Live vai debater o impacto da pandemia na educação
Evento vai ter a participação da presidente da ANUP, Elizabeth Guedes, e do jornalista Antônio Gois

 

Da Redação

O impacto da pandemia na Educação será debatido durante a live que acontece na terça-feira (27), às 16h30. A presidente da Associação Nacional de Universidades (ANUP), Elizabeth Guedes, e o jornalista Antônio Gois vão discutir questões como o prejuízo educacional registardo no ano, o que as escolas e faculdades podem fazer para reduzir esses efeitos, bem como as perspectivas para o ano que vem. O evento terá transmissão pelos canais da Euro Comunicação no Facebook e no YouTube.

Antonio Gois acabou de lançar o livro “Líderes na Escola: o que fazem bons diretores e diretoras, e como os melhores sistemas educacionais do mundo os selecionam, formam e apoiam” pela editora Moderna. Fruto de uma bolsa de estudos na Universidade de Columbia, a obra fala sobre o que fazem diretores de escola eficazes, e como os melhores sistemas educacionais do mundo os selecionam, formam e apoiam. O download gratuito está disponível em www.fundacaosantillana.org.br.

ENS lança Mês da Educação em Seguros em homenagem a corretores e securitários
Ação contempla descontos em programas online de MBA, pós-graduação e extensão

Da Redação

A ENS lançou a campanha Mês da Educação em Seguros. A iniciativa, que começou nesta semana e vai até 30 de outubro, contempla dois tipos de ofertas em programas educacionais da Escola. A primeira delas oferece 30% de desconto no valor integral de cursos na modalidade online, que incluem MBAs, pós-graduações e extensões, além de cursos livres – auto instrucionais e por aulas ao vivo – que abordam temas nas diferentes áreas do seguro.

A segunda oferta compreende um grupo de seis combos compostos por cursos de autoaprendizagem, que incluem quatro temas cada, com custo de R$ 247. São eles:

– Combo 1: “Eu, Líder” – cursos relacionados aos desafios de cargos de liderança;
– Combo 2: “Ampliando meu portfólio” – cursos sobre diversos produtos do mercado de seguros para ampliação da atuação dos profissionais;
– Combo 3: “Conhecendo tudo sobre riscos” – cursos para quem trabalha na área de riscos;
– Combo 4: “Conhecendo tudo sobre seguros” – cursos para quem deseja iniciar a carreira no setor;
– Combo 5: “Decidi empreender!” – cursos para quem quer começar o próprio negócio;
– Combo 6: “Eu, corretor empreendedor!” – cursos sobre práticas de gestão, inovação e cuidados com o cliente.

“Montamos esta estrutura especial de descontos nos cursos oferecidos pela ENS, a fim de facilitar e agraciar nosso grande público discente, levando qualificação aos profissionais do mercado. Desenvolvemos módulos que vão auxiliar corretores e securitários tanto na busca por especialização quanto no desenvolvimento de seus próprios negócios”, explica o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy.

Detalhes sobre a grade de cursos, investimento, formas de pagamento e regulamento estão disponíveis no hotsite: http://descubra.ens.edu.br/mes-da-educacao-em-seguros.

Saúde, educação e trabalho em perigo
Aldevânio Francisco Morato, Elizabeth Guedes, Gilberto Ururahy e Paulo Sardinha*

É muito difícil estabelecer um cenário otimista em relação à educação, saúde e trabalho no Brasil. Justamente três esferas fundamentais para que o país consiga reduzir a desigualdade social e estabelecer as bases para um desenvolvimento sólido e de longo prazo. Saúde e educação são variáveis fundamentais para o desenvolvimento social e econômico de qualquer nação. A história nos ensina isso. E ambos os setores são a base para a formação de profissionais qualificados, que é uma condição necessária para ser competitivo no processo cada vez mais intenso de globalização.

No entanto, a saúde e a educação estão justamente entre os setores que viram a pandemia acentuar dificuldades enfrentadas nos últimos anos. A rede hospitalar privada registrou, nos últimos 10 anos, o fechamento de mais de 2 mil estabelecimentos, o que provocou a perda de 34 mil leitos. Dado extremamente preocupante em um país que não consegue cumprir a indicação mínima da OMS de leitos por habitantes.

Há um estrangulamento no setor, causado, entre outras razões pela elevada carga tributária. Por exemplo, a tributação sobre medicamentos chega a um terço do valor final. Do preço de um bisturi, o percentual de 39% do valor é referente a impostos.

