Unimed Volta Redonda realiza doação de recicláveis e kits de higiene à Cooperativa Rosa de Ouro
Foram entregues mais de 3 toneladas de materiais

 

Da Redação

A Unimed Volta Redonda realizou uma ação de intercooperação e responsabilidade socioambiental, destinando mais de 3 toneladas de materiais recicláveis, fruto da coleta seletiva realizada na própria instituição, à Cooperativa de Reciclagem Rosa de Ouro, além de entregar kits de higiene a todos os seus cooperados. A iniciativa contou com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e integra as atividades do Núcleo ESG da Unimed Volta Redonda.

O presidente da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel destaca que a ação reforça o compromisso da Cooperativa com a sociedade:

“Nosso objetivo é transformar positivamente o ambiente em que estamos inseridos. Por isso, temos um Núcleo ESG, que reúne quatro bandeiras da Unimed Volta Redonda: Onda Verde, Jeito Unimed de Cuidar (JUC), Cooperativismo e o Conselho Consultivo de Clientes. Elas representam nossa atuação sustentável, a intercooperação, a preocupação com o bem-estar das pessoas e a gestão baseada em transparência, equidade e responsabilidade”, explica.

Vitório também ressalta que a iniciativa evidencia o papel cooperativista da instituição:

“Um dos sete princípios do cooperativismo, a intercooperação incentiva a atuação conjunta entre cooperativas, fortalecendo a colaboração e gerando impacto positivo. Essa iniciativa mostra, na prática, como a cooperação pode transformar realidades e gerar resultados significativos”, disse.

Entenda o que significa ESG

O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), é um conjunto de práticas adotadas por empresas e organizações para medir e promover seu impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. No aspecto ambiental, envolve ações como a redução da emissão de carbono e o uso sustentável de recursos naturais. No aspecto social, foca em questões como direitos humanos, diversidade e inclusão, além de promover boas condições de trabalho. Já a governança se refere à forma como uma empresa é dirigida, com ênfase em transparência, ética e responsabilidade.

 

Rede Atlântica D’Or anuncia primeiro hospital no Rio de Janeiro
Hospital Gloria D’Or, em funcionamento desde 2020, está localizado em área estratégica e tradicional do Rio de Janeiro e passará a fazer parte da rede Atlântica D’Or

 

Da Redação

A Atlântica D’Or, parceria entre a Rede D’Or e a Atlântica Hospitais e Participações (controlada pela Bradseg Participações e do Grupo Bradesco Seguros), assumirá a gestão do Hospital Glória D’Or. Trata-se do primeiro hospital da Atlântica D’Or na capital fluminense e o sétimo da parceria, que já conta com quatro unidades em funcionamento: Macaé D’Or (RJ), São Luiz Campinas (SP), São Luiz Guarulhos (SP) e São Luiz Alphaville (SP). Outras duas unidades estão em construção: Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e Taubaté, na região do Vale do Paraíba.

O Glória D’Or oferece uma infraestrutura moderna com pronto-socorro adulto e infantil, maternidade, centro cirúrgico com equipamentos de última geração, e um Centro de Hemodinâmica para procedimentos minimamente invasivos.  O é uma das principais unidades privadas entre as regiões Central e da Zona Sul carioca, contando também com a Perinatal, maternidade de referência na cidade. Com localização estratégica, a unidade ocupa 36.220 m² – sendo 22.000 m2 de área construída -, com 256 leitos totais (entre internação adulta, pediátrica e maternidade), 13 salas cirúrgicas, quatro salas PPP (pré-parto, parto e pós-parto), além de UTIs adulta, pediátrica e neonatal.

Uma nova torre de oito pavimentos, com 4.728 m² de área construída, está em fase de obras e ampliará ainda mais a capacidade instalada. A estrutura inclui ainda um Centro Médico com mais de 30 especialidades, espaço exclusivo para gestantes e um Centro de Imagens equipado com tecnologia de ponta para exames como biópsias minimamente invasivas. Com a expansão prevista, a unidade hospitalar passará a contar com 337 leitos e 20 salas cirúrgicas em uma área de mais de 27.000 m2.

Com a mudança, o hospital Glória D’Or seguirá mantendo a excelência assistencial da Rede D’Or, com seu corpo clínico renomado e tecnologia avançada, contando com a expertise de dois grandes grupos do setor, fortalecendo e aprimorando a saúde privada no Brasil.

