Hospital Unimed Volta Redonda inicia implantação do programa de cirurgia robótica
Unidade é a primeira no Sul Fluminense a incorporar a tecnologia que traz mais precisão e segurança

O Hospital Unimed Volta Redonda será o primeiro no Sul Fluminense a contar com cirurgia robótica. O projeto, fruto de um planejamento de seis anos, inclui a criação de um centro de capacitação. Para a população da região, a incorporação da nova tecnologia representa cirurgias mais precisas e tratamento mais efetivo para doenças como câncer de próstata. “É um grande orgulho conseguir viabilizar esse programa, que trará grandes melhorias para a região e nos coloca como pioneiros, trazendo ao Sul Fluminense uma tecnologia que faz a diferença e ajuda a salvar mais vidas”, destaca Vitório Moscon Puntel, presidente da Unimed Volta Redonda.

A cirurgia robótica é uma das grandes novidades tecnológicas da medicina que surgiu nas últimas décadas, abrindo novos horizontes em diversos tipos de tratamento, com destaque aos oncológicos. Essa tecnologia pode ser utilizada em cirurgias urológicas, ginecológicas, do aparelho digestivo e de tórax, com ênfase em cirurgias oncológica, diminuindo o tempo de internação e recuperação do paciente. Nos casos de câncer de próstata – o mais incidente em homens no Brasil – por exemplo, a chance de êxito chega a quase 100%.

O projeto é resultado de uma parceria da cooperativa com a CMR Surgical, empresa inglesa de alta tecnologia e que conta com mais de 160 plataformas robóticas em operação ao redor do mundo, e consolida o parque tecnológico do Hospital Unimed Volta Redonda como um dos mais modernos no estado do Rio. A incorporação dos robôs também ratifica o hospital como referência em cirurgias de alta complexidade. Em setembro do ano passado, se tornou a primeira do Sul Fluminense a ter autorização do Ministério da Saúde para realização de transplantes de rim e fígado.

Vitório comemora a nova conquista. Agora, ressalta o presidente da cooperativa, quem optar por fazer uma cirurgia robótica não precisa mais se deslocar para os grandes centros. “Desde o início da nova gestão assumimos o compromisso de ampliar os investimentos em inovação e expandir ainda mais os serviços próprios, reforçando nossa estratégia de diferenciação no mercado e possibilitando a população um atendimento de excelente qualidade próximo de sua residência”, finaliza.

Dias Toffoli recebe alta depois de cirurgia em São Paulo
Ministro do STF passou por correção de duas hérnias

Da Agência Brasil

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu alta na manhã deste domingo (21), depois de uma cirurgia robótica para correção de duas hérnias: uma inguinal direta e outra umbilical. A equipe médica do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, liberou o ministro para seguir com cuidados em casa.

A alta foi autorizada depois da visita de rotina feita pela médica cardiologista e intensivista Ludhmilla Hajjar. O responsável pela operação foi o médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo.

O ministro Dias Toffoli tem 56 anos de idade e está no Supremo desde 2002, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi o mais jovem ministro a presidir a Corte entre 2018 e 2020.

O presidente atual é o ministro Luís Roberto Barroso. É ele que está à frente dos casos considerados mais urgentes durante o recesso do Judiciário, que vai retomar os trabalhos no dia 1º de fevereiro.

Niterói D’Or realiza na semana que vem sua primeira cirurgia robótica

O Niterói D’Or realiza na semana que vem sua primeira cirurgia robótica. Diretor da unidade, Bruno Queiroz explica que o equipamento amplia as possibilidades em cirurgias de próstata, bariátricas, ginecológicas e também tratamentos contra diversos tipos câncer. “Isso significa melhor precisão em procedimentos de alta complexidade, além de menor tempo de internação para o paciente”, ressalta. Atualmente, a Rede D’Or tem o maior parque robótico do país, respondendo por 20% dos equipamentos em uso.

Hospital 9 de Julho investe R$ 2 mi em sala inédita no Brasil para cirurgias robóticas

sala robotica
Sala inteligente vai reuzir o tempo para os processos cirúrgicos

O Hospital 9 de Julho (H9J) inova mais uma vez na área robótica com o lançamento da sala inteligente para cirurgias. Foram investidos R$ 2 milhões na estrutura, que permite o rápido deslocamento do médico entre duas salas cirúrgicas agilizando a realização de procedimentos em sequência. Segundo o Dr. Alfonso Migliore Neto, diretor Geral do Hospital 9 de Julho, esse pioneirismo atende à crescente demanda por robótica. “Estamos sempre em busca do que há de melhor em Medicina para o paciente e tecnologias que tornam tratamentos mais assertivos, como no caso da robótica, e que agilizam o atendimento, como a sala inteligente, estão alinhados com esse objetivo” explica o médico.

A sala inteligente é um ambiente amplo, subdividido em duas salas cirúrgicas. Para o Dr. Migliore, esse é o grande diferencial desse lançamento. “Antes o cirurgião precisava esperar toda a finalização de uma cirurgia até a nova preparação da sala para o próximo procedimento. Agora, isso não é mais necessário” reforça o médico.

Outro diferencial é a redução do tempo para os processos cirúrgicos. O Dr. Migliore explica que a equipe cirúrgica consegue otimizar o tempo que seria investido na transição entre duas cirurgias. “O tempo gasto pela equipe é o de higienização, troca de pinças e preparação do próximo paciente, o que normalmente é muito rápido”, destaca o especialista.

Números da robótica

O H9J foi o primeiro hospital privado a alcançar mais de duas mil cirurgias robóticas em cinco anos. Desse total, 75% foram feitas em homens -o principal procedimento foi a retirada do câncer de próstata (Prostatectomia). O Dr. Migliore explica que o crescimento da procura por essa cirurgia foi de sete, em 2012, para 327, em2017 Para o médico, as indicações têm aumentado graças a redução dos casos de impotência e incontinência urinária, efeitos comuns nas operações tradicionais para retirada de câncer de próstata. “O procedimento por meio de robô tem 20% a mais de chance de recuperar a ereção e 5% a menos de risco de ter problemas futuros como incontinência urinária”, explica o médico.

Já as cirurgias robóticas em mulheres representam 25% com destaque para a histerectomia, retirada do útero. Segundo o Dr. Migliore a intervenção está entre as primeiras porque é parte do tratamento de problemas ginecológicos como miomas, sangramento uterinos e câncer.

Quando falamos da idade de homens e mulheres que procuram esse tipo de cirurgia, a faixa etária de maior aderência à cirurgia robótica é de 41 a 60 anos (54%), seguido por 20 a 40 anos (32%) e acima de 61 anos (14%). Para o Dr. Migliore, essa faixa de idade mostra que os adultos têm procurado mais cuidados médicos do que antigamente e já optam por tratamentos mais modernos e minimamente invasivos.

A cirurgia geral está em segundo lugar (37%) com procedimentos como septação (bariátrica), gastroplastia endoscópica (redução de estômago por endoscopia) e hérniorrafia (hérnia), estão em segundo lugar (37%) no ranking dos procedimentos robóticos mais realizados.