ApexBrasil realizará primeira rodada do Exporta Mais Brasil de 2024 em Macapá
A Agência irá selecionar até 15 empresas do setor de frutas e derivados

Da Redação

Empresas brasileiras do setor de frutas e derivados terão a oportunidade de estabelecer conexões comerciais com compradores internacionais durante a primeira rodada do Exporta Mais Brasil em 2024. O evento, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), está marcado para acontecer de 18 a 22 de março em Macapá (AP). As inscrições, gratuitas, estarão abertas até 14 de fevereiro. Clique aqui para se inscrever.

A presença de compradores e distribuidores internacionais, selecionados pela equipe da ApexBrasil, enriquecerá o evento, proporcionando uma aproximação efetiva com as empresas do setor de frutas e derivados.

Empresários interessados em pleitear uma das 15 vagas disponíveis devem preencher a manifestação de interesse até o dia 14 de fevereiro. A análise e pontuação seguirão critérios classificatórios, conferindo vantagem às empresas que:

  • Possuam estabelecimento(s) nas Regiões Norte ou Nordeste;
  • Tenham ferramentas de comunicação em línguas estrangeiras (preferencialmente inglês);
  • Possuam lista de preços para mercado internacional (FOB);
  • Possuam certificação de reconhecimento internacional (Global GAP, Grasf, Rain Forest, Alliance, Fair Trade, Smeta, etc.);
  • Tenham cargo(s) de liderança(s) ocupado(s) por mulher(es);
  • Tenham participado do programa PEIEX ou AgroBR até o prazo final das inscrições; e
  • Tenham exportado diretamente no período de 2021 a 2023.

As empresas selecionadas receberão da ApexBrasil serviços de matchmaking; agendamento de rodadas de negócios, previstas para o dia 21 de março, e o credenciamento para o acesso ao local do evento.

Exporta Mais Brasil

Visando promover uma aproximação ativa com todas as regiões do país para impulsionar exportações, em 2023, o programa Mais Brasil contemplou 13 setores da economia: móveis, rochas ornamentais, café robustas amazônicos, pescados, artesanato, cervejas especiais, cosméticos, mel, café arábicas, calçados, produtos compatíveis com a floresta e audiovisual. Cada rodada foi realizada em um estado diferente e, no conjunto, já geraram mais de R$ 250 milhões em negócios imediatos e esperados para os próximos 12 meses.

Serviço

Exporta Mais Brasil Frutas e derivados 2024 – Amapá

Local: Macapá (AP)

Segmento: frutas e derivados

Data: 18 a 22 de março

Data de encerramento das inscrições: 14 de fevereiro

Regulamento completo: clique aqui

Inscrições: clique aqui.

Internações por síndromes respiratórias aumentam no Norte e Nordeste
Boletim Infogripe foi divulgado hoje pela Fiocruz

Da Agência Brasil

Os casos graves de vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças continuam a puxar para cima a tendência de hospitalizações por síndrome respiratória em parte do Norte e Nordeste do Brasil. A informação consta do mais recente Boletim Infogripe, divulgado hoje (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Nos estados do Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima, as hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em alta nas últimas seis semanas fundamentalmente devido aos casos em crianças e adolescentes. Já em Sergipe, além da alta na mesma faixa etária, também foi registrado aumento em adultos de idade mais avançada.

O coordenador do Infogripe Marcelo Gomes alerta que, ainda que haja tendência de estabilização ou queda da SRAG no público infantil dos estados do Centro-Sul, o número de casos já tinha chegado a um patamar alto.

“Como esses estados passaram por um longo período de aumento, semana após semana, nos casos de SRAG nas crianças pequenas, a interrupção ou reversão dessa tendência ainda levará um tempo para se refletir em diminuição nos leitos ocupados, já que parte dessas crianças continua hospitalizada. Além disso, as baixas temperaturas favorecem as infecções respiratórias nesse período do ano, de modo que é importante mantermos os cuidados de ventilação adequada e uso de boas máscaras por parte das pessoas que estão apresentando sintomas gripais e não possuem condições de fazer o repouso recomendado”, disse Marcelo Gomes, segundo a Fiocruz.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o vírus sincicial respiratório causou 40% das ocorrências de SRAG com origem viral no país. O SARS-CoV-2, que causa a covid-19, respondeu por 22,8% dos casos, seguido por 17,5% do vírus da Influenza A, e 6,6% do daInfluenza B. Apesar disso, a covid-19 continua a responder por metade dos óbitos causados por síndromes respiratórias agudas graves virais no país.

A Fiocruz destaca ainda que o Sars-Cov-2 permanece em queda no número de casos entre a população adulta na maioria dos estados. Em março, o vírus respondia por 80% dos casos, participação que caiu para 50% em maio.

Já a gripe causada pela Influenza A – majoritariamente H1N1 – registrou aumento ao longo do mês de maio e manteve presença importante em junho.

Inflação para famílias de baixa renda é maior em Norte e Nordeste
Dados mostram variação de preços ao consumidor em diversas regiões

Da Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor regional (IPC-Regional), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou taxas de inflação mais elevadas para os consumidores de renda mais baixa, até 1,5 salário mínimo nas regiões Norte e Nordeste. No Norte, a taxa acumulada em 12 meses, até março deste ano, ficou em 4,70%.

Essa também foi a única região onde a inflação para aqueles com renda mais baixa superou a alta de preços para aqueles com renda mais alta (ou seja, com renda maior que 11,5 salários mínimos), os quais tiveram inflação de 4,14%.

No Nordeste, a inflação da renda baixa ficou em 4,57%, pouco abaixo dos 4,70% da alta renda. Ainda assim a alta de preços daqueles com renda mais baixa no Nordeste ficou acima das taxas observadas para a baixa renda no Sudeste (3,03%), Sul (3,12%) e Centro-Oeste (2,24%).

Nessas regiões, a alta renda teve as seguintes taxas: Sudeste (4,05%), Sul (4,41%) e Centro-Oeste (3,23%).

Acumulado em 3 anos

A pesquisa, que foi divulgada pela primeira vez nesta terça-feira (9), pela FGV, traz os produtos que mais contribuíram para a inflação da baixa e da alta rendas, no período acumulado de janeiro de 2020 a março deste ano.

Segundo a FGV, no Nordeste, os produtos que mais puxaram a alta de preços nesse período de três anos e três meses, foram o gás de botijão, tarifa de eletricidade residencial, pão francês e aluguel residencial. Também aparecem na lista outros itens de alimentação, como frango inteiro, arroz, cebola e tomate.

Para a renda alta, os itens que mais pesaram são automóvel novo, gasolina, passagem aérea e plano de saúde. “É bem diferente com a inflação dos últimos três anos afetou famílias ricas e pobres no Nordeste”, afirma o coordenador de índices de preços da FGV, André Braz.

No Norte, a inflação de baixa renda foi mais impactada pelas altas do gás de botijão, frango inteiro, eletricidade residencial e farinha de mandioca. Também aparecem itens alimentícios como polpa de fruta, carne moída, sanduíches e pão francês. Já a alta renda teve mais impacto do automóvel novo, material para reparos de residência e licenciamento de IPVA.

Nas demais regiões, alimentos também aparecem como destaques para a renda mais baixa, assim itens como gás de botijão, energia elétrica e aluguel. Já entre os mais ricos, são itens comuns entre as regiões, itens como automóvel novo, plano de saúde, gasolina, comida fora de casa e IPVA.