Mediação é tema de encontro entre o presidente do TJRJ e especialistas em Recursos Humanos

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O presidente do TJRJ, Milton Fernandes de Souza, Manuel Sousa Antunes, Paulo Sardinha e Magda Hruza / Foto de Rosane Naylor

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Milton Fernandes de Souza, recebeu nesta segunda-feira, dia 27, a visita do professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa) e presidente do Fórum Pessoas e organizações (Pessoas@2020), Manuel Sousa Antunes. O objetivo da visita foi estabelecer um intercâmbio para trocas de informações sobre Mediação.

“O número de processos no Tribunal de Justiça do Rio é expressivo, chega a quase cinco milhões, fora as ações de execução fiscal. Por isso é importante recorrermos à Mediação como forma de resolver alguns tipos de conflitos antes que eles cheguem ao judiciário”, explicou o presidente do TJRJ.

O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, e a diretora jurídica da ABRH- RJ, Magda Hruza Alqueres, acompanharam o professor Manuel Antunes no encontro, que teve a participação do desembargador César Cury, presidente do Fórum Nacional da Mediação e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJRJ.

“O Judiciário do século XXI não apenas se abre, mas busca o relacionamento com a sociedade. E a Mediação é uma porta muito eficaz para isso”, avaliou o desembargador César Cury. Ele considera que a troca de experiências nessa área entre Brasil e Portugal vai favorecer os dois países, tanto no campo da formação prática quanto acadêmica.

Manuel Antunes explicou que a intenção é aperfeiçoar o trabalho de Mediação em Portugal, aprendendo com a experiência do Tribunal de Justiça do Rio. “Queremos qualificar os nossos quadros com a Mediação, com enfoque na capacitação de pessoas e no desenvolvimento de lideranças. Minha impressão é que o Brasil está mais adiantado que Portugal nesse sentido”.

No final do encontro, os participantes afirmaram que outras conversas acontecerão, para que os laços entre os dois países se estreitem ainda mais, através da troca de experiências no campo da Mediação.

Conheça os vencedores do Prêmio Ser Humano

A importância de investir na gestão de pessoas foi celebrada, nesta quinta-feira (23), durante a 37ª edição do Prêmio Ser Humano – organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) no auditório da FIRJAN, no Centro. Na categoria Média e Grande Empresa, o case vencedor foi a “Universidade Estendida e o Desenvolvimento de Capacidades de seus Parceiros: Uma Estratégia de Negócio”, da Gas Natural Fenosa. Entre as Organizações Setor Público, a vencedora foi a Dataprev, com o projeto “Hackathon: Inovação e Conhecimento com foco no cidadão”. O programa “Mina de Idéias”, com foco em inovação, fez a New Steel, em sua primeira participação, vencer entre Micros e Pequenas Empresas. Já a monografia “A análise dos fatores críticos em gestão de pessoas para a implementação da responsabilidade social em uma Instituição Federal de Ensino” fez a estudante da UFF Rita de Cassia de Jesus receber o PSH na categoria Trabalhos Acadêmicos.

Durante a apresentação dos finalistas, o diretor da ABRH-RJ e coordenador do PSH, José Carlos Freitas, destacou a qualidade de todos os cases selecionados. “Não é por acaso que costumamos falar na ABRH-RJ que todos são vencedores, pois a qualidade das práticas relatadas pelas organizações torna muito difícil o trabalho da comissão julgadora de apontar o melhor”, celebrou.

O presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, também elogiou a qualidade das práticas implementadas pelas organizações finalistas e observou que o prestígio do PSH pode ser observado pelo fato de ter empresas que têm participado mais de uma vez, ao mesmo tempo que todo ano há novos participantes. “Há sempre empresas que voltam a inscrever novos cases, isso quer dizer que estamos falando de organizações que se mantêm ao longo do tempo, com ambiente estável e com boas práticas que se transformam em cases. Mas, também houve organizações que participaram pela primeira vez, mostrando que há renovação”, destacou Sardinha.

O exemplo da Gas Natural Fenosa mostra que a persistência traz resultado. Depois de ficar dois anos entre os finalistas do PSH, ela venceu pela primeira vez a categoria Média e Grande Empresa. “O reconhecimento é importante, pois confirma que você está no caminho certo, principalmente quando essa validação é feita de forma qualificada. Ter o reconhecimento pela ABRH, após uma comissão julgadora avaliar o nosso projeto frente a outros, coloca o resultado numa situação ainda mais representativa”, celebra André Luiz Franco Braga, Diretor de Pessoas, Organização e Cultura.

