O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro assinou um convênio com a MedRio Check-Up, que oferece a médicos 10% de desconto na realização do check-up. Basta apresentar a documentação que comprove o vínculo com o Cremerj. A MedRio oferece a excelência de quem é líder em medicina preventiva no país e que já realizou ao longo de trinta anos mais de 150 mil check-ups médicos.
Diretor médico da clínica, Gilberto Ururahy, observa que é necessário que os médicos cuidem melhor da própria saúde. Ele alerta que a pandemia colocou muita pressão em cima desses profissionais. Mesmo antes da crise do Covid já havia estudos que apontavam que um em cada três médicos sofre com Burnout. “Locais de serviços de saúde, públicos ou privados, são naturalmente estressores. E isso aumentou frente ao cenário do coronavírus. Os profissionais devem tentar equilibrar a sua rotina, adotar uma alimentação saudável, dedicar tempo para o lazer e para aproveitar a família, praticar atividade física regular e dormir bem à noite”, orienta.
Com o convênio, eles poderão realizar o check-up anual com uma equipe médica multidisciplinar, com 12 especialidades, complementados com exames de imagens de ponta, métodos gráficos e análises laboratoriais. Tudo em um ambiente moderno, confortável e seguro. Cada detalhe da prestação de serviço é observado com lupa, desde o café da manhã, que é planejado pelo consagrado chef Roland Villard, até os vestiários, que foram organizados por um hotel cinco estrelas.
O investimento em qualidade é reforçado pelas certificações alcançadas, uma delas feita pela DNV, empresa norueguesa de certificação de entidades de saúde. Todo o material de contato com o cliente, por exemplo, é descartável e a clínica ainda possui uma central de esterilização própria para os equipamentos invasivos. Os equipamentos médicos são de última geração, oferecendo, assim, diagnósticos mais precisos e todos os resultados são colocados à disposição dos clientes em 24 horas úteis.
Os resultados, com as devidas orientações, somente são entregues depois de passar pelo controle de três gerentes médicos, que analisam cada um deles antes de fornecê-lo ao cliente. Para maior privacidade e segurança das informações pessoais, os laudos são criptografados e a clínica se adequou à Lei Geral de Proteção de Dados. Além disso, a MedRio, em parceria com a PriceWaterhouseCoopers (PWC), iniciou a implantação da Segurança Cibernética a fim de evitar ataques de hackers.
Martha Rocha e Anderson Quack no Vidigal. Candidata aguarda julgamento do pedido de direito de resposta
Da Redação
A procuradora Regional Eleitoral, Silvana Batini, considerou “misógino e preconceituoso” conteúdo de propaganda eleitoral veiculada pela campanha do ex-prefeito Eduardo Paes que atacou a pessoa da delegada Martha Rocha, candidata da coligação “Unidos pelo Rio” (PDT – PSB). Segundo o parecer da procuradora ao recurso impetrado pela defesa de Martha no Tribunal Regional Eleitoral, a mensagem da campanha de Paes que afirma que “Delegado preso com mala cheia de dólares dos bicheiros namorava Martha Rocha na época” teve a conotação de “ violência política de gênero contra a mulher pública”, prática que, segundo Batini, não pode mais ser tolerada no Brasil.
“Com sensacionalismo desmedido, trazem um efeito de degradação e ridicularização, e certamente são capazes de induzir o eleitorado a interpretar as assertivas como se a candidata fosse emocionalmente vinculada ao “crime organizado”, ou cúmplice íntima de condutas criminosas, especialmente porque é mulher. O ataque desborda do mero jogo político, ou da crítica política afeta ao período eleitoral, para criar estados mentais, emocionais ou passionais, especialmente pela exploração e pela exposição do relacionamento pessoal da candidata, o que caracteriza a propaganda irregular negativa — afirmou a procuradora em seu parecer.
