Setur-RJ e Seinfra começam os trabalhos locais para os projetos de sinalização turística
O turismo de proximidade e para o interior do estado apresentou alta na pandemia

 

 

Da Redação

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra) começaram, nesta segunda-feira (22/03), os trabalhos para o mapeamento dos locais que receberão sinalização turística nas regiões do Estado. Os técnicos da TurisRio e do Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura (IEEA) iniciaram por Barra Mansa, no Vale do Café, estendendo para Rio Claro, Volta Redonda, Pinheiral e Barra do Piraí. Os projetos serão produzidos de acordo com as demandas de cada município, pelos técnicos do IEEA.

Com o cenário da pandemia, a necessidade de implantação das placas de sinalização das regiões, que já era importante, se tornou urgente, uma vez que o turismo de proximidade e para o interior do estado apresentou alta.

O secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca, destacou que a implementação da sinalização turística é uma ação que consta do planejamento estratégico da sua gestão e um dos projetos de qualificação do turismo no interior para o pós-pandemia.

“Uma das reivindicações dos municípios do interior que chegou até nós foi o déficit de sinalização turística no interior do estado. Nós temos um compromisso de parceria com os municípios para ajudar a construir produtos de qualidade para serem vendidos aos turistas que vêm ao nosso estado. Melhorar o nosso poder de informação e sinalização é fundamental para termos um turismo no interior cada vez mais qualificado”, afirmou Tutuca.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Obras, Bruno Kazuhiro, reforçou o apoio da secretaria para o desenvolvimento do turismo nas regiões. “Os projetos de sinalização serão entregues seguindo um padrão nacional. Essa é uma ação fundamental para os municípios receberem os turistas com mais facilidade e segurança. O IEEA e a SEINFRA irão auxiliar o Turismo em tudo que estiver ao nosso alcance”, explicou.

Doações de sangue caem 20% e governo lança campanha
Meta é melhorar a informação sobre a segurança da doação

 

Da Agência Brasil

Para incentivar a doação voluntária e regular de sangue, o Ministério da Saúde realiza nesta terça-feira (23) o dia D da campanha “Meu Sangue Brasileiro”. Até agora, não houve desabastecimento no país, mas, em 2020, por causa da pandemia de covid-19, houve queda no número de doações de aproximadamente 20%. 

A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, cirurgias de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.

Este ano, o objetivo da campanha é melhorar o auxílio e a informação sobre a segurança no que diz respeito ao ato da doação de sangue em meio a pandemia.

Todas as medidas de segurança em relação à covid-19 estão sendo adotadas pelos hemocentros do país desde o início da pandemia, como condições de higiene e antissepsia adequadas na recepção dos candidatos, coleta do sangue sem exposição a aglomerações de pessoas por meio de agendamentos e distanciamento entre as cadeiras de coleta. Enquanto dá sequência  à campanha de vacinação contra a covid-19, o Ministério da Saúde orienta para que os brasileiros doem sangue no hemocentro mais próximo antes de serem vacinados contra a doença.

Períodos de restrição

“A população precisa estar ciente sobre os períodos de restrição para doação de sangue após receber a vacina. Por isso, enfatizamos a importância das pessoas fazerem as doações antes de receberem a vacina. A doação de sangue é segura e não contraindica a vacinação, podendo, inclusive, receber a vacina logo em seguida à doação”, garante o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Firmino.

Segundo dados do ministério, atualmente a taxa de doação de sangue voluntária da população brasileira é de 1,6%, número que está dentro do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2019, o governo investiu R$ 1,5 bilhão na rede de sangue e hemoderivados no Brasil e R$ 1,6 bilhão em 2020. O valor diz respeito à aquisição de medicamentos e equipamentos, reformas, ampliação e qualificação da rede.

Novo estudo mostra que vacina da AstraZeneca é segura e eficaz
Estudo envolveu 32 mil voluntários no Chile, Peru e nos Estados Unidos

 

Da Agência Brasil

A vacina contra a covid-19 que a AstraZeneca desenvolveu com a Universidade de Oxford se mostrou 79% eficaz na prevenção de doenças sintomáticas em um grande teste no Chile, no Peru e nos Estados Unidos, informou a empresa nesta segunda-feira (22), o que abre caminho para um pedido de aprovação de uso do imunizante nos EUA.

