Profissionais que atuam no setor do turismo ou quem está em busca de uma oportunidade no ramo podem se candidatar, até o dia 3 de janeiro de 2021, a uma vaga em um dos três cursos gratuitos ofertados pelo Ministério do Turismo e pelo Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), vinculado ao Ministério da Educação.
Ao todo foram ofertadas seis capacitações, porém a prorrogação das inscrições abrange apenas os cursos de mensageiro em meio de hospedagem, garçom e garçonete, e copeiro (a). Para essas modalidades estão disponíveis três mil vagas e as aulas terão início entre janeiro e abril de 2021.
Para se inscrever em um dos três cursos, acesse AQUI.
Dentre os critérios para realizar a inscrição estão possuir ensino fundamental (I ou II) e ter idade mínima de 16 anos. A carga horária varia entre 160 e 200 horas cada e não é possível realizar dois cursos ao mesmo tempo.
“Esta é mais uma oportunidade que oferecemos a quem busca uma especialização para impulsionar a sua carreira profissional no setor de turismo no nosso país. O nosso compromisso é, de forma permanente, oferecer qualificação gratuita a todo o setor”, destacou o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França.
A lista dos candidatos selecionados na primeira etapa da oferta dos cursos já está disponível, bem como daqueles que ficaram em lista de espera. Para conhecer os aprovados, acesse AQUI.
As matrículas serão feitas de forma automática, desde que o candidato tenha inserido seus dados corretamente no ato da inscrição. Para acessar o espaço do aluno, é preciso se conectar na plataforma do IFLSULDEMINAS Novos Caminhos, utilizando a senha ifsuldeminas1.
CURSOS – Uma parceria entre o Ministério do Turismo e o IFSULDEMINAS, com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), do Ministério da Educação, permitiu a oferta de seis cursos gratuitos voltados para o setor de turismo em dezembro deste ano. Ao todo, foram mais de cinco mil vagas ofertadas nas seguintes modalidades: agente de recepção e reservas em meios de hospedagem; mensageiro em meio de hospedagem; copeiro (a); garçom/garçonete, espanhol básico e espanhol intermediário.
A oferta dos seis cursos integra as atividades do programa Novos Caminhos, lançado no ano passado pelo governo federal e que objetiva ofertar oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro.
Pelo segundo ano consecutivo, argentinos são os estrangeiros que mais pretendem visitar o Brasil na alta temporada de verão. É o que indica uma pesquisa do site de viagens Decolar, com base em buscas de consumidores por produtos de sua plataforma até 30 de novembro deste ano, para check-in no mês de janeiro de 2021. Cidadãos chilenos mantêm a segunda posição no ranking, seguidos de norte-americanos, peruanos e colombianos.
Os números estabelecem um comparativo em relação ao mesmo período de 2020, conforme mostra a tabela abaixo:
2020
2021
Argentina
Argentina
Chile
Chile
Peru
Estados Unidos
Estados Unidos
Peru
Uruguai
Colômbia
Colômbia
Uruguai
Equador
México
Costa Rica
Equador
Reino Unido
Costa Rica
Panamá
Panamá
O estudo da Decolar leva em consideração os novos hábitos de viajantes gerados pela pandemia do novo coronavírus. Quanto aos destinos procurados, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) ocupa novamente a liderança neste ano, assim como Búzios (RJ) permanece em segundo lugar. Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC) e Salvador (BA) completam a relação das localidades prediletas, como indica a tabela a seguir:
2020
2021
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Búzios (RJ)
Búzios (RJ)
Florianópolis (SC)
Foz do Iguaçu (PR)
Foz do Iguaçu (PR)
Florianópolis (SC)
Maceió (AL)
Salvador (BA)
Porto de Galinhas (PE)
Porto de Galinhas (PE)
Balneário Camboriú (SC)
Natal (RN)
Salvador (BA)
Porto Seguro (BA)
Morro de São Paulo (BA)
Maceió (AL)
Natal (RN)
Balneário Camboriú (SC)
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, reforça o incentivo à adoção de protocolos de biossegurança preconizados pelo Selo Turismo Responsável do MTur. “Proporcionar a percepção de cuidados sanitários pelos visitantes é essencial para permitir que os nossos atrativos continuem atraindo turistas. O Selo representa um marco na retomada do setor, contribuindo para que o mercado volte a gerar divisas, emprego e renda à população”, enfatiza.
