Durante o mês de julho, oncologista alerta para a importância do câncer de cabeça e pescoço. Tumores de pele agressivos bem como aqueles causados por HPV merecem maior atenção!
Tratamento realizado com imunoterapia pode reduzir a necessidade de cirurgias mutilantes

Da Redação

Os consultórios de oncologia têm registrado uma realidade desafiadora, o aumento no número de casos avançados de câncer de pele em homens idosos. O mais preocupante, alerta o oncologista da Oncologia D’Or Daniel Herchenhorn, é que, em boa parte dos pacientes, a doença apresenta um comportamento muito agressivo e mais frequente na região da face. “É esperada uma maior incidência nessa região, pois é justamente a parte do corpo mais exposta aos raios solares (UV). Porém, como muitas vezes o paciente demora a perceber indícios da doença, quando vem ao consultório o tumor já está em um estágio avançado. Diferente do que a população acredita, em pacientes mais frágeis, a doença pode crescer rápido e se manifestar inclusive com metástases em linfonodos”, relata.
 
Herchenhorn explica que é preciso estar atento a sintomas como a presença de feridas na pele, alterações na pigmentação e formação de nódulos. Como em todo caso de câncer, quanto mais cedo o diagnóstico melhor será o resultado do tratamento, que, na maioria das vezes, costuma ser cirúrgico, com a retirada da área atingida. Entretanto o oncologista observa que há novas opções terapêuticas, como a imunoterapia, que não apenas trouxe novos horizontes, mas que atualmente tem sido também empregada antes de cirurgias mutilantes.
 
O tratamento imunológico, que atua de modo a estimular o sistema imunológico (linfócitos T) permitindo combater as células cancerígenas, tem se mostrado capaz de reduzir a necessidade de utilização da radioterapia em alguns tumores, além de aumentar a chance de cura da doença. O tratamento também vem diminuindo a necessidade de cirurgias mutilantes, especialmente nos casos de câncer de pele, que implicam na retirada de parte da pele, ou em casos de câncer de amígdala, quando a terapia pode ser associada à quimioterapia e que está muito relacionada a infecções pelo vírus HPV (vírus papiloma humano).
 
O oncologista explica que essa mudança no tratamento é chamada de desintensificação. “É uma tendência usar a imunoterapia pré-operatória em outros tipos de câncer, como o de pulmão. Mesmo ainda havendo necessidade de cirurgia, há estudos em que a doença desaparece por completo em cerca de 40% dos casos”, afirma Herchenhorn, que lembra que 27 de julho é considerado o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço.
 
Quinto tipo de maior incidência no Brasil e a causa de mais de 10 mil mortes por ano, o câncer de cabeça e pescoço abrange os tumores que ocorrem, por exemplo, na boca, língua, faringe, laringe, esôfago, fossas nasais e glândulas salivares.
Para a prevenção de tumores nessa região, são variadas as recomendações: manter a higiene bucal em dia; evitar o abuso de cigarro ou bebidas alcoólicas; se vacinar contra o HPV – pois o vírus pode causar o câncer de orofaringe; usar o de protetor solar e evitar o contato com o sol nos horários próximos ao meio-dia. “Hábitos de vida saudáveis são um importante aliado na prevenção do câncer”, enfatiza

Oncologia D’Or inaugura nova clínica na Zona Oeste do Rio de Janeiro
Unidade em Campo Grande será integrada ao Hospital Oeste D’Or

A Zona Oeste do Rio de Janeiro receberá uma nova clínica especializada em tratamento de câncer. A Oncologia D’Or inaugura nova unidade em Campo Grande no dia 27 de fevereiro. O espaço, de 700m², vai estar integrado ao Hospital Oeste D’Or e contará com seis consultórios oncológicos, doze boxes com cadeiras de infusão e será capaz de realizar até oitenta consultas e quarenta tratamentos por dia. Os atendimentos disponíveis na unidade serão para oncologia clínica, hematologia, fisioterapia, nutrição e psicologia, com serviços de consulta, diagnóstico e tratamento do câncer.

O diretor regional da Oncologia D’Or, Marcus Vinicius J. dos Santos, ressalta que a ampliação ao acesso de serviços oncológicos se torna ainda mais importante frente ao cenário de aumento de diagnósticos de câncer que ocorre no mundo. “A nova unidade de Campo Grande vai oferecer a excelência de atendimento que é marca registra da Oncologia D’Or, de forma humanizada, além de contar com tecnologia de ponta para consultas e tratamentos. O mais importante é facilitar o acesso da população aos serviços oncológicos”, afirma o diretor.

Alguns dos serviços que serão realizados no Oncologia D’Or Campo Grande incluem: biópsia de medula óssea, infusão de não oncológicos, terapias antineoplásticas e touca de resfriamento do couro cabeludo. A nova unidade está localizada na Rua Augustinho Coelho, 49.

Estimativa de incidência de câncer aumenta

Segundo estudos do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, a estimativa é que 704 mil novos casos de câncer surjam para os próximos três anos, entre 2023 e 2025, sendo 220 mil (31,3% dos casos) somente de câncer de pele não melanoma. Os cânceres de mama, com 74 mil (10,5%); próstata, com 72 mil (10,2%); cólon e reto, com 46 mil (6,5%); e pulmão, com 32 mil (4,6%), seguem a lista dos estimados para ter maior incidência.

