A movimentação do setor de saúde visando novos M&As
Dasa desperta interesse de grandes redes do segmento

Publicada inicialmente na Veja Negócios. Leia aqui.

Instalações do grupo Fleury. (Foto: Divulgação/Fleury)

A compra do laboratório São Lucas pela rede de serviços médicos Fleury, sacramentada na semana passada, foi o primeiro sinal do reaquecimento do setor. A última grande movimentação havia ocorrido em 2022, quando a Rede D’Or comprou a SulAmérica. Quem acompanha de perto o mercado de saúde garante que fusões e aquisições, os chamados M&As, serão retomadas com força no setor em 2024. Há um grande negócio em vista: Rede D’Or, Bradesco Saúde e Amil estariam interessadas no grupo de diagnósticos Dasa.

 

Governo de SP dará apoio gratuito e personalizado para o desenvolvimento de startups
Iniciativa da InvestSP vai identificar as "dores" das empresas, que serão atendidas por especialistas em gestão e inovação

A InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE), em parceria com outras instituições e especialistas, vai apoiar, gratuitamente, startups paulistas que precisem de orientação para alavancar seus negócios e ofertar soluções inovadoras. A primeira turma do programa InvestSP Incentivo à Inovação teve início com 20 empresas selecionadas, de áreas como: saúde, agronegócio, higiene e cuidados pessoais, marketing e máquinas e equipamentos.

A iniciativa permite que os empreendedores indiquem suas principais “dores” na gestão do negócio. Podem ser problemas, dúvidas ou necessidades relacionadas, por exemplo, a: modelo de negócio, comercialização, acesso a crédito, precificação, internacionalização, pesquisa, marketing, expansão e gestão de RH.

Com base nos relatos das próprias empresas, a InvestSP colocará as startups em contato com especialistas capazes de ajudar na solução dos problemas. Entre os parceiros que poderão dar suporte aos participantes estão: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), Desenvolve SP, Inova USP, Sebrae, universidades e os parques tecnológicos do Estado.

“É uma iniciativa inédita, que busca entender as ‘dores’ do empreendedor e atuar diretamente no problema. Ações como essa, somadas à infraestrutura de pesquisa e inovação do Estado, com as melhores universidades e centros de pesquisa do país, são fundamentais para garantir que São Paulo seja cada vez mais competitivo e se firme como o maior polo de inovação da América Latina”, diz o diretor de Projetos e Inovação da InvestSP, Thiago Camargo.

Ao longo de um ano, serão realizados quatro encontros individuais, de cada startup com representantes da InvestSP, para entender as demandas das empresas e encaminhá-las para o contato com os especialistas. Além disso, haverá workshops bimestrais, também com apoio das instituições parceiras, como: universidades, organizações de apoio a startups e órgãos governamentais. Todos os encontros serão virtuais.

Vale destacar que existem, atualmente, cerca de 14 mil startups no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). A maior parte, praticamente quatro de cada 10, fica no Estado de São Paulo. As empresas do país atuam principalmente nos setores de: educação, finanças, saúde, tecnologia e varejo. O faturamento médio das startups beira os R$ 900 mil por ano.

Indústria do Paraná transformou mais de nove milhões de litros de óleo de cozinha usado em biodiesel
Resíduo pode poluir o meio ambiente em caso de descarte incorreto

O Grupo Potencial é a maior empresa produtora de biocombustível concentrada em uma só planta no Brasil.

O mercado nacional do biodiesel tem perspectiva de crescimento para 2024. Com a determinação do Ministério de Minas e Energia de aumento no percentual desse combustível de 12% para 14% na composição do diesel, a expectativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) é que a demanda por esse insumo no mercado nacional suba para 8,9 bilhões de litros – 22% de aumento na comparação com 2023.

O Grupo Potencial é produtor de biocombustível concentrado em uma só planta no Brasil e a terceira maior do mundo. A companhia tem como base da produção do combustível o óleo vegetal (75%) e a gordura animal (25%). Esses compostos têm como matéria prima o óleo degomado de soja, resíduos de gorduras animal (bovina, suína e de aves) e o óleo de cozinha usado. Assim, a empresa produz não apenas um combustível menos poluente, mas que também auxilia no descarte correto de materiais.

Exemplo é a utilização do Óleo de Cozinha Usado (UCO, na sigla em inglês) na produção de combustível. Somente em 2023, o Grupo Potencial utilizou mais de 9 milhões de litros do composto para a produção de biodiesel. Informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontam que o descarte incorreto de 1 litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. Isso porquê a gordura não se dissolve em rios e mares, o que causa alterações no nível de oxigênio e provoca a morte de peixes e outras espécies aquáticas.

“Hoje, nós compramos de fornecedores parceiros mais de 600 toneladas por mês de óleo de cozinha usado. Os fornecedores já entregam diretamente na usina em um padrão de qualidade que exigimos. Nós estamos tentando viabilizar projetos que conversem diretamente com o consumidor”, explica Caio Arakaki, gerente comercial na Potencial Biodiesel.

A tendência no mercado é que mais empresas busquem realizar nos próximos anos a logística reversa desses resíduos com o aumento da demanda pelo biodiesel. Em 2025, o percentual exigido de biodiesel no diesel será ampliado para 15%, o que resultará em mais de 10 bilhões de litros consumidos pelo mercado de combustíveis – de acordo com a Abiove.

“Recentemente, fechamos uma parceria com uma grande rede de fast-food, semanalmente fazemos o recolhimento de óleo de cozinha usado, este gerado por todas as lojas do Brasil”, finaliza Arakaki.

Novas tecnologias reduzem número de sessões de radiologia 90%

Allisson Borges, coordenador do Departamento de Radioterapia do Hospital DF Star, em Brasília.

Da Redação

Durante o IX Congresso Internacional Oncologia D’Or, que acontece entre hoje (12) e amanhã na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, estão sendo debatidos os principais avanços e novidades em diagnóstico e tratamento de câncer, com a participação de profissionais de todo o mundo. No caso da radioterapia, as novas tecnologias aumentaram a precisão e tornaram mais célere o tratamento. “É o caso de equipamentos como o CyberKnife e o Gamma Knife, os quais a Rede D’Or utiliza em seus pacientes, trazem mais precisão e, principalmente, celeridade ao tratamento. Em casos de câncer de próstata, que antes duravam de 35 a 40 sessões, hoje podemos tratar em apenas 5”, destaca Allisson Borges, coordenador do Departamento de Radioterapia do Hospital DF Star, em Brasília.