Estudo inédito avalia saúde nutricional das crianças brasileiras

Começa na próxima segunda-feira (7) a penúltima etapa de um levantamento inédito do Ministério da Saúde para saber como está a situação de saúde e nutrição das crianças de até 5 anos de idade. O pesquisador vai medir o peso, a altura e coletar sangue para mapear a situação de saúde desses brasileiros em todo o país.

Nesta fase, serão visitadas 2.170 residências nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará e Amapá, que integram o sexto ciclo do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani).

Desde março, 11.300 casas em 17 estados já receberam a visita dos pesquisadores. Até o fim do ano, todas as unidades da Federação serão alcançadas pelo estudo. Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe finalizam a pesquisa com a última fase a partir de novembro. No total, serão estudados 15 mil domicílios em 123 municípios de todo o país.

Segundo o Ministério da Saúde, para confirmar a identidade do pesquisador, que estará com camisas e crachá com o logotipo do ministério, a pessoa pode ligar na hora da visita para o telefone 0800 808 0990.

Assim que chega ao local, o entrevistador explica os procedimentos e entrega um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com detalhes da pesquisa e orientações de como entrar em contato com a coordenação para tirar dúvidas.

Prevenção é o caminho para empresas reduzirem custos com saúde, aponta diretor médico da Med-Rio Check-up

Gilberto Ururahy reduzida
Ururahy orienta que gestão dos serviços de saúde nas organizações precisa estar na mão de quem conhece o setor

O diretor médico da Med-Rio Check-up, Gilberto Ururahy, faz palestra nesta sexta-feira (27) sobre “Saúde é Prevenção”, na McKinsey Company. Ururahy observa que hoje, o plano de saúde é o segundo maior custo de uma empresa, respondendo, em média, de 12 a 15% da folha de pagamento. Além disso, estudos mostram que profissionais que não conseguem se concentrar no trabalho, devido à má condição de saúde, chegam a ter sua produtividade reduzida em quase oito vezes. O que se vê em muitos desses casos é o presenteísmo, a condição de estar presente no local de trabalho, mas com rendimento reduzido. Naturalmente, funcionários mais produtivos geram mais resultados para a organização.

Esse cenário demonstra que atenção à saúde dos funcionários é um fator estratégico para as organizações, pois impacta diretamente na produtividade e nos custos. Porém, o diretor médico da Med-Rio alerta que é preciso que a empresa coloque a gestão da saúde na mão de quem conhece o setor. Em uma organização, a área de RH é aquela que solicita, por exemplo, o serviço de check-up médico para os funcionários. No entanto, é a área de compra ou suprimentos que busca no mercado as clínicas que prestam o serviço. Na maioria das vezes são profissionais que desconhecem as singularidades dos serviços de saúde.

“Tomar decisão para contratação de serviço de saúde, sem conhecer os prestadores in loco, utilizando-se de e-mails e propostas, sem realizar uma visita técnica, é uma decisão extremamente frágil e arriscada para os usuários. O resultado é a contração de serviços que não atendem a necessidade da empresa. Isso significa aumento de custos e desperdício de recursos”, explica Ururahy.

Não é por acaso que a Med-Rio alcançou a impressionante marca de 140 mil check-ups de executivos, realizados em 29 anos de existência. Foi com base em excelência, inovação e modernidade que a empresa tornou-se líder em medicina preventiva no Brasil e fonte de benchmark para clínicas de Genebra, na Suíça.

Mais de 289 mil pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2019

A prevenção de mortes decorrentes de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e a endocardite, é um dos temas do 5º Fórum Siga seu Coração, que ocorre hoje (24), em Brasília. De acordo com a plataforma Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 289 mil pessoas morreram em decorrência dessas patologias, no país, até as 15h desta terça-feira.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no mundo. Em seu levantamento mais recente, que apresenta dados de 2015, a entidade informa que, naquele ano, o total de óbitos envolvendo essas enfermidades chegou a 17,7 milhões. O número representou 31% das mortes registradas em âmbito global.

O diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, Fernando Costa, disse que a hereditariedade pode favorecer o desenvolvimento desse tipo de doença. “Por outro lado, nós temos os fatores modificáveis. Quais são? Obesidade, circunferência abdominal, sedentarismo, hipertensão, diabetes e colesterol. Eu posso modificá-los, não posso? Tomo remédio, faço exercício. Quando você não modifica isso, há o que chamamos de estresse oxidativo. Isso causa um problema no vaso, nas artérias, principalmente”.