“A chegada da Atlântica D’Or ao município do Rio de Janeiro se constitui em mais um marco do compromisso histórico de empresas com raízes profundas nessa cidade. Essas conexões autênticas com o passado, vivenciadas pela Rede D’Or e pelo Grupo Bradesco, estabelecem as diretrizes de investimentos que se traduzem hoje na construção de um futuro melhor para a sociedade, dando suporte a novos patamares para a medicina de excelência no Brasil”, afirma Jorge Moll, presidente do Conselho de Administração da Rede D’Or.

“O Grupo Bradesco Seguros e a Rede D’Or são duas empresas com relações históricas e longevas com a cidade do Rio de Janeiro. A integração do Hospital Glória D’Or à parceria Atlântica D’Or tem simbolismo especial, reafirmando nossas trajetórias e a crença que temos em comum, no fortalecimento e no crescimento da estrutura de Saúde no país”, destaca Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco.

A consumação da transação está sujeita ao cumprimento de certas condições usuais em operações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

História

O conjunto arquitetônico que abrigou a Beneficência Portuguesa desde 1848 foi adquirido pela Rede D’Or em 2013 e passou por um amplo processo de revitalização, com preservação das características originais de seu patrimônio tombado. Reinaugurado em 2020 como Hospital Glória D’Or, teve papel decisivo no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Em março de 2023, a Perinatal foi incorporada ao complexo. A proximidade com a estrutura de um hospital geral garante acesso imediato a recursos clínicos e cirúrgicos de ponta, oferecendo máxima segurança no atendimento a mães e bebês.

Desde 2022, o Hospital Glória D’Or integra o seleto grupo de hospitais brasileiros certificados pela Joint Commission International (JCI), referência mundial em acreditação hospitalar, que atesta padrões de excelência em qualidade e segurança assistencial.

 

CNC lança Painel Vai Turismo no Salão do Turismo e anuncia nova etapa do programa com oficinas nos Estados
Ferramenta digital inédita integra dados estratégicos e projetos estaduais para fortalecer o planejamento do turismo brasileiro

 

 

Do Portal do Comércio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a GKS Inteligência Territorial, apresentou, durante o Salão Nacional do Turismo 2025, um avanço decisivo na forma de planejar e gerir o turismo no País: o novo Painel Vai Turismo – Inteligência Competitiva para o Turismo.

Essa plataforma digital inédita reúne, em um só espaço, dados, indicadores e informações estratégicas sobre políticas públicas e projetos voltados ao turismo em cada estado brasileiro. Com atualização contínua, o painel permite às Federações, aos gestores públicos e entidades do setor uma visão integrada e precisa do cenário turístico, favorecendo decisões fundamentadas e alinhadas às demandas e oportunidades regionais.

Diferencial

O grande diferencial da ferramenta é a capacidade de correlacionar políticas públicas, projetos em execução e planejamentos estaduais e nacional, com a possibilidade de identificar o alinhamento dos projetos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ao programa Destinos Turísticos Inteligentes (DTI Brasil), ao Plano Nacional e Estadual de Turismo, algo até então inexistente no Brasil.  Com isso, não apenas se identifica o que está sendo feito, mas também se avalia como essas ações dialogam entre si, ajudando a determinar prioridades, corrigir rumos e explorar melhor o potencial turístico de cada região.

Ao fornecer acesso facilitado a dados confiáveis, o painel se torna instrumento estratégico para transformar informação em ação, criando condições para que o turismo seja  motor de desenvolvimento sustentável, geração de emprego e valorização cultural.

Lançamento no Salão Nacional do Turismo 2025

O lançamento oficial acontece no dia 21 de agosto, no estande do Ministério do Turismo, no Distrito Anhembi, em São Paulo. O evento, promovido pelo Ministério do Turismo, reunirá o setor turístico nacional para promover o Brasil como destino turístico e incentivar viagens pelo País. Durante a palestra, o público vai conhecer o funcionamento do painel, entender como acessar os dados e explorar casos práticos de aplicação da ferramenta para o planejamento e a gestão turística.

Além do painel, a CNC anuncia uma nova fase do programa Vai Turismo – Rumo ao Futuro, marcada pelo início das oficinas participativas que serão realizadas nos Estados a partir de setembro.

Essas oficinas, conduzidas de forma on-line, terão como foco ouvir e integrar as contribuições de lideranças do trade turístico, gestores públicos, empresários, profissionais de turismo e representantes da sociedade civil. A metodologia prevê um espaço aberto para diálogo, levantamento de necessidades e construção coletiva de propostas para o fortalecimento do setor.

O resultado desse trabalho será reunido em um documento com propostas e recomendações de políticas públicas para cada estado e nacional, a ser apresentado aos candidatos aos governos estaduais e governo federal nas eleições de 2026. Essa estratégia garante que as vozes dos diferentes atores do turismo sejam incorporadas às plataformas de governo, aumentando as chances de efetivação das ações sugeridas.