Lançado em junho, o Selo Turismo Responsável, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19, já foi solicitado por mais de 24,2 mil prestadores de serviços turísticos de todo o país. A iniciativa, desenvolvida em parceria com empresas do setor e chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define protocolos específicos para 15 segmentos, com o objetivo de favorecer a retomada segura de atividades. (Saiba mais aqui)
RETOMADA – A recuperação de negócios do turismo no Brasil é evidenciada por dados do IBGE. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do instituto, o índice de atividades do ramo registrou em setembro a quinta alta seguida. O percentual atingiu 11,5% na comparação com agosto, registrando aumento em todas as 12 unidades da Federação avaliadas. No acumulado dos últimos cinco meses analisados, o turismo já registra um ganho de 88,8%.
Desde o início da pandemia, o governo federal atuou para reduzir efeitos da Covid-19 no turismo. Os trabalhos englobaram ações como a Medida Provisória 936, que permitiu a flexibilização de salários e jornadas de trabalho; a MP 948, que regulamentou relações de consumo no segmento, e a MP 963, que garantiu R$ 5 bilhões à concessão de empréstimos por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), entre outras providências.
Em novembro, foi lançada a Retomada do Turismo, uma aliança nacional pela volta responsável de atividades. Coordenado pelo MTur, o grupo reúne 32 instituições do poder público, da iniciativa privada, do terceiro setor e do Sistema S.
No fim de agosto, o Copacabana Palace, um dos mais tradicionais hotéis do Rio de Janeiro, reabriu, após ficar 132 dias fechado por causa da pandemia. Entretanto, dezenas de outros estabelecimentos não tiveram o mesmo fôlego e não sobreviveram à crise causada pelo novo coronavírus. Essa é uma realidade global, que faz com que o Dia Mundial do Turismo deste ano seja marcado por incertezas.
Foram meses com aeroportos vazios, hotéis ociosos e pontos turísticos fechados. A previsão do Conselho Mundial de Viagens e Turismo é de que mais de 197 milhões de pessoas fiquem sem emprego por causa da crise que atinge o setor. Somente no Rio, o prejuízo é de R$ 720 milhões para a rede hoteleira, segundo o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município.
Mas antes mesmo desta tragédia planetária, o setor turístico carioca já penava as consequências de gestões irresponsáveis e, no mínimo, lesivas. Apesar de ser mundialmente conhecida por suas belas paisagens e atrações como o Cristo Redentor e o Maracanã, a cidade está longe de ser uma das 20 cidades mais visitadas do mundo. Mas oportunidades não faltaram: entre 2011 e 2016, sediamos cinco dos maiores megaeventos globais: Jogos Mundiais Militares, em 2011; Encontro Mundial da Juventude”, em 2013; a Copa do Mundo, de 2014; e as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016.
Só a transmissão dos jogos olímpicos teve audiência de 3,6 bilhões de telespectadores; a metade do planeta acompanhou aos 16 dias de competição. Um sonho que, à medida em que os participantes iam deixando a cidade, foi se transformando em pesadelo, com desperdício de bilhões de reais em investimentos, esfarelamento de equipamentos urbanos e esportivos e esta sensação de perda de oportunidades que até hoje dói fundo no coração carioca.
Do mesmo jeito que dezenas de novos hotéis abriram as portas impulsionados pelos grandes eventos, muitos deles tiveram vida curta quando a projeção de aumento de demanda não se concretizou. Somente em 2018, pelo menos 16 empreendimentos tiveram que encerrar as atividades, pois a taxa de ocupação na cidade mal chegava a 30%.
Mais do que nunca é preciso inovar e fazer diferente para acelerar a retomada do turismo após o fim da pandemia. O Rio sofre com problemas crônicos de transporte e segurança e a imagem do país abalada com a forma como lidou com o novo coronavírus também não contribui para atrair, pelo menos em curto prazo, turistas estrangeiros. Uma das alternativas é desenvolver um arrojado plano de marketing turístico da cidade voltado para dentro e assim atrair visitantes de todo o país. Também é preciso fortalecer o turismo de eventos, que sempre foi um braço importante por manter o ativo o setor ao longo dos anos, mesmo em períodos de baixa estação. Quem sabe assim, possamos, no ano que vem, ter razões para celebrar o Dia Mundial do Turismo.
Mercado de pets fechou 2019 com um faturamento de R$ 36 bilhões
Da Agência de Notícias do Turismo
Só quem tem bichinhos de estimação em casa sabe a alegria que eles trazem: eles são companhia, família, dão amor, brincam com as crianças. Por isso, como deixá-los para trás quando chega a hora de fazer turismo? Uma pesquisa realizada pelo Booking.com revelou que 51% dos entrevistados donos de pets só irão viajar em 2020 se puderem levar seus pequenos companheiros.