Segundo Costa, a medida que mais faz diferença é a adoção de um estilo de vida saudável, que alie dieta alimentar adequada à prática de exercícios físicos. “Prevenir é prolongar uma vida saudável”, disse.

Como sugestão às pessoas que têm dificuldade para se manter fisicamente ativas, o cardiologista simplifica, indicando caminhadas e o uso de aplicativos que contem os passos dados ao longo do dia. “Dez mil passos por dia e você tem atividade física”, disse.

Além do sedentarismo, o tabagismo e o uso abusivo de álcool são outros fatores de risco, no caso das doenças cardiovasculares. A apneia do sono, por sua vez, pode aumentar em 3,7% as chances de uma pessoa desenvolver tais enfermidades.

Atividades físicas

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma atualização da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Uma das taxas que apresentou alta, na comparação de 2009 com 2018, foi a relativa à parcela da população que se exercita no tempo livre. No período analisado, a proporção subiu de 30,3% para 38,1%.

O estudo revelou ainda que a dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.

Ainda conforme a pesquisa, a taxa global de inatividade física sofreu queda de 13,8% em relação a 2009. O percentual de inatividades das mulheres é de 14,2% e o dos homens, ligeiramente inferior, de 13%.

O governo federal destaca o lançamento do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como a ação mais significativa para a diminuição no número de internações e óbitos resultantes de doenças cardiovasculares. Na base do plano está a expansão da Atenção Básica, que conta, atualmente, com 42,9 mil unidades básicas de Saúde em funcionamento e 263,4 mil agentes comunitários de Saúde em todo o país. Ao todo, as 42,6 mil equipes de Saúde da Família atendem a 64,6% da população.

Rede D’Or é reconhecida como a empresa do ano

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Heráclito Gomes: Até 2022, ampliaremos o número de leitos dos atuais 7 mil para 11 mil

A Rede D’Or São Luiz foi reconhecida como a empresa do ano pela premiação MELHORES E MAIORES 2019, que foi promovida pela Revista Exame na noite dessa segunda-feira (26). Para o CEO da empresa, Heráclito Gomes, a distinção alcançada é resultado de uma cultura empresarial que prioriza a qualidade e não perde de vista as necessidades dos diferentes segmentos da população. Segundo o CEO, um exemplo desse compromisso é a parceria que a Rede D’Or estabeleceu com diversas operadoras de saúde. “Trabalhamos em conjunto com mais de 70 operadoras de saúde e com centenas de empresas contratantes para garantir a melhor e mais adequada assistência”, destacou.

Heráclito enfatizou que o reconhecimento é obra dos mais de 46 mil colaboradores e 80 mil médicos, que atuam na rede composta, atualmente, por 46 hospitais, 33 clínicas oncológicas e 11 laboratórios de medicina diagnóstica entre outros. Ele também agradeceu a confiança dos acionistas e a sua disposição em acreditar em um projeto, mesmo em momentos de turbulência econômica do país. Em 3 anos e meio, o Grupo aportou mais de R$ 5,8 bilhões em expansão da rede hospitalar. “Até 2022, ampliaremos o número de leitos dos atuais 7 mil para 11 mil”, contou o CEO do Grupo, mostrando que os investimentos não irão cessar.

Em seu discurso, ele ainda ressaltou a inovação, a pesquisa e a formação médica como pilares do Grupo, citando como exemplo o trabalho realizado pelo Instituto D’Or, que se tornou referência no país em pesquisa de ponta e ensino em áreas estratégicas da medicina. “Assim, este prêmio é uma sinalização de que estamos fazendo a lição de casa com relativo sucesso, que os acertos têm suplantado os erros e que, afinal, estamos contribuindo para o crescimento do mercado e para o desenvolvimento do país”, celebrou Heráclito, que fez questão de parabenizar as empresas vencedoras nas outras categorias. “Todas as empresas aqui presentes representam a resiliência, a criatividade, a competência e a confiança do empresariado brasileiro, que continua investindo em um período tão conturbado e em um ambiente econômico tão desafiador”.