Ex sede da Editora Abril é arrematada por mais de R$ 118 milhões
Prédio foi leiloado em uma parceria entre as empresas Frazão Leilões e Biasi leilões

Da Redação

O leilão da UPI Tietê, antigo prédio da Editora Abril, localizado na Marginal Tietê foi realizado hoje e arrematado por R﹩ 118.783.000,00.

8 Empresas solicitaram habilitação no processo de recuperação judicial para participar do leilão, mas uma delas não completou a documentação e não pode fazer o cadastro na plataforma do leiloeiro. Assim, 7 empresas se cadastraram para ofertar o lance.

O leilão, que aconteceu online, foi acompanhado por mais de 90 pessoas, com lances por duas empresas que centralizaram a disputa de 34 lances. O valor inicial era de R﹩ 110.553.000 e teve um ágio de R﹩ 8.230.000,00. Dois grandes leiloeiros, ambos gestores de leilões judiciais homologados pelo TJ/SP foram os responsáveis pelo leilão: Frazão Leilões e Biasi Leilões.

O vencedor tem um prazo de 24 horas para efetivar o pagamento do valor do lance. A alienação da UPI é parte integrante do plano de recuperação judicial e o valor obtido pela empresa já tem destino certo, que é pagar uma classe pré determinada de credores.

ENS inicia curso sobre inovação em parceria com a Universidade de Tel Aviv
Ao todo, serão cinco encontros até o fim de maio

 

Da Redação

No último dia 13, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) e a Universidade de Tel Aviv (TAU) deram início ao Programa de Treinamento Internacional – Inovação em Seguros da Start-up Nation, Israel. Reunidos na Sala do Futuro da ENS, os 24 participantes, todos executivos de alta gestão do mercado de seguros, interagiram ao longo do primeiro dia do curso, que teve como tema central “Introdução à Mentalidade Inovadora Israelense”. Ao todo, o Programa de Treinamento Internacional – Inovação em Seguros da Start-up Nation, Israel, terá cinco encontros até o fim de maio.

A abertura das atividades coube ao coordenador do programa, Samy Hazan, ao diretor geral e Acadêmico da TAU, Udi Aharoni, à diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, e ao gerente Regional São Paulo, Centro-Oeste e Norte, Ronny Martins. “Estamos muito felizes com o início deste programa, que começou a ser planejado em 2019, mas, por conta da pandemia, teve que ser adiado”, declarou Maria Helena Monteiro.

Ministrada em língua inglesa com tradução simultânea, a aula possibilitou uma experiência muito próxima das visitações in loco anteriores à pandemia, promovendo uma fusão entre estudos acadêmicos de última geração e experiências práticas em indústrias relevantes.

Visita virtual

Os participantes puderam fazer uma visita virtual às empresas responsáveis pela criação dos softwares Vim e Earnix. O primeiro, Vim, foi desenvolvido para melhorar o desempenho das redes e facilitar a conexão de forma bidirecional de provedores e beneficiários de planos de saúde. Já o Earnix utiliza análise de dados avançada para personalização de produtos financeiros e de seguros, e está avaliado em US$ 1 bilhão.

Nas atividades do primeiro dia, todos tiveram acesso a uma breve introdução sobre a história de Israel e seu ambiente econômico e político, em aula ministrada pelo professor Uriya Shavit. Ele abordou aspectos como a ascensão da start-up nation, o movimento sionista no século XIX, o estado de Israel como atual potência científica e tecnológica, o conflito israelense-palestino e o Kibutz como uma invenção típica daquele país.

Conhecimentos sobre o ecossistema de inovação israelense, tema de outra aula do dia, foram passados pelo professor e doutor David Zvilichovsky. Durante a explanação, ele esclareceu como os israelenses encontraram maneiras engenhosas de inovar em resposta aos desafios nas áreas sociais e comerciais, especialmente pelo fato de Israel ser um país com recursos físicos e naturais escassos e alcance financeiro limitado.

Inovação e aprendizagem

A pandemia do novo coronavírus obrigou a ENS a adaptar o formato do curso, antes previsto para acontecer em Israel, para a modalidade híbrida. No entanto, a inovação, a aprendizagem e a troca de conhecimentos geradas pela Sala do Futuro surpreenderam os alunos, que fizeram muitos elogios.

“Gostaria de deixar registrada a minha satisfação com o alto nível do conteúdo e da estrutura da ENS”, disse Bernardo Ferreira Castello, diretor Técnico, de Operações e Produto Vida da Bradesco Vida e Previdência e um dos participantes do programa.

FBH alerta que hospitais não têm recursos para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados
Entidade teme uma onda de multas a partir de agosto

 

O presidente da FBH observa que a LGPD exige investimento em tecnologia e qualificação

 

Da Redação

O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato, alerta que os hospitais de pequeno e médio porte têm enfrentado dificuldades para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pois muitos desses estabelecimentos sequer têm recursos para iniciar o processo de informatização de sua base de dados. “O grande temor é de que, a partir de agosto, quando as sanções passarão a vigorar, esses hospitais sejam multados”, explica  Morato.

Morato conta que a FBH tem oferecido consultoria gratuita aos hospitais. Entretanto, é necessário ter capital para investir em tecnologia e qualificação. Mas a realidade é que muitos hospitais ainda sofrem com o impacto da pandemia. “As receitas caíram quase que 50% com o adiamento das cirurgias eletivas e ainda não houve como recuperar essa perda”, relata o presidente da Federação.

A FBH ainda vem pleiteando junto ao Governo algumas mudanças na legislação. Morato avalia que é preciso que se entenda que a realidade de um hospital de grande porte de São Paulo não é a mesma de uma unidade com 50 leitos no interior do país. “Hoje, mais da metade dos hospitais privados existentes no Brasil (57,4%) contam com até 50 leitos hospitalares”, destaca Morato, que relata que ainda não houve nenhuma resposta do Governo.

Morato concorda que a LGPD traz importantes avanços ao dar ao paciente maior controle sobre as suas informações. Ele, por exemplo, poderá saber quais dados seus constam nos sistemas e para qual finalidade, além de poder solicitar a correção ou a exclusão de alguma informação. “Porém, é preciso bom senso e compreender que a adequação está gerando custos em um momento em que muitos hospitais já mal conseguem se manter abertos”, destaca.

Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre
Resultado foi impactado pela revisão tarifária periódica

 

Da Redação

A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão nos três primeiros meses do ano, resultado 31% superior ao do mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado na noite de ontem (13), no Rio de Janeiro, pela assessoria de imprensa da estatal.

Os lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, chamados de Ebitda, subiram 11% em relação ao primeiro trimestre de 2020, atingindo R$ 3,8 bilhões.

Segundo a Eletrobras, o resultado foi positivamente impactado pela revisão tarifária periódica, a partir de junho de 2020. As provisões para contingências, no valor de R$ 932 milhões, prejudicaram o resultado final.

A Eletrobras informou, ainda, que continua buscando a “racionalização da carteira de participações societárias”. No primeiro trimestre, a empresa tinha participações em 83 sociedades de propósito específico (SPEs) e tem a meta de chegar a 49 até o fim do ano.

Os investimentos em geração no primeiro trimestre totalizaram R$ 273 milhões, dos quais R$ 133 milhões foram destinados a Angra 3. Em transmissão, a companhia investiu R$ 142 milhões, sendo a maior parte, R$ 96 milhões, destinada a reforço e melhorias.