Seres Humanos são insubstituíveis e nenhum disparo eletrônico e robótico irá trazer mais resultados do que uma boa conversa. O human to human está em alta e é o que realmente dá resultado – porque há mais valor em uma ação realizada exclusivamente para um cliente ou possível cliente. Já não há mais dúvidas de que o retorno, a fidelização e outros benefícios são assim mais efetivos. No entanto, longe de uma leitura determinista a Era da Humanização não significa retrocesso, pelo contrário, exige muito mais investimento em tecnologia – é também a Era da Internet 4.0. Sabemos ainda que o networking conta muito para as decisões a serem tomadas.
A tecnologia precisa ser usada como deve ser usada, para ajudar e não para incomodar o ser humano. E, já que o e-mail marketing não dá mais o resultado esperado, o bombardeio de propagandas nas timelines das redes sociais ou nos sites visitados, após uma pesquisa em alguma loja online, se torna cada vez mais chato – assustando os clientes, ao invés de conquistá-los. E a necessidade de inúmeros cadastros de e-mail em diversos locais da internet aumenta vertiginosamente o volume de lixo eletrônico, desgastando o relacionamento entre cliente e marca. Não há mais espaço para uma última tentativa de reviver essas ferramentas ultrapassadas – é urgente inovar.
As novas soluções vão além da internet. Como no exemplo dos Beacons – aparelhos de proximidade que emitem informações, através de bluetooth, aos smartphones cadastrados. Permite uma interação mais rápida de clientes e prospects com seus interesses. Utilizado em ações de marketing, é capaz de identificar um cliente, registrando ações no estabelecimento, armazenando dados como o tempo gasto em cada seção e o que comprou. Com isso é possível ter uma base de dados comportamental de cada cliente e podendo gerar ações mais direcionadas e assertivas.
Outra ferramenta que passa a cada vez mais fazer parte das estratégias de marketing são as câmeras com sensores de calor. Instaladas em locais como shoppings, lojas, mercados e outros estabelecimentos com grande movimento para poder mapear o comportamento do consumidor, como: o caminho que fez ao entrar na loja ou o local onde permaneceu maior tempo parado – podendo assim analisar o que mais chama atenção. Em outras aplicações, como em aeroportos e galerias é possível averiguar os locais com maior fluxo de pessoas e estabelecer o preço dos aluguéis para lojistas de acordo com a localização.
Talvez, o recurso de fidelização mais simples, mas não menos efetivo, que diversos estabelecimentos utilizam (ou deveriam) para criar um bom relacionamento com os clientes – seja em grandes companhias ou em pequenas empresas é o Wi-Fi Gratuito. Disponibilizando o acesso gratuito, o cliente se fideliza – se sente acolhido e passa mais tempo dentro do espaço, consumindo mais.
Imagine receber um conteúdo útil de acordo com o local onde você está. É o que já acontece em alguns aeroportos do Brasil – através de um aplicativo de geolocalização, o usuário pode saber como chegar a determinada área de embarque, cafés e balcões de companhia aérea. Além disso, recebe notificações de promoções e descontos. Expandindo um pouco a utilização da geolocalização nas estratégias de marketing, imagine não ter que procurar mais por ofertas antes de sair de casa – você entra no supermercado e automaticamente recebe as ofertas do dia (que poderiam passar despercebidas).
Tudo isso nos mostra o quanto a revolução 4.0 e a internet das coisas já fazem parte do nosso dia a dia, mas nada disso chega às empresas e aos clientes sem o principal: infraestrutura. A internet 4.0 não é um pacote de dados, é antes uma rede de TI bem estruturada e capaz de abarcar essas soluções e é por isso que nossa empresa se prepara e prepara outras companhias para o que está por vir – não apenas neste ano, mas um sistema verdadeiramente a prova de futuro.