Oncologia D’Or realizará seminário gratuito sobre o futuro do tratamento do câncer de mama

A Oncologia D’Or preparou uma programação especial para o mês de conscientização sobre o câncer de mama. No dia 17 de outubro, será realizado um seminário no Auditório do Hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, na Zona Norte. Especialistas vão falar sobre o futuro do tratamento do câncer de mama no mundo e como a nutrição e a atividade física podem ajudar na prevenção da doença. O evento é gratuito e aberto ao público.

As palestras serão ministradas das 8h30 às 11h. As mesas redondas vão contar com a participação dos oncologistas Henry Najman e Jacques Bines; do mastologista Marconi Luna; da radio-oncologista Maria Feijó; da psicóloga Elena Lener; da nutricionista Cristiane Feldman; e do mestre em Ciência do Esporte, Bruno Viana.

O câncer de mama é o segundo tumor mais frequente no mundo e o que tem maior incidência nas mulheres.  Somente no Brasil, a estimativa é de 60 mil novos casos por ano. Mas quando diagnosticado precocemente, a chance de cura é de 95%. Mesmo com a realização da campanha Outubro Rosa no Brasil desde 2002, a falta de informação continua sendo um dos principais problemas para o combate à doença. Segundo o oncologista clínico e coordenador de oncologia mamária da Oncologia D’Or, Gilberto Amorim, o autoexame não é suficiente para o rastreamento do câncer. “A mamografia é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas”, afirma Amorim. Na verdade, quando o autoexame consegue detectar o caroço significa que a doença já está em um estágio avançado.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indica que, a partir dos 40 anos, toda mulher deve fazer a mamografia uma vez por ano. Além disso, é indispensável ter hábitos de vida saudáveis, que auxiliem na prevenção. Alimentação saudável, atividade física e controle do peso corporal podem ajudar a evitar 28% dos casos de câncer de mama. Consumo excessivo de álcool, uso de contraceptivos orais, excesso de peso, principalmente na pós-menopausa, e terapia de reposição hormonal aumentam o risco da doença.