Participação e diálogo

A proposta de realizar oficinas nos Estados nasce da convicção de que o turismo só se desenvolve de forma sustentável quando é planejado com base na realidade local. Cada região do Brasil possui suas particularidades, desafios e oportunidades. Ao envolver quem vive o dia a dia do setor, o Vai Turismo assegura que o planejamento não seja apenas técnico, mas também participativo e representativo.

Desde junho de 2025, o Cetur e as Federações do Comércio têm realizado encontros presenciais em diversos estados para apresentar os resultados do primeiro ciclo do programa e mobilizar o setor para as oficinas. Essas reuniões reforçam a importância da contribuição ativa de todos os elos da cadeia produtiva e preparam o terreno para um processo colaborativo robusto.

Haverá também um momento dedicado à elaboração do documento nacional, que será entregue aos candidatos à Presidência da República nas eleições. Esse trabalho contará com a participação de 32 entidades da cadeia produtiva do turismo, membros efetivos do Cetur da CNC.

Histórico

O Vai Turismo é um movimento nacional liderado pela CNC por meio do Cetur, criado para mobilizar o setor e construir propostas concretas para políticas públicas de turismo. Em suas fases anteriores, o programa envolveu 320 instituições e mais de 1.800 representantes de todas as regiões brasileiras em discussões sobre governança, inovação, sustentabilidade, qualificação profissional, infraestrutura, promoção e integração regional, com alinhamento aos eixos do programa DTI Brasil, do Ministério do Turismo.

Os resultados dessa mobilização já influenciaram a formulação de políticas públicas e reforçaram a percepção do turismo como vetor estratégico para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Ao longo de sua trajetória, o Vai Turismo consolidou-se como um espaço legítimo de escuta e proposição, no qual entidades, empresários e governos atuam lado a lado para fortalecer o setor.

O lançamento do painel e o início da nova etapa com oficinas marcam um avanço importante: a capacidade de conectar dados estratégicos a processos participativos. Não se trata apenas de reunir informações, mas de transformá-las em políticas e projetos que façam a diferença no dia a dia das comunidades turísticas.

A expectativa é que, ao fim do ciclo de 2026, o Brasil tenha em mãos um conjunto consistente de propostas integradas, fundamentadas em dados e construídas com ampla participação social. Esse material será referência para gestores públicos, parlamentares e candidatos, servindo como guia para o fortalecimento do turismo no próximo ciclo político.

No Dia da Libertação, historiador destaca memórias e feridas da Coreia
Emiliano Unzer analisa como os 35 anos de domínio japonês impactaram a política, a economia e a identidade cultural do país

 

De Ana Claudia Guimarães, da Veja

Ao olhar para os 35 anos de ocupação japonesa, quais foram os impactos mais profundos (políticos, econômicos ou sociais) que a Coreia enfrentou? Quando falamos daqueles 35 anos, entre 1910 e 1945, não nos referimos apenas a um domínio militar ou a uma mudança de bandeira no palácio. Foi uma imersão forçada num projeto de apagamento — político, cultural, psicológico. Um controle que tocou a medula do que significava ser coreano.

Politicamente, o país deixou de existir como Estado soberano. Não foi simples substituição de líderes, mas a desmontagem peça por peça da monarquia da dinastia Joseon, das leis, da educação própria. O poder estava nas mãos de governadores coloniais com autoridade absoluta, e qualquer voz dissonante era calada com violência. E, apesar dos protestos de muitos coreanos, isso tudo foi explicitamente ignorado pelas potências vencedoras da 1ª Guerra Mundial nas Tratativas de Paz de Versalhes de 1919.

Na economia, um paradoxo. Vieram estradas de ferro, fábricas, escolas — mas não para a Coreia florescer como nação, e sim para servir ao motor imperial japonês. A prosperidade que se anunciava seguia um percurso desigual: acumulava-se nas mãos de japoneses e de uma elite colaboracionista, enquanto agricultores coreanos eram expulsos de suas terras para se tornarem arrendatários em solo que antes lhes pertencia.

Mas o golpe mais fundo talvez tenha sido o simbólico. A língua proibida nas salas de aula, jornais censurados, nomes coreanos substituídos por japoneses. É uma espécie de violência que não deixa apenas cicatrizes na pele, mas corrói a narrativa de um povo, sua memória. As lembranças dos coreanos contra os japoneses ao norte do paralelo 38, na Coreia do Norte, são igualmente duríssimas.

Confira a entrevista completa: No Dia da Libertação, historiador destaca memórias e feridas da Coreia | VEJA