Paciente de 76 anos recebe novo fígado e ganha esperança para 2024
Procedimento realizado no Hospital Unimed Volta Redonda é pioneiro na Região Sul Fluminense

Hospital Unimed Volta Redonda agora pode realizar transplantes de fígado, rim e tecidos, sendo pioneiro na Região Sul Fluminense.

Carlos Alberto Barbosa, de 76 anos recém completos e morador de Barra Mansa, foi diagnosticado com esteato-hepatite não alcoólica há um ano, que acabou evoluindo para cirrose. Com a piora do quadro, a equipe médica concluiu que a única solução seria a realização de um transplante de fígado, colocando Carlos na fila de espera. Para sorte do idoso e de demais pacientes da região, em setembro o Hospital Unimed Volta Redonda recebeu habilitação do Ministério da Saúde para realizar transplantes de fígado e rim. Com isso, surgiu a possibilidade de Carlos realizar o procedimento na unidade, recebendo o primeiro transplante de fígado da Região Sul Fluminense.

A operação foi um sucesso e ocorreu, coincidentemente, na semana de aniversário de Carlos, que pôde comemorar o novo ciclo já com um novo órgão. “Foram mil maravilhas. Estou bem, consigo deitar sem problemas. Sem nunca ter bebido tive cirrose, perdi a vesícula, mas agora isso tudo acabou”, comemora o paciente, que agradeceu o cuidado e atenção da equipe médica, que até providenciou um bolo de aniversário surpresa para a data especial. Carlos, agora, foca na plena recuperação, e só deseja “andar e não precisar depender de ninguém”.

Transplante de Carlos Alberto.

Fernanda Borges, nora de Carlos, acompanhou de perto todo o processo que o sogro passou, desde o diagnóstico até a esperada alta hospitalar. Ela destaca que o hospital está preparado para o procedimento, com uma equipe atenciosa e prestativa: “Agradeço a Deus, a Dra. Claudia, Dr. Hugo e ao hospital, no qual estou maravilhada com o atendimento. Acompanhei algumas consultas e procedimentos aqui, mas foi a primeira vez acompanhando uma internação na unidade. Não tenho nada para falar de ninguém, o hospital está muito preparado”, afirma Fernanda, que também lembra a velocidade que Carlos teve na fila: “por causa de algumas questões ele ficou congelado na fila, mas quando ele descongelou, foram duas horas e ele já foi chamado”.

Coordenador do serviço de cirurgia hepatobiliar e transplantes do Hospital Unimed Volta Redonda, Eduardo Fernandes celebra o novo centro de transplantes da região e a facilidade que ele traz a população, que não precisará mais se locomover para o Rio de Janeiro em determinados casos. “Essa iniciativa de colocar um centro à disposição beneficia a população, além de trazer uma quantidade enorme de benefícios para a instituição. É um ganho enorme para a Região Sul Fluminense”, diz o médico, que também é professor do departamento de cirurgia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel, a realização do primeiro transplante de fígado do Hospital Unimed Volta Redonda e da região Sul Fluminense é uma conquista que reforça o interesse da Cooperativa em cumprir seu propósito de cuidar das pessoas, o objetivo em ser referência em soluções para saúde e contribuir para a interiorização de tecnologias médicas antes só acessíveis em grandes centros. “Neste ano, em que comemoramos 11 anos que realizamos transplante de medula óssea na unidade, avançamos e trouxemos para região outras três modalidades: fígado, rim e tecidos, sendo o primeiro hospital da região habilitado para essas cirurgias. Em breve, também vamos realizar o primeiro transplante de rim da unidade e Região Sul Fluminense e ser habilitado para o procedimento em outros órgãos”, reforçou o presidente.

Novembro Roxo: mãe de criança prematura conta a história de superação da sua filha para trazer esperança para outras famílias
Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na UTI Neonatal do Hospital Unimed Volta Redonda

Thais Oliveira e Laviny. (Foto: divulgação Unimed Volta Redonda)

A pequena Laviny nasceu no Hospital Unimed Volta Redonda com 26 semanas de gestação, 600g e 31 centímetros. Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na UTI Neonatal e Pediátrica. No Brasil, um dos países com maior taxa de nascidos prematuros na América Latina, 11,1% dos nascimentos acontecem de forma precoce, de acordo com o relatório “Nascido cedo demais: década de ação contra o parto prematuro”, divulgado durante a Conferência Internacional de Saúde Materno Infantil 2023 (IMNHC).

