Instituto Qualisa de Gestão passa a integrar a maior iniciativa voluntária de sustentabilidade corporativa do mundo

(Ilsutração: Freepik)

O IQG acaba de ingressar no Pacto Global da ONU no Brasil, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda.

O IQG, como participante do Pacto Global da ONU, tem a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2015, o IQG integrou nas suas estratégias o desenvolvimento de ações para garantir a Saúde Sustentável no sistema de saúde brasileiro.

A saúde humana está intrinsecamente ligada ao ar que respiramos, à água que bebemos e aos alimentos que comemos. Um planeta saudável é essencial para promover a saúde humana. O Pacto Global das Nações Unidas fortalece orientações na disciplina da saúde planetária.

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis.

Com mais de 21 mil participantes distribuídos em 65 redes locais, reúne 18 mil empresas e 3.800 organizações não-empresariais baseadas em 101 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países. Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org

Ao integrar o Pacto Global nos comprometemos a reportar anualmente o nosso progresso em relação aos Dez Princípios.  Assim, a iniciativa estimula a evolução constante das práticas internas de sustentabilidade. As empresas que quiserem fazer parte, podem encontrar mais informações em www.pactoglobal.org.br

O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalonubr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br

Aumento da população idosa impulsiona economia prateada
ONU estima que número de idosos no mundo chegará a 1,6 bilhão em 2050 e cenário traz mudanças significativas em diversos setores

A economia prateada, também conhecida como economia prata ou economia do envelhecimento, é um termo que ganhou destaque nas últimas décadas devido às significativas mudanças demográficas em todo o mundo. Esse conceito se refere à crescente importância econômica e social das pessoas com 65 anos ou mais, a população idosa. A projeção da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) de que o número de indivíduos nessa faixa etária dobrará em relação a 2021, chegando a 1,6 bilhão em 2050, tem implicações profundas para a economia global.

Para compreender a relevância da economia prateada, é essencial considerar alguns fatores-chave. Primeiramente, o aumento da expectativa de vida e a diminuição das taxas de natalidade estão levando ao envelhecimento da população em muitos países. Isso cria uma base de consumidores idosos mais ampla, com necessidades e preferências distintas.

A economia prateada abrange uma variada gama de setores e indústrias, incluindo saúde, tecnologia, lazer, turismo, moradia e serviços financeiros. À medida em que mais pessoas envelhecem, a demanda por produtos e serviços adaptados a essa faixa etária também cresce.

Os dados apontados pela ONU são favoráveis para o setor de várias maneiras. Com um número maior de idosos, as empresas têm a oportunidade de atender a uma base de clientes em expansão, o que pode impulsionar o crescimento econômico. Vale ressaltar que o envelhecimento da população cria uma demanda por tecnologias voltadas para a saúde e o bem-estar dos idosos, estimulando a inovação em setores como a telemedicina, a inteligência artificial e a robótica.

A Acuidar, maior rede de cuidadores especializados no país, notou essa demanda no primeiro semestre de 2023 e passou a integrar mais opções de serviços. A telemedicina foi um deles, cuja procura tem sido alta e com resultados bastante benéficos.

Ao mesmo tempo, diante do ascendente envelhecimento da população, o setor de cuidadores de idosos também está experimentando um notável crescimento. À medida que a demanda por cuidados de saúde e assistência pessoal intensifica, os profissionais desempenham um papel fundamental na manutenção da qualidade de vida dos pacientes, oferecendo suporte em atividades diárias, monitorando a saúde e proporcionando companhia.

Esse cenário cria oportunidades de emprego significativas e abre portas para uma carreira gratificante na área. A ampliação do setor fica clara com os números da Acuidar: a rede inaugurou mais de 60 unidades em 2023, totalizando 126 atualmente. O faturamento superior a R$36 milhões no primeiro semestre deste ano é outro número que comprova o crescimento da procura por serviços especializados e direcionados para o público idoso.

Além de criar empregos, o setor de cuidadores promove a autonomia dos idosos, oferecendo não apenas assistência prática, mas também apoio emocional e social, combatendo o isolamento e a solidão que muitas vezes afetam os mais velhos. Isso também alivia a carga de cuidados sobre os familiares, permitindo que estes tenham mais tempo para seus próprios compromissos e carreiras, contribuindo para a estabilidade econômica dos seus núcleos familiares.

No entanto, é importante abordar essa mudança demográfica com políticas adequadas e estratégias de longo prazo. Isso inclui investimentos em pesquisa, desenvolvimento e educação para melhor atender às necessidades da população idosa e garantir que ela possa envelhecer com dignidade e qualidade de vida.

