Federação Brasileira de Hospitais desmente fake news
Boato de parentesco entre advogada de médicos da Prevent Senior e presidente da FBH circulou em redes sociais

 

Presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato foi alvo de fake news nas redes sociais

 

 

Da Redação

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) divulgou nota desmentindo postagem que circula em redes sociais que diz que a advogada Bruna Morato, que ganhou destaque nacional por representar os médicos que denunciaram a Prevent Senior por impor a prescrição do chamado tratamento precoce contra a covid-19, seria filha do presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato. Na nota, que pode ser lida na íntegra logo abaixo, a Federação explica que se aproveitaram de uma coincidência de nomes para espalharam uma fake news. Em suas redes sociais, a advogada também divulgou nota esclarecendo que tudo não passa de uma mentira, informando inclusive que o seu pai faleceu há anos.

 

Nota de esclarecimento

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) esclarece que não é verdade a mensagem que tem circulado em redes sociais de que a advogada Bruna Morato, representante dos médicos que denunciaram a Prevent Senior, seja filha do presidente da entidade, Adelvânio Francisco Morato. A Federação lamenta profundamente que pessoas se aproveitem de uma mera coincidência de nomes para disseminar fake news.

FBH alerta que hospitais não têm recursos para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados
Entidade teme uma onda de multas a partir de agosto

 

O presidente da FBH observa que a LGPD exige investimento em tecnologia e qualificação

 

Da Redação

O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato, alerta que os hospitais de pequeno e médio porte têm enfrentado dificuldades para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pois muitos desses estabelecimentos sequer têm recursos para iniciar o processo de informatização de sua base de dados. “O grande temor é de que, a partir de agosto, quando as sanções passarão a vigorar, esses hospitais sejam multados”, explica  Morato.

Morato conta que a FBH tem oferecido consultoria gratuita aos hospitais. Entretanto, é necessário ter capital para investir em tecnologia e qualificação. Mas a realidade é que muitos hospitais ainda sofrem com o impacto da pandemia. “As receitas caíram quase que 50% com o adiamento das cirurgias eletivas e ainda não houve como recuperar essa perda”, relata o presidente da Federação.

A FBH ainda vem pleiteando junto ao Governo algumas mudanças na legislação. Morato avalia que é preciso que se entenda que a realidade de um hospital de grande porte de São Paulo não é a mesma de uma unidade com 50 leitos no interior do país. “Hoje, mais da metade dos hospitais privados existentes no Brasil (57,4%) contam com até 50 leitos hospitalares”, destaca Morato, que relata que ainda não houve nenhuma resposta do Governo.

Morato concorda que a LGPD traz importantes avanços ao dar ao paciente maior controle sobre as suas informações. Ele, por exemplo, poderá saber quais dados seus constam nos sistemas e para qual finalidade, além de poder solicitar a correção ou a exclusão de alguma informação. “Porém, é preciso bom senso e compreender que a adequação está gerando custos em um momento em que muitos hospitais já mal conseguem se manter abertos”, destaca.

Falta de medicamentos vai colapsar atendimento nos hospitais
FBH cobra ação do Ministério da Saúde

 

Morato: “O desabastecimento é uma realidade em toda a rede hospitalar”

 

Da Redação

O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Adelvânio Francisco Morato, alerta que a iminente falta de medicamentos pode provocar um verdadeiro colapso na rede hospitalar. Segundo ele, nos próximos dias já haverá hospitais sem itens necessários do chamado “kit intubação”. A escassez dos insumos vai impedir não somente o atendimento a pacientes com Covid, mas também a qualquer cirurgia de emergência ou urgência. Morato observa que não vai adiantar abrir leitos, pois não haverá como atender os pacientes.

A escassez é de medicamentos básicos para intubação, como Midazolan, Fentanil, Rocurônio e Propofol, entre outros. Para piorar o cenário, houve aumentos abusivos dos preços de alguns dos itens e o Ministério da Saúde vem cerceando a aquisição pelos hospitais privados, bem como retendo a produção direto na indústria.

“O desabastecimento é uma realidade em toda a rede hospitalar e vai impactar em todo o serviço de UTI e emergência, inclusive em pacientes crônicos renais, cardiopatas, AVC, entre outros. O risco é ter um aumento ainda maior do número de mortes nos próximos dias. Os médicos não poderão fazer nada”, lamenta Morato.

Para o presidente da FBH, é urgente que o Ministério da Saúde tome uma atitude para mudar essa situação. Morato explica que a Federação já vinha alertando sobre esse possível cenário há semanas, pois a pandemia provocou um alto consumo desses medicamentos. “Há um descompasso entre as ações do Ministério da Saúde e a realidade nos hospitais. É preciso agir rapidamente para evitar mais mortes”, afirma Morato.

Ele ainda alerta que a falta de medicamentos vai pressionar ainda mais os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Covid e que já sofrem com a fadiga e o cansaço provocados pelo trabalho intenso nessa pandemia.

Federação Brasileira de Hospitais cobra Saúde por falta de medicamentos
Entidade divulgou nota alertando a gravidade da situação

 

O presidente da FBH alerta que a falta de medicamentos vai colocar em risco a vida dos pacientes e pressionar ainda mais os profissionais de saúde

 

Da Redação

O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato(foto), avalia que é urgente que o Ministério da Saúde tome providências para impedir a falta iminente de medicamentos necessários para o tratamento da Covid. O fim dos estoques nos hospitais vai colocar em risco a vida dos pacientes e também pressionar ainda mais os profissionais de saúde que estão na linha de frente e que já lidam com a fadiga e cansaço provocados pela difícil realidade da pandemia. As perspectivas não são nada animadoras.

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) emitiu um posicionamento cobrando providências ao Ministério da Saúde quanto à falta de medicamentos para atendimento a pacientes graves de covid-19. Segue a nota na íntegra.

“A falta iminente de medicamentos necessários para o atendimento aos pacientes graves acometidos pela Covid-19 na rede privada de hospitais deve ser alertada por se tratar de situação atual de emergência em saúde no país !

O que está em risco é a manutenção da vida humana, direito de todo cidadão brasileiro que não pode ser violado por problemas de gestão na fabricação, aquisição e distribuição de medicamentos.

A pressão sobre os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, que tem provocado a fadiga, o cansaço, não pode aumentar pela falta de medicamentos para atendimento dos casos mais graves da Covid-19, sob pena de comprometer também a saúde destes nossos incansáveis profissionais.

A Federação Brasileira de Hospitais/FBH soma-se à demais representações dos hospitais privados e solicita ao Ministério da Saúde e demais gestores de saúde que interfiram urgentemente para sanar as dificuldades para a manutenção dos estoques de medicamentos necessários para intubação e tratamento da Covid-19 em níveis normais.”

Adelvânio Francisco Morato

Presidente

Federação Brasileira de Hospitais/FBH