames com regularidade têm ter ainda mais coragem. Coragem para continuar se cuidando. É fundamental conversar com o seu médico sobre o que é melhor para você nesse momento. Principalmente porque pessoas diagnosticadas com um tumor são mais suscetíveis a complicações da Covid-19. Por isso a Pfizer está promovendo a campanha “Câncer não faz Quarentena”, que conta com a participação da atriz Ana Furtado e do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt. A Femama, o Instituto Oncoguia e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer estão junto com a Pfizer nessa iniciativa.
Entidades têm alertado que o medo da contaminação por Covid-19 tem afastado pacientes de consultas, exames e tratamentos. Apenas em abril, 50 mil brasileiros não tiveram acesso a diagnóstico e tratamento para o câncer. Ficaram sem radioterapia, quimioterapia e sem a possibilidade de operar: de acordo com a SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica), a pandemia de covid-19 cancelou 70% das cirurgias de câncer no Brasil entre 11 de março e 11 de maio, o equivalente a 116 mil procedimentos.
Depois de dias internados na UTI do Hospital de Campanha Lagoa-Barra, pacientes podem, enfim, voltar a ver a luz do sol. Mesmo ainda sem previsão de alta, a recuperação gradual permitiu que eles fossem beneficiados por um projeto que vem alegrando os pacientes. A equipe médica da unidade criou um espaço próprio e seguro para que eles possam ter seus momentos ao ar livre e desfrutar de um banho de sol. Uma das entusiastas do projeto, a médica intensivista Clarice Costa destaca como o solário vem sendo importante para o bem estar e o ganho de qualidade de vida dos pacientes da UTI, que passam o dia em ambientes fechados, sem contato com o mundo exterior. “O passeio proporciona momentos de relaxamento, bem como estreita a relação entre o paciente e a equipe multidisciplinar. E a exposição à luz solar, melhora o humor e equilibra o ritmo circadiano, que precisa do claro e escuro para funcionar bem”.
Para o diretor da unidade. Werner Scheinpflug, o benefício psicológico é notório a cada passeio que é feito com um paciente. “O banho de sol revigora o paciente, o faz ter um novo ânimo para continuar o tratamento, que muitas vezes, envolve um período prolongado de reabilitação respiratória e motora”, explica.
Desenvolver ações que reforcem o atendimento humanizado tem sido uma constante da equipe multidisciplinar, que percebe como pequenos gestos, como a criação do solário, fazem uma diferença enorme na recuperação de pessoas que estão há dias internadas, sem ter como receber a visita presencial da família e vendo somente o ambiente hospitalar. Por isso, o hospital aproveita a ocasião do banho de sol para fazer também chamadas por vídeo com os parentes. “São sempre momentos de emoção e felicidade para o paciente, seus familiares e para os funcionários”, revela Clarice, que reforça a importância do sol do ponto de vista médico. A falta de luz natural por períodos prolongados provoca distúrbios psicossomáticos que prejudicam, por exemplo, a qualidade do sono.
Inicialmente, o projeto foi idealizado para atender os pacientes em internação prolongada em UTI, estáveis e que não precisam mais da ventilação mecânica. Mas já há a previsão de estender para os pacientes de enfermaria. Mas como funciona um banho de sol de um paciente de UTI? Para garantir a segurança do paciente, cada passeio, que dura em média 15 minutos, é feito com a presença da equipe de fisioterapia e de um médico. “O solário é só mais um exemplo de nosso compromisso em oferecer um serviço de excelência à população”, destaca Werner.
Com estrutura voltada exclusivamente para atender infectados pelo novo coronavírus que são encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde, a unidade é gerida pela Rede D’Or, que também esteve à frente da sua construção. O hospital foi construído com recursos exclusivos da iniciativa privada, resultado de uma parceria entre a Rede D’Or, a Bradesco Seguros, as Lojas Americanas, o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e o Banco Safra.
A Med-Rio Check-Up implantou e a se adequou à Lei Geral de Proteção de Dados, antecipando em um ano o ingresso da lei que protege dados sensíveis. No fim de abril, o governo federal adiou a entrada em vigor da Lei Geral da Proteção dos Dados Pessoais (LGPD), de agosto deste ano para maio de 2021. A LGPD rege como os órgãos estatais e as empresas devem tratar os dados e informações pessoais dos cidadãos brasileiros, inclusive os que são coletados pelo uso de internet ou das redes sociais.
