Cantores participam de música sobre a importância de ficar em casa
Composição é do músico e desembargador Wagner Cinelli

 

Da Redação

No lugar de medidas judiciais, o desembargador Wagner Cinelli foi buscar na música uma forma de orientar a população sobre a importância do isolamento durante essa pandemia. Pianista da banda Urca Bossa Jazz, Cinelli, ao lado de Gabriela Zimmer, compôs a canção Fique em Casa. Com uma melodia que remete ao reggae, os autores alertam: “O vírus está por aí e pode te pegar. É melhor ficar em casa do que ter que se internar”. A gravação da música contou com a participação de 11 cantores, entre eles nomes como o de Fernando Mendes, autor de sucessos como Cadeira de Rodas, e Vinny, célebre pelo hit Heloísa, Mexe a Cadeira. O vídeo com a participação de todos está disponível no YouTube, no canal da Urca Bossa Jazz.

Qual é o som do coronavírus que circula no Brasil?
Pesquisadores do IDOR e da UFRJ transformaram trechos do material genético do vírus em notas musicais

Três cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), José Alexandre Salerno, Luiz Guilherme Hendrischky e Stevens Rehen, “musicalizaram” um pequeno trecho do genoma do novo coronavírus (SARS-CoV-2), sequenciado por colegas brasileiros em fevereiro deste ano.
Pensando numa maneira diferente de lembrar sobre a necessidade do isolamento contra a pandemia, os pesquisadores misturaram arte e conhecimento, conferindo agora um som ao Sars-CoV-2.

A ordenação das notas musicais foi criada utilizando o DNA Sonification, software que permite que sequenciamentos genéticos sejam transformados em partituras e interpretados por diversos instrumentos.
A melodia utilizou como base a proteína S, glicoproteína presente na superfície do vírus e por onde ele se liga às células humanas. A ideia foi inspirada na iniciativa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que já havia criado uma interpretação musical “americana” para o SARS-CoV-2.

O pesquisador José Salerno explica a ciência por trás da partitura: “Com uma ordem de leitura que imita o processo biológico da expressão da proteína S, cada códon – trio de bases nitrogenadas do RNA viral – foi transformado em uma única nota para o som do piano”.

Luiz Hendrischky informa que o processo foi repetido em outros dois esquemas de leitura, que transformaram a sequência desta vez em notas de guitarra e percussão.  No fim, as três melodias sobrepostas formaram a música. Acesse o link (https://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/novidades/qual-a-melodia-do-novo-coronavirus) e confira a música .

Especialista em Comunicação Não-Violenta participa do Festival da Empatia
O encontro terá transmissão pelo YouTube

Marie Bendelac Ururahy

Especialista em Comunicação Não-Violenta, Marie Bendelac Ururahy participa nesta quarta-feira (6) do Festival da Empatia, uma série de 30 encontros online sobre o diálogo e capacidade de escuta.  Marie vai abordar o tema “Empatia na Prática”, com dicas que podem ajudar a melhor as relações familiares e afetivas em tempos de quarentena. O encontro será às 20h, via Zoom e com transmissão pelo YouTube.

“Quando estamos fragilizados e sensíveis, nos deixamos levar mais pela emoção do que pela razão. E, desse modo, ficamos mais suscetíveis a nos comunicar de forma mais ríspida, gerando conflitos”, explica ela, que tem formação na Universidade de Harvard e 11 anos de experiência no tema.

A Comunicação Não Violenta e as abordagens que promovem a empatia têm um grande potencial para o desenvolvimento de percepções e de habilidades que podem melhorar as relações humanas. Segundo Marie, o diálogo e a capacidade de escuta são cada vez mais importantes nos dias de hoje.

No cenário atual, segundo Marie, a empatia é uma absoluta necessidade.  Ela lembra que todo mundo vai passar por uma situação difícil em algum momento. À medida que a crise avança, as tensões em casa tendem a aumentar. Confinados no mesmo ambiente, pais e filhos, irmãos e irmãs precisam reaprender regras de convivência: dividir espaços, respeitar horários e a privacidade alheia. É inevitável que as discussões ocorram.

Algumas famílias já enfrentam problemas financeiros; outras correm ao mercado para estocar alimentos. Existe ainda uma situação complexa, que é o temor do contágio no próprio lar. Como reagir quando um filho ou irmão precisa sair de casa para resolver um compromisso de trabalho, por exemplo? Ao voltar, será que vai transmitir o vírus para nós? O que fazer quando há pessoas idosas em casa, mais vulneráveis à ação da Covid-19? Nessas horas, o coração, muitas vezes, fala mais alto que a razão.

“São decisões difíceis porque contrapõem o afeto aos cuidados com a saúde e outras necessidades muito básicas. Acima de tudo, é preciso respirar e manter a calma, dialogar, ouvir o outro com atenção e buscar o consenso. Muitas pessoas não enxergam essa possibilidade porque lhes faltam ferramentas. E quando realmente não há consenso possível, é importante que cada um tome suas decisões de forma consciente, e não automática ou sob efeito da emoção. Em seguida, que assuma as responsabilidades e consequências das decisões que tomou”, ensina Marie.

O encontro com Marie no Festival da Empatia pode ser acessado pelo link https://zoom.us/j/91198478228?pwd=aU5vcTJHblBnYXROYys2KytYWlYzdz09O ID da reunião é 911 9847 8228. A senha é 274602

Cardápio especial no Bistrô da Casa pelo Dia das Mães
Folhado de bacalhau, gratin de palmito pupunha e arroz de camarão e palha alho poró estão entre as delícias do menu

O chef Christiano Ramalho elaborou um cardápio especial para o mês das mães

Da Redação

Para comemorar o Dia das Mães, o Bistrô da Casa preparou um cardápio especial. O restaurante, localizado em um casarão do século XVIII, na Ladeira da Glória, vai oferecer como entrada, por exemplo, salada de batata e mostarda em grãos, cous cous de quinoa e salada grega. Entre as opções de pratos principais estão o folhado de bacalhau, o salmão Wellington com molho de vinho branco cremoso e espinafre, o , o arroz de pato com coxa confit e lasanha de cordeiro e shitake. Também há opções vegana, como o curry de legumes tostados e amendoim, o salpicão de grão de bico com maionese de abacate ou gratin de palmito pupunha. Os canapés e as sobremesas são outras atrações do cardápio. Na primeira categoria, estão delícias como salmão curado na casa, croquetinho de pato e pastel de queijo canastra. Já o bolo de aipim com doce de leite da casa, brownie de café com calda de chocolate branco e crepe suflê CT aberto com calda de brigadeiro compõe o menu de doces.

Aberto em janeiro, com um ambiente charmoso e despojado, o Bistrô Casa é comandado pelo chef Christiano Ramalho, ex-CT e ex-Lorenzo Bitrô.

Bistrô da Casa: Ladeira da Gloria 98, Glória — 96585-5546.