Confiança do comércio recua em setembro

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,5 ponto de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A confiança dos empresários caiu em oito dos 13 segmentos do comércio pesquisados. A piora do índice foi provocada pelo recuo do Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente e que caiu 3,6 pontos, passando para 92,1 pontos, depois de duas altas consecutivas.

Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, avançou 0,7 ponto e atingiu 102,5 pontos.

De acordo com o pesquisador da FGV, a expectativa para os próximos meses é de recuperação gradual do setor, impulsionada pela liberação dos recursos do FGTS e pelas melhoras, ainda que moderadas, da confiança dos consumidores e do mercado de trabalho.

Apesar do resultado negativo de setembro, a média do índice de confiança no terceiro trimestre ficou 3,3 pontos acima do segundo trimestre. A média móvel trimestral subiu 1,3 ponto.

Confiança do consumidor cai pelo segundo mês seguido, revela CNI

Depois de subir no início do ano, a confiança do consumidor caiu pelo segundo mês consecutivo, revelou hoje (4) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 101,9 pontos em março, valor 0,8 ponto inferior ao registrado em fevereiro.

O indicador continua abaixo da média histórica, de 108 pontos, o que, para a CNI mostra a preocupação dos brasileiros com a economia. Segundo o levantamento, a redução foi provocada pela diminuição do otimismo com a queda da inflação e o aumento do emprego e da renda nos próximos seis meses.

O índice de expectativa de inflação caiu 2,7%, o de desemprego recuou 2,6% e o de renda pessoal diminuiu 2,9% em março na comparação com fevereiro. A queda do índice reflete o aumento do número de pessoas que espera que a inflação suba, o desemprego aumente e a renda pessoal caia. Esses três indicadores compõem o Inec.

Apesar da diminuição do otimismo com a economia em geral, as expectativas em relação às finanças pessoais melhoraram levemente em março. O indicador de expectativas de compra de maior valor (pessoas que pretendem comprar produtos caros) aumentou 1,4% e o de situação financeira (pessoas que acreditam que as finanças melhoraram) cresceu 0,6% em relação a fevereiro. O indicador de endividamento, no entanto, caiu 0,4% em março, indicando pequena alta das dívidas dos consumidores.

Realizado em parceria com o Ibope, o levantamento da CNI ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 25 de março.

Confiança empresarial registra sétima alta consecutiva

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 1,5 ponto em janeiro, para 94,9 pontos. Após a sétima alta consecutiva, o índice atinge o maior nível desde abril de 2014 (95,5 pontos).

“A confiança empresarial inicia o ano em alta e com sinais favoráveis à continuidade da recuperação da economia brasileira. Há expressiva disseminação setorial da alta e melhora das avaliações sobre a situação atual. Do ponto de vista das expectativas, destacam-se as melhores perspectivas para contratações, com destaque para o retardatário setor da Construção, que ainda não está contratando mas já tende à estabilização do total pessoal ocupado”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

O avanço do ICE em janeiro decorreu majoritariamente da percepção sobre o momento presente do empresariado: o Índice da Situação Atual (ISA-E) subiu 0,8 ponto, para 88,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (89,2 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,2 ponto, alcançando 99,5 pontos, o maior desde dezembro 2013 (100,2 pontos).

A confiança empresarial avançou em três dos quatros setores que integram o ICE. A maior contribuição para a alta do índice em janeiro foi dada pelo setor de Serviços (1,2 ponto) seguida pelos setores da Construção (0,2 ponto) e Comércio (0,1 ponto). A confiança industrial ficou estável no mês.

Difusão da Confiança

Em janeiro, a confiança aumentou em 76% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 69% do total.

Para a edição de janeiro de 2018, foram coletadas informações de 4946 empresas entre 2 e 26 de janeiro. A próxima divulgação do ICE ocorrerá no dia 1º de março. O estudo completo está disponível no site.

Confiança da Indústria fica estável em janeiro

O Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas encerrou janeiro em 99,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, mesmo resultado aferido em dezembro. No trimestre, o índice avançou 1,2 ponto, atingindo 98,8 pontos.

Também registrou estabilidade o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (74,7%), que se manteve o maior desde dezembro de 2015. No trimestre, o índice avançou 0,1 ponto percentual, passando para 74,7%.

O desempenho do Índice da Situação Atual o maior desde setembro de 2013 – subiu 2,4 pontos, atingindo 100,9 pontos. Contribuiu para esse resultado, a melhora na percepção sobre os estoques em janeiro. A parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como insuficiente caiu de 5,6% para 5,4%, mas a parcela das que o consideram excessivo caiu em maior proporção, de 9,1% para 8%.

O Índice de Expectativas caiu 2,4 pontos, totalizando 98 pontos, mesmo nível de novembro passado. A principal contribuição para a queda do índice foi a expectativa sobre a evolução de pessoal ocupado nos três meses seguintes. Houve queda da proporção de empresas prevendo aumento no volume de pessoal, de 19% para 17,8%, e diminuição da proporção das que esperam redução, de 12,5% para 12,3%.