Dados do Instituto Pet Brasil (IPB) mostram que o segmento nacional fechou 2019 com projeção de um faturamento de mais de R$ 36 bilhões. Os números, que ainda não estão fechados, representam um crescimento de 5,4% sobre o resultado consolidado de 2018 (R$ 34,4 milhões). A projeção para 2020 é ainda mais otimista: R$ 40 bilhões. De acordo com dados do IBGE, em 2013 existiam mais de 132 milhões de animais de estimação no país. Já um estudo mais recente, do Instituto Pet Brasil, estimou a presença de 139,3 milhões de pets no país em 2018.
A veterinária Juliana Stephani, fundadora da PETFriendly Turismo, agência de turismo especializada em viagens com animais de estimação, afirma que é cada vez mais comum os tutores fazerem turismo acompanhados de seus pets. E a busca aumenta tanto para viagens nacionais como internacionais. “Os tutores que reconhecem a relação do pet como um membro da família, e na maioria das vezes como filhos, optam por viajarem com seus pets ou não viajarem”, aponta.
Juliana, que fundou a agência em 2018, explica que hoje as hospedagens já estão entendendo essa nova realidade e muitas se adaptam para ter um serviço realmente especial a esses novos hóspedes. Porém, explica ela, existem muitos que dizem que “aceitam pets”, mas restringem o animal ao quarto, por exemplo. “Ou seja, aceitar animais não é sinônimo de ser pet friendly. Pet friendly é incorporar o hóspede pet na realidade do sistema de hospedagem. Mas hoje já existem locais que usam isso como marketing: ‘aqui aceitamos seus humanos’”, comenta, entre risos.
Aeroportos estão implantando adaptações para receber pets. Alguns oferecem aos passageiros uma área de descanso para os seus bichos, como o terminal internacional de Guarulhos (SP). O local é destinado para os animaizinhos fazerem suas necessidades e relaxarem, principalmente após longas viagens.
Uma medida importante ao planejar a estada com seu pet é pesquisar um local que se adeque ao bicho. Juliana explica que não existe um destino específico para pets, mas sim aquele que mais agrada e se encaixa no perfil da família. “Animais que não gostam de água, por exemplo, não é uma boa opção levar para praias ou lagos. Animais mais velhos ou com problemas respiratórios não devem ir a lugares muito quentes”, orienta Juliana.
HOSPEDAGEM – Outra iniciativa importante é verificar se a hospedagem é a chamada “pet friendly” (na tradução literal do inglês, ‘amigo dos animais’, expressão utilizada para identificar lugares onde animais são bem-vindos) e oferece serviços que permitem que o pet fique à vontade junto com seus responsáveis. No Brasil, vários meios de hospedagem já se renderam a essa tendência e passaram a oferecer comodidade aos bichinhos.
Algumas redes de hotéis convidam as pessoas a se hospedarem com seus animais. A Ibis, que é “dog friendly”, dá várias dicas em seu site para quem quer levar o pet para uma das unidades da rede. Algumas delas são não esquecer de levar o kit de higiene e verificar se a carteirinha de vacinação está em dia, pois a apresentação é obrigatóriano check-in.
Em São Paulo, o Maksoud Plaza passa a receber, a partir deste mês, cães de pequeno porte, que podem acompanhar os donos nos quartos e corredores do hotel. Segundo a diretoria do estabelecimento, a novidade surgiu de uma demanda dos próprios hóspedes, que pediam que seus pets os fizessem companhia. “Cada vez mais os negócios devem ser inclusivos. Certamente existe uma tendência ainda maior de pessoas viajarem com seus animais de estimação”, observa Carlos Lessa, diretor de Vendas e Marketing do Maksoud.
DICAS – A Agência de Notícias do Turismo levantou uma série de dicas para que a viagem com seu pet seja a mais tranquila e feliz possível. Confira:
Saúde: carteira de vacinação, vermifugações e antipulgas sempre em dia. Manter a saúde do pet permite – ou não – ao tutor levá-lo para a viagem. É preciso saber a localização de clínicas veterinárias 24 horas no destino.
Identificação: “microchipar” é uma forma de identificação bem útil e comum atualmente. O pet é cadastrado num banco de dados, que pode ser acessado por qualquer veterinário ou agente sanitário, por exemplo. Isso facilita a localização caso o pet se perca.
Remédios: não medicar os animais para tranquiliza-los durante voos, por riscos à saúde do pet. Existem remédios que relaxam e diminuem o enjoo, mas eles são recomendados em viagens de carro ou ônibus. Cada tutor deve conversar com o veterinário para saber a indicação.
Transporte: cada companhia aérea tem suas regras para levar animais, na cabine ou no porão. O mais importante é adaptar o pet à caixa de transporte. Para viagens de carro, recomenda-se cinto de segurança ou caixa própria. De ônibus, sempre dentro da caixinha.