Líder brasileira em medicina preventiva, a Med-Rio Check-up realizou, desde 1990, mais de 150 mil check-ups médicos em executivos, homens e mulheres, das maiores empresas do país. A partir de uma equipe médica multidisciplinar, com 12 especialidades, complementados com exames de imagens de ponta, métodos gráficos e análises laboratoriais, em 24 horas úteis após os check-ups, os clientes recebem em seus celulares, a partir do download do aplicativo exclusivo, os resultados.
A Med-Rio agrega uma equipe médica de ponta, constituída por vários professores universitários, utilizando equipamentos de alta tecnologia e modernizados constantemente, apresenta um laboratório para as análises clínicas com excelência no mercado e, permanentemente investe em inovação. Tudo em um ambiente moderno, confortável e seguro. Cada detalhe da prestação de serviço é observado com lupa, desde o café da manhã que é organizado pelo consagrado chef Roland Villard, até os vestiários que foram organizados por um hotel cinco estrelas. Assim, a empresa, constantemente, investe na segurança e na satisfação do cliente, oferecendo uma estrutura que não deve em nada às grandes clínicas dos principais centros urbanos do mundo.
Para evitar o crescimento dos litígios provocado pela epidemia do novo coronavírus, empresas, clientes e Judiciário devem buscar uma forma de incrementar a mediação. Essa foi a tese defendida por especialistas durante debate online na TV ConJur.
Participaram da discussão o desembargador Cesar Cury, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; Pedro Benedito Batista Jr. médico e diretor-executivo da Prevent Senior; Pablo Meneses, vice-presidente de Operações e Relacionamento da Qualicorp; e Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). A mediação foi feita por Carlos Tedesco, jornalista da EuroCom.
O pano de fundo foi o aumento das disputas levadas ao Judiciário durante a situação de calamidade, assim como a previsão de crescimento dos litígios depois que a epidemia passar.
11 milhões
O desembargador Cesar Cury deu uma ideia do cenário no TJ-RJ: a corte já tem mais de 11 milhões de processos. “São esperados novos pedidos de recuperação judicial em torno de 60%. Os processos em relações de família também aumentaram muito, assim como as tutelas de urgência. A média tá em torno de 60%, alguns setores com um pouco mais, outros com um pouco menos”, afirma.
Ele acredita, no entanto, que com medidas de conciliação e mediação é possível diminuir o número de litígios. “De uns anos para cá, vimos uma convergência de discursos [entre as partes dos processos e o Judiciário] e um encontro de pontos em comum para tratar dessa super judicialização”.
Paulo Sardinha também comentou a necessidade de diminuir as disputas judiciais. De acordo com ele, a judicialização não é boa para ninguém e apenas as saídas negociadas serão capazes de gerar reequilíbrio entre as partes.
“Se entregarmos nossas discussões à Justiça, teremos um longo e penoso caminho que não irá atender a ninguém na sociedade. Devemos trabalhar com a renegociação, em todas as áreas — negociação e mediação. Teremos que olhar para a mediação com muito carinho, para reconstruir as relações que se romperam”, diz.
Planos de saúde
As operadoras de planos de saúde também viram de perto o aumento no número de ações. Os litígios, segundo Pablo Meneses, fizeram com que muitas empresas do setor adotassem mecanismos para ouvir melhor os clientes.
“Estamos tentando diminuir as disputas por meios alternativos de resolução de conflitos, criando canais internos. Se nosso cliente tem algum problema, ele entra em contato conosco. Também temos uma ouvidoria, que funciona como canal recursal. Além disso, buscamos corrigir nossos erros. As organizações erram, mas podem errar uma vez, não devem repetir o erro”.
Ainda de acordo com ele, evitar a judicialização é melhor para a empresa e para o cliente. “É necessário buscar a conversa. A organização precisa observar seus erros e dar ao cliente o que lhe é de direito. Por outro lado, se não for responsabilidade da empresa, é necessário ver que ela tem razão”, afirma.
Pedro Benedito diz que o aumento dos processos parte da percepção, por parte dos clientes, de que eles não estão sendo corretamente assistidos e que suas necessidades não estão sendo atendidas.
“Mais de 80% dos pacientes que procuram a judicialização não tiveram contato com os profissionais da empresa ou buscaram apenas vias de suporte. É preciso utilizar a tecnologia como forma de adequar a proximidade com o paciente. A proximidade das operadoras, das associações e do Judiciário é uma necessidade clara”, diz.