Assim, a economia prateada representa uma oportunidade significativa de crescimento econômico, impulsionada pelo envelhecimento da população global. O aumento no número de idosos nos próximos anos projetado pela ONU indica a importância de se adaptar e investir em setores que atendam a essa crescente demanda, promovendo, ao mesmo tempo, o bem-estar e a inclusão da população idosa em nossa sociedade. A evolução do setor de cuidadores de idosos desempenha um papel fundamental nesse cenário, garantindo que os idosos recebam os cuidados necessários para uma vida saudável e digna.

ONU: relatório sobre clima é “alerta vermelho”
Documento, divulgado hoje, faz avaliação dos últimos sete anos

 

Da Agência Brasil

O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, segundo avaliação de Guterres, em comunicado.

O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres.

O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrado), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”.

“Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário.

No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa.

“Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres.

Relatório

De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance.

Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 grau mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 grau em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 grau centígrado.

O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência.

Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

Rede D’Or adere ao Pacto Global da ONU
Iniciativa ratifica o compromisso da empresa com a sustentabilidade

 

 

Da Redação

A Rede D’Or São Luiz aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas. A ação da ONU é a maior iniciativa mundial de responsabilidade social empresarial e estimula as organizações a alinhar suas estratégias e operações a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, além de desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. “Estamos empenhados em tornar o Pacto e seus princípios parte da estratégia, da cultura e das operações cotidianas de nossa empresa”, afirma o vice-presidente executivo, Mauricio Lopes. Com a adesão, a empresa precisa enviar anualmente um relatório com o progresso das ações desenvolvidas.

A assinatura do Pacto ratifica o engajamento da empresa em promover um desenvolvimento sustentável que gere resultados ambientais, econômicos e sociais positivos.  Busca ainda contribuir com o país para o alcance da agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.

Atuar de acordo com os mais altos padrões de ética e integridade é um pilar que norteia toda a estrutura da organização. Por isso, há o cuidado de atualizar constantemente o Código de Conduta e as ferramentas utilizadas para prevenir eventuais infrações. “É necessário estar sempre se reinventando devido às mudanças na sociedade e no ambiente de negócios. Por isso, é fundamental o Código de Ética acompanhar esse movimento”, explica Maurício. A empresa também possui um Programa de Integridade, que reúne as políticas e normas internas que definem a abordagem da Rede D’Or São Luiz sobre temas como compliance, auditoria interna, relacionamento com fornecedores e com o poder público, conflito de interesses, patrocínios e doações e avaliações de risco socioambiental, entre outros. “Esperamos que a ética norteie a realização de todas as atividades sob a responsabilidade de cada um, tanto de colaboradores quanto dos nossos parceiros de negócios”, destaca o vice-presidente.

No quesito ambiental, a empresa vem implementando, por exemplo, uma série de ações em prol da mitigação e redução das taxas de emissões atmosféricas, como priorização de equipamentos mais modernos que resultem em menos consumo de energia e automação de sistemas. “Hoje temos uma Política Ambiental que estabelece as principais diretrizes que sintetizam o nosso compromisso com questões como uso racional do consumo de água, energia elétrica e gás combustível, assim como a minimização da produção de resíduos por meio do estímulo à reciclagem”, destaca Mauricio, que lembra que a empresa conquistou o selo ouro na América Latina como liderança climática de organizações de saúde na premiação Health Care Climate Challenge, em 2019 e em 2020 selo ouro na categoria  Energia Renovável.

A empresa também vem dedicando importantes recursos para o apoio a entidades que realizam programas sociais, esportivos e educativos; projetos de humanização do atendimento hospitalar e de cuidado com idosos; e instituições científicas voltadas à pesquisa, em particular na área oncológica. Em 2019, a empresa destinou R$ 19,5 milhões a projetos de cultura, incentivo à prática de esportes e outras iniciativas sociais. O valor foi 19% superior ao investido em 2018. Desde 2016, R$ 53,7 milhões foram destinados a projetos sociais. “Sem dúvida nenhuma, a empresa já vem desempenhando um importante papel na busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas o Pacto vai nos estimular a fazer a ainda mais e melhor”, afirma Mauricio.

Os dez Princípios do Pacto Global:

1 – Direitos Humanos – As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente.

2 – Direitos Humanos – Assegurar-se da sua não participação em violações destes direitos.

3 – Trabalho – As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.

4 – Trabalho – A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.

5 – Trabalho – A abolição efetiva do trabalho infantil.

6 – Trabalho – Eliminar a discriminação no emprego.

7 – Meio Ambiente – As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

8 – Meio Ambiente – Desenvolver iniciativas para promover mais responsabilidade ambiental.

9 – Meio Ambiente – Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

10 – Anticorrupção – As empresas devem combater a corrupção em todas as duas formas, inclusive extorsão e propina.