Unimed Volta Redonda recebe reconhecimento por medidas de proteção ao meio ambiente
Descarte correto de cabo reduziu a extração de 41 mil kg de minério de cobre e economizou mais de 4.130 kWh de energia

 

Da Redação

O descarte consciente de sucata de cabos fez a Unimed Volta Redonda receber a certificação do Programa Green It, da Furukawa – fabricante de soluções de infraestrutura de comunicações – como empresa que contribui com o meio ambiente. O reconhecimento reforça o compromisso da Cooperativa na condução dos seus negócios de forma sustentável. “Desenvolver ações em prol do meio ambiente significa oferecer maior qualidade de vida para a sociedade como um todo. E a qualidade de vida impacta diretamente na saúde das pessoas.”, destaca a diretora da Unimed Volta Redonda, Elaine de Fatima Nogueira.

O impacto do descarte correto é impressionante. A reciclagem de 432 kg de sucata evitou que mais de 216kg de materiais contaminados com metais pesados fossem depositados em aterros industriais. Também reduziu a extração de mais de 41 mil kg de minério de cobre e o consumo em mais de 4.130 kWh de energia, o que abasteceria 28 residências por um mês. O resultado foi tão satisfatório, que o objetivo da Unimed Volta Redonda é renovar esses indicadores para continuar colaborando com a sustentabilidade do planeta.

Se descartado de forma incorreta, o PVC contido nos cabos pode levar de 200 a 600 anos para se decompor, e se for queimado, o material liberaria na atmosfera substância altamente tóxicas e prejudiciais à saúde humana. “Preservar o meio ambiente significa também investir em prevenção. Muitas doenças respiratórias, por exemplo, são provocadas por uma qualidade de ar ruim, consequências das substâncias tóxicas liberadas no meio ambiente”, alerta Elaine.

No quesito ambiental, a Unimed Volta Redonda promove inúmeras ações de conscientização e engajamento de colaboradores, cooperados, clientes e fornecedores. Dentre as soluções implementadas, destaca-se o painel digital que monitora os sistemas de água, esgoto e eletricidade. Ele foi desenvolvido para otimizar os processos do dia a dia, prever problemas por meio de monitoramento de variáveis e como melhoria contínua. Com o controle do hospital na tela do computador ou celular, é possível identificar qualquer diferença nas variáveis e agir rápido na solução. Além da coleta seletiva e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos; sistema de reaproveitamento da água da chuva; adoção desde a fundação do Hospital do prontuário eletrônico para redução da utilização do papel; reciclagem de lâmpadas e uso de cobertores e coxins feitos de garrafas PETs.

Sobre o programa

O Programa Green IT consiste na substituição e descarte correto dos cabos que já completaram seu ciclo de uso. Nesse processo, os componentes plásticos são separados do cobre dos cabos e são encaminhados às empresas especializadas, que os transformam em matérias-primas, para uso em outros processos produtivos. O cobre é destinado às indústrias laminadoras e o plástico às indústrias fabricantes de sacolas plásticas, alças para bolsas, solas de sapato, entre outras.

Tax Free Shopping no Brasil – A transformação do comércio varejista em exportação
Diogo Bueno e Paulo Senise*

 

 

 

Ao redor do mundo, em 52 países, Tax Free Shopping funciona como incentivador do consumo de bens por viajantes internacionais através do reembolso do imposto sobre o valor agregado – IVA, uma poderosa ferramenta para transformar visitantes em compradores. Ao promover o Tax Free Shopping os Governos os encorajam a gastarem mais, aumentando a atratividade do país por turistas internacionais e
incentivando a exportação de bens de consumo diretamente pelo comércio lojista, sem burocracia e com total transparência na transmissão de dados às Receitas Federal e Estadual.

No Brasil, o Tax Free está em fase de análise do projeto de implantação proposto pela Monex Par, já aprovado pela Comissão de Turismo da Câmara Federal e protocolado na Comissão de Constituição e Justiça para então ser submetida à análise do Senado Federal.

Como empresa implantadora do sistema Tax Free no Brasil, a MonexPar associou-se a uma operadora internacional de Tax Free líder em transações ao redor do mundo, com relevante experiência em operações globais, conexões com os principais mercados emissores e parceira de mais de centenas de milhares de comerciantes. No modelo proposto a MonexPar se encarregará da implantação e da operação do sistema de reembolso diretamente ao cliente e de todo o investimento necessário para seu funcionamento, utilizando as melhores práticas internacionais e o que há de mais moderno em diferentes países. O lojista, ao escolher a MonexPar e sua operadora internacional, será beneficiado pelo uso de uma plataforma tecnológica segura que proporcionará aos seus clientes descontos nos produtos comercializados nas lojas,
gerando um ciclo virtuoso de aumento das vendas e benefícios.

Outras vantagens oferecidas pela MonexPar aos lojistas incluem: relatórios de desempenho e tendências internacionais; processos de reembolso simples e rápidos; contabilidade transparente; opções de pagamento; serviços de marketing opcionais; além de soluções técnicas inovadoras e formação para colaboradores.

A retomada do turismo internacional passará por uma fase de extrema concorrência entre os destinos e exigirá um conjunto de medidas e benefícios que se traduzam em vantagens competitivas para o turista. O Tax Free certamente não é a única solução, mas pode colocar o Brasil em condição comparável aos seus concorrentes internacionais, no que toca ao hábito do consumo, para muitos, um quesito decisivo na
escolha de roteiros de viagens.

