Depois de cinco meses de alta, emprego na indústria cai 0,2%

Após cinco meses de alta, o emprego na indústria tem queda de 0,2% entre fevereiro e março, de acordo com os Indicadores Industriais divulgados hoje (2), em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com março do ano passado, houve aumento de 0,5%.

Apesar do recuo no emprego, a divulgação mostra que houve um aumento no rendimento médio real dos trabalhadores – 2% em março – em relação a fevereiro. A alta do mês passado é a terceira consecutiva. Na comparação com março de 2017, o rendimento médio real subiu 2,2%.

Queda do faturamento é de 2,5%

O faturamento caiu 2,5% em março em relação a fevereiro, registrando a primeira redução após dois meses de alta e o pior resultado em cinco meses, de acordo com a CNI. As horas trabalhadas tiveram a segunda queda consecutiva – de 0,9% – entre fevereiro e março.

Na avaliação da CNI, o desempenho da indústria brasileira em março mostra que a recuperação do setor continua em ritmo lento. Segundo a confederação, as quedas são atípicas porque março é, tradicionalmente, um mês de atividade industrial mais forte.

Emprego formal cresce 0,15% em março

O emprego formal no Brasil cresceu em março. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (20), pelo Ministério do Trabalho houve acréscimo de 56.151 postos de trabalho, com aumento de 0,15% em relação ao saldo de fevereiro. Esse foi o terceiro mês seguido de saldo positivo, mas em ritmo menor na comparação com janeiro (77.822) e fevereiro (61.188).

Esse resultado de março decorreu de 1,340 milhão de admissões e de 1,284 milhão de desligamentos.

Os dados também mostram que o resultado de março foi o melhor para o mês desde 2013, quando foi registrado saldo positivo de 112.450 postos.

No acumulado do ano, houve crescimento de 204.064 empregos, representando expansão de 0,54%, nos dados com ajustes.

Nos últimos 12 meses, o acréscimo chegou a 223.367 postos de trabalho, correspondente ao 0,59% de crescimento.

Setores da economia

De acordo com o Caged, o emprego cresceu em seis dos oito setores econômicos. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de serviços (57.384 postos), indústria de transformação (10.450 postos), construção civil (7.728 postos), administração pública (3.660 postos), extrativa mineral (360 postos) e serviços industriais de utilidade pública (274 postos).

Os saldos negativos vieram da agropecuária (17.827 postos) e do comércio (5.878 postos).

Entre as regiões do país, houve saldo positivo no Sudeste (46.635 postos), no Sul (21.091) e no Centro-Oeste (2.264). No Norte e Nordeste, o saldo ficou negativo em 231 e 13.608 postos, respectivamente.

McDonald’s abre 50 vagas de emprego no Rio de Janeiro

O McDonald’s tem 50 vagas de emprego para atendentes no Rio de Janeiro, para as regiões da Barra da Tijuca e Freguesia. As vagas são para maiores de 18 anos, residentes da cidade e que estejam cursando ou tenham concluído o Ensino Médio. Não é exigida experiência anterior e pessoas com deficiência também podem se inscrever.

As vagas são para os períodos diurno e noturno e características como dinamismo, facilidade de comunicação e de trabalho em equipe são diferenciais para quem deseja trabalhar no McDonald’s. Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão: seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte, treinamento inicial e contínuo e plano de carreira e participação nos lucros. Os interessados devem entregar o currículo no McDonald’s do Barra Shopping, que fica na Avenida das Américas, número 4.666, loja 117.

 

26,3 milhões de brasileiros estão desempregados ou subempregados

A taxa de subutilização da força de trabalho no país fechou 2017 em 23,8%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando-se apenas o quatro trimestre do ano, a taxa ficou em 23,6%

Isso significa que havia, no quarto trimestre do ano, 26,3 milhões de pessoas em pelo menos uma das seguintes situações: não conseguem emprego; trabalham menos do que poderiam; gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego; ou chegaram a procurar emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar.

A taxa de 23,6% ficou abaixo dos 23,9% do terceiro trimestre de 2017, mas acima dos 22,2% do quarto trimestre de 2016.

Entre as unidades da Federação, as maiores taxas de subutilização da força de trabalho foram encontradas no Piauí (40,7%), Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%). Já aquelas com menores taxas foram Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).

Pela primeira vez, a Pnad Contínua traz dados sobre os desalentados, isto é, aqueles que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, eram muito jovens ou idosos, não encontraram trabalho na localidade – e se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíves para assumir a vaga.

No 4º trimestre de 2017, o contingente de desalentados foi de 4,3 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. O Nordeste tinha 59,7% do total de desalentados.