ENS oferece pós-graduação online em Saúde Suplementar
Curso vai abordar questões como legislação, aspectos regulatórios, compliance e gestão de custos

 

Da Redação

Em tempos de pandemia, a saúde suplementar ganha destaque no âmbito do ensino superior. A necessidade de formar mão de obra especializada em temas como legislação, aspectos regulatórios, compliance, gestão de custos e sinistralidade, entre outros, desperta interesse crescente no mercado de trabalho. A Escola de Negócios e Seguros (ENS) inicia no dia 21 de junho o curso online de pós-graduação em Saúde Suplementar, com aulas ao vivo.

Com carga total de 240 horas, o curso é dividido em três módulos. O Módulo I aborda temas como Histórico e Mercado de Saúde Suplementar, visão do mercado na atualidade com projeções de desenvolvimento futuro; Operações Societárias em Saúde Suplementar; estudo da constituição societária das operadoras de saúde suplementar e das principais operações societárias da atividade; Regulação em Saúde Suplementar e estudo das normas gerais e obrigações periódicas.

O Módulo II leva para o ambiente de ensino tópicos como Governança Corporativa e Compliance em Saúde Suplementar; Gestão de Custos e Sinistralidade; Estudo de gestão de custos na saúde suplementar para as diferentes modalidades de operadoras; Estudo de indicadores de sinistralidade e sua repercussão na precificação; Gestão de Pessoas em Saúde Suplementar e outros.

Finalmente, o Módulo III cobre temas como Telessaúde em Saúde Suplementar; Direito do Consumidor e Saúde Suplementar; Estudo dos princípios e normas de proteção e defesa do consumidor aplicáveis às atividades de saúde suplementar; fundamentos Atuariais e de Economia em Saúde Suplementar;  Estudo dos princípios e normas essenciais de ciências atuariais e economia aplicáveis aos contratos de saúde suplementar; Análise das Resoluções mais debatidas pela ANS e Judicialização e Ativismo Judicial em Saúde Suplementar.

As aulas serão ao vivo, sempre às segundas e às quartas-feiras, das 19h às 21h. Inscrições pelo endereço posgraduacao@ens.edu.br ou pelo telefone 0800 025 3322.

Presidente da ANAB alerta que mudança na regulação dos planos de saúde não pode prejudicar o consumidor

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Alessandro defende a modernização da regulamentação dos planos de saúde, mas sem prejuízo para o consumidor

Para o presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), Alessandro Acayaba de Toledo, mudanças na regulação dos planos de saúde não podem resultar na perda de direitos dos consumidores. O posicionamento foi defendido na manhã de hoje no Seminário de Saúde Suplementar promovido pela Folha de S. Paulo no auditório Unibes Cultural. Alessandro participou da mesa sobre mudanças na legislação da saúde suplementar, que também contou com a presença de Marcos Pimenta, assessor da diretoria da Associação Paulista de Medicina (APM); do Paulo Furquim de Azevedo, coordenador do Centro de Estudos em Negócios do Insper; da Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde; e do Paulo Roberto de Oliveira Webster, diretor de Regulação, Monitoramento e Serviços da Unimed.

Para o presidente da ANAB, há a necessidade de atualização das normas que regulam a saúde suplementar. “São 21 anos desde a criação da Lei nº 9.656, que estabeleceu as regras dos planos privados de assistência à saúde. É preciso modernizá-la, mas jamais com um retrocesso no direito do consumidor”, defendeu. Ele avalia que as operadoras buscam na mudança da lei a solução para minimizar os impactos negativos financeiros em suas contas. “Antes de ocupar o Congresso e a ANS com mudanças em leis e normas, o setor deve buscar rever os processos internos de gestão, ser criativo e propositivo, preservando os direitos dos consumidores”, avalia.

Foco da saúde suplementar deve ser o interesse do consumidor, defende o presidente da ANAB

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Alessandro Acayaba: mudanças na saúde suplementar precisam focar no interesse do consumidor

A Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB) promoveu na manhã de ontem (22), no Summit Saúde, uma mesa sobre os dez anos da nova regulamentação dos planos coletivos. Participaram do debate o presidente da ANAB, Alessandro Acayaba de Toledo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas Bôas Cueva, o diretor-presidente e diretor de gestão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Fonseca, e o presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral.

Alessandro destacou que é importante avaliar a evolução da legislação que normatiza os planos de saúde devido à importância que o benefício conquistou dentro do mercado de trabalho. “Não por acaso, atualmente, o plano de saúde saltou para o segundo maior desejo de consumo do brasileiro”, observou o presidente da ANAB.

Ele pontuou como as resoluções normativas 195 e 196, de 14 de julho de 2009, trouxeram avanços para o mercado de saúde suplementar, mas também afirmou que o momento atual é de repensar o sistema de saúde privado. “Nossa torcida será para que a inovação seja capaz de driblar qualquer outro interesse que não seja privilegiar os consumidores, garantindo a eles os direitos conquistados, a liberdade de optar por produtos e serviços qualificados e a preços justos”, afirmou.

Procedimentos feitos por planos de saúde cresceram 4,1% em 2018

O número de procedimentos realizados por meio de planos de saúde totalizou 1,57 bilhão em 2018, ou seja, 4,1% a mais do que no ano anterior (1,51 bilhão). Os dados são do Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS), divulgado hoje (11). Os exames complementares responderam pela maioria dos procedimentos realizados e totalizaram 861,4 milhões, um aumento de 5,4% em relação a 2017. Em seguida, aparecem as consultas, responsáveis por 274,3 milhões de procedimentos (alta de 1,5%).

Entre os demais procedimentos, destacam-se outros atendimentos ambulatoriais, como consultas a psicólogos e fisioterapeutas, com 164,2 milhões (alta de 4,6%); terapias, com 93,4 milhões (aumento de 21%); e internações, com 8,1 milhões de ocorrências no ano (crescimento de 1,7%). O número de procedimentos odontológicos (176,1 milhões) foi o único que registrou redução (-5,34%) em relação ao ano anterior.

“Com o aumento da incidência de doenças crônicas não transmissíveis, o envelhecimento da população e mudanças nos hábitos de vida, há uma necessidade de  melhor acompanhar a condição de saúde dos beneficiários. Para que ações reestruturantes sejam implementadas é imprescindível o conhecimento epidemiológico e demográfico da população que utiliza plano de saúde”, ressalta o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Rogério Scarabel.

Em relação ao número de consultas e internações por beneficiário, houve quedas em relação a 2017. Foram 5,8 consultas por beneficiário em 2018 contra 5,9 em 2017. Já internações foram 179 por cada mil beneficiários contra 180 por mil em 2017.

Os outros atendimentos ambulatoriais tiveram alta: foram 3,5 por beneficiário em 2018 ante 3,4 em 2017. As terapias por beneficiário também cresceram: 2 em 2018 contra 1,7 no ano anterior.

Entre as consultas, a clínica médica liderou as consultas em 2018, com 27,1 milhões de atendimentos, seguida por ginecologia e obstetrícia (19,7 milhões) e pediatria (16,7 milhões).

Entre os exames, o mais realizado foi radiografia (31,8 milhões), seguida por hemoglobina glicada (13,5 milhões), ressonância magnética (7,9 milhões) e tomografia computadorizada (7,4 milhões).