Hospital Unimed Volta Redonda é o primeiro da região Sul Fluminense a realizar cirurgia cardíaca por vídeo
Cirurgia por vídeo apresenta menos riscos e permite uma rápida recuperação para o paciente

 

 

Da Redação

A primeira cirurgia cardíaca minimamente invasiva por vídeo da região Sul Fluminense foi realizada no Hospital Unimed Volta Redonda, para a retirada de um tumor cardíaco, um mixoma de átrio esquerdo. Com o sucesso da cirurgia realizada como uma alternativa que proporcionasse menos riscos e uma rápida recuperação, a paciente, de 78 anos, já está recuperada e voltou a sua rotina.

A paciente, moradora de Rio Claro (RJ), descobriu o tumor cardíaco nos exames de rotina com um médico cardiologista e procurou um médico cirurgião cardiovascular para a retirada. “Eu fiquei muito ansiosa para a cirurgia e valeu a espera. Minha recuperação foi muito boa, com menos de um mês da cirurgia pude levar meu atestado na academia da terceira idade. O hospital também foi ótimo, fui muito bem atendida. Fico feliz de saber que fui a primeira paciente da região e desejo que mais vidas tenham essa oportunidade”, comemora Joaquina Peixoto.

Responsável pelo procedimento que só era encontrado nos grandes centros, o médico cirurgião cardiovascular Dr. Jean Pierre explica que, hoje em dia, com a tecnologia, algumas cirurgias podem ser realizadas por vídeo e proporcionam menos riscos. “Como qualquer outra cirurgia por vídeo, a cirurgia cardíaca minimamente invasiva oferece uma recuperação mais rápida, pois, os cortes são infinitamente menores, são incisões mínimas, muito pequenas”, conta o cirurgião.

A primeira paciente da região, Joaquina Peixoto, feliz com sua recuperação, já planeja suas atividades para os próximos meses: “Eu gosto de passear com meus amigos da terceira idade. Agora, quero retornar e aproveitar para viajar”, disse Joaquina.

Para a diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Dra. Isis Lassarote, essa cirurgia é mais um exemplo de como o hospital segue investindo em tecnologia para oferecer o que há de mais moderno e melhor para os clientes: “Esse é mais um avanço para cuidar ainda mais da saúde e bem-estar das pessoas. Nossa preocupação é sempre fazer o melhor para o paciente, consequentemente, temos um hospital no ranking dos 100 melhores hospitais do país pelo estudo da revista norte-americana Newsweek em parceria com a empresa global de pesquisa de dados Statista Inc, além de possuir as principais certificações do setor da saúde, sendo elas: ONA 3, HIMSS 6 e PALC”, afirma a diretora da Cooperativa.

Hospital Unimed Volta Redonda realiza primeira cirurgia no Centro Oftalmológico
Paciente é uma senhora de 83 anos, que sofria de catarata

 

 

Da Redação

Maria Gomes Exposito, de 83 anos, sofreu de catarata nos dois olhos por cerca de cinco anos. A redução da visão chegou a 50% e atividades simples do dia a dia ficaram comprometidas. “Ela só via vultos, tropeçava e estava com insegurança. Não via nem mesmo o meu rosto. Decidimos fazer um plano de saúde para operá-la e a Unimed tem qualidade, é o melhor plano para o idoso que precisa de carinho e atenção”, lembrou Vanessa Exposito, filha de Maria.

A realidade de Maria não é isolada, a catarata corresponde a 51% dos casos de cegueira no mundo. Mas essa semana Maria ganhou uma nova perspectiva. Ela foi operada no Hospital Unimed Volta Redonda e se tornou o primeiro caso do recém-inaugurado Centro Cirúrgico Oftalmológico. Em cerca de 15 minutos de operação a paciente viu sua vida transformada. “Vou poder sair e arrumar uma cozinha. Eu quero passar alguns dias em Paraty”, animou-se logo depois da cirurgia.

A catarata é uma das doenças mais comuns entre a terceira idade. Se trata de uma opacidade ocular que provoca perda da visão de forma gradual. A cirurgia foi liderada pela equipe do oftalmologista Márcio Salgueiro e com suporte de anestesia do Jayber Godoy.

“A cirurgia realizada foi a facoemulsificação, uma técnica moderna, mais usada no mundo, onde substituímos o cristalino opacificado, que é a catarata, por uma lente artificial, por meio de uma microincisão de aproximadamente 2,0 milímetros, por isso raramente necessita de sutura. A recuperação visual é imediata, porém os cuidados no pós-operatório são fundamentais para o sucesso da cirurgia, por isso recomendamos evitar esforço físico por 30 dias, tempo em que a cicatrização se completa”, contou o oftalmologista que há quase três anos cuida da paciente.

Com um investimento de R$ 2 milhões, o Centro Cirúrgico Oftalmológico do Hospital Unimed Volta Redonda tem capacidade para procedimentos dos mais simples até os de alta complexidade. A estrutura possui 8 leitos e 1 sala cirúrgica dedicada à oftalmologia, recepção própria e farmácia satélite e um dos diferenciais é permitir a presença do acompanhante no leito antes e após o procedimento.