Laviny nasceu no dia 16 de janeiro de 2022, quando sua mãe apresentou pré-eclâmpsia, uma condição que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, e síndrome de Hellp, uma complicação da pré-eclâmpsia, apresentando alterações laboratoriais como: fragmentação das células do sangue, elevação das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas. Devido às complicações, foi necessário realizar o parto de urgência com 26 semanas de gestação.

Thais Oliveira, mãe de Laviny, conta que o período de gestação e pós-parto foram difíceis, principalmente, pelo medo de sua filha não sobreviver:

“Quando eu olhava a minha filha em seus primeiros dias de vida, pesando 600g, pequenininha, muito frágil e entubada, só conseguia pensar que ela não iria sobreviver. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de um neném que nasceu com 600g, em uma gestação de 26 semanas, e que tivesse sobrevivido. Então, quando eu estava vivendo aquela situação, pensava que ela não iria aguentar”, conta.

Thais enfatiza que durante a internação enfrentou muitos altos e baixos:

“Os dias foram passando, em alguns ela estava melhor e depois ela recaía novamente. Depois de um tempo, entendi que essa é uma característica dos prematuros extremos, com dias melhores, outros piores, algumas intercorrências graves. Em alguns dias eu voltava para a minha casa e ela estava bem, quando retornava para o hospital no outro dia, ela já estava entubada novamente. Durante esse período, pesquisei sobre a prematuridade e vi que eu não era a única. Naquele momento eu queria encontrar histórias como a minha, para me dar esperança. Demorou para que eu pudesse pegar minha filha no colo, dar o primeiro banho, a primeira roupinha, mas quando esses momentos aconteceram, foram os dias mais felizes”.

Hoje, com 1 ano e 10 meses, Laviny está crescendo saudável ao lado de sua família. Para Thais, a equipe do Hospital Unimed Volta Redonda fez a diferença no período difícil em que a bebê esteve internada: “Toda a equipe foi fundamental, os médicos, enfermeiros, equipe multidisciplinar, fisioterapeuta, psicóloga. Todos fizeram a diferença e me ajudaram muito”, afirma a mulher.

A diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Isis Lassarote, reforça que a UTI Neonatal e Pediátrica do hospital é completa e preparada para oferecer atendimento de qualidade em situações de alta complexidade, com todos os recursos necessários para a assistência aos recém-nascidos, como no caso da Laviny. Além disso, a diretora destaca que todo o atendimento na unidade hospitalar segue o Jeito Unimed de Cuidar, prezando por gentileza, respeito, competência e segurança.

A UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Unimed Volta Redonda atende recém-nascidos, prematuros e pacientes pediátricos com idade de 28 dias até 15 anos. Conta com 20 leitos, equipamentos de alta tecnologia, isolamento, sala de conversa, sala de atividades, brinquedoteca, sala de coleta de leite, entre outros ambientes. A unidade também conta com o Projeto Aconchego, de apoio emocional aos familiares das crianças internadas.

Hospital Unimed Volta Redonda celebra o 13° aniversário com mais avanços para a saúde da região