O cenário, nos últimos meses, apenas piorou. Houve uma redução de receita, principalmente nos pequenos e médios hospitais, de 40% devido ao adiamento de cirurgias e à queda de atendimentos por medo da contaminação. No entanto, os custos simplesmente dispararam. Uma caixa de máscaras com 150 unidades, que antes era comprada por R$ 5,20, chegou a ser vendida por R$ 80.

Escolas e faculdades viram, desde o início da pandemia, explodir a inadimplência e evasão, com um crescimento de até 60%. O setor ficou ainda mais pressionado quando decisões de assembleias estaduais de todo o país, extrapolando suas esferas de atuação, impuseram, inconstitucionalmente, a redução das mensalidades.

É ainda mais estarrecedor observar prefeitos liberando o funcionamento de bares, shoppings, restaurantes, bem como o acesso a praias, mas impedindo a retomada das aulas presenciais. Posicionamento este incompreensível e que torna ainda mais difícil reduzir o déficit de aprendizagem, mas expõe o quanto o ensino está longe de ser uma prioridade para os nossos governantes.

Muitas instituições públicas e privadas buscaram na modalidade a distância uma alternativa frente ao cenário de exceção, mas a medida paliativa não substitui todo um programa pedagógico já estruturado.

Mas, como diz o ditado popular, “nada é tão ruim que não possa piorar”. Além da crise provocada pela pandemia, ambos setores também compartilham o temor pelo impacto da reforma tributária proposta pelo Ministério da Fazenda. A unificação do PIS/Pasep e da Cofins sob alíquota única de 12%, defendida pelo governo, vai quebrar os dois segmentos. Não há dúvidas sobre isso.

Esse novo modelo prevê que as empresas abatam o imposto, gerando crédito na compra de insumos. Isso beneficia a indústria, mas não a educação e a saúde, segmentos em que a mão de obra, que não será dedutível, responde pela maior parte dos custos.

A conta vai cair no colo dos governos. Serão os sistemas públicos de saúde e educação que vão ter que atender a demanda formada pelas pessoas que não terão mais condições de pagar um plano de saúde ou uma faculdade particular. Se hoje muitos municípios não têm vagas em escolas nem leitos em hospitais suficientes para suprir a demanda, como será com o fechamento de estabelecimentos privados? Somente o ensino particular desonera o Estado em R$ 225 bilhões/ano de gastos, além de gerar 1,7 milhão de empregos.

É preciso que haja sensibilidade de nossos congressistas e entendam que o foco da reforma deveria ser justamente a desoneração da folha de pagamento, que permanece com elevados custos. Isso permitiria melhorar as remunerações e valorizaria os setores que geram empregos.

Essa deveria ser a lógica, pensar a reforma tendo como ponto de partida a educação, saúde e o trabalho. Não há como pensar em um país competitivo e desenvolvido se não valorizarmos essas três esferas. Se não houver mudanças na reforma, vamos pagar por muitos anos o descaso com a educação e a saúde.

Aldevânio Francisco Morato

Presidente da Federação Brasileira de Hospitais.

Elizabeth Guedes

Presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares.

Gilberto Ururahy

Presidente do Conselho de Medicina e de Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Paulo Sardinha

Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos.

Educação e Saúde são tema de webinar que acontece nesta terça-feira
Impacto da reforma tributária será um dos destaques do evento

 

 

Da Redação

“Educação e Saúde” é o tema do webinar que a EuroCom e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH BrASIL) promoveM nesta quarta-feira (22), às 16h30. O evento contará com a participação da presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup), Elizabeth Guedes; do presidente da ABRH Brasil, Paulo Sardinha; do secretário executivo da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Bruno Sobral e do vice-presidente da Qualicorp, Pablo Meneses. O evento será transmitido pelos links www.facebook.com/ABRHBrasil ou www.facebook.com/EuroComunicacao.

Entre os temas que serão discutidos está o impacto da Reforma Tributária que está em discussão no Congresso Nacional. As lideranças dos dois setores vêm alertando unificação do PIS/PASEP e o Cofins sob alíquota única de 12%, um dos itens do projeto da reforma, vai provocar um retrocesso no país e prejudicar a Saúde e Educação. Esse novo modelo prevê que as empresas abatam o imposto, gerando crédito na compra de insumos. Mas isso beneficia a Indústria, mas não a Educação e a Saúde, setores em que a mão de obra, que não será dedutível, responde pela maior parte dos custos.

Essa elevação de custo agravará a inflação da saúde e penalizará ainda mais os consumidores, em especial os 47 milhões de usuários de planos de saúde cujas mensalidades têm sido reajustadas com índices muito acima da inflação geral ano após ano. Entidades que representam a educação privada projetam um aumento do preço das mensalidades em até 22%; bem como fechamento de unidades e maior concentração do setor.