Conferência internacional discute economia do petróleo

A FGV Crescimento & Desenvolvimento, em parceria com o Centre for Applied Macro and Petroleum Economics (CAMP) da Norwegian Business School, e com o patrocínio da Petrobras, realiza a “International Conference on the Economics of Oil”. O evento será realizado no dia 28 de fevereiro no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186. Rio de Janeiro) e nos dias 1 e 2 de março no auditório do edifício-sede da FGV (Praia de Botafogo, 190 – 12º andar, Rio de Janeiro).

O primeiro dia será dedicado ao debate de políticas, regulações e desafios da indústria do petróleo, reunindo executivos, reguladores, economistas e analistas do mercado. A abertura ficará a cargo do presidente da FGV, professor Carlos Ivan Simonsen Leal, seguido de palestra do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Na sequência, haverá um painel sobre o futuro do petróleo, com participação de Roberto Castello Branco (FGV Crescimento & Desenvolvimento), Adriano Pires (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Marco Lombardi(BIS) e Ragnar Torvik (Norwegian University of Science and Technology). Na parte da tarde serão realizadas palestras com o diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, e com os professores Warwick McKibbin (Australian National University) e Lutz Kilian (University of Michigan).

No dia 1º de março, o evento recebe o Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP), Jorge Camargo, Ian Parry, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Rabah Arezki, do Banco Mundial. A programação terá sequência com a abordagem acadêmica sobre da economia do petróleo, envolvendo contribuições dos professores João Victor Issler e Pedro Cavalcanti Ferreira (FGV Crescimento & Desenvolvimento), Hilde Bjørnland (CAMP), e de pesquisadores de universidades dos EUA, Europa e Ásia.  O evento é gratuito e aberto ao público. Para mais informações sobre a programação e inscrições, acesse o site.

Entrada de dólares supera saída em US$ 8 bilhões em janeiro

Mais dólares entraram do que saíram no país no primeiro mês do ano. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (7), o fluxo cambial ficou positivo em US$ 8,063 bilhões, em janeiro.

Em janeiro, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou saldo positivo de US$ 5,527 bilhões.

O segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) ficou positivo em US$ 2,535 bilhões.

Nos dois primeiros dias deste mês, o saldo também ficou positivo em US$ 1,228 bilhão, com entrada líquida de US$ 736 milhões pelo fluxo comercial e US$ 492 milhões pelo segmento financeiro.

Confiança empresarial registra sétima alta consecutiva

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 1,5 ponto em janeiro, para 94,9 pontos. Após a sétima alta consecutiva, o índice atinge o maior nível desde abril de 2014 (95,5 pontos).

“A confiança empresarial inicia o ano em alta e com sinais favoráveis à continuidade da recuperação da economia brasileira. Há expressiva disseminação setorial da alta e melhora das avaliações sobre a situação atual. Do ponto de vista das expectativas, destacam-se as melhores perspectivas para contratações, com destaque para o retardatário setor da Construção, que ainda não está contratando mas já tende à estabilização do total pessoal ocupado”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

O avanço do ICE em janeiro decorreu majoritariamente da percepção sobre o momento presente do empresariado: o Índice da Situação Atual (ISA-E) subiu 0,8 ponto, para 88,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (89,2 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,2 ponto, alcançando 99,5 pontos, o maior desde dezembro 2013 (100,2 pontos).

A confiança empresarial avançou em três dos quatros setores que integram o ICE. A maior contribuição para a alta do índice em janeiro foi dada pelo setor de Serviços (1,2 ponto) seguida pelos setores da Construção (0,2 ponto) e Comércio (0,1 ponto). A confiança industrial ficou estável no mês.

Difusão da Confiança

Em janeiro, a confiança aumentou em 76% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 69% do total.

Para a edição de janeiro de 2018, foram coletadas informações de 4946 empresas entre 2 e 26 de janeiro. A próxima divulgação do ICE ocorrerá no dia 1º de março. O estudo completo está disponível no site.

Confiança da Indústria fica estável em janeiro

O Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas encerrou janeiro em 99,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, mesmo resultado aferido em dezembro. No trimestre, o índice avançou 1,2 ponto, atingindo 98,8 pontos.

Também registrou estabilidade o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (74,7%), que se manteve o maior desde dezembro de 2015. No trimestre, o índice avançou 0,1 ponto percentual, passando para 74,7%.

O desempenho do Índice da Situação Atual o maior desde setembro de 2013 – subiu 2,4 pontos, atingindo 100,9 pontos. Contribuiu para esse resultado, a melhora na percepção sobre os estoques em janeiro. A parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como insuficiente caiu de 5,6% para 5,4%, mas a parcela das que o consideram excessivo caiu em maior proporção, de 9,1% para 8%.

O Índice de Expectativas caiu 2,4 pontos, totalizando 98 pontos, mesmo nível de novembro passado. A principal contribuição para a queda do índice foi a expectativa sobre a evolução de pessoal ocupado nos três meses seguintes. Houve queda da proporção de empresas prevendo aumento no volume de pessoal, de 19% para 17,8%, e diminuição da proporção das que esperam redução, de 12,5% para 12,3%.