II Simpósio Internacional de Cardiologia da Rede D’Or vai apresentar novidades em exames, diagnósticos e tratamentos

Os mais recentes avanços no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas serão apresentados no II Simpósio Internacional de Cardiologia da Rede D’Or São Luiz, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Simpósio vai reunir mais de 90 especialistas dos centros de cardiologia mais relevantes do país, além de quatro palestrantes internacionais. A presidente da Comissão Organizadora, Olga Ferreira de Souza, explica que o evento é uma oportunidade para que os profissionais estejam atualizados sobre as inovações tecnológicas, possibilitando novos tratamentos e diagnósticos na área de cardiologia.

“Serão discutidos temas relevantes da prática clinica diária do cardiologista através de casos interativos e conferências. Nossa programação foi planejada para abarcar toda a complexidade que se tornou a nossa especialidade. Teremos, por exemplo, módulos de cardiometabolismo que envolve o tratamento do diabetes mellitus, obesidade, dislipidemias (colesterol elevado) arritmias cardíacas, doenças valvares, especialmente a estenose de válvula aórtica muito prevalente no paciente idoso, insuficiência cardíaca, doença coronariana aguda e crônica”, explica.

Estudos sobre infarto e anticoagulantes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, a média anual chega a 350 mil, e o infarto e o AVC representam mais de 30% dos óbitos registrados. Um dos destaques da programação será justamente a mesa que terá a presença do cardiologista intervencionista do Medstar Washington Hospital Center Hector Garcia. Ele vai apresentar um estudo desenvolvido por ele que estabelece formas de prever quais obstruções coronárias vão evoluir para infarto. Bruno Bandeira, coordenador cientifico do Simpósio,  explica que algumas pessoas podem ter placas de gordura nas artérias do coração, mas que nem sempre chegam a ser um risco de obstrução. O Hector vai expor justamente como técnicas mais modernas de imagem permitem prever quais dessas obstruções têm mais chance de prejudicar o fluxo sanguíneo no coração e provocar o infarto. “Isso é fundamental, pois nem sempre a pessoa sente algum sintoma antes do infarto. Então aumentam as chances de prevenir a doença”, observa o coordenador.

Outro convidado internacional, Renato Delascio Lopes, professor de Medicina no departamento de Medicina, Divisão de Cardiologia da Duke University School of Medicine, nos Estados Unidos, vai trazer o estudo que aponta para uma nova forma de cuidar de pacientes com fibrilação atrial. Pacientes que sofrem com esse tipo de arritmia precisam tomar remédios para evitar a formação de coágulos dentro do coração. Porém, há casos em que esses pacientes também apresentam obstrução nas artérias coronárias e precisam receber stent e, por causa disso, necessitam de medicamentos que alteram a coagulação. O resultado é que aumentam as chances de sangramento nesses pacientes. “O estudo do Renato evidencia, justamente, que é possível reduzir essas medicações, diminuindo a chance de sangramento e também sendo efetivo para evitar a formação de coágulos. É um estudo que tem gerado uma excelente repercussão na classe médica e estamos aprendendo a manusear estes fármacos para melhor beneficio e segurança dos nossos pacientes”, avalia Dra. Olga Souza.

O coordenador da área de Hemodinâmica do Simpósio, Cleverson Zukowski, também destaca a mesa que vai tratar sobre os avanços em relação à troca de válvula aórtica. Ele explica que houve uma importante mudança na orientação sobre a realização da cirurgia. Antes, a troca da válvula por cateter era indicada apenas para pacientes de grande risco, enquanto que pacientes de baixo risco passavam pela cirurgia tradicional. “Mas, nos últimos anos, estudos evidenciaram que até pacientes de baixo risco se beneficiam do procedimento por cateter”, relata o coordenador de Hemodinâmica. O resultado é que com a cirurgia por cateter diminui os riscos de complicações, a internação é mais rápida, bem como o retorno do paciente as suas atividades. Em uma cirurgia convencional, o paciente demoraria cerca de um mês para retomar a sua rotina. Por cateter, em uma semana ele já pode voltar aos seus afazeres.

Riscos de quimioterápicos para o coração

O papel do cardiologista em tratamentos contra o câncer também vai estar em debate. Olga esclarece que alguns quimioterápicos podem provocar alterações no coração como efeito colateral (cardiotoxicidade). “Com isso, há chances de alguns desses pacientes desenvolverem problemas cardíacos”, relata. Por isso, o Simpósio vai destacar a importância do acompanhamento cardiológico ao longo do tratamento oncológico, bem como estudos que apontam medicamentos que podem reduzir os efeitos cardiotóxicos.  “É fundamental que  os pacientes em tratamento do câncer e com risco de desenvolver cardiotoxicidade tenham acompanhamento cardiológico. Por isso que os hospitais da Rede D’Or possuem um protocolo de cardio-oncologia em parceria com a oncologia para um cuidado diferenciado nesses pacientes”, explica a cardiologista.