Esses números indicam um aumento de 12,64% (79 mil casos) nas estimativas de novos casos de câncer entre os triênios, já que entre 2020 e 2022 o número era de 624 mil. Com base nesses dados, a necessidade da criação e aprimoração de clínicas especializadas para atendimento e tratamentos oncológicos se torna ainda maior no território nacional.

Obelisco de Ipanema vai ficar iluminado de azul
Iniciativa da Oncologia D’Or chama atenção para o cuidado da saúde do homem, além da prevenção ao câncer de próstata

 

 

Da Redação

Uma das principais vias de Ipanema, a Rua Visconde de Pirajá, famosa pela variedade de comércio e responsável por ligar Leblon a Copacabana, também terá destaque na campanha contra o câncer de próstata. Na noite desta quarta-feira (30), às 19h, o Obelisco de Ipanema, monumento idealizado pelo arquiteto Paulo Casé, vai ser iluminado de azul, como parte das ações da Oncologia D’Or em apoio à campanha de prevenção ao câncer de próstata “O futuro está no cuidado”. Mais do que simplesmente alertar sobre os riscos do câncer, a iniciativa quer estimular os homens a dedicar tempo ao cuidado da própria saúde, dando ênfase à prevenção o ano inteiro, não somente em novembro.

“Além de estar situado em uma das ruas mais movimentadas do Rio, o Obelisco também faz parte de um bairro que estimula a vida saudável, pois as praias são convidativas à prática de atividades físicas. É o que queremos é mostrar a importância do cuidado com a própria saúde, seja com uma alimentação equilibrada, realização de atividade física, mas também com a ida periódica ao médico e realização de exames preventivos”, explica o diretor regional da Oncologia D’Or, Marcus Vinicius J. dos Santos, explica.

E os números mostram que os homens precisam cuidar melhor da saúde. A expectativa de vida do homem no Brasil é de 72,9 anos, enquanto a da mulher é de 79,4. A cada ano, mais de 60 mil casos de câncer de próstata são diagnosticados no Brasil, o que o faz ser o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. “Quando diagnosticado em estágio avançado, a chance de cura do câncer de próstata é de 10% a 20% apenas”, alerta a oncologista Rafaela Pozzobon.

Na avaliação da oncologista, o exame do toque retal, considerado um tabu entre os homens, é fundamental para a obtenção de um diagnóstico mais preciso em relação à doença.  Os homens devem procurar o médico para realização dos exames a partir dos 50 anos. Aqueles que se encontram no grupo com fatores de risco devem procurar a partir dos 45 anos. “O toque retal, apesar da resistência da maioria dos homens, é um exame fundamental para o diagnóstico. Faz parte do exame médico. Não é possível prevenir contra a ocorrência do câncer de próstata, mas podemos fazer um diagnóstico precoce. Infelizmente, por causa dessa resistência, ainda temos um índice de 20% de diagnóstico tardio”, frisou.

Pozzobon ressalta que a doença pode manifestar-se através de sinais como dificuldade em urinar ou urina escura, por exemplo, que é comum a outros problemas como hiperplasia benigna da próstata. Por isso é importante que o homem faça acompanhamento médico regular e mantenha seus exames em dia. “A falta do cuidado com a própria saúde faz com que o homem não perceba sinais de doenças em seu estágio inicial”, observa a oncologista.

Sobre o câncer de próstata

O câncer de próstata é um tipo de câncer muito comum nos homens, especialmente após os 50 anos de idade. Geralmente, o tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estadiamento da doença, que quando é descoberta ainda na fase inicial, tem maiores chances de cura.

Rio de Janeiro recebe o VII Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão Oncologia D’Or
Evento que vai até amanhã traz os avanços no combate ao segundo tipo de câncer mais comum no Brasil

 

O diretor regional da Oncologia D’Or, Marcus Vinicius, ressalta a inovação do setor na abertura do simpósio

 

Da Redação

Começou no início da tarde desta sexta-feira e vai até amanhã (27) o VII Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão Oncologia D’Or. O evento vai reunir, no Hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro oncologistas, cirurgiões, pneumologistas, patologistas e radiologistas nacionais e estrangeiros, que vão apresentar os últimos avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão. “Serão dois dias intensos, com muita informação, em que serão apresentadas importantes inovações do setor, mas sempre com foco no melhor cuidado para o paciente”, destacou o diretor regional da Oncologia D’Or, Marcus Vinicius, durante a abertura do seminário.

Entre os palestrantes estão o Tiago Machuca, diretor do Miami Transplant Institute (MTI), da Universidade de Miami, e um dos coordenadores científicos do evento; Renato Martins, professor da Divisão de Oncologia Médica do Departamento de Medicina da Universidade de Washington; Marc de Perrot, diretor do programa de Mesotelioma do Princess Margaret Cancer Center, em Toronto e Kazuhiro Yasufuku, professor e presidente da Divisão de Cirurgia Torácica da Universidade de Toronto.

Após dois anos de simpósio exclusivamente em formato virtual, esta edição será realizada de forma híbrida, com a realização de palestras presenciais e transmissão on-line. Cirurgia robótica, tecnologias para radioterapia, avanços da terapia-alvo e da imunoterapia, bem como novidades no cenário adjuvante e neoadjuvante, são alguns dos temas que serão destaque do simpósio.

O câncer de pulmão é um dos mais comuns. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), anualmente o país tem cerca de 30 mil novos casos e 29 mil mortes pela doença, que tem no tabagismo sua principal origem.