A Ambev anunciou nesta segunda-feira (18) que o presidente-executivo da companhia, Bernardo Paiva, decidiu deixar a maior cervejaria da América Latina para buscar projetos pessoais. Em comunicado ao mercado, a Ambev afirma que o posto será ocupado pelo atual diretor de vendas e marketing, Jean Jereissati Neto, que acumulará a função, a partir de 1 de janeiro de 2020.
Benardo Paiva, engenheiro, está na Ambev há 28 anos. Ele começou a trabalhar na cervejaria em 1991 como gerente trainee e ocupava a presidência-executiva da companhia desde 2015. Jereissati Neto é administrador formado pela Fundação Getúlio Vargas e ingressou na Ambev em 2000. Ele já ocupou funções de diretor geral para América Central e Caribe e diretor geral da Ásia e Pacífico Norte na Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev.
O Ministério da Educação informou hoje (17) que Alexandre Ribeiro Pereira Lopes será o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Lopes assume o lugar deixado pelo delegado Elmer Coelho Vicenzi, que pediu demissão ontem (16), após menos de um mês no cargo.
Servidor público de carreira, Alexandre Pereira Lopes exerce atualmente o cargo de diretor legislativo na Secretaria Executiva da Casa Civil da Presidência da República. O novo presidente do Inep é formado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Direito pela Universidade de Brasília (UnB).
Autarquia vinculada ao Ministério da Educação, o Inep é responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado a estudantes desde a alfabetização até o ensino médio, além dos censos Escolar e da Educação Superior.
Pela primeira vez na história, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegerá nesta terça-feira (5) uma mulher latino-americana para ser a nova presidente da Assembleia Geral do organismo. Os representantes dos 193 Estados-Membros escolherão entre a hondurenha María Elizabeth Flores Flake e a equatoriana María Fernanda Espinosa.
A eleita substituirá, em setembro, o eslovaco Miroslav Lajcak. A votação será secreta e precisa apenas de maioria simples. A eleição divide os países latino-americanos, especialmente por causa da crise na Venezuela. A candidata do Equador conta com o apoio da Venezuela e de países aliados.
“A integração, cooperação e unidade dos povos é essencial para a coexistência pacífica e nações em desenvolvimento”, disse María Fernanda Espinosa, 53 anos, que aposta em respostas rápidas às situações emergentes e em uma atenção especial para os mais vulneráveis.
Para María Elizabeth Flake, 44 anos, o foco deverá ser a cooperação entre os países e o apoio a projetos destinados à infância. “A hora de agir para consolidar a paz e prosperidade entre as gerações”, afirmou.
Porém, não será a primeira vez que a ONU vai ter no comando uma mulher. Em 1953, a indiana Vijaya Lakshmi Pandit foi eleita, em 1969 a liberiana Angie Brooks e depois, em 2006, foi a vez de Sheikha Haya Rashed Al -Khalifa (2006), do Bahrein.
Eleição
As duas candidatas farão uma breve apresentação das propostas, responderão às perguntas e ouvirão os comentários dos representantes dos Estados-Membros. Perguntas da sociedade civil também serão permitidas. Todas as questões dirigidas aos ministros das Relações Exteriores foram previamente enviadas por meio de uma plataforma online.
María Fernanda é a atual ministra das Relações Exteriores do Equador, tem mais de 20 anos de experiência em questões inerentes à integração, segurança e defesa dos direitos humanos dos povos indígenas, sua cultura e patrimônio. Foi candidata à vice-presidência da República do Equador.
María Elizabeth é advogada e tem uma sólida carreira política em Honduras. Também ocupa o cargo de ministra das Relações Exteriores e Mobilidade Humana da República de Honduras e é embaixadora da Organização das Nações Unidas. Foi deputada federal em seu país.
O embaixador Alexandre Parola, 52 anos, assume hoje (2) a Presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Diplomata de carreira há 31 anos, é pós-doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e professor do Instituto Rio Branco – responsável pela formação de diplomatas.
Parola assume no lugar do jornalista Laerte Rimoli. Em missões diplomáticas, serviu em Washington, Londres, Genebra e Santiago. É especialista em negociações comerciais e multilaterais, além de temas relacionados a direitos humanos.
Como diplomata, ele participou de várias atividades envolvendo negociações bilaterais e multilaterais nas áreas comerciais e econômicas, assim como no Mercosul (bloco econômico que reúne o Brasil, a Argentina, o Paraguai, Uruguai e a Venezuela) e no Brics (bloco que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul).