ENS oferece curso preparatório do Exame para Habilitação de Corretores de Seguros
Inscrições para a prova terminam no dia 30 de setembro

 

Da Redação

O mercado de seguros vem crescendo em ritmo consistente no Brasil e atrai um número cada vez maior de profissionais. Neste cenário, a carreira de corretor é uma das mais procuradas. A ENS é a instituição no Brasil autorizada a realizar o Exame para Habilitação de Corretores de Seguros.

O Exame acontece duas vezes ao ano, no formato on-line, ao longo de quatro dias seguidos. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 30. As provas serão realizadas nos dias 25, 26, 27 e 28 de outubro.
1º dia – Prova de Capitalização
2º dia – Prova de Vida e Previdência
3º e 4º dias – Prova de Demais Ramos

A aprovação no Exame para Habilitação de Corretores na modalidade Capitalização e de Seguros de Vida e Previdência habilita o profissional a atuar como corretor, podendo comercializar títulos de capitalização, seguros de vida e planos de previdência complementar.

Para quem já tem a Habilitação de Corretor de Capitalização, Seguros de Vida e Previdência Complementar ou registro ativo, deverá realizar apenas o Exame de Demais Ramos.

Para certificação em Todos os Ramos, o candidato tem que ter Habilitação em Capitalização e Vida e Previdência ou registro ativo como corretor de Capitalização e seguros de Vida e Previdência. Os interessados devem ter o Ensino Médio completo e ser maiores de idade.

Os alunos aprovados receberão certificados, de acordo com os pré-requisitos estabelecidos nos regulamentos dos Cursos e Exames. Os certificados permitem obter o registro profissional emitido pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

“O corretor de seguros é treinado de maneira árdua, durante mais de 400 horas de estudo. Ele chega ao final de um curso de habilitação com um conhecimento de 24 disciplinas essenciais para que possa orientar e indicar as melhores opções ao consumidor. É ele quem busca, entre as seguradoras, o produto mais adequado para as necessidades de seus clientes”, ressalta Maria Helena Monteiro, diretora de Ensino Técnico da ENS.

O curso preparatório garante desconto de 50% na taxa de inscrição para a prova, desde que o candidato se matricule na mesma habilitação para a qual prestará o exame. Para saber as condições e obter mais informações sobre o curso, o interessado por clicar em www.ens.edu.br/Cursos/Corretores/1?Modalidade=OnLine

Planos devem autorizar RT-PCR de forma imediata
O objetivo é agilizar a realização dos exames

 

Da Agência Brasil

As solicitações médicas de exame RT-PCR, para diagnóstico de covid-19, que atendam às condições da cobertura obrigatória devem ser autorizadas de forma imediata pelas operadoras de planos de saúde. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que informou hoje (14) que, desde 1° de abril, começou a vigorar a alteração da Diretriz de Utilização (DUT). O objetivo é agilizar a realização dos exames. 

Antes da mudança, os planos de saúde podiam demorar até três dias úteis para garantir o atendimento ao pedido de exame, que é considerado o mais eficaz para confirmar de infecção pelo novo coronavírus. A cobertura do exame é obrigatória nos casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A síndrome gripal é caracterizada quando uma pessoa tem ao menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

Para crianças, também é considerado um sintoma de síndrome gripal a obstrução nasal, na ausência de outro sinal mais específico. Já para os idosos, sintomas como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite também devem ser considerados. O idoso com suspeita de covid-19 também pode estar sem febre e apresentar diarreia.

O critério que caracteriza a evolução da síndrome gripal para síndrome respiratória aguda grave prevê que a pessoa apresente um dos seguintes sintomas: dispneia/desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou do rosto (cianose). Crianças com SRAG podem apresentar ainda batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal (retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração), desidratação e falta de apetite.

Os planos de saúde também são obrigados a cobrir testes sorológicos, que detectam a presença de anticorpos, com solicitação médica. Nesse caso, os grupos cobertos são os que apresentaram síndrome gripal ou SRAG e já tenham passado do oitavo dia dos sintomas, e crianças e adolescentes com quadro suspeito de síndrome multissistêmica inflamatória pós-infecção pelo SARS-CoV-2.

