Jornalista Luiz Nascimento lança o livro O grito da Ipiranga
Obra conta a história de grupo de jovens que vivenciou a ditadura

 

Da Redação

O escritor Luiz Nascimento lança no dia 24 de abril, na Livraria da Travessa de Ipanema, o livro “O grito da Ipiranga”. Diretor do “Fantástico” entre 1993 e 2017, Nascimento conta a trajetória de um grupo de jovens sonhadores durante o período mais sombrio e conturbado da história do Brasil. O grupo tinha como ponto de encontro uma casa de vila na Rua Ipiranga, no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro. Ali acontecia de tudo. Festas, música e namoros, além de planos para a vida escoteira, a conquista de montanhas e a convivência inspiradora com personagens importantes da política.

Essa turma criou um forte laço de amizade, importante para que, juntos, enfrentassem o que viria a acontecer com eles e suas famílias durante o golpe que cobriu o país de violência e vergonha a partir de 1964, durante 21 anos. De peito aberto e movidos pela utopia de um país livre, justo e democrático, participaram do movimento estudantil e se engajaram politicamente. Alguns partiram para a luta armada. A maioria foi presa e torturada. Três morreram assassinados pelo regime militar.

Com o fim da ditadura, muitos se afastaram para só se reencontrar em 2015, através da internet. A partir de 2022, começaram a gravar esses reencontros para reavivar lembranças afetivas, curiosas e também dramáticas. Relatos que ajudam a desenhar, para aqueles que não a conhecem a face cruel de uma ditadura – ou que passaram a conhecer a partir do sucesso do filme “Ainda estou aqui”.

Lançamento do livro O grito da Ipiranga

Quando: 24 de abril, às 19h
Local: Livraria da Travessa de Ipanema – Rua Visconde de Pirajá, 572
Preço: R$ 70,00
Pré-venda do livro no site da Amazon: O Grito da Ipiranga: Meio Século de Amizades, Resistência e Luta Numa Vila Carioca | Amazon.com.br

 

Livro “Um Nilo de Afetos” será lançado na próxima terça-feira (26) em Copacabana
Escritura é uma viagem pela vida do banguense Nilo Sergio Alves Felix, atual subsecretário de Turismo do Rio de Janeiro

Da Redação

Na próxima terça-feira, 26 de novembro, será lançado oficialmente o livro “Um Nilo de Afetos”, que contará detalhes e histórias sobre a vida de Nilo Sergio Alves Felix, subsecretário de Turismo do Rio de Janeiro e que é considerado um decano do setor. Nilo tem mais de 54 anos de experiência em turismo e foi pioneiro na implantação de horéis como o hotel do Frade e o Portobello, além de ter sido presidente da TurisRio. Sua extensa carreira na área também conta com passagens pela superintendência da Embratur e diversas redes hoteleiras, com ampla participações em fórums, eventos e palestras de Turismo e Comércio, sendo referência no setor.

Atualmente na subsecretaria de Turismo do Estado, Nilo terá sua vida destrinchada no livro que será lançado pela Editora Senac. O evento acontecerá no Clube dos Marimbás, em Copacabana, com a parceria do Mesa Brasil. Para ganhar um exemplar do livro, basta levar 1 kg de alimento para doação. Para confirmar a presença no evento é preciso entrar em contato com Andréa Marapodi pelo WhatsApp (21)96469-1371.

EVENTO
Lançamento do livro “Um Nilo de Afetos”
Data: 26/11, às 18h
Local: Clube dos Marimbás – Praça Cel. Eugênio Franco, 2 – Posto 6 de Copacabana // 3º andar
Confirmar presença: WhatsApp +21 96469-1371

Nilo Sergio Felix possui mais de 50 anos de experiência no turismo.

Cuidar para Cuidarem: O Novo Olhar sobre a Gestão de Pessoas no Setor Funerário
Novo livro aborda a preparação e o suporte emocional necessários para lidar com o luto e a dor em um setor muitas vezes visto como tabu

 

 

Da Redação

O setor funerário ainda é um tabu para muitos profissionais que ingressam nessa atividade, que envolve lidar com a morte, o luto e a dor diariamente. “Estar preparado para lidar com questões sensíveis exige muito preparo, especialmente em uma área encarada como obscura, onde se ganha dinheiro com a morte das pessoas”, diz Vinícius Chaves de Mello, executivo do setor funerário há 30 anos, no livro “Cuidar para Cuidarem – Gestão de Pessoas no setor funerário”, recém-lançado pela editora Flyve e prefaciado pelo professor, consultor em gestão e conferencista Waldez Luiz Ludwig.

Segundo Mello, “este livro surgiu da necessidade de orientar e preparar empresas, líderes e colaboradores para a difícil tarefa de cuidar das famílias no pior dia de suas vidas. Gerir pessoas no setor funerário, especialmente as lideranças, é muito desafiador, pois envolve lidar com as situações de luto e dor dos clientes, mas também a lidar com traumas, frustrações, cobranças, exigências e punições dos colaboradores. Líderes eficazes devem ser capazes de oferecer apoio emocional às equipes, garantindo que todos possam desempenhar as suas funções de maneira profissional e empática”, explica.

Diante dos crescentes desafios de inovação e competição, as empresas do setor funerário dependem agora, mais do que nunca, de uma liderança capaz de orientar as pessoas e transformar produtos, serviços e toda a cadeia de valor em um ambiente caracterizado pela volatilidade, insegurança e imprecisão.