“Inauguramos um Centro Cirúrgico Oftalmológico moderno, com equipamentos de ponta, segurança para os nossos pacientes, além de oferecer o melhor corpo clínico da região. Nosso Hospital é referência no estado com investimentos contínuos para proporcionar atendimento de qualidade, e não poupamos esforços para trazer aos nossos clientes o que há de mais atual no mercado de saúde. Até o final do ano nosso Centro Cirúrgico Oftalmológico será ampliado e faremos também as cirurgias refrativas”, contou o Vitório Moscon Puntel, vice-presidente da Unimed Volta Redonda.

 

Papa Francisco passa por cirurgia e reage bem a procedimento
Pontífice fez uma operação programada

 

Da Agência Brasil

A cirurgia pela qual o papa Francisco passou neste domingo (4) terminou e o pontífice reagiu bem ao procedimento, de acordo com um comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni. “O Santo Padre, internado à tarde no Hospital A. Gemelli, foi submetido à noite a uma operação cirúrgica programada para tratar uma estenose diverticular do cólon”, informou Bruni,

Segundo Bruni, o papa Franscisco “reagiu bem à operação”.

O hospital onde o papa Francisco foi operado é um extenso hospital e escola de medicina administrado por católicos e localizado na parte norte de Roma. Tradicionalmente a instituição trata os papas e uma parte de seu 10º andar está permanentemente reservada para eles.

Algumas horas antes da cirurgia, o papa realizou sua benção de domingo para milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro e anunciou uma viagem para a Eslováquia e para Budapeste em setembro.

Francisco sofre de estenose diverticular sintomática do cólon, uma condição em que bolsas em forma de saco se projetam da camada muscular do cólon, fazendo com que se torne estreito. Além de causar dor, a condição pode causar distensão abdominal, inflamação e dificuldade para evacuar.

Francisco às vezes fica sem fôlego porque uma parte de um de seus pulmões foi removida após uma doença quando ele era jovem e morava na Argentina, sua terra natal.

Por que é importante consultar o dentista antes de fazer uma cirurgia

Alfredo Guarischi2
Alfredo Guarischi é médico

Uma dentista amiga me perguntou sobre quem cuida da boca do paciente hospitalizado. Ela havia sido chamada de urgência, para atender um paciente, internado no CTI de um grande hospital, com grave infecção respiratória no pós-operatório da retirada de um tumor intestinal.

O dente de número 36, primeiro molar inferior esquerdo, estava totalmente móvel, com a formação de uma cavidade — bolsa periodontal — entre a gengiva e a raiz, de onde saía uma secreção purulenta. Dra. Isabela (nome fictício) constatou que o dente estava praticamente solto em decorrência da infecção do tecido de sustentação ao redor. A única opção foi completar sua extração.

Passaram-se muitos dias até o paciente se recuperar da pneumonia e ter alta hospitalar.

Essa é uma triste realidade. A saúde oral é frequentemente negligenciada pelos mais diversos motivos, como o medo, questões econômicas ou desleixo. No entanto, jamais deveria ser “esquecida” pelos profissionais de saúde e gestores, tanto do setor da saúde pública como da privada.

Essa falha no cuidado aumenta o número e a gravidade de complicações após cirurgias, como infecção respiratória e das válvulas do coração; resultam em bebês prematuros ou de baixo peso, descontrole da glicose em diabéticos e muitos outros eventos evitáveis. Se isso não bastasse — falando diretamente para os gestores —, aumenta os custos hospitalares.

Poucos hospitais têm permanentemente dentistas no seu corpo clínico. A assistência odontológica em CTI é outro “esquecimento”. Muitos gestores parecem acreditar em pasta de dente ou líquidos milagrosos para tratar cáries e reservatórios de biofilme, repleto de bactérias, endotoxinas e fatores que inibem os anticorpos, perpetuando a doença periodontal. Essa doença crônica e recorrente é o resultado de um processo inflamatório progressivo, que destrói os ligamentos que conectam os dentes aos ossos, cuja perda resulta numa mobilidade dentária excessiva.

Se o paciente necessitar de intubação, que é a colocação de um tubo especial para permitir uma melhor respiração, pode ocorrer luxação e até avulsão dos dentes acometidos, mesmo quando realizada de forma programada e por um anestesista experiente.

Todos os pacientes que necessitem uma cirurgia não urgente deveriam ser previamente examinados por um dentista. Alguns solicitarão um exame radiológico panorâmico, que ajuda a identificar problemas inicialmente não percebidos no exame clínico. Havendo placas dentárias bacterianas, essas só serão eficazmente removidas com intervenção mecânica, hoje um procedimento seguro e tolerado.

É fundamental a troca de informações entre o cirurgião, anestesista, clínico e odontólogo, para definir as prioridades. Adiar uma cirurgia pode ser a melhor decisão diante da necessidade de uma extração dentária, tratamento de um canal ou colocação de uma coroa protegendo um implante dentário. Da mesma forma, a cirurgia pode ser prioritária, mesmo diante de uma inadequada condição oral. Nas duas situações, os riscos devem ser compartilhados entre todos, incluindo o paciente.

Consultas regulares ao dentista e trabalho harmônico em equipe fazem bem à saúde.