A Covishield também se mostrou 100% eficaz contra complicações graves ou críticas e hospitalizações e se mostrou segura, disseram os parceiros ainda nesta segunda-feira, ao divulgar os resultados do estudo de estágio avançado em humanos com mais de 32 mil voluntários de todas as faixas etárias.

Os dados darão credibilidade à vacina britânica, depois de estudos de estágio avançado anteriores terem provocado dúvidas sobre a robustez dos dados.

Eles também ajudarão a apaziguar temores de segurança que levaram à suspensão do uso da Covishield na União Europeia depois de um número pequeno de relatos de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam a vacina.

Depois de interromperem brevemente sua aplicação, muitos países europeus retomaram o uso da vacina em seus programas de inoculação depois que uma agência reguladora regional disse que ela é segura, e vários outros países também estão adotando o imunizante para aumentar a confiança.

Coágulos

Já a AstraZeneca disse que um comitê de segurança independente realizou uma análise específica dos coágulos sanguíneos no teste norte-americano, além de trombose venosa cerebral (TVC), que é um coágulo sanguíneo raro no cérebro, com ajuda de um neurologista independente.

A empresa, listada na bolsa de Londres, disse que o comitê não encontrou “nenhum risco adicional de trombose ou de acontecimentos caracterizados por trombose entre os 21.583 participantes que receberam ao menos uma dose da vacina. A procura específica por TVC não encontrou nenhum acontecimento neste teste”.

“Estes resultados são uma ótima notícia, já que mostram a eficácia notável da vacina em uma nova população e são condizentes com os resultados dos testes liderados pela Oxford”, disse Andrew Pollard, que administra o Grupo de Vacinas de Oxford.

FDA

A AstraZeneca disse que está se preparando para submeter os dados do estudo à Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) e para o lançamento do imunizante nos EUA, caso obtenha uma autorização de uso emergencial.

Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford, disse à rádio BBC que o trabalho de preparação do pedido tomará algumas semanas.

A medição de eficácia ficou acima de uma taxa de cerca de 60%, citada pela agência reguladora da União Europeia em sua recomendação de dezembro.

Federação de futebol confirma suspensão do Paulistão até 30 de março
Entidade desiste ir à Justiça e não buscará outros estados para jogos

 

Da Redação

A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou nesta segunda-feira (22) a suspensão do Campeonato Paulista até o próximo dia 30 de março, quando termina a Fase Emergencial do Plano São Paulo, a mais restritiva no combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19), que impede eventos esportivos. A entidade desistiu de buscar outros estados para sediar jogos durante o período e de recorrer à Justiça para garantir a sequência do calendário.

O anúncio foi feito após uma reunião virtual entre a FPF, os 16 clubes da Série A1 (primeira divisão) e representantes dos sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores. Segundo nota oficial, o Paulistão será retomado a partir do dia 31 (uma quarta-feira) e concluído “na data prevista, 23 de maio”. Ainda conforme o comunicado, os jogos das rodadas afetadas pela paralisação (quinta, sexta e sétima) “serão reagendados e publicados em momento oportuno”.

A nota da federação também reafirma – tal qual nas manifestações anteriores da entidade – “a segurança do protocolo de saúde elaborado e aprovado por todos os órgãos competentes”. O argumento é o mesmo utilizado pela FPF nas reuniões em que tentou sensibilizar o governo paulista e o Ministério Público Estadual, de onde partiu a recomendação pela paralisação dos eventos esportivos em São Paulo, sem sucesso.

“A FPF e os clubes, por meio de seus departamentos de Comunicação e Marketing, se reunirão com o propósito de intensificar as campanhas relativas aos cuidados de higiene, isolamento social e vacinação, visando amplificar as informações sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, conclui o comunicado.

Conforme números apresentados nesta segunda (22) pelo Centro de Contingência do Coronavírus, 91,2% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em São Paulo estão ocupados no momento, devido à covid-19. O estado contabiliza 2.311.101 casos desde o início da pandemia e 67.602 óbitos.