Nesse contexto, o autor questiona as técnicas atuais de desenvolvimento de lideranças, uma vez que a complexidade do mercado requer o desenvolvimento e a incorporação de novas competências ao papel do líder, como gerenciar o estresse em cenários incertos, mantendo uma visão positiva e coerente do futuro.

Para enfrentar esses desafios, Mello propõe que a gestão dos recursos humanos seja repensada, o que passa pelo entendimento dos conceitos fundamentais de gestão por competências e gestão estratégica de Recursos Humanos. De acordo com ele, os profissionais de RH são os protagonistas para alcançar o modelo de gestão por competências, considerado ideal para converter as necessidades do mercado em soluções para as demandas externas e internas.

Para alcançar esse sistema de gestão é preciso passar por diversas etapas e usar metodologias e ferramentas que possibilitem o mapeamento de competências dos grupos e individuais, sendo que as habilidades interpessoais, como inteligência emocional, influência, tomadas de decisão em contextos instáveis e capacidade de solução de problemas são ainda mais relevantes no setor funerário.

Por que isso importa?

As lideranças e os departamentos de Recursos Humanos das empresas do setor funerário ainda não atingiram, em sua grande maioria, o grau de sofisticação e maturidade necessários para a gestão estratégica de pessoas e competências gerenciais e não gerenciais. “Muitas vezes nos deparamos com exemplos de empresas tradicionais do setor funerário que desejam remodelar sua cultura, mas encontram obstáculos na jornada. Isso acontece, em grande parte, devido à relutância dos líderes, os principais timoneiros, ou daqueles em posições intermediárias, que se assemelham a guardiões da tradição arraigada, resistindo às mudanças com unhas e dentes”, ressalta Mello.

Mudar essa mentalidade requer um olhar inovador, onde o foco principal está nas pessoas. Assim, os profissionais de RH das organizações funerárias adquirem uma importância estratégica mais pronunciada, especialmente quanto à habilidade de interpretar os cenários interno e externo, produzir dados sobre o desempenho e o potencial dos colaboradores e apoiar as lideranças na tradução sistêmica desses dados com estratégias inovadoras e sustentáveis para atrair, desenvolver e reter talentos.

“Neste último aspecto, as organizações funerárias precisam, com urgência, concentrar esforços para investir na felicidade e no bem-estar das pessoas, pois colaboradores com emoções positivas em ambientes que proporcionam segurança psicológica tornam-se mais criativos, motivados e constroem relacionamentos mais sólidos, contribuindo para uma rápida adaptação e gestão das mudanças. Não é uma tarefa simples, mas totalmente possível”, finaliza o autor.

A proposta do livro é desvendar os mistérios do setor funerário e iluminar a importância da gestão estratégica de pessoas, oferecendo os melhores métodos e ferramentas para que líderes e profissionais deste campo possam trilhar o caminho da evolução.

Sobre o autor

Vinícius Chaves de Mello – Formado em Gestão Financeira pela ULBRA/RS, Pós-graduado em Gestão e Planejamento Empresarial pela ULBRA/RS, MBA em Gestão Comercial pela FGV/RS e MBA em Gestão de Pessoas pelo IBMEC/RJ. É CEO do Grupo Riopae, conglomerado de serviços de assistência funerária, plano funeral, crematório e concessão de cemitérios em São João de Meriti, RJ. A empresa mantém o selo Great Place to Work desde 2021, além das certificações ISO 9001 e 14001.

Ficha técnica

Título: Cuidar para Cuidarem – Gestão de pessoas no setor funerário

Onde encontrar: Amazon e Editora Flyve

Preço sugerido: R$ 64,90

275 páginas

Links:
https://bit.ly/amazoncuidarparacuidarem

https://bit.ly/flyvecuidarparacuidarem

Livro retrata o início da rede hoteleira no Norte e Nordeste

Nilo Sergio ao lado do presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio, que viabilizou o projeto do livro

 

Hoje, no Dia Mundial do Turismo, será lançado, às 15h, no Riocentro, o livro Cinco Décadas de Hospitalidade, de Nilo Sérgio (foto). Com 54 anos de experiência na área de Turismo, o atual subsecretário estadual de Turismo do Rio acompanhou de perto o crescimento do setor no Brasil. Ele esteve presente, por exemplo, na estruturação da rede hoteleira no Norte e Nordeste a partir da década de 70, quando trabalhou em hotéis como Ducal Palace Hotel, em Natal. Ele ajudou a elaborar manuais que estruturaram todo o funcionamento de estabelecimentos da região. A Fecomércio RJ, então, propôs reunir esse material, que são parte da história do turismo nacional, e idealizou o livro que está sendo lançado durante a ABAV Expo 2023, um dos maiores eventos de turismo do país.

Nilo relembra que os manuais vieram de uma necessidade, quando o governo federal começou a oferecer diversos incetivos para construção de hotéis no Norte e Nordeste na década de 70. “Não havia rede hoteleira nessas regiões naquela época, então não se tinha o conhecimento de como operava um hotel”, diz o subsecretário, que relata que então passaram a ligar para gerentes de hotéis do Rio de Janeiro, para entender como funcionava um hotel desde a chegada do hóspede na recepção. Os manuais, rodados em mimiografos, são o fruto das inúmeras conversas por telefone, que foram a base para implementar o serviço após a construção dos hotéis.

Revendo o material, Nilo ainda se surpreendeu ao perceber que poucas coisas mudaram na parte operacional dos hotéis daquela época até os dias atuais. “Houve a informatização e a tecnologia, que trouxe mais agilidade e facilidades, como a mudança das chaves de cobre para os cartões magnéticos, mas a metodologia de trabalho permanece quase a mesma”, ressalta.