Hospital Unimed Volta Redonda.
Hospital Unimed Volta Redonda completa, nesta quarta-feira (04), treze anos de atividade com novas conquistas para a saúde da região Sul Fluminense. A unidade recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar transplantes de fígado e rim, sendo o primeiro hospital da região autorizado a realizar os procedimentos. Além disso, a unidade conquistou novamente a certificação PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e aderiu à Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis.
Com a autorização para novos transplantes, o hospital soma quatro modalidades: medula óssea, tecidos, fígado e rim. Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, os investimentos em diferenciação visam que a unidade hospitalar seja uma referência na prestação de serviços de saúde, garantindo que os moradores da região não precisem se deslocar aos grandes centros para serem atendidos.
Diante de um ano significativo, o laboratório da unidade hospitalar, também conquistou novamente a certificação PALC, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, que atesta a qualidade e segurança dos serviços prestados pela unidade, desde o atendimento do paciente até o laudo. No Brasil, apenas 194 unidades são acreditadas pelo Programa.
“Na prática, a certificação reconhece que o laboratório possui processos padronizados, eficientes e seguros. Investimos continuamente para proporcionar aos nossos clientes uma assistência cada vez mais segura e de qualidade e, consequentemente, fazer a diferença na vida das pessoas com um atendimento centrado no cliente, seguindo também o Jeito Unimed de Cuidar: gentileza, respeito e competência”, destaca o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel.
Compromisso ambiental e sustentabilidade
O Hospital Unimed Volta Redonda, que tem em sua prática o desenvolvimento de ações em prol do meio ambiente, tornou-se membro do Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis no Brasil. Com a adesão, o hospital vai participar do programa Desafio Energia, para melhorar ações de eficiência energética e reduzir, cada vez mais, os impactos ambientais das nossas operações.
O Projeto Hospitais Saudáveis reúne 321 unidades e 21 sistemas de saúde brasileiros comprometidos com os objetivos da Agenda Global Hospitais Verdes e Saudáveis. O propósito de desenvolver a agenda de Energia é reduzir o uso de energia proveniente de combustíveis fósseis como forma de melhorar e proteger a saúde pública; promover a eficiência energética, bem como o uso de fontes renováveis, visando, a longo prazo, obter 100% das necessidades de energia obtidas de fontes renováveis geradas no hospital ou na comunidade.

Presidente da Unimed Volta Redonda recebe a Medalha Getúlio Vargas na Câmara Municipal
Essa é a mais alta honraria concedida pelo município

A principal honraria do município de Volta Redonda foi concedida ao presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, na noite desta quinta-feira, dia 31, na Câmara Municipal. Por indicação do vereador Paulo Conrado, Dr. Vitório recebeu a Medalha Getúlio Vargas do Mérito Legislativo de Volta Redonda.

A honraria é concedida anualmente pelos parlamentares, a pessoas ou instituições que se destacam positivamente na cidade. Dr. Vitório Moscon Puntel, foi um dos homenageados entre as 17 personalidades contempladas na noite, devido ao seu compromisso com o avanço da assistência em saúde no município e região Sul Fluminense. Após a entrega das medalhas, o médico, que também já recebeu o título de cidadão volta-redondense, foi escolhido para discursar representando os demais homenageados. Também foram contemplados os médicos Cooperados da Unimed Volta Redonda, Dr. José Ramon Barreiro Garcia e Dr. Luiz Alberto Ferreira de Castro.

“Me sinto muito honrado por este momento e homenagem. Agradeço ao Presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, Vereador Paulo Conrado e aos demais vereadores pelo reconhecimento do trabalho de todas essas pessoas que dê alguma forma contribuíram para o crescimento da cidade. Uma homenagem como essa é muito importante e divido humildemente com todas as pessoas que ao longo da minha vida me ajudaram de alguma forma, pois, reconheço que ninguém caminha sozinho. Gostaria de fazer uma homenagem especial a minha família que é a base de tudo, parte fundamental da minha vida”, disse.

Vitório Moscon Puntel, presidente da Unimed Volta Redonda, recebendo Medalha Getúlio Vargas do Mérito Legislativo.

No município, o médico e cirurgião torácico atuou em diversos hospitais, iniciou o primeiro serviço público de cirurgia torácica do Sul Fluminense no Hospital São João Batista. Participou da fundação da Unimed Volta Redonda, foi professor no curso de Medicina e de Enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda – Unifoa e atuou ativamente na liderança de ações de combate a Covid-19, como condução de parcerias público-privadas, com a Prefeitura Municipal de Volta Redonda, para garantir às pessoas acesso mais rápido a atendimento e testagem.

Com a expansão do Hospital Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório também incentivou no Centro Oncológico da unidade, o conceito de Cancer Center, completando o ciclo de terapia oncológica do paciente, com assistência desde o diagnóstico ao tratamento em um só lugar, sem a necessidade de se deslocar para grandes centros.

Em sua trajetória na Unimed Volta Redonda, liderou a construção do hospital, inaugurado em 2010 e a expansão com a construção do prédio B da unidade, onde também atuou como diretor.  Em 2014, foi eleito vice-presidente, cargo que ocupou até março de 2022, sendo eleito, por pleito direto dos médicos cooperados, presidente da Unimed Volta Redonda.