Segundo o entendimento do MPE, a mensagem não tinha por objetivo criticar a competência de Martha à frente da Chefia de Polícia Civil, mas condená-la por ter “supostamente” namorado um delegado corrupto.
“ Tolera-se, no Brasil, que a mulher que ingressa na política seja regularmente criticada por sua aparência ou sua vida sexual. E isso precisa ser repelido enfaticamente. Esse aspecto, aliado a tantos outros, forma o quadro de desestímulo e desconforto que está na raiz da sub-representação histórica e crônica das mulheres na política. O limite que se deve impor no discurso político e eleitoral, nesse aspecto, deve ser mais rigoroso, porque importa em mudar uma cultura.
Silvana opinou pela procedência do recurso impetrado pelos advogados Vânia Aieta e Marcelo Weick para retirar do ar a propaganda irregular contra Martha, com pedido de direito de resposta. O caso deve ser julgado amanhã pelo Tribunal Regional Eleitoral.
“Finalmente, é de se ressaltar que é legítima a atuação do Poder Judiciário para assegurar direitos fundamentais de grupos historicamente vulneráveis, como mulheres, negros ou homossexuais, contra discriminações, diretas ou indiretas, sendo este o caso, estando a propaganda veiculada a merecer a reprimenda da Justiça Eleitoral.”
A diretora de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS), Alessandra Bastos, o diretor-presidente, Antonio Barra e o Gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes
Da Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a suspensão dos testes de estudo clínico da vacina CoronaVac. A suspensão ocorreu por causa de um “evento adverso grave” ocorrido.
De acordo com o presidente da agência reguladora, Antonio Barra, a decisão foi tomada pela área técnica da Anvisa a partir de informações encaminhadas ao órgão pelo Instituto Butantan, laboratório que conduz os estudos no Brasil. Ainda não há previsão de retomada dos testes.
As informações foram recebidas e analisadas pela gerência-geral de medicamentos da Anvisa, responsável por acompanhar os testes. Em coletiva de imprensa realizada hoje (10) sobre o assunto, Barra disse que a agência seguiu o que está previsto nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de procedimento.
“Quando temos eventos adversos não esperados, aqueles que no primeiro momento não conseguimos estabelecer uma correlação, a sequência de eventos é uma só: a interrupção do estudo”, disse Barra. “O protocolo manda que seja feita a interrupção do teste e se nós não o fazemos, a responsabilidade obviamente é nossa diante da repetição desse mesmo evento”, afirmou Barra.
A defesa foi acompanhada pela diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, que justificou a decisão da agência dizendo que até ontem (9), a única informação de que a agência dispunha era que um evento adverso grave não esperado havia ocorrido, o que, segundo o protocolo, determinava a suspensão.
“Todos nós aqui queremos ter a saúde resguardada e quando estamos falando de uma vacina para o enfrentamento de uma doença nova não há, de fato, a menor possibilidade de dúvida. Quando a informação não nos da segurança para seguir, isso [a suspensão] é previsto em protocolos internacionais”, afirmou Alessandra.
Durante a coletiva, o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, reconheceu que as informações sobre o evento foram encaminhadas pelo Butantan, mas que não foram recebidas pela agência em razão do ataque hacker ocorrido na semana passada, que atingiu diversos órgãos, entre eles o Ministério da Saúde.
Mendes disse que após o ocorrido, foi acionado um plano de contingência e as informações foram recebidas no dia 9, no final da tarde. “Não poderíamos cometer o risco de que mais voluntários fossem vacinados sob o risco de que mais voluntários pudessem ter eventos adversos semelhantes. Usamos o princípio da precaução que parte do pressuposto de que, na dúvida, não podemos arriscar”, justificou.
Questionado sobre informações noticiadas por diferentes veículos de comunicação de que o evento adverso grave foi um óbito, por suicídio, não tendo ligação portanto com a vacina, Barra disse que a Anvisa não recebeu a informação por canais oficiais.