Não está obrigatoriamente coberto para realizar teste sorológico quem: testou positivo em um RT-PCR para SARS-CoV-2; já tenha testado positivo em outro teste sorológico; testou negativo em outro teste sorológico há menos de uma semana, desde que não seja menor com suspeita de síndrome multissistêmica; tenha feito testes rápidos; recebeu a prescrição do teste para rastreamento para retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado; esteja em busca de verificação de imunidade pós-vacinal.

Outros seis exames que ajudam no diagnóstico da covid-19 também têm cobertura obrigatória prevista pela ANS: Dímero D (dosagem); Procalcitonina (dosagem); Pesquisa rápida para Influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B; Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório.

Brasileira cria teste que detecta HIV em tempo recorde

Rapidez do exame criado pela brasileira vai permitir que o tratamento comece mais cedo (Joan Costa/CSIC/Divulgação)

Uma cientista brasileira criou um novo teste que pode revolucionar o diagnóstico de HIV. Priscila Kosaka e um time de pesquisadores do Conselho Nacional de Investigação da Espanha (CSIC) desenvolveram um biossensor que pode detectar o vírus da Aids durante a primeira semana após a infecção.

Geralmente, o exame tradicional só deve ser feito após um mês de exposição a alguma situação de risco, como sexo sem camisinha ou compartilhamento de agulhas. A espera se deve à janela imunológica, um período em que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem encontrados, segundo o site do departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do governo brasileiro.

Há duas maneiras de se detectar o HIV no sangue. A primeira é a partir da identificação do RNA viral com testes de amplificação de ácido nucleico. Com esse exame, existe um limite de detecção de 20 a 35 cópias de RNA por mililitro de sangue, uma concentração que pode ser encontrada duas semanas após a infecção. Apesar de muito sensível, esse exame é extremamente caro.

A segunda técnica consiste em detectar uma proteína do HIV-1, a p24, quando ela alcança 10 picogramas por mililitro de sangue. Essa concentração pode ser atingida aproximadamente entre três e quatro semanas após a infecção. O que Kosaka e os pesquisadores fizeram foi pegar esse último teste e aprimorá-lo.

No exame, o soro (material obtido a partir da coagulação do sangue) é depositado no biossensor, que já está preparado para encontrar qualquer partícula de proteína p24. “O sensor é como um trampolim de piscina. Ele vibra com uma determinada frequência quando há algo sobre ele”, explica Priscila Kosaka, em entrevista a EXAME.com. Desse modo, é possível medir a massa das proteínas.

Em seguida, nanopartículas de ouro são colocadas sobre o sensor. “Elas possuem ressonâncias ópticas que fazem as proteínas brilharem”, diz Kosaka. De acordo com a cientista, a combinação da estrutura mecânica do biossensor com as nanopartículas de ouro faz com que o exame seja 100 mil vezes mais sensível à proteína p24 do que o teste tradicional. “A especificidade é tão alta que a taxa de erro é quase mínima.”

Todo esse processo leva menos de cinco horas para ser feito e os resultados clínicos podem ser obtidos no mesmo dia.

O que impressiona, no entanto, é o tempo necessário para que o teste seja feito. A nova tecnologia possibilita que o exame seja feito apenas uma semana após a exposição ao HIV. Nesse período, segundo Kosaka, a quantidade de vírus no sangue cresce rapidamente.

Assim, ao saber da contaminação, o paciente poderá iniciar o tratamento antes de a carga viral aumentar. Esse início precoce da terapia antirretroviral pode beneficiar na contagem de células CD4, que organizam a resposta imunológica do corpo. “Logicamente, a detecção também é crítica para a prevenção da transmissão do HIV”, conta a cientista.

Uma grande aplicação do teste, de acordo com Kosaka, é para os bancos de sangue. Como o exame de HIV é grátis e necessário antes da doação de sangue, muitas pessoas que estão com dúvida se têm ou não a doença fazem o teste.

No entanto, com os diagnósticos atuais, se o indivíduo foi contaminado há menos de um mês, o exame não irá sempre detectar o vírus. “A nossa tecnologia irá evitar que outra pessoa receba sangue contaminado.”

Além disso, o biossensor também está sendo aplicado na detecção precoce de certos tipos de câncer, como leucemia mielóide, câncer de pulmão e câncer de mama.

Leia aqui a matéria original.