Simpósio estreia Jornada Multidisciplinar

Uma das novidades em relação à edição do ano passado é a realização da I Jornada Multidisciplinar.  A proposta é não só promover atualização científica nos principais temas da Cardiologia, mas também propiciar a troca de experiência entre profissionais de diversas áreas e com isso fortalecer a inter-relação na prática diária.  As mesas contam com profissionais representantes das Unidades Rede D `Or São Luiz Brasil e vão reunir enfermeiros, médicos,  fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos e psicólogos, para debater a importância de uma equipe multidisciplinar na qualidade do atendimento e nos resultados alcançados.  A Linha de Cuidado ao Paciente Submetido à Cirurgia Cardíaca e Métodos avançados no tratamento da Insuficiência Cardíaca são alguns dos temas que serão abordados ao longo da Jornada, que vai acontecer no segundo dia do Simpósio.

“Abordar a multidisciplinaridade é de extrema relevância, já que dentro da unidade hospitalar o cuidado ao paciente é realizado por uma equipe composta por profissionais de diversas áreas.  Nesse sentido, a integração entre esses profissionais é fundamental para promover uma abordagem mais ampla e resolutiva, garantir o melhor resultado e alcançar a expectativa do paciente”, explica a enfermeira e coordenadora da Jornada, Angelina Camiletti.

Informações sobre inscrições, bem como a programação, podem ser consultadas no site www.simposiocardiologiarededor.com.br.

Simpósio de Fisioterapia do Oeste D’Or promove integração entre hospitais público e privado

Acontece neste sábado (18), o III Simpósio de Fisioterapia do Hospital Oeste D’Or. Com o tema “Como Fazer Qualidade em Meio às Adversidades”, a proposta é fazer uma integração entre hospitais públicos e privados, compartilhando as experiências no dia a dia, bem como os protocolos utilizados e resultados alcançados. Ao todo, serão 15 mesas que reunirão importantes nomes da fisioterapia do país e que vão discutir a realidade presente  no ambiente hospitalar. Também será uma oportunidade de estreitar relacionamentos com profissionais dos setores público e privado de todo o estado.

“O nosso principal objetivo com o simpósio é conhecer melhor a realidade dos profissionais no Estado e o trabalho que eles realizam. Assim, conseguiremos promover uma verdadeira troca de experiências entre fisioterapeutas de todo o estado”, explica o coordenador de fisioterapia do Oeste D’Or, Vinícius Marinho.

As dificuldades em uma UTI Neonatal, os avanços na atuação do fisioterapeuta nas emergências hospitalares, a eletroneuromiografia no paciente crítico, a fisioterapia em cuidados paliativos e a apneia do sono no âmbito hospitalar são alguns dos temas que serão abordados ao longo do evento.

Rio de Janeiro recebe simpósio internacional sobre câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o que causa mais mortes em todo o planeta, com 1,7 milhão de óbitos ao ano. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram 18.740 casos novos, entre homens, e 12.530, entre mulheres, para cada ano do biênio 2018-2019. Como em todos os casos de câncer, quanto mais cedo a identificação ocorrer, maiores serão as chances de sucesso do tratamento. Justamente para apresentar os avanços nos métodos de diagnóstico desse tipo de câncer, acontecerá, de 31 de agosto a 1º de setembro, no Hotel Prodigy, o III Simpósio Internacional de Diagnóstico em Câncer de Pulmão Oncologia D’Or. As inscrições são gratuitas.

“No Brasil, em muitas regiões, ainda há dificuldades para realizar o diagnóstico da doença, o que causa um impacto direto nos resultados do tratamento. Por isso, é muito importante um simpósio dedicado ao tema. Além disso, o fato de abordarmos o diagnóstico torna o evento eminentemente interativo e multidisciplinar”, explica a oncologista Clarissa Baldotto, uma das coordenadoras do evento. A médica destaca que muitos dos avanços do tratamento do câncer de pulmão estão diretamente atrelados à evolução dos métodos de diagnóstico.

Ao todo serão 16 mesas, que abordarão questões como “Videotoracoscopia Avançada, Neoplasias Neuroendócrinas”, “Novas Tecnologias de Radioterapia de Pulmão”, entre outras. Sessões multidisciplinares reunirão profissionais de diversas áreas da oncologia, que vão opinar sobre uma mesma questão. A mesa que abre o evento, sobre “Diagnóstico e Estadiamento – Foco na Precisão”, por exemplo, será formada por um médico patologista, um cirurgião torácico, um pneumologista e um radiologista.