HCor vai investir até R$ 600 milhões em quatro anos para competir com hospitais premium
Hotelaria e modernização da atual estrutura de 270 leitos vai receber aporte de R$ 110 milhões apenas em 2021

 

Por Beth Koike, do Valor Econômico

O HCor vai investir de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões entre 2021 e 2024 para expansão e modernização de sua estrutura a fim de competir com hospitais como Albert Einstein, Sírio-Libanês e Vila Nova Star, todos em São Paulo.

Atualmente, boa parte do atendimento do HCor está no público intermediário e a meta é ampliar a fatia de pacientes de alta renda, o chamado segmento premium.

Para isso, neste ano já estão sendo investidos R$ 110 milhões na hotelaria e modernização da atual estrutura que conta com 270 leitos. Até o fim de 2022, serão abertas mais 40 unidades de internação. E uma nova torre com 140 leitos será erguida até 2023. Com isso, o HCor vai ampliar sua capacidade em 66% nos próximos dois anos.

“Com mais leitos e uma estrutura maior, hotelaria mais moderna podemos atrair mais médicos, ter programas de fidelização com eles, além de pesquisas”, disse Fernando Torelly, presidente do HCor.

Os recursos do investimento estão vindo, principalmente, do caixa do hospital que melhorou consideravelmente sua margem operacional. Neste ano, esse indicador está na casa dos 13% contra 7% em 2019 — é a melhor margem operacional registrada na história do hospital.

“Conseguimos melhorar nossa glosa [recusa de pagamento por parte da operadora], desperdício e melhores condições com fornecedores, com contratos mais longos”, disse Torelly.

Neste ano, o HCor prevê receita de R$ 940 milhões, alta de 22% sobre 2019. Em 2022, é esperada uma receita acima de R$ 1 bilhão.

Esse aumento de receita está vindo, principalmente, da forte retomada de procedimentos médicos que foram adiados no último um ano e meio por conta da pandemia da covid-19. Hoje, a taxa de ocupação do hospital está em 84% contra 75% no período pré-covid.

Fleury investe em serviços para quem não tem plano
Grupo langa pacote para cirurgias de baixa complexidade a um custo médio de R$ 4 mil e pagamento em até 12 parcelas

 

Por Luciana Casemiro, do Globo

Em sua estratégia de ampliar o leque de serviços em saúde, o Grupo Fleury lançou este mês pacotes de cirurgias de baixa complexidade, como de vesícula, catarata e varizes, para atender a quem não tem .

O valor médio do pacote é de R$ 4 mil, incluindo os exames pré-operatórios ao acompanhamento até 30 dias depois do procedimento e a medicação. O pagamento pode ser parcelado em até 12 vezes.

SERVIÇO DE ASSINATURA

Em fevereiro, a companhia já havia lançado um serviço de assinatura, com consultas presenciais e à distância e exames, com valor mensal a partir de R$ 29. A receita dos negócios do grupo fora da  cresceu 443% no segundo trimestre deste ano, frente ao trimestre anterior, e representa 4,1% da receita total da empresa.

Com uma lista de 12 aquisições em 5 anos, que inclui clínicas de oftalmologia, ortopedia e de oncologia e um investimento de R$ 1 bilhão, o grupo continua com apetite para novas compras.

– Os números mostram que o potencial de crescimento é alto, que a estratégia de expansão do grupo é robusta. O mais importante para nós é oferecer uma jornada integral de saúde, com inteligência na gestão para garantir o uso adequado dos recursos e a maior sustentabilidade do setor – diz Jeane Tsutsui, presidente do grupo.

Ela ressalta, no entanto, que não há qualquer pretensão da companhia de se transformar em uma operadora:

– Oferecemos serviços para operadoras e vimos que havia uma oportunidade de negócio. Assim como vimos uma oportunidade na parceria com a Smiles para uso de milhas na prestação do serviços de saúde, com acúmulo de milhagem em nossos atendimentos – destaca Jeane, ressaltando a parceria mais recente do grupo.

Ao captar R$ 1 bilhão em debêntures de títulos atrelados à política ESG (sigla em inglês para políticas ambientais, sociais e de governança das empresas), em meados deste mês, uma das metas da companhia foi justamente ampliar o acesso à saúde dos brasileiros e chegar a um milhão de clientes da classes C, e E na plataforma Saúde ID, até 2026.

O marketplace de saúde tem sete milhões de usuários nos serviços prestados para empresas.

RETORNO AO PRÉ-PANDEMIA

O grupo, que registrou uma receita recorde de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, viu outro fenómeno se consolidar no período: o atendimento domiciliar. O chamado serviço móvel cresceu pelo quinto trimestre consecutivo e já representa 8,1% do faturamento.

– Acreditamos que houve uma mudança de comportamento e que essa é uma tendência que deve permanecer mesmo com o fim da pandemia. Hoje a receita com o atendimento domiciliar já representa a de 25 unidades de atendimentos – destaca Jeane.

Com a utilização retraída pela Covid no segundo trimestre do ano passado, o grupo registrou um aumento de 179% nos exames de imagem no último trimestre, já retomando o nível de atividade pré-pandemia.

Fazem parte do Grupo Fleury as marcas Fleury Medicina e Saúde, a+ Medicina Diagnóstica, Weinmann Laboratório, Serdil, Clínica Felippe Mattoso, Labs a+, Lafe, Diagnoson a+, Diagmax, Instituto de Radiologia de Natal, CPC, Laboratório Pretti, Laboratório Bioclinico e Inlab.

A companhia ainda tem um braço de negócios, com Fleury Genômica e Sommos DNA, e outro de saúde corporativa e atenção primária, com a marca SantéCorp.