FGV e Think Tank alemão selecionam jovens profissionais para debater governança global

O Global Public Policy Institute (GPPi), prestigioso think tank sediado na Alemanha, e a Fundação Robert Bosch, em parceria com a Fundação Getulio Vargas e outras renomadas instituições internacionais, recebem inscrições para o programa Global Governance Futures (GGF). Por meio dessa iniciativa, as organizações selecionam jovens profissionais de excelência em diferentes setores — academia, sociedade civil, governo, ONGs e empresas — para desenvolverem maneiras de abordar os principais desafios globais da próxima década.

Em 2018, as três áreas de foco abordadas serão o “futuro da ordem global”, o “papel das cidades na governança global” e as “migrações internacionais e crises de refugiados”. O programa vai recrutar 27 jovens do Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, África do Sul e Estados Unidos.

Os bolsistas vão formar três grupos de trabalho e se reunir em quatro sessões de discussão em Washington D.C. (EUA), Nova Deli (Índia), São Paulo (Brasil), Paris (França) e Berlim (Alemanha) ao longo de 2018 e 2019, financiados pelo GGF. A partir de suas conclusões, as equipes desenvolverão produtos, como apresentações, ensaios e podcasts, contendo os possíveis desafios de governança global esperados para a próxima década, além das melhores formas de abordá-los.

Os candidatos ao programa precisam ter três anos de experiência profissional, excelência acadêmica e fluência em inglês, além de possuírem um histórico de impacto em suas comunidades, organizações ou empresas. As inscrições devem ser feitas até o dia 19 de novembro, pelo portal ggfutures.net.

Confiança da indústria avança 1,9 ponto

O Índice de Confiança da Indústria teve alta de 1,9 ponto, de acordo com a prévia de outubro do indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Caso a prévia se confirme, o índice chegará a 94,7 pontos neste mês, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior patamar desde abril de 2014 (97 pontos).

A alta do indicador foi provocada por aumento na confiança do empresariado da indústria no momento presente. O Índice da Situação Atual subiu 4,4 pontos e atingiu 95 pontos. Já o Índice de Expectativas, que avalia o otimismo do empresário em relação ao futuro, caiu 0,4 ponto e ficou em 94,5 pontos.

O resultado preliminar de outubro indica alta de 0,7 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), que sobe para 74,6%. Para a prévia de outubro, foram consultadas 788 empresas entre os dias 2 e 19 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima terça-feira, dia 31 de outubro.

PIB cresceu 0,6% no trimestre encerrado em julho

O Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento de 0,6% no trimestre encerrado em julho deste ano, na comparação com o trimestre encerrado em abril. Na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2016, a alta chegou a 1,1%. Os dados são do Monitor do PIB, divulgado hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Considerando-se apenas o mês de julho, houve altas de 0,1% na comparação com o mês anterior e de 1,3% na comparação com julho de 2016.

Na alta de 1,1% do trimestre encerrado em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, os destaques ficaram com os setores de agropecuária (11,7%), indústria extrativa mineral (4,5%), indústria de transformação (1,6%), comércio (3%), transportes (2,4%) e outros serviços (1,5%).

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,9% no período, mas a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, recuou 4,5%.

As exportações cresceram 5,7%, com destaque para os produtos da agropecuária (8,1%) e da indústria extrativa mineral (31,4%). As importações recuaram 1,8%, uma queda puxada principalmente pelo recuo da compra de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos (-43,8%) pelo setor produtivo brasileiro.

O PIB acumulado em 2017 até o mês de julho, em valores correntes, alcançou o valor aproximado de R$ 3,78 trilhões.

Inflação cai no fim de agosto em sete capitais

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a terceira e a última semana de agosto. Duas das cidades registraram deflação (queda de preços): Salvador e Recife.

A maior queda foi observada em Salvador (-0,28 ponto percentual, ao recuar de -0,01% para -0,29%). Em Recife, a taxa caiu 0,16 ponto percentual, ao recuar de -0,10% para -026%.

As demais cidades registraram as seguintes quedas: Porto Alegre (-0,21 ponto percentual, ao recuar de 0,57% para 0,36%), São Paulo (-0,20 ponto percentual, ao recuar de 0,38% para 0,18%), Rio de Janeiro (-0,19 ponto percentual, ao cair de 0,30% para 0,11%), Brasília (-0,11 ponto percentual, ao recuar de 0,48% para 0,37%) e Belo Horizonte (-0,10 ponto percentual, ao cair de 0,34% para 0,24%).