Clarissa também destaca a mesa “Inovações em doença avançada: Imunoterapia”, na qual serão abordados os avanços nesse tratamento. Já há estudos que registram que a probabilidade de sobrevivência dos pacientes que, em associação à quimioterapia usual, receberam imunoterápicos, drogas que ativam com maior intensidade o sistema imunológico.

Clarissa também destaca a mesa “Inovações em doença avançada: Imunoterapia”, na qual serão abordados os avanços nesse tratamento. Já há estudos que registram maior probabilidade de sobrevivência dos pacientes que, em associação à quimioterapia usual, receberam imunoterápicos, drogas que ativam com maior intensidade o sistema imunológico.

Além de alguns dos principais nomes da oncologia nacional, o simpósio terá a presença de palestrantes internacionais, entre os quais: a oncologista Natasha Leighl, do Princess Margaret Hospital (Canadá); Giulia Veronesi,  chefe da unidade de cirurgia robótica do setor de cirurgia torácica e geral do Humanitas Research Hospital (Itália); Mark Dylewski, chefe de cirurgia torácica geral do Miami Cancer Institute (Estados Unidos); e Paolo Bianchi, diretor de cirurgia vascular e minimamente-invasiva do Misericordia Hospital Grosseto (Itália).

Cirurgia robótica

Outro tema que terá destaque no simpósio será a cirurgia robótica, que vem ganhando crescente importância na oncologia torácica. “No Brasil, o número de procedimentos realizados com esta técnica vem aumentando a cada ano e se consolidando como uma boa opção para os pacientes”, explica Clarissa. Os participantes terão, por exemplo, a oportunidade de acompanhar a realização ao vivo de uma lobectomia robótica (remoção de um dos lóbulos dos pulmões). Além disso, no dia 30 de agosto, haverá, no Centro de Estudos do Hospital Copa Star, o Workshop Internacional de Cirurgia Robótica Torácica, voltado especialmente para capacitação desses profissionais. “Será um curso pioneiro no Brasil”, afirma a oncologista.

Serviço

III Simpósio Internacional de Diagnóstico em Câncer de Pulmão Oncologia D’Or
Data: 31 de agosto e 1º de setembro
Horário: das 9h às 18h20
Local: Centro de Convenções do Hotel Prodigy  – Av. Alm. Silvio de Noronha, 365, Centro – Rio de Janeiro

Workshop Internacional de Cirurgia Robótica Torácica

Data: 30 de agosto
Horário: das 8h às 18h
Local: Centro de Estudos do Hospital Copa Star – Rua Figueiredo de Magalhães, 598 – 2º andar, sala 133, Copacabana – Rio de Janeiro

Informações: http://www.eventosoncologiador.com.br/pulmao2018/

São Paulo recebe o V Simpósio Internacional de Câncer Gastrointestinal

A multidisciplinaridade no tratamento de tumores colorretais – cólon e reto; esôfago-gástricos – esôfago e estômago; do fígado e vias biliares; assim como de metástases hepáticas é o destaque da quinta edição do Simpósio Internacional Gastrointestinal Oncologia D’Or, que acontecerá em 04 de agosto, em São Paulo. Especialistas de todo país e o convidado internacional, o oncologista Caio Max S. Rocha Lima, se reunirão para apresentação de palestras e casos clínicos.

Sob a coordenação dos oncologistas Maria de Lourdes de Oliveira, Maria Ignez Braghiroli e Marcelo Fanelli, o evento abordará assuntos diversos como novas abordagens no tratamento dos cânceres gástrico e hepático metastáticos, síndromes hereditárias em tumores do trato digestivo, cirurgias minimamente invasivas e manejo de pólipos malignos do cólon.

– Os tumores do trato gastrointestinal possuem uma alta incidência no Brasil, tendo ainda uma elevada mortalidade devido ao diagnóstico tardio. Eventos como o simpósio expõem as novidades no diagnóstico e tratamento visando a discussão ampla entre diferentes especialidades, com intuito de oferecer tratamento de excelência para os pacientes – destaca Maria Ignez, médica oncologista da Clínica OncoStar.

O Simpósio é uma oportunidade de troca de experiência entre profissionais de diferentes áreas e permite ampliar o leque de possibilidades de tratamento aumentando as chances de cura e qualidade de vida dos pacientes com câncer. O evento tem vagas limitadas e é destinado à classe médica.

SERVIÇO :: V Simpósio Nacional Gastrointestinal

Dia 04 de agosto, a partir das 09h

Espaço JK | Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.327 – Itaim Bibi, São Paulo – SP