A equipe da Dataprev também não escondia a felicidade pela premiação. A gerente do departamento de Gestão de Carreira, Lucilia Ferreira, revelou que o reconhecimento do PSH reforçou o excelente momento que o setor vem tendo dentro da organização. “É bacana é saber que os projetos que são desenvolvidos com hackathon, que nós organizamos, viraram negócio. Nesta semana, por exemplo, o Governo anunciou a carteira de trabalho digital, que foi um dos projetos desenvolvidos dentro do programa no ano passado. Saber que de fato estamos gerando resultado, não somente para a organização, mas também para o cidadão. Isso nos traz muita alegria”, afirmou.

O gerente de Gente & Gestão da New Steel, Mario Mota, não escondeu o orgulho de receber o PSH. Para ele, o que torna o feito ainda mais simbólico é o fato da empresa ainda estar em regime de startup. Mas ele já faz planos de voltar a participar de novas edições e disputar o PSH em outra categoria. “Quem sabe no futuro receberemos o Prêmio Ser Humano outra vez, mas já na categoria Média e Grande empresa”.

No Mercado realiza pesquisa em parceria com a ABRH-RJ

Em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), o site No Mercado está realizando uma pesquisa sobre aposentadoria e benefícios. Basta acessar nossa enquete no facebook (https://apps.facebook.com/minhas-enquetes/aposentadoria-e-beneficios) ou responder as perguntas no site da ABRH-RJ (www.abrhrj.org.br). A pesquisa é rápida. Em menos de 1 minuto é possível responder as 3 perguntas. O resultado será apresentado no site. Participe!

ABRH-RJ é reconhecida Utilidade Pública

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O RH na Praça atende 3 mil pessoas por edição com serviços voltados para empregabilidade

Orientação para recolocação no mercado de trabalho, apoio na hora de preparar um currículo, dicas sobre como se comportar em uma entrevista de emprego e o estímulo à qualificação profissional são alguns dos serviços prestados pela ABRH-RJ que transcendem a atuação na área de gestão de pessoas e repercutem diretamente na sociedade. Esse compromisso com o lado social a fez ser reconhecida, em 6 de setembro, Utilidade Pública Municipal, por intermédio do Projeto de Lei nº 255/2017, do vereador Marcelino D’Almeida (PP). Para o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, essa distinção é resultado da história de mais de 50 anos da Associação e indica que o trabalho vem sendo bem realizado. Em 2014, a Associação havia recebido o título de Utilidade Pública Estadual, conforme o Projeto de Lei nº 6915/2013 do deputado estadual Roberto Henriques (PSD).

“A chancela do setor público ratifica que nossas ações impactam positivamente a sociedade e isso é mais um incentivo para que pensemos em novos projetos e em novas formas de sermos úteis ao estado do Rio”, destaca Sardinha.

Por sinal, é uma característica própria do profissional de RH a preocupação em auxiliar no desenvolvimento das pessoas. Criar planos de carreiras, reconhecer talentos, gerir relacionamentos interpessoais e promover a integração da pessoa com deficiência no ambiente de trabalho estão entre as suas responsabilidades no dia a dia das organizações. No caso dos diretores da ABRH-RJ, é justamente a vontade de mudança e transformação que os unem a fazer um trabalho que é exclusivamente voluntário e que resulta na organização de congressos, fóruns, workshops e seminários, entre outras atividades que são desenvolvidas ao longo do ano. Somente uma edição do RH na Praça atinge cerca de 3 mil pessoas. O evento transforma uma praça pública em um centro de prestação de serviços para o mercado de trabalho.

A abrangência das atividades é outro aspecto que reforça seu papel transformador. Hoje são oito núcleos regionais que promovem no interior do estado ações idealizadas para atender suas respectivas demandas. “Cada núcleo trabalha conforme a realidade da região, ou seja, não copiamos simplesmente as atividades feitas na Capital. Há atenção ao planejar e estruturar atividades singulares”, explica o diretor de Relações Governamentais, Isaque Farizel.

Paulo Sardinha observa que há também o empenho de fazer da ABRH-RJ uma fonte de disseminação de conhecimento, seja na organização dos fóruns e seminários, bem como no apoio às instituições de ensino. Ele avalia que não existe desenvolvimento humano dissociado do conhecimento. “O saber é capaz de transformar vidas, pois passamos a entender melhor o mundo e a observar as coisas de outra maneira. E, assim, temos conteúdo e ferramentas para sermos agentes transformadores”.

*Matéria publicada na coluna Gestão de Pessoas, da ABRH-RJ