Segundo ele, as informações vão ser analisadas por um comitê independente de especialistas que darão um parecer sobre a continuidade dos testes. Somente a partir daí a Anvisa vai decidir sobre a retomada dos procedimentos.
“Diante do evento adverso grave, o comitê independente tem que atuar. Então a informação tem que vir daquele canal, os demais canais por mais que tenham informações relevantes, eles não são o comitê independente”, disse.
Butantan
Em outra coletiva de imprensa sobre o assunto, em São Paulo, na manhã de hoje, o Instituto Butantan afirmou que o evento foi reportado detalhadamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 6. O voluntário teria recebido a dose no dia 29 de outubro, 25 dias antes do evento adverso acontecer. Por causa do ataque hacker, no entanto, a Anvisa só recebeu as informações ontem.
Apesar de ter se referido ao evento como um óbito na noite de ontem, hoje o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, não confirmou a morte do voluntário. Ele garantiu que o evento ocorreu mais de três semanas depois da aplicação da dose e que efeitos adversos relacionados são esperados em até sete dias.
O Butantan também reforçou que ainda não se sabe se o voluntário, que era paciente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, tomou a vacina ou o placebo (uma substância que não apresenta interação ou efeito no organismo).
Covas ressaltou que, por conta do sigilo, de aspectos éticos e de respeito à família do voluntário, não é possível divulgar dados do paciente. “Não podemos dar detalhes porque isso envolve sigilo e nos impede de dar as características do voluntário. O que afirmo é que esses dados estão todos com a Anvisa. A conclusão do relatório é exatamente isso: o efeito adverso grave foi analisado e não tem relação com a vacina”.
Covas ressaltou, que os dados foram enviados à Anvisa dentro dos protocolos determinados pela agência reguladora e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), com todas as informações exigidas para o esclarecimento e para evitar a necessidade de paralisação do estudo. Ele criticou a suspensão anunciada pela Anvisa sem a realização de uma reunião prévia para mais esclarecimentos, o que foi feito na manhã de hoje de forma virtual.
“Eu fiquei sabendo disso pela imprensa ontem à noite. Nem eu nem os responsáveis pelo estudo recebemos nenhum telefone da Anvisa anteriormente. Ontem o Butantan recebeu um e-mail às 20h40 para comunicar da reunião para tratar do assunto, mas anunciava ao mesmo tempo a suspensão do estudo. Vinte minutos depois essa notícia estava em rede nacional”, disse.
Segundo Covas, o anúncio da suspensão dos estudos clínicos foi precoce e não há motivo para a interrupção. “Aqueles que estão participando, que continuem tranquilos. A reação não tem relação com o que eles receberam, eles não terão nenhum tipo de efeito adverso, isso eu afianço a eles. Aqueles que estavam na fila para receber, por favor, continuem, mantenham-se fiéis à vontade que vocês têm de ajudar o país, de ajudar esse desenvolvimento. A presença de vocês no estudo é fundamental. Nós precisamos concluir esse estudo agora mais rapidamente do que nunca”, pediu.
Levantamento realizado pela OLX Brasil mostra que o setor imobiliário continua crescendo mesmo com os desafios impostos pela pandemia. No estado do Rio de Janeiro, no terceiro trimestre, houve aumento de 33% na demanda por aluguel e de 24% na procura por compra de imóveis, se comparados com o mesmo período do ano passado. Na capital fluminense, o interesse na compra teve alta de 34% e no aluguel crescimento de 16%, na mesma comparação.
“O covid-19 provocou mudanças de comportamentos e hábitos. O desejo de ter um imóvel maior ou de mudar de localidade, por exemplo, e as baixas taxas de juros e a maior disponibilidade de crédito pelos bancos têm movimentado o mercado de aluguel e venda. Na região Sudeste, a procura por imóveis aumentou 18% no terceiro trimestre deste ano em relação ao ano passado, e percebemos esse crescimento em todo o país”, explica Marcelo Dadian, Diretor de Imóveis da OLX Brasil.